Destinos Interligados escrita por Risurn


Capítulo 34
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

E AIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
EU NÃO MORRI.
Eu sei. Emocionante né?
Tudo bem, meu pc deu pani e tal. Ai tive que fazer pelo celular e a criatividade não deixou, e eu ainda ia fazer cirurgia, só que agora só vou fazer segunda, mas ok.
Em legitima defesa, eu postei lá no twitter que ia postar só esse finds. (Quem não sabe o meu twitter tem link no meu perfil).
Tudo bem, vamos ao que importa: capítulo.
P.S.: Particularmente, eu esperava mais dele, mas acredito que tenha ficado bom.
Com vocês: O Fim.



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Narradora

I chime in with a
"Haven't you people ever heard of closing the goddamn door?"
No, it's much better to face these kinds of things
With a sense of poise and rationality

Um novo dia. Tudo indicava que seria mais um dia frio de Novembro comum. A chuva, a pouca luz, o vento cortante. Um dia normal. Mas não era um dia normal, pode acreditar, não era. Era o dia das certezas. Era o dia de tirar as conclusões corretas. De saber o que fazer.

Cada uma saiu de sua cama com um sentimento diferente dentro de si. Na verdade, um turbilhão deles, mas concordavam em um. Ansiedade. Medo. Era agora ou nunca.

A loira levantou nervosa, como sempre. Não ouvira mais seus pais discutindo durante a noite e percebera um anel do dedo de sua irmã, mas não quis perguntar. Preferiu esperar saber. A roupa de frio era simples como sempre e ela caminhou incerta até o carro. Respirou fundo e rumou em direção à escola.

A garota de olhos azuis não sabia o que pensar, desde que descobrira que tinha um namorado sua vida havia subitamente virado uma montanha russa que só vai pra cima (mesmo que por um dia), e ela se sentia dentro dos clichês adolescentes da “amiga”. Comeu alguma coisa e entrou no carro também, a manhã seria longa.

Por fim, a morena levantou também e se olhou no espelho, olhos cansados e expressão feliz. Era assim que ela se sentia: cansada e feliz. A última semana havia sido mais do que ela podia aguentar, mais do que queria suportar.

Assim como as outras.

Ao chegarem, foi como se o ar tivesse recebido uma camada de eletroestática e tudo pareceu sair dos eixos. Imaginariamente viam as pessoas prenderem a respiração quando passavam e as cabeças se virarem. Tudo ilusório. Sistema nervoso.

Em um corredor se encontraram, os olhares se cruzaram. Não sabiam bem ao certo o que estavam fazendo, não entendiam aquele suposto medo irracional que as afastava e fazia com que andassem separadas sem se olhar naquela manhã. Algo estava prestes a mudar e o texto era a resposta. Sempre foi e sempre vai ser. E se elas se odiassem intimamente e fosse aquilo que estivesse escrito? E se fosse tudo uma farsa? E se tivessem que aprender a ficar sozinhas novamente? “E se”?

As duas palavrinhas rondaram a mente das garotas a manhã toda, o tempo todo. E se. E se. E se... Era insuportável. Os olhares da elite. Os olhares dos rapazes. Os próprios olhares. Tudo.

Uma a uma andaram até a sala de porta cor de rosa. Era melhor assim, ouvir suas decepções apenas em frente à Afrodite e não toda a escola. Humilhação demais para quem já foi muito humilhado.

Piper foi a primeira a sentar. Qualquer um que olhasse pelo lado de fora veria a Piper de sempre, menos aqueles que a conheciam. Veriam um brilho diferente nos seus olhos, perceberiam que até suas roupas eram diferentes, ainda na moda, ainda colorida, mas com menos glitter agora.

Uma mulher com cabelo encaracolados observava algo em seu computador até ser despertava pela menina que a chamava.

– Mamãe. – ela levantou os olhos em sua direção. – Acho que isso não foi uma boa ideia.

– Não? Mas porque não? – perguntou ela com um sorriso glamuroso de estrela de cinema – Semana passada você estava tão animada e...

– Mas semana passada eu não estava com medo de saber o que elas vão dizer! – murmurou a garota com um olhar assustado, enquanto a mãe sorria presunçosa.

– Então, quer dizer que agora você se importa com...

A mulher não pode terminar, a porta foi aberta repentinamente e uma loira apareceu, acompanhada de um garoto, cabelos escuros e olhos verdes, realmente bonito.

– Tudo bem Percy, - ela virou-se para ele sorrindo levemente, falando alto suficiente para que apenas ele ouvisse – Daqui eu continuo sozinha. Obrigada por vir. – ele lhe deu um beijo no rosto, a fazendo ficar corada e então saiu, a deixando ali.

Foi em direção a cadeira do canto esquerdo, ao lado de Piper, no centro.

– Vocês são tão fofos juntos! Eu sabia que vocês iam ficar juntos! Não é Piper? Eu não sabia? – murmurou a mulher, saltitando como uma adolescente, fazendo com que ambas rissem.

– É verdade, ela sabia.

Ficaram ali, aguardando, com aquele clima mais leve até que Thalia resolvesse aparecer. Passaram-se dez, quinze, vinte minutos e nada dela.

– Olha, acho que ela não vem mais. Melhor a gente deixar isso pra lá. Ninguém precisa saber, não é? – disse Annabeth, já se pondo de pé.

Afrodite olhou com o cenho franzido em direção a porta. Ela tinha a parte de cima de vidro quadriculado, desfocando qualquer coisa que passasse lá fora, mas ela podia jurar que havia alguém ali.

– Sente-se senhorita Chase.

Andou em seus saltos até a porta e então a abriu em um puxão. A cena era engraçada. Um garoto de cabelos negros pressionava uma garota com cabelos tão negros quanto contra a parede e se beijavam ferozmente. A mulher pigarreou.

Thalia colocou a cabeça para o lado, para ver quem era e deu um empurrão no garoto.

– Di Angelo! Sabia que não deveria ter vindo junto. Olha só isso? Você me distraiu!

Ele sorriu sedutor e andou até ela, por mais que estivesse morrendo de vergonha.

– Eu não tenho culpa se você é irresistível. – então lhe deu um selinho e saiu correndo, deixando Thalia com uma expressão raivosa e um sorriso bobo brincando nos lábios. Uma expressão de apaixonada.

– Eu brigaria com você se não ficassem tão fofos juntos! Agora entra, vai, vai!

Thalia sentou-se a direita de Piper enquanto Afrodite tomava seu lugar. A mulher juntou as mãos, trançando os dedos antes de falar.

– E então? Quem se voluntaria a começar?

Elas não trocaram olhares e ninguém se moveu, até Piper levantar a mão.

– Ótimo! – A mulher bateu palmas, feliz. – Sente-se aqui na minha cadeira, de frente para elas. – e então ela levantou e sentou-se na cadeira antes ocupada pela filha e a olhou com expectativa. – Anda. Começa.

Piper respirou fundo, pegou o papel amassado em seu bolso e então o desdobrou. Olhou o conteúdo. Ela achava ridículo todo aquele mistério para a simplicidade escrita.

Levantou os olhos respirando outra vez. Olhou para a porta, para as paredes, para as duas janelas ao lado da porta, para Jason em uma delas, para os quadros, as plantas e... Então parou de cenho franzido. Jason?

O rapaz estava com um sorriso de uma orelha a outra do outro lado das janelas, ele pediu para que ela esperasse e então pegou um papel e escreveu em uma letra enorme:

Desculpe não vir antes.

E depois, em outra folha:

Boa sorte!

A garota sorriu involuntariamente enquanto as outras lhe observavam. Ela ia conseguir fazer aquilo. Era só um texto bobo.

– Eu nunca soube começar uma história, sempre preferi um romance ao drama, uma comédia à tragédia, mas foi aí que eu percebi que nem todo mundo pensava assim. Até porque para algumas pessoas que você nem olha, você é apenas alguém que vive se afastando de outras pessoas que muitas vezes tem problemas diferentes dos seus, você não reconhece que realmente tem um problema e que alguma atitude precisa ser tomada para mudar isso. É muito difícil reconhecer que algo esta errado, e precisa ser mudado, ainda mais quando isso envolve pessoas que você ama, e que achava que também te amassem. Quando você encontra alguém que é totalmente revoltada com sua vida por ter uma família fora do comum, que não entende suas atitudes, seus sentimentos, você percebe quem muitas vezes o que essa pessoa quer é somente chamar atenção, para que os outros vejam “Ei, eu estou aqui! Pergunte se está tudo bem, se importe comigo”. E tem também aquela história de encontrar uma pessoa que é totalmente recatada, você para e pensa “A vida dela deve ser perfeita nerd, educada, se da bem com todo mundo, e é até um pouco bonitinha” mais na verdade ela só está sufocada de tantos problemas, que nem são culpa dela, mas ela não entende isso e acha que ela é culpada por todos os problemas, e todas as brigas. Você se sufoca sozinha, cria uma bolha e acha que viver de sorrisos é o suficiente. Mas não é. Como eu disse no inicio, sempre gostei de romances, só não achava que eles existissem na vida real: reviravoltas, dramas, traumas, tudo.
Nos dias que se passaram, em meio a brigas e barracos acho que foi isso que consegui aprender de Annie e Thalia: sempre que eu precisar vou ter alguém para contar.

Ela não podia estar mais vermelha ao terminar. Saiu da cadeira da mãe sem olhar para ninguém. Afrodite a encarava com um sorriso satisfeito no rosto. Orgulho. Sua menininha estava aprendendo as manhas da vida.

Annabeth ficou confusa. Será mesmo que ela se culpava dos problemas de seus pais? Franziu o cenho. Sabia que sim, mas não achava que Piper fosse reparar nisso, mas ficou satisfeita.

Thalia tinha a expressão dura. Não queria refletir naquilo. Não queria saber o impacto que aquilo teria.

– Quem vai ser a próxima? Não temos a tarde toda. – cantarolou a orientadora.

– E-eu acho que posso ir. – murmurou Annie enquanto a morena pegava seu lugar.

Ao sentar-se na cadeira de Afrodite e perceber todas lhe encarando um frio na barriga apareceu, suas mãos começaram a suar e ela sabia que iria gaguejar. Ficou satisfeita. Piper tinha uma boa visão dela, mas seu medo era Thalia. Olhou de relance para a morena. Seus olhos azuis a encaravam fixamente, ela estava sentindo sua alma ser lida. Era assustador.

– Eu sou a garota para a qual você não vai olhar. Não vai sorrir. Não vai pedir desculpas se esbarrar. Não vai perguntar as horas. Não vai nada. Não culpo você por isso. Não posso culpar ninguém, só a mim mesma. Levo a culpa de tudo o que faço e o que não faço. Pelo menos, era assim que eu pesava antes. Conhecer novas pessoas, novos problemas e novas situações, é até importante para seu amadurecimento, você percebe que nem um problema é maior que o outro, nenhuma dor, nenhum sofrimento pode ser comparado, são apenas diferentes, e em muitas e muitas vezes não podem ser totalmente resolvidos, mais você pode aprender a lidar com eles. Aprender a lidar é diferente de ignorar. Foi isso que me disseram no último mês. Para a garota que me falou isso pode ter sido nada de mais, mas foi como um tapa. E doeu. Talvez em meio a tantos problemas você procure em outras pessoas o carinho e conforto que não recebe da família, algumas vezes se esta tão desesperado por amor, seja ele de qualquer tipo, que nem olha para quem escolhe. Isso pode ser uma atitude muito arriscada, você não sabe o que pode acontecer amanhã, se essa pessoa ainda ira te amar, ou se ela já teve tudo o que queria então já pode procurar outro coração carente. No caminho você também pode encontrar pessoas que já sofreram muito por não serem compreendidas, e colocam isso para fora tentando chamar atenção, mais no fim acabam se tornando aquilo que mais odeiam, e em troca recebem apenas palavras duras, incompreensão e ofensas. Essas pessoas devem entender que não precisam disso, elas podem ser elas mesmas, pois ao longo do caminho elas vão encontras pessoas que se tornarão amigas dela, e que a entenderão.
E eu serei uma dessas pessoas. Eu esticarei a mão e a ajudarei, se assim quiser.

A loira estava satisfeita com o que fez. Levantou os olhos da folha sorrindo. Piper lhe sorria de volta, ela entendeu que o sentimento ali era reciproco. Foi como se um caminhão saísse das costas de ambas e pudessem respirar em paz. Foi uma sensação que ela achou que não sentiria. E ambas compartilhavam o mesmo pensamento: metade já foi. Mas e quanto a ela?

– Muito bem senhorita Chase, - disse Afrodite emocionada. Annabeth não pode deixar de imaginar o quando aquela mulher era dramática. – pode sentar-se, é sua vez Srt. Grace.

A morena bufou, revirando os olhos.

– Eu preciso mesmo? – a mulher lhe lançou um olhar duro, não foram necessárias palavras. Ninguém nunca vê Afrodite lançar olhares duros, era melhor não contrariar.

Thalia trocou de lugar com Annabeth. Ela não queria admitir o fato de estar feliz. As garotas gostavam dela. Queriam sua companhia. Isso era mais do que ela podia pedir ou imaginar. Era surreal.

Ela não teria nenhum ritual. O que estava escrito era simples e passava tudo o que ela sentia.

Totalmente contra a minha vontade tive que me juntar a duas pessoas das quais uma eu não tinha ciência da existência e a outra não mais conhecia e também não gostava para fazer um trabalho,– a morena parou para respirar e olhou para as duas. Ambas com uma cara de indignação que a fez sorrir - mas depois de algum tempo vi que tínhamos muita coisa em comum, adorávamos uma boa discussão, não suportávamos ficar umas com as outras, e também tínhamos problemas por mais que não gostássemos de admitir. Cheguei a conclusão de que alguns problemas não precisam de uma solução imediata, talvez naquele momento você só precise aprender a conviver com eles, aceitar que algumas coisas que acontecem não são culpa sua, e que você não precisa se sufocar com isso, você pode conversar com outras pessoas e ter opiniões, e experiências diferentes. Se você não recebe todo carinho e atenção que merecia de sua família, não coloque todas as suas expectativas em alguém que você acabou de conhecer, não se renda por achar que por essa pessoa você será amada, faça a vida girar em torno de você e não das pessoas que lhe são estranhas. Descobri que as pessoas precisam sim ter amigos, ter com quem conversar, se sentir amada, e compartilhar de experiências diferentes, mas não esqueça que você deve pensar em si mesmo também e viver a sua vida, tudo tem seu tempo, você vai encontrar pessoas certas nos momentos certos, não tente apressar as coisas. Durante esses dias que passei com Annabeth e Piper percebi que meus problemas não são os únicos, muito menos os piores, e que eu posso sim aprender a conviver com eles, eu só preciso da ajuda delas.

Se antes a morena não estava nervosa, agora eram outros quinhentos. Sua respiração estava descompassada e não sabia o que fazer. Encara-las agora? Impossível. Acabara de admitir algo que se negava a aceitar. Não que isso fosse ruim, mas a morena tinha a impressão de que toda a sua pose de durona escorria ralo abaixo.

– Muito bem – disse a orientadora com um sorriso satisfeito. – Vocês realmente conseguiram. E, como eu disse, ganharam mais do que uma nota, tenho certeza que entenderam o peso disso. E, meninas, não me façam ter que fazer isso mais uma vez. Vocês não precisam passar por isso novamente.

As três assentiram e então saíram da sala.

P.O.V Thalia

Sai correndo o mais rápido que pude. Não estava preparada para isso. Não ia conseguir encara-las. Sabe porque? Eu estou feliz. Por isso. Eu não conseguia esconder a porra do sorriso de contentamento.

– Thalia! Espera! – ouvi Annabeth gritar ao longe, ela corria em minha direção. Minhas pernas travaram no automático. Parei de andar para espera-la.

– P-por que... porque... – tentou Piper, ofegante. – Você saiu correndo?

Encarei as duas, ambas exibiam um sorriso de um canto ao outro do rosto. Iguaizinhas a mim.

– Eu não sei.

– Então pare com isso! – disse Annabeth olhando por cima de meu ombro, virei e vi os meninos chegando. – Não precisa fugir da gente. Nem explicar nada. Já entendemos. – ela falou baixo, para que os meninos não escutassem e me senti grata.

– Como foi lá? – perguntou Percy entrelaçando os dedos nos de Annabeth, que sorria sem parar.

– Bem. – então se aconchegou no abraço dele.

Senti braços envolverem minha cintura por trás, uma respiração pesada na minha nuca e uma voz sedutora ao meu ouvido.

– Tudo bem?

Assenti com a cabeça, relaxando em seu peito. Eu me sentia ótima.

Jason chegou e Pips pulou em suas costas, sendo erguida por ele. Agora ali estava ela, com as penas penduradas e envolvidas pelo braço do loiro quanto cercava o pescoço do mesmo.

– Mas que pouca vergonha é essa? – perguntei, fazendo todos rirem.

– Vocês... Voltaram? – perguntou Annabeth confusa.

– Não! – exclamou Piper sem deixar de sorrir. – Apenas dois amigos aproveitando a companhia do outro.

– Amigos, sei. Eu manjo das amizades coloridas. Pode perguntar pra qualquer um. Não é amor? – perguntou Nico as minhas costas, fazendo com que eu lhe desse um tapa na cabeça.

– Calado Di Ângelo. E, Carter, a minha ameaça ainda está valendo. Não esqueça.

Jason riu, assentindo.

– Eu sei Grace.

Parei para olhar aquilo. Por um instante me senti dentro de um filme adolescente. Que horror.

– Que tal irmos para um café? – Perguntou Percy – Eu estou morrendo de fome.

– Quando você não está com fome Jackson? – perguntei – Annabeth, seu namorado vai ficar obeso. Ele só pensa em comida.

– É, mas acho que ele está perdendo o lugar de lerdinho para o seu namorado Grace. – ela falou rindo, assim como todos.

Alguns segundos depois Nico se manifestou.

– Ei! Eu não sou lerdinho! – gargalhei alto.

– Jura que demorou tudo isso pra entender? Tem razão, você não é lerdinho. É muito lerdo. – falei enquanto virava para beija-lo.

– Ei, ei, casal magia, vamos parar com a pornografia pública? Nós estamos indo comer! – exclamou o loiro, fazendo com que eu e Nico nos afastássemos.

– Vamos logo então. – disse a rainha da beleza enquanto descia das costas do “amigo”.

Annabeth e Percy foram a frente, conversando. E logo atrás estavam Jason e Piper, brincando como crianças. Preferi ficar para trás com Nico. Tive certeza que ainda brigaríamos muito, aquelas garotas me dariam dor de cabeça e os garotos ainda fariam na minha casa um ringue de UFC, mas ia valer a pena. Todas as gritarias, confusões, e risadas fariam valer.

Foi então que me lembrei de um detalhe, pequeninho que eu ainda não havia resolvido, mas tinha que começar já. Por antecedência.

– No que estava pensando? – Perguntou Nico me trazendo de volta a realidade, estava tão distraída que nem notei sua mão entrelaçada a minha. Ele era realmente romântico. Era agora ou nunca.

– Tenho uma proposta para lhe fazer. E ai, quer ouvir?


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Notas finais do capítulo

AI MEU DEUS.
Eu consegui! Consegui mesmo! Eu terminei essa bagaça!
Que alegria!!!!
Galera, vou reforçar: vocês ai, deixem reviews, favoritem, recomendem. Ah é, recomendem se puderem ou gostarem. Porque faz toda a diferença!
Espero mesmo que tenham gostado, assim como eu!
Meus agradecimentos vem com o epílogo. Espero que gostem.