Depois de algumas semanas, finalmente tinha chegado o dia. A maioria das personificações dos paises estava no Japão para a cerimônia de casamento de América e Inglaterra. Aquele era um evento tão esperado que quase todos resolveram ajudar. Itália iria conduzir o casamento, Hungria e Polônia tinham feito toda a decoração, França e China cuidaram da comida, e Japão, além de disponibilizar um belo jardim com o altar no meio iria cuidar das fotos do casamento... Fora o fato de ter passado dois dias acalmando um desesperado britânico que estava tendo um “surto de noiva maluca”.

“América-san, você realmente chegou cedo. Ainda estão acertando os últimos detalhes de tudo, pode ir descansar se preferir.” Kiku falou ao americano, que uma hora antes do casamento já estava a postos, vestido e pronto para o que viria.

“Não mesmo Japão! Dessa vez o Inglaterra vai ver que eu não sou um atrasado natural coisissima nenhuma. Vou dar uma lição naquele maluco das fadinhas HAHAHAHA!”

“Até no próprio casamento esses dois estão competindo...” O japonês pensou, mas preferiu não falar nada. Conhecia ambos muito bem para entender que essa era a maneira deles de demonstrar o amor. “Acho que Inglaterra-san ficará feliz vendo que você se importou com isso tudo a ponto de chegar tão adiantado. Mas ele próprio já deve estar a caminho daqui.”

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O Poderoso Império Britânico, aquele que já tinha dominado os 7 mares, o país que permaneceu poderoso por vários anos.... Estava suando e andando de um lado para o outro feito um louco. Já estava quase na hora do casamento, e em breve Áustria e Hungria chegariam no quarto de hotel para lhe buscar para ir até o local marcado, mas ele nem mesmo estava de terno ainda. Tinha tentado começar a se vestir, mas isso só tinha resultado em três camisas encharcadas de suor.

“EU TENHO QUE ME RECUPERAR! NÃO É ALGO TÃO ANGUSTIANTE PARA ME DEIXAR ASSIM!” O britânico repetiu pra si mesmo, criando coragem e puxando a ultima camisa que restava na mala. Quando vestiu ela junto com uma calça preta, andou em direção a cama, onde uma caixa decorada guardava o terno.... Pelo menos era o que Arthur imaginava.

“O QUE DIABOS É ISSO?” Inglaterra quase caiu para trás quando viu o conteúdo da caixa. Um vestido de noiva! Sim, um maldito, decorado, com direito a véu e buquê vestido de noiva! “AQUELE MALDITO SAPO VICIADO EM VINHO.... TENHO CERTEZA QUE ISSO E OBRA DELE!”

“Inglaterra-san, eu vim te buscar! Vamos, eu liguei pro Ita-chan e parece que o América já está na igreja.” Hungria invadiu o quarto, vendo o inglês com uma cara desesperada, e logo depois encarando o vestido em cima da cama.

“NÃO É ISSO QUE ESTÁ PENSANDO! AQUELE PERVERTIDO NOJENTO DO FRANÇA DEVE TER TROCADO MEU TERNO POR ISSO!”

“Inglaterra-san...”

“Oy, porque está me olhando assim Hungria? EI GAROTA O QUE DIABOS ESTÁ FAZENDOOO?” O pobre Arthur gritou, enquanto era nocauteado por uma extremamente forte fangirl.

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“Onde diabos está aquele velho estúpido? O senhor cavalheiro que nunca se atrasa decide mudar justo num dia como esse?” Reclamou América.

“Nunca ouviu que a noiva sempre se atrasa?” Francis comentou, imaginando a cara de surpresa que Inglaterra devia ter feito quando viu o vestido de noiva. E a melhor parte seria ver a reação de todos aquilo. O francês só esperava que certa garota tivesse cumprido sua parte do plano. Por mais que parecesse uma aliança aleatória, ele, Hungria e até mesmo o sempre longe de problemas Japão tinham armado aquela situação. Para a sorte de França, aqueles dois viciados em Yaoi tinham concordado.

“América-san, eu acho que o Inglaterra-san chegou!” Lituânia entrou chegou correndo para dar o aviso, logo depois sentando perto de Polônia.

“Finalmente. Sinceramente, deixar um HERO como eu esperando é inaceitável. O Inglaterra...” O americano parou de falar quando viu... Duas mulheres discutindo perto de uma limusine? E porque uma delas estava vestida de noiva? “Japão, vai ter mais algum casamento aqui por perto hoje?”

“Só fique aqui paradinho América, o Onii-san vai buscar sua adorável noiva e trazê-la até o altar.” O amante de vinhos andou até onde as duas “garotas” discutiam, e ele e a mais nova delas carregaram a vestida de noiva até perto da cerimônia.

“Aquela é a Hungria? Japão, o que aqueles dois estão aprontando?” América perguntou, sem perceber que o japonês estava mais concentrado em programar sua câmera.

“~Vee? América vai se casar com uma garota? E o Inglaterra?” Itália questionou, já se posicionando na frente do americano para começar a cerimônia.

“EU NÃO SOU UMA MULHEEEER!” Arthur pisou firme até o altar decorado, encarando Alfred, que segurava uma risada.

“Inglaterra, o que diabos é isso?”

“O que você acha? Aquele sapo bebedor de vinho armou pra mim!”

“Sério? Me lembre de agradecer a ele depois por esse adorável presente de casamento. E apesar desse papel de presente estar lindo, eu vou adorar te desembrulhar mais tarde.” América sussurrou no ouvido do britânico, fazendo ele corar.

“NÃO FALE ESSAS COISAS SEU MALDITO! E VOCE, VICIADO EM TOMATES, SE APRESSE E COMECE ISSO PARA EU PODER TIRAR ESSA ROUPA RIDICULA!”

“T-T-TUDO BEM!” Feliciano exclamou, assustado com o mau-humor do inglês. “~Vee, vocês dois se amam?”

“N-Não estaríamos aqui se esse não fosse o caso!” Respondeu Inglaterra, com seu clássico jeito tsundere.

“Então eu declaro vocês casados!”

“É... Itália-kun, a cerimônia não deveria ser um pouco mais comprida?” Japão perguntou, sem parar de tirar fotos.

“Vee? Mas Japão, se eles dois se amam apenas deviam ir ficar juntos enquanto os convidados comem coisas gostosas na festa.” O italiano explicou.

“Ele está certo! Vamos lá, divirtam-se! O presente de casamento do Onii-san aqui além de um monte de fantasias sexuais causadas pelo vestido de noiva é uma suíte 5 estrelas!” Francis se meteu.

“COMO SE FOSSEMOS ACEITAR! PROVAVELMENTE VOCE DEVE TER ENCHIDO O LUGAR DE CÂMERAS, SEU MALDITO PERVERTIDO!”

“AH INGLATERRE NÃO SEJA MAL AGRADECIDO! DEPOIS DE EU TER PASSADO TANTO TEMPO ESCOLHENDO ESSE EVSTIDO...”

“EU NUNCA... OY AMERICA O QUE ESTÁ FAZENDOOOOO?” Reclamou Arthur, quando sua ex-colônia o segurou no colo e andou em direção a limusine que havia o deixado naquele lugar. Apesar de seus protestos, Inglaterra foi carregado até o banco do passageiro, enquanto Alfred acelerava.

“O QUE DEU EM VOCE VICIADO EM HAMBURGUERES?”

“Shh. É uma surpresa...”