VAMPIROS, a nova geração escrita por Senhorita SM


Capítulo 14
Ângelus/ Morgana


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, escrita, aula, meditação. Uma chuva de bençãos para todos!



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Eu Ângelus nunca fui tão diferente do que sou hoje. Porém já fui mais vaidoso. Sempre quis ser mais poderoso do que qualquer um. Claro que sabia que não teria muito o que fazer sobre isso. Então queria pelo menos mostrar o quanto eu era mais poderoso do que qualquer vampiro comum. E isso me lembra bem porque odeio tanto Líccia. Uma vampira comum que tinha os seus poderes tão desenvolvidos quanto de qualquer Antigo, e por isso tinha a mesma arrogância de Demétrius. Ah Demétrius!... Que irmão filho de uma mãe!...Um dia até gostei dele, entretanto seu ego ocupou todo o espaço que havia entre nós e quando eu achava que não tinha mais espaço, Líccia se colocou entre eu e o ego de Demétrius. Ele a trata mais como irmã do que jamais tratou um de seus irmãos de verdade. E hoje... Bem hoje: Os odeio.
Neste dia de hoje acredito que Demétrius e Líccia não vão achar tão bom “A mansão dos Antigos” ser chamada de e somente “A mansão”. Não para seres tão vaidosos como eles, e de vaidade eu entendo bem. Até eu mesmo me sinto um pouco mal com isso, mas com certeza não tão mal quanto eles que estão perdendo seu status de “os grandes e temíveis Antigos”.
Hoje especialmente estou preocupado, Morgana sonhou com Demétrius e Líccia mais fortes e diferentes. “Defina diferentes ” pedi a ela. “Não sei... Não era físico sabe... Foi algo senti...” ela me respondeu.
Eu Ângelus com certeza era mais feliz na época de Július. Na época eu não tinha tal consciência disso, visto que brigava constantemente com Július. E o motivo de tantas brigas qual era? Meu ego. Uma necessidade de mostrar meu poder para todos “Tal atitude mostra uma falta de respeito a nossa espécie por não saber usar direito nossos poderes”, era essa a opinião de Július. Obviamente dispensada por mim. Sempre acreditei que por ser um dos Antigos deveria ser diferenciado no meio de uma multidão de vampiros.
Considerava Július uma pedra no meu caminho. Uma ferida que ardia e latejava muito no meu pé. Um obstáculo no meio da minha maior prova: A vida eterna. Considerava Július um irmão que de fraternal não tinha nada. Que mais parecia uma mãe histérica querendo me ensinar boas maneiras. Entretanto, hoje preferiria mil e uma vezes um Július a um Demétrius em minha vida.

Eu Morgana não tenho como descrever o que estou sentindo, mas sei que é bom. Sei que é por causa disso tudo que aconteceu até agora. A missão está chegando ao fim. Mais cedo ou mais tarde eles virão. Receio que mais cedo do que tarde. Digo isso devido ao meu sonho com ambos. Mas se eles vierem estaremos os esperando, essa luta já foi esperada a anos por todo um povo. Esperando um dia ver os seus maiores inimigos serem derrotados, e é por esse povo que lutaremos. Essa é a missão dos Novos. Mas há algo me preocupa muito, algo mudou. Ester teve um conhecimento de como seria a luta só não vendo o final dela. Porém há alguns dias atrás veio a ela o conhecimento de que algo mudou, ou melhor, os inimigos mudaram. Depois eu sonhei com Demétrius e Líccia diferentes, por fora estavam exatamente iguais. Porém por dentro algo estava diferente, só não sei exatamente o que. E isso é o que me preocupa. Mas hoje é um dia para se sorrir, mostrar para esse povo que estamos cumprindo nossa missão com eles. Mostrá-los que os Antigos não mandam mais, que eles agora são livres. A melhor e mais concreta prova é o evento de hoje, em que “A Mansão dos Antigos” por tantos séculos não é mais dos Antigos, se torna simples e puramente “A Mansão”.


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Notas finais do capítulo

Oração do escritor

Que hoje novos leitores apareçam
Que minha escrita melhore e só melhore
Que minha criatividade nunca me abandone
Que o bloqueio criativo não me atinja
Que o plágio eu nunca conheça
Que o mal desapareça e o bem só cresça
E que os leitores compreendam que a última frase é só uma brincadeira e não achem o poema horrível.



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