Destinos Interligados escrita por Risurn


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo eu queria dizer que não ia postar, estou sem tempo de escrever e tals... MAS a linda da SrtRuiva fez um recomendação muito diva mesmo pra mim, então eu to pulando de felicidade aqui, sério, um presente de niver muito legal :3
Eu fiquei muito feliz mesmo em ler o que você escreveu querida, agora eu amo você, sério mesmo. Capitulo todinho pra você



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Piper VI

Lately, I've been, I've been losing sleep
Dreaming about the things that we could be

Depois de conseguir fazer com que Thalia fosse “conversar” com Nico eu achei que já havia feito à boa ação diária.

Durante a aula de Inglês os alunos receberam um bilhete, bem simples na verdade.

Formandos inscrevam-se nas aulas extras, a partir de agora serão necessários ao menos uma no currículo para poder formar-se.

Dê uma olhada em nossas opções:

– Música (vocal e instrumental)
– Moda (designer e modelagem)
– Dança
– Teatro
– Literatura e poesia
– Projetista

E muito mais, consulte a secretária.

Obs: Esporte contará como aula extra (para os que estão no time da escola), mas seu uso é facultativo.

Atenciosamente, a Direção.

Não acreditei no que li.

Atividade obrigatória? Eu não fazia ideia do que faria, mas decidi não pensar muito nisso, ao menos, não por enquanto.

Durante o intervalo e nas aulas anteriores não vi nem sinal de Percy ou Annabeth, uma deliciosa coincidência que apenas fazia-me pensar besteiras, obvio. Caminhei até Jason e dei-lhe um beijo.

– E então? Eu e minha família vamos para a nossa casa... Na praia de Montauk, sabe? E... Eu queria saber se você quer ir com a gente.

Eu havia sido pega de surpresa. O final de semana estava chegando e eu ainda não sabia o que faria, mas ai lembrei.

– Poxa Jason... Eu adoraria, mas meu pai vai passar o fim de semana na cidade, e nós vamos sair.

– Justo nesse fim de semana? Não dá pra sair com eles outro dia? Esse fim de semana você podia passar comigo, faz tempo que não passamos um tempo juntos.

– Mas... Querido. Eu não posso, nem tem como. É difícil quando meu pai vem.

Ele retirou o seu braço de sobre meus ombros, e olhou para frente.

– Como quiser.

– Tudo bem por você?

– E eu tenho escolha? Você sempre decide tudo sozinha.

– Jason!

– O que? – ele perguntou calmamente. Parecia estar testando minha paciência.

– Nada. – continuamos a andar – Então... O que vai fazer de aula extra?

– Não preciso. Estou no time, lembra? – maneei a cabeça concordando, enquanto lembrava. Ele revirou os olhos enquanto sorria. – Cabeça de vento. Vai entrar pra torcida?

– Torcida? Eu não suporto os uniformes delas. Não sei.

– Mas ai você passaria mais tempo comigo.

– Mas eu não gosto de torcida...

– Tá Piper, tá bom. – ele bufou.

– Tá Jason, que foi agora?

– Nada.

– Jason.

– Você não tem tempo pra mim Pips.

– Jason...

– É verdade e você sabe. Quer saber? Eu tenho algumas coisas pra fazer, ok? Eu vou pra casa.

– Espera... – mas ele já não me ouvia. Havia ido. Decidi me encaminhar para o estacionamento. Havia sido liberada mais cedo.

A ala das aulas extras ficava a caminho de onde estava meu carro, enquanto andava meu celular tocou.

– Alô?

– Filha.

– Papai! Como está?

– Estou bem Pips... E você?

– Bem até. – suspirei. – Nada de mais.

– Que bom minha filha... Eu preciso falar com você. – parei.

– Comigo? Sobre o que exatamente?

– Sobre... O nosso fim de semana em família.

– Não vai dar?

– Sabe o que é... Eles prologaram as filmagens e não poderei sair.

– Ah... Tudo... Tudo bem então. Entendo.

– Mesmo?

– Mesmo.

– Você é a melhor filha. Beijos. – e então desligou.

Suspirei. Era sempre assim, ele sempre desmarcava na última hora. Eu já nem ligava, nem ele nem Afrodite tinham hora livre para mim. Senti uma lagrima escorrer. Não. Você já superou isso. Não precisa ficar desse jeito.

– Tudo bem Piper, respire. Está tudo bem.

Fui até o carro, e soube para onde iria. E eu não iria atrás dele dessa vez.

***

A casa era grande. Bem grande na verdade. Tudo bem era enorme. Eu nunca havia vindo até aquela casa.

Havia um enorme muro branco com portões eletrônicos, e até um segurança.

– Seu nome, por favor.

– Piper McLean.

Após alguns minutos ele liberou minha entrada. Assim que cruzei os portões fiquei de boca aberta.

A casa era toda em branco, com grandes portas de vidro, haviam varias colunas sustentando parte do segundo andar, que também tinha portas de vidro nas sacadas, assim como grandes janelas que davam vista a toda a vizinhança, a grama era bem aparada e a piscina bem cuidada. Uma casa esplêndida, digna de Atena Chase, a mulher que a projetou.

Pude ver a loira circulando pela casa, através das portas de vidro. Ela usava jeans, uma regata branca, e uma camisa xadrez preta e azul. Seu cabelo estava preso em um coque frouxo e ela lia um livro. Olhou em minha direção e abriu a boca em um O. Ri, eu a entendia, nem ao menos sabia por que eu estava ali.

– Piper?

– Oi. – respondi meio sem graça.

– O que veio fazer aqui?

– Eu... Não sei. Não sabia onde ir. Pensei que podia vir até aqui.

– Ah... Certo. Quer entrar?

Assenti, e então subimos até seu quarto.

– Seus pais não estão? – ela negou com a cabeça.

– Durante a semana minha mãe chega muito tarde, meu pai aparece apenas nos fins de semana, durante a semana chega tão tarde que nem o vejo, e Hazel está na casa de umas amigas.

– Ah... – foi só o que disse, fiquei olhando para o quarto dela. Era amplo. Com uma parede com janelas do chão até o teto, em outra haviam estantes e mais estantes, empanturradas de livros, assim como uma bancada que pedia socorro pelo número de papeis e livros que ela tinha. Havia um sofá e dois pufes. Um aparelho de som. Uma porta que dava ao que supus ser o banheiro e outra ao closet. Não pude deixar de notar que não havia uma cama ali.

Ficamos em silêncio por um tempo até que o quebrei.

– Então, quem te levou para casa ontem? – ela corou ante a menção daquilo.

– Foi... O Percy.

– Huuuum, então está gostando dele?

– O que? Não! Da onde tirou isso?

– Palpite. – eu tinha um sorriso malicioso correndo por meus lábios – Porque não apareceu na Goode hoje?

Ela mordeu o lábio.

– Dormi demais.

– Aham, tá bom. Vou fingir que acredito.

– E o superma... Quer dizer, Jason, onde está? – bufei.

– Não faço ideia. Ele não deu sinal de vida desde a hora do intervalo.

– Vocês brigam bastante não é?

– Apenas um pouco. Então... – tentei mudar de assuntou. – O que você vai fazer de aula extra?

– Eu... Ainda não sei. E você?

– Bom, eu não sei bem. Jason disse que eu devia entrar pra torcida... Mas é que... – parei. Não soube completar a frase.

– Não é o que você quer?

– É.

Ela ficou em silêncio um pouco e pareceu pensar, até que estralou os dedos.

– Já sei! – ela exclamou – Vou te levar a um lugar.

– Que lugar?

– Um lugar. - rolei os olhos.

– Tudo bem, eu dirijo.

***

Annabeth nos guiou de volta a escola.

– A escola já está fechada Annabeth, o que espera fazer aqui.

Ela saiu do carro e se encaminhou até a porta dos fundos da escola. Fez sinal para que eu fosse até ela.

– Aqui vai um segredinho meu – ela tirou um molho de chaves da bolsa – Eu venho muito à escola. – logo ela já havia entrado porta adentro, e eu a segui.

– Podemos ficar aqui? – ela pareceu pensar.

– Não sei, até hoje nunca fui pega. Quero te mostrar um lugar.

Fomos em direção a um dos prédios mais afastados dentro da Goode. Eu nunca havia entrado ali.

– Que lugar é esse?

– Nunca veio aqui? – neguei com a cabeça enquanto ela pegava as chaves novamente. – Você vai adorar.

Ela estava certa, assim que entrei minha boca abriu em uma forma totalmente redonda, ela colocou a bolsa sobre uma mesa como se estivesse habituada àquilo. Ela sorria enquanto andava até os manequins.

– Esse é o meu preferido.

Era realmente muito bonito. Era um vestido de outra época, em tomara que caia, a parte de cima azul, a de baixo também azul recebia uma camada grossa de renda cor bege, uma renda totalmente trabalhada. E ao meio dos braços mangas bufantes azuis surgiam.

– É lindo.

Olhei ao redor, haviam bancadas de desenho, com folhas enormes com vários croquis desenhados, estantes e mais estantes de tecidos de todo tipo e toda cor. Mesas com toda sorte de material. Manequins era a decoração que davam vida ao lugar, cada um com uma roupa mais bonita que a outra, de varias culturas e tempos.

– Afinal... Que lugar é esse?

– É o estúdio de moda da escola. Eu costumava vir aqui para ajudar a professora a explicar os cálculos às garotas.

– Estúdio de moda?

– Sim, aqui é onde é realizada a aula extra de moda mais... Avançada digamos assim. Apenas alguns entram nessa seção.

– Annabeth.

– Oi?

– Eu vou participar disso.

– Eu sei. – Ela sorriu. – Por isso eu te trouxe aqui.

Corri em sua direção e a abracei, ela estava tensa de inicio, mas logo relaxou. Aquela havia sido a melhor coisa que ela havia feito por mim, a única na verdade.

– Obrigada. De verdade.

– Não foi nada – ela sorriu bondosa – Pense nisso como uma retribuição por me deixar tão bonita ontem.

– Você é linda. Então, nós vamos comemorar a minha escolha. Agora. Já dá pra me inscrever? Depois a gente passa no Starbucks.

– É uma ótima ideia.

Então saímos como se nunca tivéssemos ido ali. Talvez Annabeth não fosse tão ruim assim.


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Notas finais do capítulo

Me perdoe por não ser a narrativa favorita do pessoal mas tenho que seguir a ordem, mas espero do fundo do coração que tenha gostado, porque eu gostei.
E ai? Mais alguém vai dar recomendação de inspiração?



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