Protect me with your life escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 5
Capítulo IV – Be alright


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Demoramos?! kkk
Então, um MUITO OBRIGADÍSSIMA pra linda/deusa/diva/Princesa da Terra/maravilhosa/gatona da Dani California que recomendou a estória! Palmas pra você lindona!
Então, boa leitura e nos vemos lá em baixo, xx
Ahh, só um breve aviso; Trocamos o nome da prima, agora é Alessia :D



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Música do capítulo: Be Alright - Justin Bieber

Point of view– 3° pessoa

Ramona abriu os olhos achando que estava no purgatório. Não, ela não merecia ir pro céu, de jeito maneira. Piscou algumas vezes para normalizar a visão. Analisou o espaço ao seu redor, ainda era o mesmo de antes, estava caída no chão. Purgatório porcaria nenhuma! Ainda estava na Terra, o próprio inferno. Olhou para trás, de onde viera os tiros. Não pode acreditar no que via. O capeta em pessoa. James.

Eve sentia-se extremamente irritada com a presença de Alessia, não conseguia de maneira alguma confiar na prima de Andrew. A ruiva já não era muito fã de Andy, e agora tinha essa perua em forma de gente, mais conhecida como Alessia, alguma coisa nela não agradava a ruiva.

Entraram na casa, Eve precisava urgentemente de um banho e horas de sono. Collins estava instalando um berço improvisado no antigo quarto dele, onde Eve e ele morariam agora, Thomas dormia tranquilamente na cama de casal.

— Eve – Collins chamou com calma e sem tirar os olhos do trabalho. – Me passe o manual de instruções, está em cima da cômoda.

– Não acredito que você está montando a cama do meu filho de qualquer jeito! – retrucou enquanto caminhava até a tal cômoda. – Tá montando de acordo com a sua cabeça de vento?! Se meu filho cair daí ou se essa geringonça desmontar com meu filho dentro,você é um homem muito morto! – entregou o manual para ele em ameaça.

Nosso filho, Eve. – Corrigiu a ruiva. – E relaxe, sou mestre em montar coisas! Nosso filho não correrá perigo algum, não se preocupe.

– Acho bom. – Sentou-se na cama, ainda pensando em Alessia, e como ela olhou para Collins. – Mas me diz uma coisa!

– Desembucha.

– Essa tal de Alessia é confiável mesmo? – virou-se para ficar de frente para Collins, permanecendo ao lado de Thomas. – Porque eu não gostei nadinha do jeito que ela olhava pra gente.

– É impressão minha ou você está morrendo de ciúmes dela? – Ao fazer tal comentário, parou de montar o berço para fitar os olhos de Eve.

– Não seja idiota! – rezou para não ter ficado vermelha. – É pelo bem do nosso filho! Vai que ela é uma louca da vida que vai querer sequestrar Thomas?!

– Não se preocupe com Alessia, ela é inofensiva – comentou, voltando para o trabalho.

As palavras de Collins não surtiram efeito em Eve, ela ainda não estava convencida.

– Está tudo bem?! Machucou-se? – James disse com total zelo. – Vem, deixe-me te ajudar – James estendeu a mão para irmã

Mona não se moveu, recusou a mão de James e levantou-se sozinha.

– Acho que um “Obrigado, James, por salvar minha vida daquele troglodita” cairia bem agora – comentou.

– O que você quer?! – Mona armou-se de sua raiva, o que James estava planejando?

– Não posso apenas salvar a pela da minha gêmea? – perguntou como se estivesse prestes a ganhar o Prêmio Nobel.

– Corta essa! Há menos de um dia você tava caçando minha cabeça, agora quer dar uma de Madre Teresa de Calcutá? – Mona estava para além de irada. Empurrou James contra a parede e forçou o antebraço no pescoço do irmão – O. Que. Você. Quer?

– Me redimir – disse com dificuldade. Mona forçou ainda mais, conhecia mentira quando ouvia uma. – Juro, Ramona. – Ele tirou com dificuldade uma foto antiga do bolso e entregou à irmã.

Uma foto da mãe com os dois filhos gêmeos sentado no antigo banco do jardim. Todos sorriam. Mona e James tinham por volta dos três anos. Ela estava ao lado da mãe, que olhava para os filhos com uma imensidão de amor, e ele estava ao seu lado, com o braço ao redor de seu ombro. Uma linda foto.

– Onde conseguiu essa foto?! – Arregalou os olhos e levantou o tom de voz. – Isso estava nas minhas coisas! – A surpresa foi tanta que ela relaxou o braço, soltando James.

– Estava organizando alguns quartos e achei a foto – respondeu enquanto massageava o local onde Mona apertou. – Sinto muito por tudo, Ramona – disse tão serenamente, Mona quis acreditar.

Mas ela apenas estreitou os olhos, em desconfiança.

– Juro, macaquinha – ouvir James chamá-la pelo seu apelido de quando era pequena, foi tocante. Sua mãe a apelidou assim por sempre estar fazendo mil e uma acrobacias para espionar o que os outros conversavam, principalmente o escritório do pai. – Sinto muito por tudo. Você sempre esteve certa, nós dois – ele tocou o braço de Mona – deveríamos estar cuidando um do outro, era o que a mamãe queria. E ao olhar essa foto, onde todos nós éramos tão felizes, tudo era tão simples, me fez perceber que essa guerra toda é inútil. Preciso cuidar de você, parceirinha de útero. – Sempre que os dois brigavam a mãe sempre dava o sermão “Não briguem! Vocês são parceirinhos de útero! Cresceram juntos, não deveriam brigar um com outro, mas amar e cuidar.”

Os olhos de Mona encheram-se de lágrimas. Ouvir palavras doces e amáveis de seu irmão era algo que ela definitivamente não esperava.

– Como eu posso acreditar em você? Logo depois de tudo o que você fez! – perguntou segurando as lágrimas, ela não iria chorar na frente de James.

– Eu sei que chegar aqui, atirar nesses idiotas e dizer palavras bonitas não irá te fazer me amar. Mas acredite em mim, em seu irmão gêmeo. Tirei sua cabeça da reta do Conselho. Já desfiz as milícias e espionagens da Itália, principalmente de perto da casa do seu amado Sack. – Respondeu olhando fixamente para os olhos de Mona, por um segundo, ela se perdeu nos olhos azuis do irmão.

– Não consigo acreditar em você, James, por mais que eu queira – ela retrucou quase de imediato, não fazia o mínimo dos sentidos

– Eu sei. Fiz muita burrada, de verdade – abaixou a cabeça em sinal de vergonha. – Mas estou arrependido, de verdade. Quero que você seja feliz, mas além de tudo, está na hora de exercer meu dever como irmão. – Retirou do bolso um molho de chaves. – Toma, reformei o ateliê da mamãe, acho que você deveria ficar com ele, era o que ela queria. – James olhou tão fundo nos olhos de Mona que ela pegou as chaves. Quando ainda fazia parte da máfia da família, Mona nunca teve permissão para ir ao ateliê, James o trancafiava a sete chaves, não deixava ninguém chegar perto.

Segurou-a em sua mão, James conservou o chaveiro em forma de rosa que pertenceu à mãe. Ficou poucos minutos analisando as chaves, apertou-a forte na palma da mão.

– Prometo te proteger, irmã, com minha vida se for necessário – tocou o fino ombro de Mona. – Vamos, meu carro está nos esperando na esquina. Mandei prepararem seu almoço favorito, salmão grelhado com purê de batatas temperado, mas sem alho porque sei que você é alérgica. Vamos para casa, macaquinha. – Estendeu a mão, para que a irmã a segurasse.

Mona analisou a situação da forma mais crítica que conseguiu, no momento. James não tinha mais a carranca e ódio nos olhos, ela olhou em seus olhos e viu arrependimento e sinceridade, ele ainda sabia sua comida favorita e reformou o ateliê da mãe. James estava mudado. Mona acreditava nele, mas não por causa de suas palavras bonitas, mas ela sentia em seu coração que o irmão voltou à humanidade, ela, de alguma forma, conseguia ter sensações perto das pessoas.

Mona segurou a mão do irmão.

Ao retornar para a mansão de sua família, Mona teve um misto de emoções. Lembrava-se de cada milímetro daquela casa, sua casa.

– Mandei os empregados arrumarem um quarto para você – James disse ao fechar a porta da frente atrás dele – Você deveria descansar e tomar um banho, está horrível! Mandei Beth buscar suas coisas de seu antigo apartamento, quero que você se sinta em casa. Afinal, essa é a nossa casa – disse sorrindo.

– Nossa casa – repetiu num sussurro, como sentia saudade daquela casa.

– Ah, já estava me esquecendo – James disse e tirou algo do bolso esquerdo do casaco. – Pra você – colocou na mão de Mona um outro molho de chaves, mas esse tinha o chaveiro de uma adaga chinesa. – Quero que você more aqui, como nos velhos tempos. Eu e você, mandando na máfia Haynes, tomando conta do império que nossos ancestrais nos deixaram.

– E que chaves são essas? – perguntou, curiosa.

– Aí tem a chave do portão principal, da porta da frente, do galpão, de todos os escritórios e do Hallmark – Hallmark era meio que um cassino, clube de negócios, onde ocorriam as translações de drogas, pagamentos, revisão de cargas e mercadorias, tinha o bar principal e o escritório de Charles, que agora pertence a James.

Mona segurou as chaves, pôde sentir a responsabilidade e confiança ao tocar o metal gélido.

– T-tem certeza, James? – perguntou com anseio.

– Absoluta, o que é meu, é seu – tocou o ombro da irmã. – Ah, quero que vá ao Hallmark comigo, dividi o escritório do pai em dois, como eu disse, quero que nós dois comandemos a nossa máfia.

Mona mal conseguia acreditar. Sentia-se feliz pelo o que o irmão estava fazendo por ela, mas não sabia se queria comandar a famosa e grandiosa Máfia Haynes.

– James… - disse com receio.

– Eu sei – ele disse compreensivo –, você não quer deixar Andrew, eu entendo. Você o ama.

– Sempre me senti deslocada em nossa máfia, e a primeira vez que eu me senti aceita foi ao lado de Andy – confessei.

– Eu entendo, então vamos fazer um combinado – começou. – Você fica aqui comigo algumas semanas, comanda as coisas comigo, vamos trabalhar juntos, se você ainda não se sentir em casa, te ofereço todos os recursos e tudo o que você precisar para voltar à Itália. – disse olhando fixamente em seus olhos e segurando sua mão – Topa?

Mona pensou, pensou bastante. Talvez fosse uma coisa boa, sabe, ficar por lá e ajudar o irmão. Era trabalho demais para uma pessoa só, fora que ela poderia trazer o toque de sua mãe para o negócio, seria uma coisa boa. Além do mais, ela passaria mais tempo perto do irmão, o ajudando a melhorar suas ações e o encorajando sempre a ser uma pessoa melhor. James precisa de acompanhamento e de amor, amor de família. Foi muito difícil pros dois crescer na máfia, ter de amadurecer muito cedo, aprender a se virar e tornar responsável quando o que eles queriam era correr pelo quintal e subir em árvores.

Mona amou ouvir palavras e promessas como “Prometo te proteger, irmã, com minha vida se for preciso”, “Temos que permanecer juntos, amar e cuidar do outro. Como mamãe queria”. É tudo o que ela sempre quis, desde que perdeu a mãe.

– Topo – respondeu com convicção.

James mal pode se aguentar de alegria, tomou a irmã num abraço apertado e necessitado. Fazia anos que eles não se abraçavam, apenas trocavam farpas, mas James queria por um fim a essa era de ódio. Ele precisava de amor em seu duro coração, e não há nada mais forte do que o amor de sua parceirinha de útero, a pessoa na qual viveu junto por tanto tempo, que o conhecia como ninguém.

– Obrigado, obrigado, obrigado, obrigado, mil obrigados – disse em alegria, James não conseguia conter o sorriso. – Prometo ser o melhor irmão, o irmão que você merece.

Ramona sentia-se feliz, sentia como se finalmente poderia ser completa, reestruturar a máfia da família, mas dessa vez com o senso de razão e o mínimo de humanidade.

Eve sentia saudades da amiga. Sentia falta das conversas, dos conselhos, até mesmo das brigas. Perguntava a si mesma se algum dia Mona voltaria, se ela veria Thomas crescer, aprender a jogar futebol, soltar pipa, andar de bicicleta, aprender a ler e a escrever, se ela chegaria a ir à festinha de aniversário dele.

A saudade era tanta que Eve mal podia passar perto do quarto de Mona e Andrew, conseguia sentir o perfume da amiga dentro do quarto. Mas sentia tanta falta que precisava sentir a amiga consigo, de alguma forma. Deixou Thomas dormindo na cama, agora Collins o acompanhava na soneca, após montar o berço, sentiu-se cansado e deitou perto do filhinho. Eve contemplou a imagem do lindo homem e seu filho que dormiam pacificamente, Thomas tinha o queixo de Collins.

Caminhou devagar e nostálgica pelo corredor. Andrew estava no escritório com Alessia, resolvendo alguma coisa que ninguém podia saber, como sempre.

Abriu a porta e sentiu os olhos alagarem-se. Aparentemente, o quarto estava vazio. A cama de casal estava devidamente arrumada com um jogo de cama preto e prata, o favorito de Mona. As janelas estavam semi-abertas, como a amiga gostava, pois não ficava tão quente e nem tão frio, as coisas de Mona ainda estavam por todo o canto. Seus perfumes, maquiagens e livros espalhados pelas cômodas e penteadeira, abriu o armário de madeira e sentou-se na cama, ficando de frente ao móvel. Contemplou as roupas que ela mesma escolheu para a amiga, algumas peças, como a jaqueta de couro, que Mona tanto usava, ainda continham o perfume agridoce.

Eve segurou a jaqueta e abraçou-a, sentia tanta falta da amiga que doía. Deixou a peça em cima da cama e sentou-se na penteadeira branca da amiga. Viu colada no espelho, uma foto de Mona e Andrew todo arrumados, a foto foi tirada no dia da primeira missão, no cassino Black Pearl, Mona estava radiante. Com o vestido curto e decotado dourado de franjas que Eve escolheu, um belo par de saltos e os longos cabelos caídos uniforme e perfeitamente dos ombros até a base da coluna. Andrew não estava longe na beleza, vestia um terno elegante, nem parecia o mafioso de jeans rasgados, tatuagens por toda a extensão do braço, piercing irreverente e cabelos bagunçados, estava formal, mas de um jeito sexy. Os dois formavam um lindo casal. O aperto se formou no coração de Eve, ver Mona tão feliz e radiante na foto foi chocante, principalmente se comparado com a última vez que vira a amiga, estava amarga e beirando a loucura.

Sentou-se novamente na cama, ficou a encarar as roupas da amiga no guarda roupa. Sentia-se tão sozinha sem Ramona.

– Também sinto muita falta dela – Andrew foi tão silencioso ao entrar, que Eve deu um pulo. Preparou-se para levantar e sair do quarto, não queria briga com Andy, ainda mais quando não tinha Mona pra apaziguar a situação. – Não precisa sair, pode ficar – disse pacificamente.

Eve permaneceu sentada, Andy sentou-se ao seu lado.

– A pior parte vai ser para dormir – confessou, enquanto mexia no piercing no lábio. – Não sei como vou dormir sem sentir o cheiro agridoce de Ramona, ou sentir seu calor ao meu lado.

Eve começou a chorar silenciosamente, Andrew encarava o armário

– Porque você a deixou ir? – Eve não se controlou, precisou perguntar, mesmo que dentre as lágrimas.

– Não podia segurá-la. Quero que Mona fique conosco porque ela quer, e não porque eu a sequestrei, amordacei, forcei e manipulei – confessou e segurou a jaqueta que pousava sob a cama – Acredito que ela precisa de um tempo sozinha, processar toda a situação com James, tenho a absoluta certeza de que quando ela estiver preparada e segura o suficiente, ela voltará para nós

– Espero que não demore muito – Eve comentou. – Não vou aguentar sobreviver sem ela.

– Não se preocupe – ele disse ao confortar a ruiva com um aperto no ombro. – Eu e Collins estaremos aqui.

– Não nesse sentido, Andy – respondeu. – Mona me entendia de uma maneira sobrenatural, conexão de meninas, sabe?

– Alessia ficará um tempo aqui conosco – comentou. – você poderia tentar virar coleguinha dela…

– Não vou virar “coleguinha” dessa perua – disse em contragosto. – Não fui com a cara dela

Andrew riu

– Ela não roubará Collins de você, se é o que você está preocupada – comentou. – Sei que Alessia não é Mona, mas você poderia tentar, não machucaria…

– Ah, mas vai machucar bastante quando essa piriguete de quinta tentar encostar no meu homem e no meu filho! – levantou o tom de voz. Andy riu novamente da crise de ciúmes.

– Ela é inofensiva, eu prometo – disse entre risos.

– Você tá rindo porque não é um Ricardão da vida que tá tentando seduzir Mona!

– Mesmo que fosse, resolvo meus problemas com eficácia. Meu jardim é prova disso – disse com um largo sorriso no rosto.

– Então você deixa eu matar Alessia e enterrar no jardim?! – Eve perguntou com brilho nos olhos e um breve sorriso seguido de animação.

– Por mais que eu ache Alessia um pé no saco, não, você não pode matar minha prima. Minha mãe ficaria furiosa. E eu não pretendo ter outra visitinha dela aqui em casa tão cedo – comentou.

Eve reparou no modo como ele disse “aqui em casa”, como se essa mansão e máfia fossem dela também. Sentiu-se feliz por ter uma casa, um lar onde criar seu filho, por mais que não quisesse criar Thomas na máfia, ficou aliviada por Andrew não a tratar com indiferença por não ter mais Ramona morando na casa.

– Andrew, posso te perguntar uma coisa?

– Claro que pode, Barbie.

– Você se arrepende de ter sequestrado eu e a Mona? – perguntou sem medo ou hesitação, Eve sentia-se mais próxima de Andrew.

– Nunca – respondeu quase que imediatamente. – Mesmo que vocês duas me deram um trabalho do cão, se meteram em todo o tipo de confusão, me meteram nessa confusões, mas não me arrependo. Foram as melhores coisas que puderam me acontecer. – desabafou. Não era do feitio de Andrew desabafar facilmente, mas agora, depois de tudo, sentia como se pudesse confiar em Eve, quando falava com ela, ele se sentia mais perto de Mona – Faria tudo de novo se fosse necessário.

– Obrigada, Andrew. – Agora sim Eve tinha múltiplas lágrimas nos olhos. – Por tudo

Tão subitamente, Eve abraçou Andy com todo o carinho. Sentia-se, definitivamente, mais próxima dele. Agora sim ela podia entender como Mona o amava, como ela sempre o defendia, como era fácil ter zelo por ele. Eve sentia que Andy era um crianção doido por um colo, um carinho, um afeto.

– Nós vamos ficar bem, Barbie – confortou Eve ao perceber que ela chorava e sentia-se com medo. – Todos nós. Prometo cuidar de você e do baixinho.

Eve sentia-se desamparada, sem Mona era como se perdesse seu chão. Mas agora, depois desse “mano a mano” com Andrew, ficou mais tranquila, passou a confiar mais no homem que a amiga tanto ama. E depois de tanto tempo, Eve conseguia piamente acreditar que tudo ficaria bem.


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Notas finais do capítulo

E aí galera?! Merecemos comentários?
Espero que tenham gostado e pá...
Os comentários estão caindo e queria saber se tem alguma coisa acontecendo, se vocês sentem falta de alguma coisa que fazíamos ou se tem algumas sugestões, podem falar! Eu e a Vitory somos 100% abertas para sugestões/críticas!
Vejo vocês nos comentários, xx da Effy.



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