Psychopath escrita por GemmaStew


Capítulo 3
Capítulo 03


Notas iniciais do capítulo

BOA LEITURA.. COMENTEM POR FAVOR



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A imagem alegre de Esme surgiu na porta. Por um momento esqueci de tudo que estava acontecendo. Tão maravilhosamente radiante, seu sorriso transmitia paz, calmaria e alegria de viver. Esme não merecia isso.

Seus olhos logo tomaram uma pose assustada. Neguei com a cabeça indicando que não estava envolvida em nada relacionado a policia, a mesma deu um suspiro aliviado mais com os olhos ainda preocupados.

– Em que posso ajudá-los? - Perguntou confusa.

– Você é algo de Edward Cullen? - Os olhos de Esme se arregalaram assustados. Edward havia prometido para a mesma nunca mais se meter em nada que tivesse que envolver a policia, pois Esme temia que um dia Edward fosse preso. E isso a tirava o sono.

– Sou mãe, porque? - O policial olhou para uma prancheta em frente ao mesmo, e analisou alguma coisa antes de falar.

– Pode chamá-lo por favor? E explicarei a vocês dois. - Esme assentiu pedindo que os mesmos entrassem. Respirei fundo esperando o choro de Esme, e o olhar de "Me desculpa" de Edward, estava tão confusa. Porque Edward era assim? Não teria motivo algum, era um rapaz bonito, com uma família que o ama mais que tudo, porque sentia tanto ódio de si mesmo? e de todos ao seu redor?

Edward apareceu rapidamente na sala se surpreendendo ao ver os policiais com cara fechada o olhando com desprezo. Edward por um segundo me olhou confuso. Abaixei o olhar evitando encará-lo. Estava com raiva e tristeza de Edward, não o olharia nos olhos, assim evitaria a vontade que estou de pular em seu pescoço.

– Sim? - Falou fortemente. Seus olhos estavam meio abertos e meio fechados, provavelmente estaria dormindo, estava com uma calça de moletom e uma blusa branca de manga longa mal colocada como se tivesse a vestido rapidamente.

– Precisamos que nos acompanhe? - Esme colocou a mão no peito olhando com os olhos marejados para os policiais que continham a frieza costumeira.

– Como assim? O que fiz?

– Você é o principal acusado pela morte de Katerine Denali. - Esme gemeu colocando a mão na boca. As lagrimas que estavam guardadas não suportaram e saiam em massa, uma seguida da outra. Não aguentei vê-la daquela forma, a acompanhei no choro. O que mais destruiu meu coração foi os olhos assustados e confusos de Edward.

– O que? Kate, Kate morreu? - Os policiais gargalharam como se Edward tivesse contado a mais engraçada piada que os mesmos já ouviram.

– Certo garoto, você fará essas perguntas ao delegado. Agora por favor facilite e nos acompanhe..

– ESPERA! Vocês não podem vim aqui e levarem meu filho sem mais explicações. - Esme gritou.

– Minha senhora, seu filho é acusado de um assassinato de uma adolescente. Precisamos levá-lo.

– NÃO! NÃO! NÃO! - Esme gritava mais a cada palavra que os policiais pronunciavam. Edward olhou para trás passando as mãos no braço de Esme em uma forma de carinho. O mesmo piscou para mim pedindo que a controlasse. Concordei me aproximando. Abracei Esme e a mesma se encolheu nos meus braços.

– Calma mãe.. - Falei em sussurro.

– Vamos, vamos com eles, Rose não posso deixar Edward ir sozinho.. Não posso.

– Sim vamos, vamos! - Peguei em sua mão a levando até o carro. Edward já estava dentro da viatura sentado entre dois policiais que o tratavam como um bandido que acreditava mais que tudo que ele não era. Caslisle ao ouvir os choros desceu correndo e como de costume xingando Edward pelas suas atitudes. Acomodei Esme no carro me certificando que a mesma estaria segura e bem, e seguimos atrás da viatura sendo também seguidas por Carlisle.

POV'EDWARD

Minha cabeça girava com tantas informações. Uma hora estava dormindo, outra hora estava indo para a delegacia acusado de um crime. Estava perdido, confuso e assustado. Meus pensamentos, mesmo querendo evitar giravam em torno de Esme e de seu desespero ao saber que iria "preso" Havia prometido a mesma que nunca mais me envolveria em algo que pudesse me arrepender depois. Mas simplesmente não entendia o que estava acontecendo.

Um policial agarro em meu braço me puxando pra dentro da delegacia. Olhei para trás e vi Carlisle nos seguindo enquanto falava ao telefone.

– Para onde irão levá-lo? - Carlisle perguntou enquanto entrava na delegacia.

– Vamos falar com o delegado. Você é o responsável por ele?

– Sim sou o pai dele.

– Então nos acompanhe. - Carlisle concordou com a cabeça nos seguindo. Entramos em uma sala apertada e quente. As paredes eram mal pintadas com um azul escuro. Um senhor careca me analisou antes que ordenasse que sentasse de frente a ele. Suspirei sentando.

– Edward Cullen? - Falou sorrindo. - Que bom vê-lo novamente. - Seu sorriso fez meu sangue ferver, porque esse merda estava sorrindo? Havia apenas uma vez ido para aquela porcaria de delegacia, por conta de uma briga de rua, mais fora isso não tinha dado o ar da graça. - Da ultima vez que esteve aqui foi por causa de uma briga de rua de adolescentes bêbados. Mas agora.. Você extrapolou.

– Eu não fiz nada.

– Você nem imagina quantas pessoas, na verdade, quanto marginais falam isso quando sentam a bunda nessa cadeira. - Falou olhando para Carlisle. - Doutor Carlisle, nos desculpe pelo transtorno.

– Não precisa ser irônico Delegado. Não é momento, e nem a motivos para sermos irônicos.

– Verdade, me desculpem. Mas vamos ao que interessa. Vou lhe fazer algumas perguntas, e responda todas, não é um pedido, é uma ordem. - Concordei com a cabeça indicando que o responderia sem problema.

– Tudo bem!

– Os senhores devem esta sabendo do ocorrido. Mas se caso não estiverem sabendo, tenho o maior prazer em explicá-los. - Se acomodou na cadeira continuando. - Katerine Denali estava em uma festa universitária. Até que a mesma é jogada do decimo andar. A queda não foi a causadora da morte da menina, e sim o que ela havia sofrido antes da queda. Denali estava com hematomas, cortes profundos em várias partes do copo, e uma pancada forte na cabeça. E depois de tudo isso foi jogada do prédio. - Arregalei os olhos, eles estavam suspeitado que eu havia feito aquilo com Kate? Porque faria?

– E porque acusam meu filho? - Carlisle falou calmo.

– Porque meus homens conversaram com algumas pessoas presentes no local e todas elas, eu disse todas, apontaram seu filho como o assassino por conta de intrigas. - Gargalhei, como podem pensar isso? Odeio Kate, sim odeio muito, mais não faria isso com ela por causa de uma intriga de escola.

– Eu não fiz isso.

– Você não tem provas..

– Ninguém tem provas que eu matei Kate, todos falam mais provas duvido que tenham. - O delegado me olhou fuzilante. Carlisle tocou no meu ombro pedindo que ficasse calado. Obedeci encostando minhas costas na cadeira.

– O que pretendem fazer com ele?

– Algumas pessoas nesse período de tempo que os meus homens foram atrás de seu filho, outra equipe trouxe as pessoas que o apontaram ele como culpado. Todas elas usaram argumentos muito consistentes. Até que apareça uma versão totalmente diferente, na verdade uma prova de que não tenha sido ele, ele terá que cumprir pena.

– Mas vocês falam tanto de provas e não pediram provas que meu filho matou mesmo a garota.

– Doutor mais de sete pessoas contaram as mesmas versões, garantindo que esse rapaz havia cometido o ato por raiva, e que estaria cumprindo uma promessa que havia feito na frente de várias pessoas, que a acabaria com a mesma. - Senti minha garganta secar. Droga! Lógico que em algum momento usariam minhas palavras contra mim. - Sinto muito Carlisle mais Edward terá que cumprir a pena como os outros acusados de assassinato.

– Vocês não podem levá-lo assim.. Não para uma sela com marginais, Edward não é um marginal, pode ter se equivocado nas palavras mais sei que meu filho não cometeria esse crime.

– Não temos outra coisa a fazer Carlisle..

– Temos sim.. - Carlisle falou como se tivesse lembrando de algo. - Havíamos tido uma conversa quando Edward veio pela primeira vez parar aqui e.. Você comentou que adolescentes como Edward teria uma segunda chance de escaparem da convivência com marginais. - Carlisle respirou continuando. - O manicômio judiciário. - Arregalei os olhos. Manicômio? Meu pai quer me colocar em um manicômio? Só faltava isso pra completar minha vida.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo..