A Faísca: 70° Jogos Vorazes - Interativa escrita por Tiago Pereira


Capítulo 26
Capítulo 26 - Avaliação Individual - Distrito 2


Notas iniciais do capítulo

Eu queria postar logo o Distrito 3 junto. Mas, a garota precisa arrumar uma coisinha, o D4 também não mandou. E outros também, peço para que mandem no mais tardar. Espero que gostem, estou me esforçando... Ah, mandem o nome dos atores de seus tributos, por favor, vou tentar fazer algo muito interessante! :)



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Isaac Venum

Meu nome é convocado. Olho para os lados, a procura de Matty, mas a única coisa que encontro são outros vinte e um jovens. Uns desesperados, outros destemidos, outros confusos.

Eu não sei exatamente como me sinto. Talvez com um pouco de remorso, medo e desespero. Todos esses sentimentos são os ingredientes para a derrota precoce nos Jogos, e para um Carreirista não é nada bom.

O ginásio tem pacificadores interessados em mim, o chão tem areia, provavelmente da última apresentação. Eu não sei exatamente o que farei, então arrisco as habilidades que aprendi na academia: espadas.

Um estande está cheias delas, de tamanhos e materiais diferentes. Eu não aceito ter de apresentar minhas habilidades ou estar aqui, pronto para os Jogos Vorazes. Quero dizer, não estou nada pronto, mas não irei desapontar ninguém lá em casa, preciso ser forte, pelo menos neste momento.

Ajeito vários manequins estofados de areia, colocando-os em um ângulo perfeito para que eu efetue rolamentos, giros, esquives e coisas do tipo. Peguei uma espada grande e pesada, para que possa mostrar além de minhas habilidades, minhas vantagens na massa muscular.

No primeiro boneco centralizado, acerto um golpe na lateral com a parte chata da espada, que não parece pesar muito em minhas mãos, por isso, devido a força usada, afundei a mão no interior dele.

Em seguida, girei o corpo e acertei um golpe em vertical no que seria a garganta do boneco. Em seguida, rodopiei a espada e arranquei a cabeça do mesmo.

Disparei contra os dois últimos aparelhos, rolando e cortando a parte inferior da perna de um e dilacerando o braço de outro. Ofegando, o suor pinga do meu nariz. Dou uma olhadela para cima, os patrocinadores conversam entre si.

– Pode sair, senhor Venum - me dispensa o Idealizador, inexpressivo.

Saio, sem dizer uma única palavra. A sensação de destroçar estes manequins é ótima, e fico pensando como seria tirar a vida de cada tributo e voltar como vitorioso, um orgulho.

Formo um sorriso malicioso, tomando a decisão mais correta em toda minha vida: eu não quero a liberdade, e sim com a glória.

Chloe Montez

Não demoram vinte minutos para me convocarem. Como parte do plano, tenho de ser desejada por eles. No ginásio, não me apresento nem nada, eles sabem que eu sou e para que vim.

Faço a melhor cara de mau que consigo, e creio que é um êxito, já que após uma olhada de esguelha, os patrocinadores se sentem ameaçados. Uma estação com alvos presos em silhuetas humanas está lá, com arcos de vários tipos.

Meu forte, na verdade, são facas, mas não vou dar esse gostinho a eles. Selecionei um arco de metal e leve. Puxei a corda, coloquei a aljava correspondente e já ajeitei a flecha.

Nestes últimos dois dias, pratiquei bastante arco e flecha com Charlotte, e confesso que ela é boa, mas eu também levo jeito. Não vou mentir, não é a primeira vez que toco em um arco, na academia já fiz isso várias vezes mas facas são as minhas armas prediletas, e será assim que matarei os outros tributos, incluindo os meus aliados, uma hora ou outra.

Mas como é óbvio, não deixaremos ninguém se apoderar das melhores armas, mesmo que eles não saibam usar lanças ou espadas, eles terão uma arma, e isso já é suficiente para serem uma ameaça.

Puxei a corda, mirando de forma certeira o centro do alvo. Larguei o cordel e a fecha disparou contra a silhueta, acertando o centro sem problemas. Guardei este arco e apanhei um feito de alumínio. Ele é menor, mas é mais maleável.

Dei alguns passos para o lado, trocando a aljava e ficando de frente contra outro alvo. Repeti os gestos, e a flecha cruzou o ar, fincou novamente no centro e eu ouço exclamações de admiração. Para finalizar, substituí este por outro de ferro, cor negro. Ele é extremamente pesado, mas eu aceito o desafio.

Minha mensagem a eles é simples, óbvia e nítida: eu sou boa com qualquer arma, qualquer material e em qualquer situação. Recuperei um pouco do fôlego para ajeitar a arma. A flecha também é pesada, mas estou disposta a tudo. Puxei ela o máximo que consegui, juntando todas as forças no meu braço.

Estridente, franzindo o cenho, sanguinária, larguei a flecha, soltando um urro. Meus olhos acompanham o trajeto perfeito da seta até o centro. Eu estou surpresa com meu desempenho, e com leves dores no ombro. Mordo o lábio, largo o arco e a aljava, e me dispensam.

Ouço a caneta riscando um papel na prancheta, quem sabe eu ganhe um dez... ou doze.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem, favoritem, recomendem, por favor!



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