Eu Myranda nunca poderia imaginar que os Antigos poderiam não mais mandar nessa cidade. Desde que nasci os Antigos mandam e os outros vampiros obedecem. Até agora é difícil acreditar que logo minha filha e meus sobrinhos são os Novos, aqueles que concertarão tudo de errado que foi feito neste mundo. Que os vampiros agora são livres. E o melhor, existe aqueles que estão aos poucos se regenerando. Como Vinícius, Ângelus e Lúcius. E isso é algo surreal não só para mim como pra toda a população vampira. Não que eles tenham ficado bondosos e prestativos, mas estão ajudando a concertar seus erros com essa cidade.
Primeiramente tudo começou com Vinícius que salvou minha vida e a de minhas irmãs, foi ali que ele mereceu uma segunda chance. Junto com seus irmãos que o apoiaram quando ele confrontou Demétrius.
Até hoje não tenho uma relação mais do que de cordialidade com Vinícius, porque mesmo tendo salvado minha vida. Sei do que ele fez. E isso jamais poderei perdoar.
Vinícius ia a minha casa "cobrar as infrações cometidas por meu marido", infrações essas que não existiam e sim eram inventadas. Cobradas não com dinheiro ou qualquer objeto de valor, mas sim e unicamente com sangue. Sangue do meu marido. Sempre meu marido, eu me oferecia para pagar em seu lugar. Mas sempre fui ignorada. Todo mês Vinícius vinha para sugar sangue do meu marido me obrigando a ver tudo aquilo.
Excepcionalmente teve um mês que ele não veio. Tal atitude muito estranha a meu ver. Mas eu tinha esperanças de que Vinícius simplesmente nos deixasse em paz.
Mas numa tarde como qualquer outra poderia ter sido. Vinham me dizer que um vampiro estava lutando com meu marido que estava perdendo. Não pensei duas vezes e corri para lá. Chegando ao local Vinícius estava dando uma surra em meu marido. Ataquei Vinícius que como esperado me jogou longe caindo já desacordada. Quando acordei estava na casa de uma vampira chamada Alanna. Que me contou o que eu jamais em toda minha existência quis ouvir: Edgar morreu. Meu marido. E isso é algo que jamais mudará por mais que Vinícius mude. Pois poderá mudar o seu futuro, mas jamais o seu passado. Jamais.