POV Ally

O sexto mês, o último, que nós passamos a não desejar, não demorou a chegar. Ele era organizado dessa forma:

EUA

Tucson, Arizona.

Santa Mônica, Califórnia.

San Diego, Califórnia.

Greenville, Carolina do Sul.

Jacksonville, Flórida.

New York, New York.

Era quando voltaríamos aos Estados Unidos e lá terminaríamos a turnê. Terminaríamos mais especificamente na minha cidade, New York. O último show e provavelmente todas as despedidas.

Os shows em Tucson e em Santa Mônica aconteceram na mesma semana e também foram mais lotados do que esperávamos, afinal as cidades não eram muito grandes. Mas, ao que parece a fama de Austin apenas cresceu nesta turnê. Mais pessoas admiravam seu trabalho e era impossível não ficar feliz com isso.

Os três shows seguintes foram surpreendentes pelo mesmo motivo. Durante esses shows em cidades pequenas o pessoal começou a dar depoimentos para o documentário de Austin. Os primeiros a falarem sobre ele foram Emily, Jéssica, Logan e Tyler.

Jess agora namorava oficialmente com Logan. E Tyler parecia estar enrolado com Emy. Ao que parece ele deixou de ser galinha por ela. Esse fato surpreendeu a todos nós tanto quanto nos fez rir.

Todos eles falaram curiosidades sobre Austin quando ele dançava. Ao que parece Austin aprende as coisas rapidamente, ele entende passos e rapidamente consegue imitá-los. Isso desde pequeno.

Trish também falou dele. Ela falou coisas como “Ele é muito irritante, não se engane por aquela carinha”; “Austin é um bom amigo sempre”; “Austin é muito lerdo”. Essas coisas carinhosas ou não, renderam muitas risadas entre nós.

Toda a produção concordou em Austin ver tudo isso apenas quando estivesse tudo pronto, na verdade nenhum de nós viu o documentário inteiro, estávamos liberados para ver apenas esses depoimentos. Quando foi a minha vez estavam apenas Trish, Rydel e Dez.

– No começo quando você pensa sobre um cantor com um nome de Austin Moon a primeira coisa que vem em sua mente é que é um “bad boy”. Pelo menos foi isso que veio a minha. Nada contra bad boys – acrescentei fazendo Rydel rir. – Enfim, quando você conhece Austin tudo isso passa a ser um passado bem distante, porque ele exatamente ao contrário. Austin faz todas as pessoas em sua volta gostar dele – observei e Trish deu ombros concordando.

– Austin sabe ser uma pessoa séria quando precisa. Assim como ele saber rir em muitos momentos – falei com um sorriso – Austin é... Divertido, sincero, persistente e claro irritante. Ele trata seus fãs com um carinho impossível de não se surpreender. Austin realmente adora o que faz. Se quiser saber quem Austin é de verdade, apenas leia uma de suas músicas – aconselhei e Rydel sorriu. - Para mim tudo em Austin Moon pode ser resumido em uma palavra: surpreendente – terminei.

– Já até sei o que fazer com tudo isso. Você me emociona. Por isso que eu te amo Allyzinha – Dez gritou alegremente saindo da sala.

Ri dando ombros. Esse depoimento tinha mais sinceridade do que qualquer coisa que eu possa pensar.

*****

Estar em New York novamente dividia minhas emoções entre felicidade e tristeza. Era bom estar nessa cidade novamente, mas sabia que sentiria saudade de viajar, viver aventuras...

No mesmo dia em que chegamos Carter e eu decidimos ir do aeroporto direto para nosso aparamento. Dez e Trish também foram para casa. Mas, o trabalho de nenhum de nós tinha acabado. Tinha o último show e nosso trabalho acabaria verdadeiramente quando víssemos o documentário em sua forma final.

Rydel e Austin foram com o restante da equipe para o hotel. E mesmo em poucos minutos eu poderia garantir, nada é mais estranho do que não ir para um hotel após seis meses fazendo isso.

– A chave está com o porteiro – lembrei Carter e ele riu voltando para pegar a chave com o homem.

Nós dois rimos nervosamente quando finalmente estávamos de frente com a porta do apartamento. Lembro-me de seis meses atrás que estávamos saindo por essa porta com medo do futuro e também discutindo por quem levava as malas. Agora eu posso dizer o mesmo. Muitas coisas haviam mudado, inclusive que nossas malas estavam maiores.

Carter abriu a porta e nós dois entramos juntos. Era como um choque de realidade. Todas as vezes que era apenas Carter e eu haviam se transformado para seis pessoas. Lembro-me de como Carter sempre brigava comigo para acordar e a pessoa que passou a fazer isso foi Rydel. Eu nem imaginava em como seria passar a dividir o apartamento com Carter novamente.

– Uou. Estou desejando voltar a seis meses atrás – Carter colocou em palavras o que eu sentia.

– Quando conseguir, me avise – pedi.

Mas, a verdade é que nenhum de nós dois conseguiríamos fazer isso. Todas as coisas que conseguimos conquistar nesses seis meses não seriam facilmente apagadas.

– Que horas temos que estar lá? – Carter perguntou enquanto colocávamos as malas para dentro.

– Às seis. Agora é meio-dia – avisei. Ele assentiu e então seu olhar encontrou o meu. – Você...

– Você cozinha – ele falou rapidamente e choraminguei. Não consegui falar nem mesmo uma palavra.

– Você ganhou – reclamei enquanto ele ria.

– Então, vamos fazer assim, passamos na casa dos nossos pais. Depois compramos algumas coisas para o almoço e voltamos para cá – Carter planejou e eu concordei. Sentamos no sofá lado a lado por um segundo. Trocamos olhares significativos.

– Que tal, companhia para o almoço? – perguntei.

– Com certeza – ele disse e nós dois rimos.

Chamamos Trish, Dez, Austin e Rydel. Dez e Trish concordaram antes mesmo de terminarmos de falar. E como sabiam o caminho só tivemos que avisar o horário. Austin e Rydel concordaram animados para conhecer nosso apartamento humilde. Expliquei o caminho para Austin enquanto Carter ligava para seu amigo para ele devolver seu carro.

Seu amigo não demorou a trazer o carro e Carter pôde inspecionar cada detalhe do carro. Nossos pais que estavam nos esperando ficaram felizes por nos ver. Carter e eu desviamos do assunto “namorados”. Não demoramos muito tempo, mas deu tempo para eu chorar de saudade dos dois. Fui arrastada por Carter para fora da casa deles.

Nós passamos em mercado e macarrão com frango a milanesa. Foi a única coisa que veio a minha mente em parte foi porque Austin me convenceu a fazer isso. Assim que chegamos em casa Carter foi jogar nossas malas nos quartos enquanto eu fui preparar o almoço.

Pouco tempo depois que comecei a fazer tudo Trish e Dez chegaram. Os dois foram relembrar como é jogar videogame. Eu não acreditei nisso, mas não reclamei. Trish me ajudou fazendo a salada. Quando as minhas mãos não poderiam estar mais sujas alguém bateu na porta. Trish deu ombros e continuou cortando o quer que seja.

Ouvi mais batidas e Carter não fez o favor de atender. Murmurei maldições para o meu irmão e fui até a sala.

– Você só pode tá brincado – falei seriamente. Os dois estavam concentrados demais jogando.

Isso está voltando a ser como era antes.

– Era pedir demais algumas coisas mudarem? – perguntei abrindo a porta da melhor forma que podia.

– O que não mudou? – Austin perguntou rindo. Sorri para os dois e eles viram minhas mãos um pouco sujas.

– Estou tentando fazer o almoço e seu namorado não colabora – falei olhando para Rydel. Ela riu e passou por mim indo até meu irmão. Austin sorria me analisando.

– Nunca te vi tão “normal” – ele disse e eu dei ombros.

– Legal né – brinquei mostrando minhas mãos.

– É apaixonante – ele riu e depois me beijou rapidamente. Austin entrou e eu fechei a porta.

Rydel começou a me ajudar e eu fiquei aliviada, pois foi mais rápido. Assim que tudo ficou pronto recebi alguns elogios, principalmente de Austin. Nós passamos o resto da tarde nos divertindo como sempre. Quando era mais ou menos umas quatro da tarde todos eles foram embora. Antes disso, Austin falou que estava ansioso por aquele show. Algo me dizia que aquele garoto aprontava algo.

Depois que eles foram embora eu dormi por pouco tempo e então já eram seis horas. Era quando terminava tudo. Eu estava nervosa como se voltássemos ao primeiro show. No mesmo momento em que chegamos ao local do show fomos liberados para entrar sem problema nenhum.

Encontrei Austin conversando com Ivie. Os dois pararam a conversa assim que cheguei. Olhei desconfiada, mas ignorei. Austin sorriu de uma maneira significativa para Ivie e então olhou para mim. Ivie se afastou e eu cruzei os braços.

– Tenho que desconfiar de algo? – perguntei e ele riu.

– Não. Por enquanto, não – disse e então me abraçou. Trocamos um beijo rápido porque logo Jimmy veio pegar no pé nosso pé.

– Austin se quer fazer tudo aquilo hoje é melhor ir logo – ele avisou. Olhei sem entender, mas Austin apenas deu ombros.

Austin tirou foto com fãs, respondeu perguntas, fez sua apresentação para um número pequeno de garotas, tudo em um tempo recorde. Eu observei tudo e não consegui descobrir porque ele estava fazendo isso. Quando tudo isso terminou era quase oito horas. Foi só então que eu me dei conta que aquele show estava realmente marcado para durar mais tempo.

– Vem, hoje você vai assistir lá na frente – Austin me puxou pela mão. Todas as fãs já estavam esperando por ele, dava até mesmo para ouvir os gritos.

– Como assim?

– Rydel, Carter, Trish e Dez também vão estar lá – ele acrescentou. Nós demos a volta para que eu pudesse entrar na pista. Claro que Austin não chegou nem perto de entrar se não iria engolido no meio das fãs.

– Boa sorte – desejei depois que ele me beijou.

– Obrigado, vou precisar – riu e depois voltou rapidamente. Respirei fundo antes de entrar no meio daquele monte de fãs.

Carter, Rydel, Dez e Trish estavam na pista Premium e o mais perto que conseguiram. Algumas garotas conversavam com eles por ter os reconhecidos.

– Alguém pode me dizer o que estamos fazendo aqui? – perguntei assim que cheguei perto deles.

– Apenas algo diferente – Rydel riu.

– Todos vocês sabem de algo, menos eu? – perguntei indignada.

– Nós não sabemos de nada – Dez falou com a sua amiga câmera sempre com ele.

– Ah, ok. Mas, eu não acredito – falei estreitando os olhos em sua direção e o ruivo preferiu desviar o olhar.

Eu não consegui mais insistir no assunto porque logo as luzes se apagaram como eu muito bem conhecia, Austin iria entrar. Ele começou com A Billion Hits levando a loucura todas aquelas garotas que estavam em minha volta. Dez estava adorando isso porque dava para filmar a histeria de perto. Já Trish fazia caretas toda hora, mas acredito que ela estava gostando.

Era legal ver como Austin interagia com suas fãs. Ele pegava um tempo apenas para conversar com todos eles. Eu adorava a coreografia da segunda música e todas as garotas também deliraram. Austin tinha mesmo que tirar a jaqueta? Mesmo que ele esteja com uma camiseta branca por baixo, mas as garotas ao meu lado não pareciam ver isso. Esta segunda música era Chasin The Beat Of My Heart.

Pelo roteiro desde o começo da turnê a lista de música seria essa:

Playlist

A Billion Hits

Chasin The Beat Of My Heart

Living The Moment

Double Take

Heard It On Radio

Heart Beat

Not A Love Song

Illusion

Steal Your Heart

No entanto quando chegou a terceira música, Austin não cantou. E também não cantou a quarta. Isso me deixou ainda mais confusa já que eu havia ajudado a fazer essa lista e eles não me disseram nada. A terceira musica que Austin cantou foi Heard It On Radio.

Olhei confusa para Rydel e ela apenas deu de ombros com um sorriso no rosto. Austin se aproximou ao começo do palco e então virou para mim. Ele piscou, talvez para mim, mas não impediu que outras garotas quase desmaiassem. Austin continuou a lista de músicas normalmente e seu show foi perfeito como todos os outros. Ao fim da música Steal Your Heart, Austin pegou uma garrafinha de água e se aproximou mais uma vez. Eu não fazia a mínima ideia sobre o que ele faria já que todas as músicas já tinham sido cantadas.

– Bem pessoal, o show de hoje vai ter uma parte especial porque vou cantar músicas que acabei de gravar. É uma mudança que eu quis fazer para mostrar como vai ser meu próximo CD – ele avisou tentando falar mais alto que os milhares de gritos.

No começo pensei que ele iria cantar Who U R, uma música que ele cantou apenas uma vez durante a turnê. Mas, percebi que havia me enganado quando uma música que ninguém ali além de mim sabia qual era.

– Ah, e eu quero agradecer a uma pessoa especial por essas músicas – ele disse e riu e se virou para mim, talvez ele conseguiu ver a minha cara de total espanto.

As garotas começaram a gritar enquanto Dez gravava minha reação. Eu realmente adorava a voz de Austin naquela música.

Upside Down

De cabeça para baixo

Always get this funny feeling

Sempre tenho esse sentimento engraçado

Every time you come around

Toda vez que você vem ao redor

It's like I'm walking on the ceiling

É como eu estou andando no teto

Both feet off the ground

Ambos os pés fora do chão

And it's all right

E está tudo bem

To feel so left upside down

Para se sentir tão à esquerda de cabeça para baixo

Like I'm losing my head

Como eu estou perdendo minha cabeça

'Cause I know where my heart belongs

Porque eu sei onde meu coração pertence

With you again

Com você de novo

So I say, "hey"

Então eu digo, "hey"

I'm crazy into you

Eu sou louco para você

And I say, "hey"

E eu digo, "hey"

Every minute's overdue

Cada minuto de atraso

And I can't wait

E eu não posso esperar

No I don't care

Não, eu não me importo

I'll do what it takes

Eu vou fazer o que é preciso

Driving all night

Dirigindo a noite toda

Catch the first flight just to see you

Pegue o primeiro vôo só para te ver

I'll explain

Vou explicar

You got me, like, upside down

Você me pegou, como, de cabeça para baixo

You standing there

Você parada ali

I swear my whole world is turned around

Juro meu mundo inteiro está se virou

I can't believe you're here

Eu não posso acreditar que você está aqui

I was looking in the crowd

Eu estava procurando na multidão

But you're here now

Mas você está aqui agora

You standing there

Você parada ali

I swear my world is turned around

Eu juro que meu mundo está se virou

You got me upside down (doo doo doo doo doo doo doo doo)

Você me pegou de cabeça para baixo (doo doo doo doo doo doo doo doo)

You got me upside down (doo doo doo doo doo doo doo doo)

Você me pegou de cabeça para baixo (doo doo doo doo doo doo doo doo)

I'm upside down

Estou de cabeça para baixo

Tell me how I'm supposed to

Diga-me como eu deveria

Act like everything's okay?

Aja como se tudo estivesse bem?

It's like a jump without a parachute

É como um salto sem paraquedas

Right into a tidal wave

Direito em uma onda

I'm so mixed up

Eu estou tão confuso

There's no doubt

Não há dúvida

You got me

Você me pegou

Feeling like I'm inside out

Sentindo-se como se eu estivesse dentro para fora

It's funny when I'm here with you

É engraçado quando eu estou aqui com você

I wouldn't change a thing

Eu não mudaria nada

So I say "hey"

Então eu digo "hey"

I'm crazy into you

Eu sou louco para você

And I say "hey"

E eu digo "hey"

Every minute's overdue

Cada minuto de atraso

And I can't wait

E eu não posso esperar

No I don't care

Não, eu não me importo

I'll do what it takes

Eu vou fazer o que é preciso

Driving all night

Dirigindo a noite toda

Catch the first flight just to see you

Pegue o primeiro vôo só para te ver

I'll explain

Vou explicar

You got me, like, upside down

Você me pegou, como, de cabeça para baixo

You standing there

Você parada ali

I swear my whole world is turned around

Juro meu mundo inteiro se virou

I can't believe you're here

Eu não posso acreditar que você está aqui

A música continuava com o refrão ainda. Era impossível não rir com o drama de Austin naquela música. Eu poderia afirmar que não fui a única que gostei daquela surpresa com uma nova música. Austin foi muito aplaudido ao final dessa música. Ele riu e agradeceu, mas ao que parece suas surpresas não haviam acabado.

E então começou Better Than This. A música que tanto havíamos brigado para finalmente escrevê-la. Lágrimas vieram aos meus olhos quando vi todas aquelas pessoas aplaudindo essa música. A letra expressava tanta verdade que era impossível não ama-la.

– Gostaram? – Austin perguntou rindo e todos gritaram que sim – Eu também a adoro – ele garantiu.

Austin se afastou um pouco para pegar um violão que entregavam a ele. Eu não me lembrava de nenhuma música que havíamos escrito que incluía um violão.

– Essa música é emprestada. E talvez ficaria melhor em um dueto, mas eu decidi cantá-la hoje – ele avisou e logo começou a tocá-la.

Realmente a música era emprestada e também era um dueto. A música que eu havia escrito a pouco tempo. Não sei como Austin pegou e nem quero saber. Mesmo sendo um dueto, ficou perfeita. Aquela música tão simples cantada por ele me fez chorar mais do que eu imaginei.

You Can Come To Me

When you're on your own,
Drowning alone
And you need a hope that
Can pull you in

Someone will throw it

And when you afraid,
That you're gonna break
And you need a way
To feel strong again

Someone will know it

And even when it hurts the most
Try to have a little hope
That someone's gonna be
There when you don't
When you don't

If you wanna cry
I'll be your shoulder
If you wanna laugh
I'll be your smile
If you wanna fly I'll be your sky
Anything you need
That's what I'll be

If you wanna climb
I'll be you ladder
If you wanna run
I'll be your road
If you want a friend,
Doesn't matter when
Anything you need
That's what I'll be
You can come to me

You can come to me,
Yeah

Você Pode Vir a Mim

Quando você está por conta própria,
Afogando sozinho
E você precisa de uma corda que
Pode puxá-lo em

Alguém vai jogá-lo

E quando você está com medo de
Que você vai quebrar
E você precisa encontrar uma maneira
De se sentir forte novamente

Alguém saberá

E mesmo quando dóI mais
Tente ter um pouco de esperança
Que alguém vai ser
Não quando você não faz
Quando você não faz

Se você quiser chorar
Eu serei seu ombro
Se você quer rir
Eu serei o seu sorriso
Se você quer voar eu serei seu céu
Tudo o que você precisa
Isso é o que eu vou ser

Se você quer subir
Eu vou ser você escada
Se você quer correr,
Eu vou ser o seu caminho
Se você quiser um amigo,
Não importa quando
Qualquer coisa que você precisa
É o que eu vou ser
Você pode vir a mim

Você pode vir a mim,
Sim

No final da música eu chorava deixando todos sem entender absolutamente nada. Todos adoraram a música e Austin só sabia sorrir. Ele agradeceu a todos e então saiu do palco. Dez, Trish, Carter, Rydel e eu fomos liberados para entrar assim que conseguimos passar por todas aquelas fãs.

Austin nos esperava com um sorriso no rosto e os braços cruzados. O loiro teve a capacidade de rir do meu rosto.

– Você não tinha o direito de fazer isso – reclamei batendo em seu ombro e ele riu.

– Odiou tanto assim? – perguntou indignado.

– Eu amei – falei sorrindo e o beijei mesmo que estivéssemos na frente de várias pessoas.

Tudo falava a verdade, nós viramos o mundo um do outro de cabeça para baixo, agora eu seria tudo o que ele precisasse e não poderia ficar melhor que isso.