O assassinato do Leão escrita por Andhromeda


Capítulo 6
O enterro do Rei III: A noiva


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu de volta – e apesar das possíveis especulações, eu não morri!
Acho que esse foi um dos capítulos mais difíceis que já escrevi – serio.
Um “oi” especial para Enya Flowers – eu realmente ouvi suas exigências...

Espero que gostem...



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A noiva estava próxima ao caixão.

Era alta, tinha cabelos ruivos soltos ate a cintura. Usava um vestido discreto e elegante – mas em sua opinião, faltava um pouco mais de carne para preencher todo aquele pano preto.

Uma garota mais baixa estava ao seu lado, e encarava o falecido da mesma forma que encararia um cão morto na beira da estrada – com uma mistura de repulsa e curiosidade.

Assim que se aproximou, ambas se viraram.

A ruiva o encarou da cabeça aos pés e empalideceu – um feito impressionante para alguém com a pele já tão branca. Em contra partida a sua reação, a morena semicerrou os olhos e analisou Sandor sem nenhum pudor.

– Senhora Sansa Stark – o simples som da sua voz, percebeu o Tenente, fez a mulher estremecer.

– Sim – respondeu em um sussurro.

– Sou o Tenente Clegane, podemos conversar? – perguntou em um tom que não permitia recusa.

–Sim, clar... – começou a ruiva, mas foi bruscamente interrompida pela morena.

– Por quê? – olhos castanhos o encararam com desconfiança, nem um pouco intimidado com sua altura gritantemente desigual, ou sua postura ligeiramente agressiva.

Isso o divertiu, e fez se perguntar se aquela pirralha com pouco mais de 1,50cm, sabia que ele poderia dobrá-la apenas com uma das mãos.

– Arya – repreendeu Sansa.

– Então? – perguntou ainda olhando para ele e ignorando totalmente sua irmã.

– Para conversar sobre o assassinato do seu cunhado – não sabia o motivo de ter respondido aquela pergunta, principalmente porque a audácia da menina deveria irritá-lo, mas seus instintos lhe diziam que Arya Stark com toda sua petulância juvenil, ainda seria de grande ajuda.

A ruiva arregalou os olhos e soltou um suspiro profundo – como se tivesse segurando a respiração por décadas.

– Ah, merda – disse a morena surpreendida, mas logo depois sua postura mudou e de uma forma nada sutil, se colocou na frente da irmã de forma protetora, da mesma forma que uma mãe se colocaria na frente do filho em uma situação de perigo eminente – espera, Sansa não matou Joffrey.

– Isso é o que vamos descobrir – disse sem nenhuma gentileza na voz – podemos conversar naquela sala – não era uma pergunta, apontou com um gesto de cabeça a sala adjacente que havia “conversado” com Varys há minutos atrás.

Sansa apenas assentiu com um gesto de cabeça, existia muita pouca coisa que poderia fazer para impedir o interrogatório – pois não existia a menor divida de que seria interrogada, já que como noiva, deveria saber mais da vida do homem que iria desposar do que qualquer outra pessoa.

– Vou com vocês – disse Arya, se colocando ao lado da ruiva como uma rocha, solida e forte.

Por um momento Clegane pensou que Sansa fosse proibir que a garota os acompanhasse, mas percebeu que a mulher se aproximar mais da irmã, como se quisesse absorver parte de toda aquela coragem que a caçula parecia ter em abundancia.

Interessante...

Algo lhe dizia que a dinâmica familiar Stark – principalmente das irmãs – era mais complexa do que muitos imaginavam.

Sandor foi à frente, as garotas o seguiram e assim que entraram na sala Brienne fechou a porta suavemente atrás de si.

Arya se jogou em uma das poltronas estofadas da sala clerical, sem nenhum respeito – ou modos, que se esperaria da herdeira de uma das famílias mais tradicionais da cidade. Sansa permaneceu de pé, com as costas retas como uma tábua, porem por mais que sua postura serena demandasse tranqüilidade, suas mãos inquietas transpareciam todo o seu nervosismo.

A mulher era bonita, Clegane tinha que admitir.

Não aparentava mais de dezoito anos, com sua boca rosada e olhos cheios de inocência. Sandor nunca tinha valorado nem admirado a inocência, muito pelo contrario, a desdenhava. Mas algo naqueles olhos verdes e tristes o atraia.

Seus olhares se encontraram e o Tenente foi consciente de algo que o estremeceu.

Não era estranho que uma mulher o excitasse facilmente – gostava de sexo mais que a maioria dos homens. Algumas mulheres o acendiam e despertavam seu desejo até um grau inusitado.

Por alguma razão, Sansa Stark era uma delas.

Perfeito, pensou irritado.

Em sua imaginação buliram visões de seu corpo, suas pernas e suas curvas, desejou fazer coisas indescritíveis com a boca da ruiva, e com a sua...

– Há quanto tempo era noiva do Sr. Bathareon? - fez a pergunta abruptamente, na intenção de cortar seus pensamentos, sua voz estava mais rouca que o normal.

– Há 1 ano, mas o conheço... conhecia – gaguejou – desde criança, iríamos nos casar no próximo mês, no Inverno – ela o olhava não com suspeita, ou nada remotamente parecido com desejo, mas com medo, como se analisasse cada dano físico que Sandor poderia lhe fazer.

– Qual foi a ultima vez que viu seu noivo?

– Dois dias antes dele... dele... – passou a mão pelo cabelo ruivo e a luz que vinha de um candelabro na parede - pequeno demais para ser útil - refletiu em seu anel de noivando, apenas um aro de ouro com um diamante tão grande quanto uma bola de beisebol.

– Morrer – completou Arya de uma forma totalmente impassível.

– Em uma festa de caridade oferecida pelo Edifício Bathareon – Sansa completou, ignorando a irmã com uma elegância, Sandor reparou, que demandava muita experiência.

– Incomum pra noivos, ficarem sem se vê por tanto tempo.

– Joff estava passando por muita pressão na empresa – sua voz era plana, como se estivesse apenas repetindo uma coisa que havia escutado milhões de vezes – coisas importantes dependiam da sua atenção.

A imagem da secretaria peituda com o nome de Ros, veio a cabeça do Tenente.

Porra nenhuma.

Não conseguia aceitar aquela merda toda que a ruiva estava jogando em sua porta. Do que conhecia das mulheres, Clegane sabia que elas não eram compreensivas, pelo contrario, eram exigentes e faladoras.

Ficar 2 dias sem falar com a noiva depois de colocar um anel do tamanho de um satélite no dedo dela, definitivamente não fazia sentido.

Algo estava muito errado ali.

– Que tipo de coisas? – sua voz permaneceu impassível, independente de seus pensamentos.

A Stark hesitou.

– Ele esta morto, não precisa de proteção – disse Sandor com a precisão de um bisturi.

Sansa estremeceu e deu um passo involuntário para trás, como se tivesse sido atingida por um tapa.

Pelos sete infernos, ele amaldiçoou.

Tinha que ser mais delicado, afinal tudo naquela mulher gritava fragilidade e como um policial treinada sabia que existia algumas pessoas que não falavam mais quando eram muito pressionadas, muito pelo contrario, elas quebravam.

Mas de acordo com o que todos diziam, Joffrey Bathareon era um verme filho da puta, o fato da sua noiva ainda protegê-lo depois da sua morte irritava o Tenente alem da conta.

Porque não existia nada mais broxante no mundo do que você desejar uma mulher enquanto ela defende outro homem.

Foda-se, eu não sou um maldito adolescente que não conseguem manter o pau dentro das calças.

– Joff, esta morto – respondeu ela em um sussurro, tirando-o de seus pensamentos.

Talvez não tenha sido a frase certa a se dizer ao policial responsável pela investigação de um homicídio, mas as palavras foram ditas com tamanha incerteza que Sandor imaginou que a Stark estava apenas tentando convencer-se do fato.

Ele entendeu a mensagem não dita.

A garota não estava querendo proteger o falecido, mas a si mesma.

Sandor conhecia aquela reação, a tinha visto muitas vezes em casos de violência domestica, aquela mistura de cautela com medo, o desespero por aprovação. O terror era o mesmo e cobria a vítima como pisca alerta, que poderiam ser vistos a quilômetros de distancia – é claro, se você soubesse qual eram os sinais. Não importava se era uma mulher abusada, ou uma criança espancada, o olhar distante sempre estava lá, como uma armadura fraca demais para aquentar a primeira tempestade.

Esse era o pior, não importava o quanto ruim havia sido da ultima vez, a tempestade sempre voltava.

Uma vez há muito tempo atrás, Sandor se lembrava de ter usado essa mesma armadura e visto esse mesmo olhar em seu reflexo no espelho.

Agora não, nem fudendo.

E com essa ordem brusca, empurrou qualquer resquício da sua infância feliz e perfeita para fora da sua cabeça.

O passado não poderia ser mudado, mas seria ignorado ate o fim dos seus malditos dias.

*

O Tenente Clegane não poderia ser descrito como nada alem de intimidador, era assustador demais para ser bonito. Uma aura de autoconfiança o rodeava de uma forma que a oprimia, seu rosto queimado só servia para deixá-lo mais selvagem.

Sansa olhou em volta da sala mais uma vez e foi engolfada por mais uma onda de pânico. O lugar era muito escuro e pequeno.

Por mais que sua mente tentasse lhe convencer de que apenas uma parede fina a separava do resto dos convidados e que não estava sozinha com ele, seu coração continuava galopando dentro do peito, como o de um passarinho que observa enquanto o gato rodeia sua gaiola.

Todos aqueles motivos racionais não faziam o menor sentido quando o medo já tão conhecido, a alertava de que nenhuma dessas razões tinha impedido Joffrey antes.

– Joffrey achava que o estavam roubando – disse as palavras com demasiado cuidado, o que alguns confundiriam com delicadeza, na verdade era um mecanismo de defesa aprimorado desde seus 16 anos de idade.

No inicio começou a pensar meticulosamente no que falava apenas quando estava perto do seu noivo – para não irritá-lo – mas depois encontrou Cersei, Varys e todo o resto. Hoje em dia, não revelava seus verdadeiros pensamentos nem mesmo para o seu reflexo no espelho.

O que você não diz, não pode ser usado contra você. Uma lição que tinha aprendido a duras penas.

Um leve franzir de testa foi toda reação que o Tenente esboçou.

– Nas ultimas duas semanas ele estava planejando uma auditoria na parte financeira da empresa – completou, desesperada por uma reação.

Sansa encarou os olhos castanhos e percebeu que eles permaneciam tão frios e inexpressivos, quanto quando entraram naquela sala. Nos anos que conviveu com Joffrey, a garota sempre poderia contar com a verdade dos seus olhos, por mais que seus gestos e palavras jurassem amor e carinho, os olhos azuis nunca mentiam. A perversão, ódio e satisfação, sempre estavam lá. E por mais que nunca pudesse impedi-lo, saber quando iria acontecer transmitia uma falsa sensação de segurança para a sua mente.

A passividade de Sandor a aterrorizava, pois o tornava imprevisível.

– Desconfiava de alguém?

O nome veio à ponta da sua língua, mas a ruiva não disse nada.

Arya tinha razão, ela não era uma boa jogadora e não era ingênua o bastante para acredita que tudo que dissesse naquela sala não atravessaria aquelas portas. Joffrey poderia ser mau, mas existiam outras pessoas que poderiam ser bem mais cruéis que ele.

E estavam todos vivos.

– Não tem que ter medo de mim garota, não vou te morder – disse Sandor perdendo a paciência com toda aquela hesitação.

Um dia pensei que Joffrey também nunca me morderia, mas todos têm dentes, pensou amargurada.

– Petyr Baelish, o chefe da contabilidade – sussurrou o nome como se tivesse pronunciando uma maldição – Joff encontrou indícios nos livros caixa, a empresa estava sendo roubada há anos, nunca nenhuma quantia grande, nada que fosse notado, mas o total era uma verdadeira fortuna.

– O que Joffrey fez? – pela primeira vez desde que a conversa começou, interesse real brilhou em seus olhos.

– A Petyr, nada – mas a ela, se fechasse bem os olhos, ainda poderia sentir a pontada nas costelas e o latejar no ombro, sua pele ficou marcada por semanas – Joff ficou tão furioso, mas a sua mãe o convenceu que seria melhor ele ter provas e deixar que a justiça se encarregasse disso, era a atitude mais inteligente.

Infelizmente sua sogra não era tão persuasiva quando se tratava dela.

– Ele conseguiu as provas?

– Sim, um dossiê – luzes de alerta piscavam na sua cabeça dizendo que estava falando de mais.

Ele é um policial.

Ele é um homem, eles não são confiáveis. Rebateu a voz do medo em sua cabeça.

– O contador sabia?

– Não tenho certeza, acho que sim – passou a mão nas têmporas, como se assim fosse ativar as lembranças – sei que os dois conversaram.

– Sobre o que?

– Não sei, foi durante a festa, eu tive uma indisposição e fui embora cedo – na verdade havia fugido da festa mais cedo, conheci seu noivo bem demais para saber que nada de bom resultaria desse encontro, coisas ruins aconteciam com ela quando Joffrey não estava feliz – depois disso não falei com Joff.

– Onde esta o dossiê?

O homem atirava perguntas como uma metralhadora.

– Não sei.

– E como sabe de tudo isso? – desconfiança pesava em cada palavra.

– Joff me contou.

– Vocês conversavam muito sobre a empresa?

Conversar não era a palavra certa, pois implicava que houvesse um dialogo entre os dois. O que acontecia era mais como um monologo do seu noivo, que ela fazia questão de absorver e entender cada palavra. Não por adoração – ou pior, amor – mas porque ainda tinha a inútil esperança de que se dissesse a coisa certa, no momento correto, quem sabe de alguma forma poderia evitar a fúria de Joffrey – e os hematomas que sempre a sucedia.

Mas não importava o que dissesse, ele nunca estava feliz, sempre encontrava uma falha, um motivo para puni-la.

– Não, apenas quando acontecia algo... incomum.

– No entanto ele te deu informações de extrema importância – não era uma pergunta, era mais uma reflexão, ditas com calma e complacência.

Sansa conhecia aquele truque.

Uma vez, num programa sobre a natureza, ela viu um leão brincando com uma gazela, deixando sua presa acreditar que estava prestes a escapar, ao mesmo tempo afundando mais ainda suas garras no animal indefeso.

Ela sabia que era a gazela agora.

Olhou em volta da sala em pânico, Arya permanecia no mesmo lugar, sentada na cadeira, mas a encarava com olhar de gavião. A policial estava encostada na porta como um cão de guarda, Sansa só não sabia se era para impedir alguém de entrar – ou de sair.

– Onde estava na noite da morte de Joffrey?

– Em casa com minha família – mentiu com a facilidade de alguém que já havia feito isso centenas de vezes.

O Tenente estreitou os olhos, mas apenas disse:

– Durante toda noite?

Ele sabe, o pânico gritou em sua cabeça.

Mas era impossível, ninguém sabia, era o seu segredo mais precioso e mais bem guardado. Porem encarando aqueles olhos castanhos, a Stark pensou.

Ele sabe.

– Sim, senhor.

– Você e seu noivo tiveram alguma briga?

– Não - porque “brigar”, significava que ela alguma vez teve a chance de revidar contra Joffrey.

– Vocês dormiam juntos com freqüência?

– Não – respondeu quase que instantaneamente, seu rosto queimava tanto que Sansa tinha certeza que estava tão vermelha quanto um tomate – quer dizer, nós tínhamos relações sexuais, éramos noivos, mas não dormíamos juntos, digo... de passar a noite toda na mesma cama.

– Nunca? – perguntou com algo muito parecido com raiva em sua voz.

– Nunca – ela queria perguntar o porquê da pergunta, mas analisou o Tenente novamente e decidiu que não importava qual fosse o motivo, ela não gostaria da resposta.

– Sabia que Joffrey estava tendo um caso com a secretaria?

– O que...?

– Ca-ce-te – disse Arya, surpresa.

Sansa ate repreenderia a irmã pelo palavreado, mas estava tendo um problema em lidar com sua própria estupefação. Não estava surpresa por Joffrey ter uma amante, afinal ele nunca fez questão de esconder suas infidelidades – fazia parte do seu tormento como noiva de um psicopata. Mas o que realmente a chocava, era saber que ele a tinha traído com uma reles secretaria.

Seu noivo sempre foi um esnobe, muito orgulhoso de seu sangue azul para se quer pensar em se juntar com simples mortais, o fato dele fazer uma exceção atiçou a curiosidade da Stark e a fez desejar conhecer tal secretaria.

Talvez assim eu aprenda algo, disse a parte dela que foi abusada durante a maior parte da sua adolescência

Não tem que agradá-lo, Joff esta morto, repreendeu-se.

Mas ela sabia que levaria tempo, aquele desespero por aprovação estava tão entranhado nas suas células que era quase como uma segunda natureza.

– Não sabia da traição – disse não tão indignada quanto uma noiva deveria estar.

– Não esta me dizendo toda a verdade – ele deu um passo involuntário em sua direção, mas quando percebeu seu movimento voltou um passo para trás, como se estivesse lidando com um animal aterrorizado.

Sansa não gostou dessa cautela.

Ele não sabe o que Joffrey fez, ninguém sabe.

Arya descobriu, outros também vão saber o quanto você é fraca.

O medo era uma presença tão forte em sua vida que não poderia se lembrar de um momento em que não esteve acompanhada dele.

Mas a vergonha...

A vergonha era como um veneno corrosivo, que a machucaria e deixaria exposta para todos que conhecia.

Não poderia se defender.

Não poderia sobreviver.

– Não machuquei Joff, senhor – apesar da veemência das palavras, não o encarou nos olhos – eu o amava, iríamos nos casar.

Arya soltou um bufo nada feminino, o que fez Clegane desviar sua atenção para ela.

– Algo a dizer?

– Joffrey era um verme, arrogante, egocêntrico e covarde – onde uma irmã era contida e amedrontada, a outra era explosiva e inconsequente – o mundo é um lugar melhor sem ele pra consumir tanto oxigênio.

– Arya não seja tão...

– Honesta – completou Sandor, e por mais que sua postura permanecesse a mesma, o brilho no seu olhar o traia.

Ele esta se divertindo com tudo isso.

– Pelo visto não compartilha os mesmo sentimentos que sua irmã.

– Não – uma simples negativa seca – e antes que pergunte: não matei Joffrey.

– Não? – uma sobrancelha escura se levantou sarcasticamente.

– Não, se eu fosse matá-lo, não sobraria um corpo para ser encontrado.

Sansa sentiu um arrepio na espinha, acompanhado de uma pontada de inveja.

Sua irmã sempre foi tão feroz quanto se tratava de proteger os seus.

Como uma verdadeira Stark deveria ser.

– O senhor tem mais alguma pergunta?

– Não, por enquanto... – Sandor a encarou com olhos tão intensos, que Sansa sentiu um arrepio passar por todo seu corpo.

Um arrepio que não tinha nada a vê com medo...


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Suspeitos?



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