Era apenas uma turnê... escrita por Lena Potter Howe


Capítulo 35
Muitas coisas para comemorar


Notas iniciais do capítulo

Heey pessoal! Muitas pessoas comentaram no capitulo passado e eu amei, obrigada meninas. Capitulo um pouco pequeno, mas tá legal. Boa leitura!



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POV Ally

No dia seguinte o último show eu não vi Dez em nenhum momento, pois ele tinha que terminar o documentário. Estava quase tudo pronto, faltava apenas o último show, o qual foi uma surpresa para todos nós. No mesmo dia muitos sites postavam matérias sobre a nova inspiração de Austin Moon.

Nossas músicas tiveram muitos elogios, mas quase ninguém sabia que quem havia ajudado a escrevê-las era eu. Não era uma preocupação muito grande já que eu sabia que quando chegasse o momento de divulgá-las oficialmente Austin não se deixaria levar todo o crédito.

Austin permaneceu em New York pela semana inteira seguinte. Ele tinha muitas entrevistas sobre o fim da turnê e agora também faria o trabalho de divulgar o filme. Ele seria lançado primeiro em Miami e então no resto do mundo. A maior atenção agora estava sobre esse filme.

Dez foi o encarregado de mandar o filme para a edição final e então sua forma final para que no final do mês seja divulgado. Durante toda a semana seguinte ao último show eu permaneci apenas em casa, afinal as aulas na universidade já haviam acabado. Estávamos no começo de novembro.

E no final dessa mesma semana o documentário ficou pronto. Dez havia o enviado para a empresa que faria a divulgação e só então nós fomos liberados para assisti-lo. Antes de ser mandando Dez, Jimmy e mais uma equipe imensa já havia o assistido.

– Antes de tudo nós temos que explicar uma coisa – Dez se pronunciou.

Todas as pessoas possíveis que participaram da turnê estavam aqui. Nós estávamos no mesmo local que ocorreu o último show. Havia cadeiras distribuídas por todo o lugar. E no palco um telão imenso foi instalado para que todos vissem o documentário pela primeira vez. Só todos que participaram de algum jeito dessa turnê eram liberados para ver.

Na fileira da frente ficaram os vários produtores de Austin, Rydel, Carter, Trish, Dez, que no momento estava em cima do palco, eu e Austin.

– Nós... – Dez começou apontando para várias pessoas que o ajudou – Editamos o documentário de duas formas. Uma incluía muitas imagens envolvia muitas imagens de um Austin romântico – ele riu – E a outra não incluía nada disso. Nós fizemos uma votação e a que ganhou foi a romântica. Até mesmo Jimmy votou – ele avisou.

– Nós todos concordamos que isso mostraria mais de como Austin é no dia a dia. E provavelmente fará mais sucesso – um homem falou e Dez assentiu. Austin parecia tão confuso quanto qualquer um daquele lugar.

Dez começou o documentário e saiu correndo para se sentar ao nosso lugar. O filme não tinha mais que uma hora e meia. Ele começava com um vídeo de Austin pequeno, ele cantava de uma forma que fez todos nós babar enquanto ele afundava na cadeira. Seus pais foram os que começaram a falar.

Eles disseram de como o sonho de Austin praticamente nasceu com ele. E então passou para a sua preparação antes da turnê. Mostrou Austin errando músicas, de como ele se sentou não aguentando mais nada. Mais no fim ele levantava e continuava tentando. Os depoimentos dos dançarinos de Austin começaram enquanto passava vídeo de Austin dançando.

O filme mostrou o primeiro show de Austin, seu nervosismo e ao mesmo tempo sua felicidade. Tinha até mesmo eu ajudando eles durante os intervalos de músicas. Dez realmente sabe filmar disfarçadamente, mas claro que não foi apenas ele que filmou.

Mostrou um pouco de cada cidade. Absolutamente todas. O nome da cidade aparecia embaixo enquanto mostrava as brincadeiras de Austin em cada uma delas, ou apenas sua concentração em cada show. Em um momento mostrou Carter e Rydel rindo um para o outro, era evidente a paixão entre eles.

Muitas pessoas falavam coisas maravilhosas de Austin enquanto passavam essas imagens. Jimmy falou, Carter falou, Dez, Rydel, Trish, todos. Foi então que eu entendi a parte do romântico. Foi na vez de Ivie falar que eu me surpreendi.

“Austin é um garoto incrível, ninguém pode negar. O garoto tem uma conexão com a música impossível de entender. Suas letras também são impressionantes, mas tudo se tornou ainda melhor com Ally. Austin não consegue ficar perto de Ally sem sorrir. As músicas que os dois escrevem juntos demonstram isso. A música juntou os dois em uma amizade linda, ou talvez algo a mais, não sei. Muitas pessoas podem descrever Austin de muitos jeitos, mas não há pessoa que ficou mais próxima dele que Ally”.

Ivie disse tudo isso enquanto passava imagem de nós dois ou apenas deles. Mas, tudo foi feito com perfeição para que deixasse apenas uma amizade linda. E eu não poderia ficar mais agradecida afinal, as coisas podem não durar para sempre. Meu discurso começou e eu sorri.

No começo quando eu falava sobre Austin ser um “Bad Boy” as imagens que apareceram era de quando eu estava brava com ele. Tinha também algumas imagens de Austin realmente parecendo um “bad boy”. E então quando eu neguei Austin ser isso a imagem que passou foi das nossas brincadeiras, a principal foi nós no avião envolvendo leite condensado.

“Austin sabe ser uma pessoa séria quando precisa”, mostrou todas as imagens de Austin sério possíveis. “Assim como ele saber rir em muitos momentos”, a imagem era de todos nós rindo no parque de Charleston. “Austin é... Divertido, sincero, persistente e claro, irritante”, na parte do irritante passou vídeos de Austin pegando no pé da irmã.

“Ele trata seus fãs com um carinho impossível de não se surpreender. Austin realmente adora o que faz. Se quiser saber quem Austin é de verdade, apenas leia uma de suas músicas”, diversas fotos de Austin com suas fãs durante os shows, apareceram. Assim como, ele na frente de hotéis e falando com elas. Uma foto que apareceu e me surpreendeu foi nós dois com o filho de Ivie.

Para acabar mostrou Austin cantando algumas de suas músicas e principalmente Austin rindo. Ele falava que a música era sua vida e sempre amaria fazer isso. Por fim eu dizia “Para mim tudo em Austin Moon pode ser resumido em uma palavra: surpreendente”, enquanto Austin ria de uma maneira impossível de não sorrir junto e dizia “Eu gosto disso” mesmo que em outro contexto, e esse contexto era Veneza.

A Billion Hits começou enquanto passava os créditos. No lugar enorme a única coisa que se ouvia era palmas e gritos. Olhei para Austin assim como todos ali e ele parecia mais surpreso do que qualquer um. Foi então que reparei que havia algumas câmeras filmando a reação de todos.

– E então? – Dez perguntou na expectativa com todos os que o ajudaram. Austin riu e abraçou todos eles. Os observei com um sorriso no rosto. Não poderia ter ficado melhor.

Toda a equipe foi parabenizada por todos nós. Austin continuava com um sorriso no rosto quando veio até mim novamente.

– Eu sou surpreendente? – Austin perguntou enquanto colocava seus braços em volta da minha cintura.

– Sem dúvidas – ri e ele beijou minha testa.

– Obrigado por tudo – ele falou olhando seriamente.

– Obrigado por aceitar fazer um documentário – falei e ele sorriu.

– Sempre aqui para isso – garantiu.

Nós rimos e então fomos comemorar com os outros. Afinal, havia muita coisa para comemorar.


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Notas finais do capítulo

Esse documentário já da uma saudade da turnê né? Comentem, favoritem, recomendem porque só falta mais cinco.
Minha fic Raura já chegou a 20 capítulos, para quem não lê: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-laura-marano-more-than-this-2000575
Beijos!