As Gêmeas Duchannes escrita por Srta Nutella


Capítulo 2
Se conhecendo


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii! Comentem em? Se n, paulada neles!!! Kkkkkkk! Aki Macon não morreu blz?
—Suze



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–Quem é você?- perguntei.

–Eu sou Lena- ela disse- Lena Duchanne, e você.

–Meu nome é Helena Duchanne- respondi.

Fiquei desesperadamente feliz ao encontrar uma diferença entre nós, seu olho dourado era o direito, o meu era o esquerdo.

–Espera aí! Espera aí!- disse o bonitinho- então a garota que eu acabei de beijar não é a Lena, por que você não me disse desde o início que tinha uma irmã?!

–Pelo simples motivo de eu não ter uma irmã, Ethan!- disse a tal de Lena.

–Iiiiih! Briga de casal, estou fora, eu acho sozinha a casa do meu tio- eu disse, colocando de novo meus óculos.

–Quem é seu tio?- perguntou Lena e Ethan ao mesmo tempo.

–Macon Ravewood, conhecem?- perguntei, me apoiando em meu carro.

Eles olharam um para o outro com as bocas escancaradas e os olhos esbugalhados.

–Malucos- eu disse, revirando os olhos.

Entrei em meu carro e fechei a porta, Conjurei um mapa de Nova York que eu tinha e ele se tornou um mapa de Gatlin.

Com as instruções que ele me dava, em trinta minutos eu cheguei a grandes portões, fiz o vento os abrir já que eu não estava a fim de sair do carro, assim que eu passei eles se fecharam.

Continuei a dirigir até que encontrei uma velha casinha, as plantas cresciam ao seu redor e ela parecia que tinha sido abandonada a séculos.

Sorri, saí do carro e liguei o alarme jogando a chave na minha bolsa.

Subi os degraus com medo de que caíssem pois estavam realmente muito velhos, mas consegui chegar inteira até a porta, ao seu lado um grande cão preto e ameaçador me olhava confuso.

–Olá Boo, sei que deve estar confuso, meu nome é Helena Duchanne, prazer- eu disse, só o fazendo ficar mais confuso- venha e verá.

Abri a porta com Boo me seguindo.

–Lena, é você?- ouvi uma voz grave perguntar descendo as escadas.

Ao ver aquele que é meu único familiar vivo, eu não me segurei, larguei a bolsa no chão e corri, o abraçando.

–O que ouve?- perguntou, retribuindo o abraço meio sem jeito.

–Meu tio, não acredito que depois de tanto tempo, você está aqui- eu disse com a voz embargada.

Ele paralisou, tirou as mãos da minha cintura e me afastou um pouco, olhando meu rosto, tirou os meus óculos e pegou me rosto com as duas mãos.

–Helena- sussurrou, então sorriu, voltando a me abraçar.

–Então você sabia?- perguntou uma voz idêntica a minha, tio Macon me soltou um pouco apenas para que nós dois pudéssemos ver quem era a dona da voz.

Lena.

–Lena, eu...- Macon começou, o olhei incrédula.

–Você sabia sobre ela? E nunca me disse nada?!- perguntei, me afastando dele.

–Helena, Lena, eu prometo contar a vocês tudo o que quiserem saber, venham, e Helena- eu o olhei-, a Casa está feliz em conhecê-la.

–Obrigada- respondi a Casa.

–Vamos.

Macon levou a mim e a Lena até um escritório, sentou de frente a uma mesa e nos indicou os dois assentos a sua frente.

–O que querem saber?- perguntou assim que nos sentamos.

–Tudo- respondi ao mesmo tempo que Lena.

–Ok, Serafine deu a luz não só a uma, mas a duas crianças, duas meninas, gêmeas, idênticas, porém, uma delas tinha morrido após o parto, a criança viva é você Lena- disse Macon.

–Isso quer dizer que era pra mim estar morta, ou que eu não sou filha dessa Serafine?- perguntei, confusa.

–Isso quer dizer que era pra você estar morta, bom, todos da família acham isso, mas uns anos atrás descobri que você estava viva por Carlos Wecan- disse ele.

–Então, eu tenho uma irmã- afirmou Lena.

–Eu não acredito, quer dizer, até ontem eu era filha única e agora eu sou gêmea! Eu sou gêmea, tem duas de mim- eu disse, olhando pra ela, nos levantamos e ficamos uma na frente da outra.

–Duas de nós- ela disse.

–Somos irmãs, Lena!

–Eu sei, Hel!

Nos abraçamos rindo, éramos tão parecidas! Até seu cheiro era igual ao meu, limão e alecrim.

–Bom, acho que você Helena, pode ficar no quarto de hóspedes até que nós...- começou Macon.

–Nem pensar!- eu disse, sem me soltar dela.

–Ela fica comigo- disse minha irmã.

–Se é o que querem, Casa, coloque outra cama no quarto de Lena, por favor- disse tio Macon.

Rimos e ela me puxou pela mão até a porta.

–Espera!- exclamei, rindo- minhas malas!

–Sem problemas, vem!- ela então me puxou até lá fora.

Fomos até meu carro e com muito esforço, tiramos as duas malas (que eram quase do meu tamanho!) do porta malas.

–Como vamos carregar isso lá pra cima?!- perguntou, fechei o porta malas, ela olhou para algo atrás de mim- Ethan!

Revirei os olhos.

–Vem Hel! Não seja mole!- disse Lena, correndo até o garoto.

Fui atrás, fazer o que né? Eles se beijaram, o tal Ethan não parecia me notar.

–Eca! Que nojo! Vocês não tem vergonha de fazer isso ao ar livre não?!- eu disse, cobrindo os olhos.

Lena riu, destampei os olhos e vi que os dois só estavam abraçados, me fingi de brava e usei o vento para afastá-los, abracei Lena.

–Minha!- eu disse, olhando brava para Ethan.

Eles riram de novo.

–Ethan essa é minha recém descoberta irmã gêmea, Helena- ele sorriu, pra mim, olha, tenho que admitir, Lena tem bom gosto- Hel, esse é meu namorado, Ethan.

–E aí cunhadinho?- eu disse, então subi em seus ombros, ele me segurou por impulso- perdeu maninha!

–Dá pra sair de cima do meu namorado? Vai arrumar o seu o fura olho!

Desci de cima de Ethan.

–Relaxa maninha, ele até que é bonitinho mais não o suficiente pra mim- eu disse.

Eles riram.

–Nós vamos ao cinema- disse Ethan- tá a fim?

–Assistir o que? Titanic? Lagoa Azul? Não obrigada, vão logo que eu aviso o Macon.

–Obrigada- disse Lena, me dando um beijo na bochecha.

–Vai logo.

Eles saíram, usando um Conjuro levei minhas malas lá pra cima, para o quarto de Lena foi fácil achar pois tinha seu nome escrito na porta, peguei uma caneta preta e escrevi logo ao lado, ficou assim:

Lena & Helena

Coloquei minhas roupas em um closet e tomei um banho, colocando uma calça preta colada de couro, uma blusa branca, meu colar de cacarecos, uma jaqueta de couro, e uma bota de salto preta de cano curto.

O quarto de Lena era bem legal, eu adoro ler também, mas não curto muito poesia, as pessoas como Lena costumam gostar de livros que falam de coisas que podem acontecer com qualquer um, que falam de uma história normal que não tem nada de especial, já eu gosto de ler coisas impossíveis e inimagináveis, coisas sobrenaturais e que não acontecem com qualquer um, histórias que me fazem viajar a outras dimensões, Percy Jackson, Harry Potter, Os Instrumentos Mortais, Crepúsculo e tantos outros.

Por isso espalhei pôsteres de rock e metal por uma parede inteira, Bon Jovi, Avril Lavigne, AC/DC, System of a Down, Linkin Park, entre outros.

Instalei meu sistema de som que eu tinha trazido e coloquei pra tocar no máximo o som de Helena de My Chemical Romance.

Comecei a dançar pelo quarto, esse cara era um deus! Ele é a única pessoa que eu já vi que sabe o que é morrer sem estar morto.

Fora que a música tinha meu nome.

A porta foi aberta com tudo por Lena, Ethan e Macon.

–Que foi?!- perguntei, mais alto que a música


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Notas finais do capítulo

Gostaram????
—Suze