Rose.. Uma Weasley? escrita por Gabs


Capítulo 22
Bônus-- Hermione e Ronald. O depois...


Notas iniciais do capítulo

OI, voltei com um bônus.
UUUh

Como essa parte ia ocupar boa parte do proximo cap, resolvi fazer um bonus para vcs para que o proximo cap seja focado só na briga em em si, e no casal... ou no não-casal



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No momento em que Ronald saiu de casa Hermione não se aguentou por muito tempo e desabou. Então ela chorou, chorou todas as lagrimas que estava guardando dentro de si. Seu coração já fora partido por Ronald inúmeras vezes.

No primeiro ano quando a chamou de pesadelo. No quarto quando ele a deixou como última opção para acompanha-lo no baile de inverno. No quinto ano quando ele insultou a tentativa dela de fazer gorros para os elfos domésticos. No sexto ano então... Hermione não ainda não podia nem escutar o sobrenome Brown imagina o nome Lilá. Durante a guerra quando ele exigiu que ela escolhesse entre ele ou o Harry. Ou depois que a guerra tinha acabado e ele agiu como se O beijo nunca tivesse acontecido. Ou quando ele chamou a Brown para sair novamente depois da guerra. Ou quando finalmente se resolveram, e ela descobriu que estava grávida e ele a acusou de ter engravidado só pra se casaram. Entre outras inúmeras coisinhas que partiram o coração de Hermione Granger, mas daquela vez foi diferente. Foi como se todas essas coisas tivessem acontecido na mesma vez só que um milhão de vezes mais forte.

Ela chorava e era como e doía, doía seu coração, sua cabeça, sua alma. Ela chorava, chorava, e chorava. Nem mesmo percebeu quando Harry chegou e a pegou no colo a abraçando, aquele tipo de abraço que só um melhor amigo sabe dá.

–Mione, eu estou aqui. Sempre estarei aqui.

Harry disse a ele enquanto ela soluçava sobre seu peito molhando toda sua camisa. Quando ela finalmente parou de soluçar e o choro diminuiu ele a levou para a cozinha e com um aceno de varinha duas xicaras com chá estava diante dos dois.

–Prefiro um uísque de fogo.

–Eu também, mas não vou deixar você beber nesse estado.

–Como você sabia que...

–Quando Ronald chegou lá em casa. O deixei com Gina e vim para cá.

–Como ele está?

–É... Não sei, ele parecia legal.

Harry respondeu já arrependido, pois sabia que saber que Rony não estava tão quanto ela só magoaria mais ainda sua amiga.

–Eu devo está parecendo uma idiota. Chorando aqui por aquele bastardo e ele não está nem aí. Nem mesmo sei se um dia ele esteve. Eu sou tão idiota, tão idiota.

Harry não falou nada, apenas a escutou.

–O engraçado é que eu sempre acreditei que eu e ele seríamos para sempre. O tanto de coisas que abri mão para ficar com aquele bastardo infeliz. Mas eu nunca fui o suficiente para ele Harry, nunca. Nunca fui o bastante, às vezes acho que ele só se casou comigo pela pressão. A pressão para que o casalzinho “Ronald e Hermione” parassem de brigar e juntassem logo as “trouxas”. Eu costumava acreditar que ele me amava, juro que acreditava, mas depois de um tempo ficou tão difícil.

As lágrimas voltaram com força e Harry sentou ao seu lado, e lhe abraçou.

–Eu poderia ter sido Ministra da Magia do Canadá, mas não fui, desisti disso pelo Ronald. Desisti de ser escritora porque ele reclamava que tinha falta de tempo para nós. Eu desisti de conviver com minha por causa dele. E me diz como ele está depois que eu falo em divórcio? Vamos, Harry, me diz?

–Eu só estou com tanta raiva, não só dele, principalmente de mim por ter aceitado toda essa situação, eu sei que a culpa é minha, eu deveria ter dado um basta nisso há tanto tempo, mas não... Eu o amava. Sabe o que descobri sobre o amor? Ele não vale a pena.

Desista de coisas que você quer pelas pessoas que você ama, desista de amigos pela pessoa que você ama, e sabe o que você ganha no final? Porra nenhuma.

Harry a abraçou mais fundo. E noite adentro Hermione lhe contou todo seu casamento, ele já sabia tudo o que ela estava dizendo, estava lá também durante aquelas brigas, mas não falou nada, pois ele sabia que as vezes tudo que um amigo precisa é de alguém com quem desabafar. Só isso. E era para isso que ele estava ali.

Não muito dali, Ronald estava sentado na sala junto com sua irmã, ele ainda não tinha dito nada desde que chegara ali e nem pretendia, ele só queria um canto para dormir, e pensou que podia dormir na casa do seu melhor amigo e da sua irmã. Que decisão mais estupida.

–Rony você agiu tão estupidamente hoje que estou surpresa por ainda está vivo. Eu no lugar da Mione te matava.

–Muito obrigada irmãzinha.

Retrucou Rony razinza.

–É a verdade. Eu não quero nem pensar na reação da mamãe ou do papai quando eles descobrirem o que quase você fez.

–Eu só estava tentando proteger a família.

–A família? Você ficou louco por acaso Ronald? Rose é sua filha. E esse papo de que ela não é da família já foi longe demais tanto para você quanto para todos nós.

–Ela defendeu um Malfoy! Uma prova clara de que ela não pertence à família Weasley.

–Não importa! Mesmo que ela fosse uma Malfoy você não deveria, nunca, ter apontado a varinha para ela e você sabe disso. Eu sei que você sabe. Droga Ronald! Você sabe. Então se você espera que um dia a Hermione te perdoe, comece indo procurar o Malfoy pedir desculpas pelo circo que você armou ir atrás da Rose e pedir desculpas, implorar por perdão. E saiba que mesmo com isso feito vai ser muito difícil que ela te perdoe.

–Não vou fazer nada disso. Eu estou certo eles errados. E eu vou provar. Nada disso teria acontecido se não fosse aquele Malfoy Junior idiota.

–Não faça isso Rony, não coloque a culpa em cima do garoto. Ele não tem nada a ver com isso, você tem. Foi você que expulsou Rose da família, e foi você que hoje apontou a varinha para ela tentou mata-la. Então pare de agir como um idiota, engula seu orgulho...

–Não vou pedir desculpas a nenhum Malfoy e pronto. E nem para aquela que se dizia minha filha. Nunca vou perdoa-la por ter defendido o filho da Doninha, nunca!

–Então se prepare para nunca recuperar sua família. Já perdeu Rose, Hermione, e daqui a pouco Hugo.

–Não perdi ninguém Hermione só está chateada daqui a pouco passa. E Hugo é homem, e um Weasley nato ele vai me entender.

–Rony será que você não enxergar um palmo a sua frente?

Gina exclamou frustrada.

–Não adianta. Scorpius Malfoy e Rose Granger nunca vão receber um pedido de desculpas meu e sabe porquê?

–Porque você é um idiota?

–Não, porque eu estou certo.

–Está certo não vai salvar o que resta do seu casamento.

–Meu casamento não está acabando.

–É você tem razão ele já acabou.

–Quer saber? Eu vou dormir em um hotel é melhor do que ficar aqui escutando suas idiotices.

...

Ronald saiu da casa de Gina e caminhou sem rumo pelas ruas até encontrar um bar aberto, um bar trouxa. Melhor que nada.

Ele entrou e pediu um uísque, e depois outro e mais outro, até que ele já não se aguentava mais em pé e mesmo depois disso ele continuava a beber.

Rony nunca fora um homem de beber, mas naquela noite ele precisava, o seu dia tinha sido mais que péssimo. Depois de tanto trabalho o maldito Malfoy Júnior tinha escapado por entre seus dedos, ele deveria ter deixado o Malfoy pai ter apodrecido na Sala Precisa durante a guerra, mas não... Harry tinha que salva-los. Idiota!

E para piorar a pessoa que o tirou da palma da sua mão foi justamente Rose, sua filha. A filha que ele tinha desprezado que tinha excluído da família e proibido qualquer um de entrar em contato com ela justamente por culpa do Malfoy. Se não fosse ele ter um filho, a filha dele, Rose, nunca teria ficado em segundo plano durante o tempo em Hogwarts e principalmente ele, Ronald, não teria se visto obrigado a tomar medidas extremas e arcar com as consequências de tal. No caso ele ameaçou Rose e a perdeu.

Por culpa dos Malfoy1s ele tinha perdido a filhinha dele e por culpa deles ela os defendeu hoje e o obrigou novamente a tomar medidas extremas. No caso a tentativa de jogar um avada nela.

Mas não era nela que ele queria jogar, era nos Malfoy’s, eles sim eram os culpados por tudo isso. Eles sim mereciam a morte, não a liberdade, mas quando Ronald chegara na sala eles não estavam lá, só ela. E ela o chamou de covarde, disse que tinha nojo dele, ele sabia que não era falando que era os Malfoy’s e ele puxou a varinha, não para mata-la, mas para destruir o que tinha de Malfoy nela.

Porem ninguém viu isso por eles estão cegos, cegos imaginando que os Malfoys são bons, mas só ele, só ele os via como realmente eram. Eles tinham conseguido enganar a todos, mas não iam conseguir enganar a ele. Não a ele. Não a Ronald Weasley.

E agora ele tinha que escutar a Hermione falando em divorcio e a Gina falando que o casamento dele estava acabado e ainda por cima Harry concordando com as duas, mas tudo bem, ele iria provar que a verdade, iria provar que estava certo e então todos iam vê de novo e iriam pedi desculpas a ele por tudo e ele os perdoaria porque os ama, e é isso que se faz quando se ama a gente perdoa.

Ronald ficou nesse devaneios até que o proprietário do bar o pediu para ir embora, pois já era hora de fechar. O sol estava começando a nascer quando ele encontrou uma pousada para passar a noite. E quando acordou na manha seguinte tomou um banho, ficou o mais apresentável possível, tomou uma poção para ressaca (ele sempre tinha uma no bolso) e se dirigiu para sua casa, onde Hermione lhe esperava com uma decisão formada. E pra qual Ronald foi pensando que a noite anterior (a briga) tinha sido um sonho.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem....