O casamento escrita por Isa


Capítulo 5
Honeymoon


Notas iniciais do capítulo

Iae Hetalianos amantes de USUK! E finalmente, chegamos a lua de mel desses dois!



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“OY SEU MALDITO AMERICANO, ME PONHA NO CHÃO! EU VOU TE ESCALDAR COM CHÁ FERVENDO!” Inglaterra reclamou, enquanto era carregado no colo. E ainda por cima, o maldito América estava cobrindo seus olhos! O que diabos ele estava planejando?

“HAHAHAHA! NÃO SEJA TÃO APRESSADO! NÓS ESTAMOS QUASE CHEGANDO! NÃO SE PREOCUPE, O HERO AQUI VAI CONDUZIR A ADORÁVEL NOIVA COMO MANDA A TRADIÇÃO!” América falou, tentando entrar num cômodo, nem que para isso fosse preciso bater as pernas e a cabeça do pobre britânico nas bordas da entrada até que ele perdesse a consciência.

“ESTÁ TENTANDO ME MATAR?”

“Ajudaria um pouco se você se encolhesse. Não pode ajudar em nada?” O americano reclamou, fazendo cara de criança emburrada.

“OU VOCE PODE ME SOLTAR!”

“Não, eu vi num filme uma vez que carregar a noiva enquanto cruza a porta na lua de mel dá sorte.”

“EU NÃO SOU SUA MALDITA NOIVA!”

“Não? Mas nós nos casamos, você está com esse vestido tão fofo... E...” Alfred interrompeu suas palavras por um segundo, beijando o pescoço do inglês, que corou até as orelhas. “De qualquer jeito, você vai acabar nos meus braços depois A-R-T-H-U-R.” O mais novo finalmente conseguiu entrar no quarto, colocando Inglaterra no chão e destampando seus olhos.

“O que é... Isso tudo?” O ex-pirata estava, no mínimo, completamente chocado. O quarto estava completamente coberto de pétalas de rosas, e arrumado de um jeito extremamente romântico. “América, quantas floriculturas a pessoa que arrumou esse lugar assaltou? Tem mais mato aqui que todas as florestas do planeta.” O mais velho brincou, tentando disfarçar o quanto estava nervoso e embaraçado com tudo aquilo.

“Bem, eu não me lembro de ter assaltado nenhuma floricultura. E ISSO SE CHAMA CLIMA ROMÂNTICO, SEU ASSASSINO DE COZINHAS! Droga, se eu soubesse que ia ficar tirando uma com a minha cara, teria passado o dia ontem jogando videogame e comendo hambúrguer ao invés de me matar de tanto trabalhar.” América deixou, escapar, sentando na cama e tirando um videogame portátil do bolso.

“V-V-V-V-VOCÊ....” Inglaterra gaguejou. Aquele pirralho que normalmente não ligava pra nada tinha se esforçado para fazer aquilo? “Sinceramente, não tire suas ideias dos filmes estúpidos que as pessoas da sua casa fazem. Isso tudo ficou completamente clichê e meio exagerado... Mas... N-Não é que eu tenha gostado nem nada parecido, mas obrigado por... se... esforçar...”

“Arthur...” O americano largou seu jogo, levantando e ficando de frente para a pessoa que amava, que naquele momento estava vermelho e olhado pros lados. “Tão adorável...” Era o único pensamento na cabeça de Alfred.

“E O QUE DEU EM VOCÊ, ME CHAMANDO PELO NOME TANTAS VEZES TÃO DE REPENTE!”

“É simples. Eu não estou aqui hoje como os Estados Unidos da América. Hoje eu sou apenas Alfred F. Jones, alguém que está completamente apaixonado por você Arthur.” O loiro de olhos azuis explicou, envolvendo o menor num abraço apertado.

“América...”

“Alfred. Eu quero ouvir você dizendo meu nome.”

“Seu idiota. Não venha com coisas assim de uma hora pra outra...”

“Artie, você está molhando meu terno com suas lágrimas, porque está chorando?”

“QUEM AQUI ESTÁ CHORANDO? Eu só fiquei feliz, seu estúpido, e surpreso por você estar agindo desse jeito tão sério hoje.”

“HAHAHAHA É CLARO QUE SIM, AFINAL UM HERO SABE EXATAMENTE COMO SE COMPORTAR EM DIVERSAS SITUAÇÕES! E CHORANDO DESSE JEITO, É DIFICIL NÃO TE VER COMO UMA NOIVA APAIXONADA HAHAHAHA.” América caiu na cama, rindo como se não fosse haver dia seguinte.

“Eu sabia que aquele lado sério não ia durar. Você provavelmente queimou seu último neurônio para pensar naquela frase de efeito.” Inglaterra suspirou, tentando em vão abrir o zíper do vestido. “Oy, seu retardado, levante daí e me ajude a tirar essa coisa.”

“Nossa Artie, você já está com humor para começar nossa lua de mel? Pensei que até a hora que você decidisse me deixar encostar um dedo nesse seu corpo magrelo britânico ia dar tempo de matar o último chefão que falta no meu jogo.”

“EU NÃO SOU MAGRELO, VOCÊ QUE É UM MALDITO GORDO! E QUEM LEVA UMA PORCARIA DE VIDEOGAME PARA A PRÓPRIA LUA DE MEL?”

“Tudo bem, eu me desculpo.” Alfred disse, levantando e passando suas mãos pelas costas do inglês.

“S-Se apresse logo e abra a porcaria do zíper, ou eu vou chamar a polícia para te colocarem na cadeia, seu molestador.”

“Sério? Bem, se é assim, eu só preciso ocupar suas mãos e sua boca pra te impedir de usar o telefone, certo?” Um sorriso travesso brincou nos lábios do americano, enquanto ele abria o zíper do vestido e tocava a pele exposta de Arthur, que tremeu com o contato. Sem precisar de incentivo maior do que esse, Alfred beijou o pescoço do menor, passando sua língua em toda extensão dele, e fazendo Inglaterra ficar vermelho até o último fio de cabelo.

“A-A-Alfred, e-e-eu...”

“Parece que você finalmente aprendeu a me chamar pelo nome. Merece uma recompensa por isso.” Alfred virou o britânico, fazendo seus olhos se encontrarem, e selou seus lábios com um beijo desesperado, fazendo questão de explorar cada milímetro daquela boca perfeita com sua língua. Quando finalmente se separaram, ambos estavam arfando, ao mesmo tempo que desejavam por mais.

“Desde quando ficou tão pervertido? Parece até que eu sou o último hambúrguer do mundo, desse jeito que está me atacando?” Inglaterra comentou, enquanto tentava encontrar um pouco mais de oxigênio.

“Não. Você é muito mais delicioso que qualquer hambúrguer ou milkshake no mundo.” Com um empurrão delicado, o loiro de olhos azuis fez sua “adorável noiva” deitar na cama, se apoiando em suas pernas enquanto ficava em cima do Império Britânico. “Nossa Artie, só uns beijinhos e você já está tão animado? Hahahaha sinceramente, você me ama tanto que assusta.” América brincou, enquanto fazia o outro esquecer completamente como respirar passando sua mão por baixo do vestido de noiva.

“C-C-CALADO! SEU MALDITO AMERICANO, ESTUPIDO, IDIOTA, EU TE ODEIOOOOOO!”

“Ehhhh? Sério? Porque eu te amo. Você não me ama também?” O mais novo aproximou seu rosto do outro, fazendo uma cara extremamente infantil e usando uma voz melosa.

“DROGA ISSO É APELAR! Claro que eu te amo, seu inútil!” Disse Arthur, escondendo o rosto com um travesseiro.

“HAHAHA ESSE TRUQUE SEMPRE FUNCIONA! E vamos lá, tire essa coisa da cara.”

“Sem chance, desse jeito a luz não machuca meus olhos, é melhor para dormir.”

“Bem, então parece que eu vou ter que te obrigar.” América deslizou a mão para dentro da boxer do inglês, que mordeu os lábios com força para se impedir de gemer com o contato, deixando o travesseiro cair no processo.

“Não, se você fizer isso vai ficar machucado Artie.” Disse a ex-colônia, passando a língua nas marcas de dentes na boca do outro.

“Quem é você e o que fez com o idiota que eu conheço?” Arthur queria destruir aquela vergonha que estava sentindo de qualquer jeito, nem que fosse com uma piada. Desejava aquele doce estúpido chamado Alfred mais que tudo, mas aquele “ar experiente” que ele estava assumindo deixava o britânico em pânico. Será que ele já tinha ficado com outra pessoa?

“Arthur, só por hoje, vamos deixar a briga de lado? Porque eu sinceramente, já estou no meu limite.” Alfred falou num tom sério.

“O que quer dizer com isso?”

“Você é burro ou o que? Eu já passei centenas de anos longe de quem eu amo, não quero perder nem mais um segundo.” Sem dar brechas para qualquer outro impedimento, América beijou Arthur mais uma vez, se surpreendendo quando o mais velho finalmente retribuiu e passou seus braços em volta do pescoço do americano.

“Eu te amo Alfred.”

“Eu te amo Arthur.”


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Notas finais do capítulo

O proximo capitulo ja vai ser o epilogo. Bye bye!



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