Um dia antes da minha próxima consulta, Kaitlyn veio me visitar e contei a ela tudo o que vinha passando e sentindo. Quando terminei, ela me olhou de um jeito estranho, um misto de medo, expectativa e surpresa:

–Hazel, vocês dois... Quero dizer... Rolou?

Então eu percebi:

–Ai meu Deus! Hazel Grace Lancaster, sua idiota! Como eu não havia ma dado conta disso? Mas Kaitlyn, não pode ser... Eu, uma garota de 16 anos grávida de um cara morto?

– Calma, Hazel. Vou até a farmácia.

Kaitlyn voltou após alguns minutos trazendo uma caixinha cor-de-rosa que tomou a precaução de esconder de minha mãe.

–Toma.

E me entregou a caixa.

Os minutos que se seguiram foram de apreensão e ansiedade. Até que Kaitlyn disse:

–Pronto.

–Hã?- disse eu, ocupada com o turbilhão de pensamentos que inundava minha cabeça.

–O teste, Hazel. Está pronto.

Caminhei até o banheiro e peguei a pequena tira, com receio do que poderia acontecer na minha vida dependendo do número de risquinhos que aparecesse ali.

–E aí? - perguntou Kaitlyn

–Positivo. - respondi.