POV ROSE

Eu entrei na corte e a primeira coisa que vi foram para minha surpresa humanos,eles estavam guardando os portões de trás e ao me virem se assustaram,saquei minha estaca e eles mostraram suas presas afiadas,ok,concerteza eles não eram humanos.

–O que estão fazendo aqui? o que são vocês? (Eu perguntei séria)

Os quatro Vampiros ou sei lá o que eram se viraram uns para os outros,seus rostos temendo em preocupação e dúvida,não pareciam ter mais de 20 anos.

–Somos Próles de Strigois. (Um deles disse)

–Cale a boca! (Outro brigou)

–Impossivel,strigois não podem ter filhos. (Eu disse)

O Vampiro que antes me respondera parecia mais receoso em me responder agora.

–Com humanas sim. (Outro disse)

Conti o enjoou repentino que me deu ao imaginar um strigoi e uma humana fazendo sexo,e ainda mais gerando um filho,então imagens de minha estadia na cabana a dois anos atrás preencheram a minha mente,balancei a cabeça.

–Os morois não sabem nem sobre sua existência,então por que estão aqui? (Eu perguntei indiguinada)

Mais uma vez uns olharão para os outros.

–Eles estão ameaçando vocês? (Eu perguntei)

Os quatro pares de olhos se viraram para mim,não precisava ser muito inteligente para sacar a situação,aqueles garotos metidos a vampiros não sabiam nem realmente quem eram na vida,eles não estariam aqui de próposito.Eles assentiram positivamente para minha pergunta,olhando para todos os lados tentando avistar algum possivel strigois.

–Em quantos vocês estão? (Eu perguntei)

–20 (Um deles respondeu)

Uau,vinte hibridos fazendo a segurança da corte,a segurança que eu iria perfurar neste exato momento.

–Vão atrás de seus amigos,peguem todos e vão embora! (Eu disse)

Eles me olharam espantados.

–Não precisam temer,mais vocês tem que ir,prometo que não serão mais aterrorizados por essas criaturas. (Eu disse em meu melhor discurso)

Eles olharam uns para os outros antes de assentirem,dizerem brigados e sairem correndo.Sorri comigo mesma,grande passo,quando os Alquimistas chegassem toda a guarda da corte teria fugido e isso possibilitaria sua entrada,mais não mudava o fato que eu acabará de salvar uma pequena porcentagem de uma especie de hibridos estranhos,e que em algum lugar irão se alimentar,meu sorriso se desfez e eu corri em direção ao interior da corte,o salão principal. O salão principal era grande o suficiente para manter todos os que estavam na corte reféns,então essa seria minha primeira opção e foi quando de uma brecha na porta me revelou Sidney e Christian com cordas no pescoço em uma forca improvisada.

–Se a amiguinha Vadia de Vocês não aparecerem vocês irão morrer,lentamente. ( disse um strogoi em um tom sinistro )

Então eu adentrei a sala,na verdade em uma grande entrada triunfal de Rose Hathaway eu diria.

–A amiguinha Vadia está aqui. (Eu disse)

Os rostos se viraram para mim quase que por reflexo e eu vi surpresa em muitos deles,até que o rosto do strogoi de voz sinistra se virou para mim,eu gemi por dentro em insatisfação era esse o rosto em que eu via em quase todos os meus pesadelos,aqueles em que eu me sentia fraca demais para revidar,era ele o Strigoi que havia me torturado na cabana,procurei Olhei para o rosto de Sidney que me encarava ela sabia disso tanto quanto eu,e o pavor me conroeu,ele havia voltado por mim,ele havia voltado para me matar.

–Querida Rosemarie! é uma alegria imensa saber que você veio! (Ele disse entusiasmado)

Em seguida balançou a cabeça para que dois strogois se aproximassem de mim eu saquei minha estaca pronta para atacar,Dante o Strogoi que eu já conhecia pagarreou e quando eu olhei para frente ele estava com uma faca na garganta de Sidney.

–Por favor querida,vamos cooperar.(Ele disse)

Eu respirei fundo,as batidas de meu coração almentando,havia um lado bom ele não sabia que eu havia sido amiga de Lissa ou dos demais,caso contrário isso os colocaria em perigo também.Os strogois tomaram a estaca da minha mão e eu não pude fazer nada,as cenas de meu pesadelo passando por minha cabeça,Lissa no chão morta,Christian um Strogoi parei com os pensamentos antes que eu mesma começasse a me torturar.Os strogois me empurrarão de encontro a Dante. Dante pegou-me e me virou para que eu tivesse um vislumbre claro de toda a sala de salão,pude avistar a Rainha encolhida em um canto,mais a sua esquerda estava Adrian e depois Lissa,Dimitri,minha mãe e os demais.Dante pegou meu rosto em suas mãos e senti nojo de mim mesma.

–Olhem só todos vocês! quantas carinhas surpresa,ninguém esperava que a possivel salvadora de vocês voltaria dos mortos! (Ele disse e soltou uma gargalhada sonoramente alta como aquelas de filme de terror)

Ele se virou para mim.

–Você está muito diferente do que da última vez que nos encontramos querida Rose. (Ele disse enquanto me circundava como um caçador)

–Você quer dizer da última vez que fritei seus miolos certo? e não me chame de querida,e aproposito não te dei intimidade para você me chamar de Rose,isso é só para os mais chegados. (Eu disse no puro sarcasmo)

Ele riu dramaticalmente,será que ele só sabia rir.

–Vejo que você também não perdeu o senso de humor. (Ele disse)

–Mais todos aqui devem estar curiosos,seus olhos,seus lindos cabelos,sua forma,não vai nos contar qual o seu segredo? (Ele perguntou e então senti sua mão em minha coxa esquerda,ao qual que estava com o macacão da elite)

–Tire suas mãos dela! (Christian Rosnou) Dante riu novamente e virou para encarar christian. -Namoradinho Rose?não se preocupe,eu não sou ciumento. (Ele disse)

Minha barriga deu voltas.Um strogoi entrou correndo na sala.

–Senhor. (Ele chamou) Dante se virou para ele.

–Nossos hibridos fugirão. (Ele disse)

–O QUE?! (Ele girtou)

O strogoi apenas balançou a cabeça em minha direção e num instante meus pés não estavam no chão,apenas sendo sustentados por Dante que apertava meu pescoço.

–Sua vadia miserável. (Ele disse)

Então meu corpo foi jogado de encontro a uma pilastra,minha cabeça bateu fortemente em algo duro,meu corpo pareceu pesado demais mais mesmo assim eu me levantei,coloquei a mão na parte de trás na minha cabeça e um liquido vermelho sujou minha mão,sangue.

–Você diz que é um strogoi durão,mais bate feito uma garota. (Eu disse em puro sarcasmo)

Isso pareceu deixa-lo com mais raiva,ele chutou os banquinhos que sustentavam Sidney e Christian e as cordas em seus pescoços começaram a enforca-los,pense Rose,pense Rose,minha mente exigia.,Tirei um pequeno estilete que levava comigo de dentro do macacão e corri para o encontro dos dois,cortei as duas cordas com o pequeno estilete e quando acabava de cortar a de Christian que estava quase desmaiando sem ar,eles mesmo conseguiu queimar sua corda,mesmo com as mãos amarradas.

–Rose! (Sidney gritou)

E quando eu me virei Dante tinha Sidney presa em seus braços.

–Você pensa rápido e age muito bem,mais eu quero mais Rosemarie. (Ele disse)

Não compreendi suas palavras até que sua faca foi enfiada no corpo de Sidney,ela gritou,eu gritei e o sangue jorrou pelo chão, ele largou seu corpo no chão e se afastou,eu corri para o seu lado e me ajoelhei,raiva crescendo dentro de mim.Um grito irrompeu de dentro de mim passando alto por minha gargante,um grito de puro ódio,tilinares de vidros se espatifaram no chão enquanto as janelas se quebravam em milhões de pedacinhos.Eu parei,era exatamente isso o que ele queria. Dante bateu palmas e parecia maravilhado.

–Minha linda Rosamarie,você é extraordinaria ! (Ele disse)

Eu peguei o corpo frágio de sidney e caminhei até onde estava Adrian.Me abaixei.

–Você pode cura-la? (Eu perguntei)

Ele assentiu,uma lagrima involuntária desceu por meu rosto.

–Quando irá aceitar Rose? essa é você! todo esse poder quem há dentro de você,meu Deus! você é extraordinária! (Ele disse novamente)

Me virei.

–Eu sou um monstro,você me fez um monstro! (Eu gritei)

–Não! eu te fiz um favor,eu te fiz especial! (Ele disse)

–EU NÃO QUERIA SER ESPECIAL! (Eu gritei em plenos pulmões)

Caminhei até perto dele e levantei minha mão em sua direção seu corpo pendeu no ar.

–o Céus,você é mais poderosa do que imaginei! (Ele disse)

– O que você quer de mim? (Eu perguntei)

Ele demorou um segundo para processar a resposta.

–Seu Coração.