Os Cavaleiros do Zodíaco - A Saga de Zeus escrita por Diego Tavares


Capítulo 4
Capítulo 3 - Mensagem do Olimpo




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Capítulo 3

Mensagem do Olimpo

Grécia, Santuário.

Ao longo de um grande corredor, o tapete vermelho se esticava majestosamente. Ia de encontro aos degraus onde o altar da deusa ficava. Lá, sentada sobre um imponente trono, Atena estava calada e pensativa. O corpo terreno era frágil e delicado, enquanto que sua força divina era poderosa e destrutiva. Aos olhos de um humano comum, ela não passava de uma bela mulher com seios fartos e traços femininos. Ninguém desconfiaria que naquela carcaça residisse o espirito de uma deusa.

Trajava um vestido branco com sandálias de couro. Os cabelos de um tom louro se esticavam até o fim das costas.

Surgindo pela entrada do templo, um Cavaleiro de Ouro caminhava em sua direção com passos firmes. A Armadura reluzia emanando confiança e respeito. Cada detalhe parecia ter sido lapidada pelas mãos de um talentoso artista. As asas saiam de suas costas como um anjo, traço característico dar armaduras do signo de sagitário. Chegando próximo do altar, ele se ajoelhou em sinal de respeito à Atena.

– É bom vê-lo novamente, Seiya.

– Sim, é muito bom vê-la também, Saori. – O cavaleiro se levantou mostrando o rosto. Esboçava satisfação ao olhar Atena. Ambos já se conheciam há bastante tempo, estiveram em muitos conflitos, sempre lado a lado. Não é atoa que Seiya era um dos poucos que a chamava pelo nome humano.

– Soube que iremos receber novos aspirantes a cavaleiros.

– Eles chegarão de diversas partes do mundo – afirmou revelando sua voz grossa e imponente.

– Acha que alguém será capaz de suceder a sua antiga armadura de Pégaso? – Antes de entrar na casta dos guerreiros de ouro, Seiya fora um cavaleiro de bronze. Por um longo período, defendeu Atena com tal vestimenta.

– Creio que sim. Com o passar dos anos, as coisas sempre tendem a melhorar. Quero acreditar que aquele que me suceder será até mais poderoso do que eu fui com aquela armadura.

Seiya realmente parecia ter certeza sobre aquilo. Atena ficou feliz ao pensar na possibilidade de futuros guerreiros serem tão fortes assim. Nesse momento, lembrou-se da época em que ele era chamado de Seiya de Pégaso. Quando a defendeu durante batalhas longínquas em que as chances de vitória eram quase nulas.

Agora, diante dela, estava um verdadeiro representando dos guerreiros do Santuário. Alto e poderoso, com seu olhar de justiceiro. Saori nutria um forte apego por ele, que tinha origem desde a época em que ela não sabia sobre sua divindade.

A sensação de prazer foi substituída por medo. Uma grande cosmo-energia acabara de chegar sem mesmo ultrapassar as Doze Casas. Parecia estar se materializando de um lugar muito distante.

Uma áurea esbranquiçada trouxe luz ao local e antes mesmo do invasor mostrar-se quem era, Seiya já se projetou a frente da deusa, numa posição de proteção. Cumpria exatamente sua função defendo-a de quem quer fosse.

– Você é... – balbuciou Atena. – Meu irmão Hermes! O deus mensageiro.

Com a luz perdendo força, a entidade finalmente surgiu expondo sua face. Tinha um capacete dourado, cujas laterais se encontravam pequeninas asas de pássaro. O corpo magro e esquiço movimentava-se graciosamente protegido somente por uma manta de peça única. Sua presença radiava luz por todo o templo.

– O que você tem a dizer aqui, Hermes? – Perguntou Seiya. O deus tocando o chão pela primeira vez com a ponta dos dedos, sentiu como era o mundo terreno. Diferente e muito do lugar de onde veio.

– Atena, faz muito tempo que não nos vemos. – Disse, esboçando um leve sorriso. – Sua antiga morada está lhe esperando para uma visita. Os seus outros irmãos querem lhe ver.

– Eles querem me ver? – Atena não em entendia as reais intenções de Hermes. Desde que renascera nunca mais havia se encontrado com um de seus irmãos.

– Sim, eles estão organizando uma cúpula no dia do retorno dele.

Dele? Atena pensou com certa apreensão.

– Queremos que você esteja presente. O futuro dos seus amados humanos estarão em jogo. E ele é quem decidirá tudo.

– De quem você está falando?! – Indagou Seiya de forma exasperada, sem nem um pouco de paciência para mistérios.

– Acalme-se, Cavaleiro de Sagitário. Vim para conversar com minha irmã Atena. Nada tenho a dizer com meros humanos.

Seiya trincou os dentes, já estava farto por invadir o Santuário e ainda tinha a coragem para ofendê-lo bem diante da Saori. Pensou em golpeá-lo, afinal de contas, no passado ele mesmo já lutara contra deuses e nunca temera nenhum deles. Além do mais, Hermes era apenas um pombo correio do olimpo. Não deveria ser perito na arte do combate. Mas Seiya não o fez. Embora merecesse ao menos um golpe, ele era o irmão da Atena. Fosse como fosse, ele não poderia agredi-lo sem consentimento da Saori.

– Hermes, eu irei com você até onde estão meus irmãos.

– Essa reunião não será hoje, Atena. Daqui a cinco anos ele retornará e por isso no momento certo, nós nos veremos. Desejamos que seus filhos estejam a sua volta no instante em que abrir os olhos.

– Eu estarei lá – afirmou Saori – e presenciarei o seu despertar.

Seiya não entendia sobre quem eles estavam falando, no entanto pôde notar que Atena sabia exatamente o que iria acontecer. Decidiu permanecer um pouco a sua frente, até que Hermes fosse embora. Mesmo sendo um mensageiro, o cavaleiro não poderia se descuidar.

– Então, se a noticia está dada, eu vou indo – Ponderou o irmão de Atena. – Só espero que você não se decepcione pelo o que ocorrerá.

– Não, eu não irei me decepcionar. – Finalizou a deusa com certeza em cada palavra.

Pelo mesmo faixo de luz que o trouxe, Hermes parecia se materializar para outra dimensão. A luminosidade novamente estava presente no templo e agora seria a ultima vez que ela iria aparecer. Antes de partir, deu um olhar irônico a Seiya, em contrapartida este permaneceu imóvel apenas retribuindo o olhar de maneira segura. Assim, ele se foi.

Tudo voltava ao normal.

A tensão de uma entidade divina ter surgido instantaneamente sumira. Seiya pôde relaxar um pouco voltando seus olhos a Saori. Ele notou que ela estava com certo ressentimento, uma inquietação no olhar que não conseguira compreender.

– Saori – disse Seiya – o que ele pretende com você? E a quem vocês se referiam?

– Eu me encontrarei com o Deus dos Deuses. – O cavaleirou ficou boquiaberto ao ouvir tais palavras vindas dos lábios de Atena. – Eu irei ver meu pai, Zeus.


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Notas finais do capítulo

Então a mensagem foi dada: Zeus acordará muito breve para tratar sobre assuntos relacionados a humanidade!
Amanhã teremos capítulo 4 : )



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