Psychopath escrita por GemmaStew


Capítulo 4
Capítulo 04


Notas iniciais do capítulo

Booooa Leitura



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Uma luz forte atravessava a cortina iluminando o quarto. Abri os olhos sem vontade sentindo o clarão incomodar. Olhei para o relógio que marcava dez e meia da manhã. Suspirei levantando. Tudo que mais desejava era ficar na cama para sempre, não teria mais nada a fazer a não ser ficar deitado olhando para o teto.

Depois que a grande "novidade" correu pela escola, logo se manisfestou. E quando a maior novidade chegou aos ouvidos dos que comandam a escola o desastre aconteceu. Todos naquele lugar me consideravam assassino, e me apontavam o dedo nas poucas vezes que tiveram o desprazer de me ver. Fui expulso da escola e proibido de entrar em suas dependências. A escola estava em luto por uma semana e fotos de Kate estava espalhadas em todos os corredores, rosas deixadas a cada minuto em frente ao armário da mesma, e suas "amigas" todos os dias se lamentavam por não tê-la ali.

Já em casa o desastre era tão maior e tão devastador. Esme não dormia, não comia e sempre que tinha a oportunidade me culpava por ser a causa dos problemas desde o começo. Carlisle não falava nada, apenas observava com naturalidade tudo aquilo, como se já esperasse passar por aquela situação.

Sai do banho enxugando os cabelos, sentindo os pingos dos mesmos descerem pelas minhas costas causando arrepio. Vi três malas já feitas em cima da cama. Suspirei me aproximando das mesmas.

– Acho que tudo que precisa e gosta estão nessas malas. Caso precise de algo que não coloquei, me avise que levo. - Concordei com a cabeça jogando a toalha em cima da poltrona e abrindo uma das malas atrás de uma blusa.

– Carlisle já está preparado? - Perguntei vestindo uma blusa branca e lisa que havia achado em meio a montanha de roupa.

– Sim, já esta no carro. Quer que o chame para ajudá-lo nas malas? - Neguei com a cabeça. Não precisava de Carlisle, se pudesse ficaria o mais distante dele possível.

– Não preciso!

– São muitas coisas Edward..

– EU NÃO QUERO! - Falei alto a assustado. - Sei me virar sozinho. - Esme suspirou se aproximando. Fechei os olhos ao sentir suas mãos leves em meus cabelos.

– Tudo isso vai passar, tudo vai se acalmar, você vai ver meu amor. Só tenha calma e tire esse ódio de seu coração, não irá adiantar... Só tenha paciência. - A olhei por um momento, seus olhos cor de mel me fitavam com calmaria e amor. Neguei com a cabeça pegando as duas malas mais pesadas, uma em cada mão, e indiquei com a cabeça para que Esme me ajudasse pegando a mochila que era mais leve. A mesma concordou pegando a mochila.

Descemos em silencio e fomos até o carro em silencio. Carlisle apenas virou o olhar nos encarando. Neguei olha-lo. Coloquei as malas no carro.

– Edward.. - Esme me puxou pela mão me fazendo aproximar da mesma. - Me prometa que irá manter a calma, e não fará nenhuma besteira. - Sorri irônico.. O que ela esperava de mim? mais besteiras? -Edward me prometa... Só quero que me prometa que irá ter calma, paciência e nunca irá desistir de provar que tudo isso é um engano. Por favor meu filho, mantenha a calma. - Fiquei em silêncio por alguns segundos em seguida concordando com a cabeça. Esme depositou um beijo em meu rosto logo em seguida liberando para que saísse. A mesma antes que entrasse no carro pediu mais uma vez que não fizesse nenhuma besteira, porque agora estava sozinho.

O caminho foi em completo silêncio, por um momento agradeci pela falta de som naquele carro. Precisava pensar, me acalmar, estava uma pilha de nervos. Logo o carro de Carlisle parou em frente a um prédio enorme. Sua faxada era branca, com um portão de ferro cor cinza. Já o prédio tinha uma cor avermelhada e parecia recém pintada pela sua aparência de nova. Então percebi que atrás daquele prédio de cor avermelhada havia mais quatro prédios atrás. Suspirei saindo do carro antes que Carlisle.

– Vai me ignorar agora? - Carlisle falou alto saindo do carro..

– Porque não ignoraria?

– Porque sou seu pai.

– Grande merda..

– Edward!

– Você não foi meu pai quando pensou em me colocar em um manicômio judiciário. O que pensa? que sou uma psicopata? você realmente acha que matei aquela garota? - Carlisle ficou calado me encarando, mais logo virou seu olhar para o chão. - Maravilha!

– Eu acredito em você, mas... Não tenho provas que não tenha sido você filho.

– Minha palavra não conta? Precisa de provas para ter certeza de que não joguei aquela estupida pela janela? Mais lógico, nas minhas horas vagas adoro espancar moças e jogá-las pela janela, é meu fetiche..

– Pare, pare de falar desta forma.. Não estou lhe culpando, apenas não sei o que houve.. E se não foi você eu sei que será esclarecido o mais rápido possível porque estou cuidando disso.

– Vamos entrar logo nesse inferno. - Carlisle concordou com a cabeça entrando no enorme prédio. Logo a recepcionista nos recebeu com um sorriso largo. Porque diabos ela estava sorrindo? ela já parou para analisar o lugar onde ela trabalha?

– Bom dia, vocês devem ser a família Cullen certo? e você Edward Cullen o acusado de..

– Não, não.. - Carlisle a impediu antes que a mesma continuasse. - Ele é apenas acusado como disse, não a provas, então não precisa chamá-lo assim..

– Sim, me desculpe mas é que todos que vem para cá são culpados e mostram claramente algum problema mental.. Me desculpem..

– Tudo bem.. Meu filho não tem nenhum problema mental, não é um maniaco nem um serial killer. - A mulher negou olhar para Carlisle voltando sua atenção a uma ficha nas suas mãos.

– Bom o Doutor Jasper irá guiá-lo pelo hospital.. Mas ele terá que ir sozinho o senhor não pode acompanhá-lo. - Carlisle olhou assustado para a moça que continham medo no olhar.

– Como assim? Vou acompanhá-lo sim..

– Pai, não! Sou por conta própria agora, já estou aqui.. - Carlisle me olhou triste logo em seguida concordando com a cabeça.

– O senhor poderá visitá-lo três vezes no mês em dias alternados. E tudo que ele precisar iremos fornecer, medicamentos, roupas, alimentos e etc.. Qualquer problema sério que ocorrer com seu filho, você será o primeiro a ser avisado. - Carlisle se assustou ao ouvir "qualquer problema sério".

– Como assim problema sério?

– Seu filho agora esta em um manicômio judiciário.. - Carlisle ficou vermelho ao ouvir tais palavras. Bati em seu ombro o pedindo que acalmasse. O mesmo respirou me olhando.

– Meu filho..

– Não precisa repetir o discurso de que a culpa não foi sua, não gaste saliva..

– Só quero que tenha cuidado, aqui não é a escola meu filho, onde você pode desafiar a todos, tenha cuidado, pense antes de agir não faça nenhuma besteira.. - Revirei os olhos, estava cansado de ouvir o mesmo pedido e o mesmo discurso.

– Prometo que não vou me jogar da janela.. - Carlisle me olhou com raiva, apenas o ignorei.

– Estou falando sério Edward..

– Eu também.. Não precisa se preocupar comigo. - Sorri e o mesmo permaneceu calado. Que o inferno comece.


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