O casamento escrita por Isa


Capítulo 3
Acordar de ressaca pode não ser tão ruim, dependendo da companhia.


Notas iniciais do capítulo

Iae Hetalianos! Eu demorei bastante pra postar esse capitulo porque eu tinha ficado empacada nele, mas finalmente consegui terminar, então aqui está.



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“Ahh, minha cabeça...” Inglaterra murmurou, cobrindo os olhos com o braço para impedir a claridade de fritar suas córneas. Apesar das cortinas estarem fechadas, o quarto já estava bem claro... O quarto?

“Onde diabos eu estou?” O britânico se perguntou, ainda sem abrir os olhos. Lembrava-se de ter ido beber em algum lugar na noite anterior, mas suas lembranças acabavam ali. Depois de um momento de pavor (afinal poderia ter até sido pego por algum inimigo, apesar de não estar em tempos de guerra tinha ficado paranóico ao longo dos séculos.) Arthur finalmente abriu os olhos, ficando aliviado quando viu os moveis conhecidos. Estava na casa de América, no quarto dele pra ser mais exato.

“Como diabos eu saio pra beber e acabo nos Estados Unidos?” Inglaterra levantou-se devagar e foi até o banheiro lavar o rosto. Estava com uma cara péssima, sua cabeça doía a cada mínimo barulho, mas se obrigou a procurar alguma coisa limpa no guarda roupa do americano. Agradeceu a si mesmo por ter deixado algumas de suas roupas ali, nada seria pior que sair do quarto com aquela cara e usando roupas nada adequadas para um cavalheiro.

Enquanto descia as escadas para procurar América, o loiro de olhos verdes tentou recuperar alguma memória da noite anterior, mas por mais que tentasse nada vinha à mente. Decidiu esperar até encontrar sua ex-colônia para esclarecer as coisas.

“Quem está ai?” O inglês ouviu a voz conhecida e apavorada vinda da cozinha.

“Sou eu América.” Arthur falou com uma voz fraca e rouca, indo até o cômodo onde certo americano parecia fazer alguma coisa no fogão e puxando uma cadeira.

“Ah, você finalmente acordou. Pensei que tinha morrido, já ia chamar os caras do cemitério pra te tirar da minha cama HAHAHA!”

“Não ria tão alto, minha cabeça está me matando! Enfim, o que diabos eu estou fazendo aqui?” A pergunta do mais velho atraiu a atenção de Alfred, que se virou para o britânico com um sorriso travesso. Ia se vingar pelo acontecido na noite anterior.

“Ah, quer dizer que não lembra? Vamos ver... Você praticamente invadiu minha casa, me beijou a força e ficou falando coisas sobre adiantar nossa lua de mel...” Não havia um tom vermelho suficiente para se igualar a cor que estava o rosto de Inglaterra naquele momento. “E sabe...” América tentou controlar o riso e fazer uma voz sedutora, se aproximando do ouvido de Arthur. “Eu fiquei muito tentado em aceitar.”

“AHHHHHHHHH!” O inglês gritou como uma colegial histérica, dando um pulo da cadeira. “O QUE VOCE FEZ COMIGO, SEU... SEU... APROVEITADOR PERVERTIDO?”

“VOCE TINHA QUE VER SUA CARA AGORA INGLATERRA HAHAHAHAHA!” Alfred estava com lágrimas nos olhos de tanto rir. “Não se preocupe, um hero como eu nunca se aproveitaria de um bêbado. Apesar de você ter sido bem insistente.”

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“Quanto tempo você vai ficar assim?” América se perguntou, referindo-se a certo ex-pirata que estava coberto com um lençol com uma aura de depressão. “Eu fiz um pouco de chá, provavelmente vai melhorar sua dor de cabeça.”

“Não sabia que tinha chá na sua casa... Pensei que odiasse...” Arthur descobriu apenas um pedacinho do rosto.

“É que... O JAPÃO ME MANDOU ALGUNS CHÁS QUE SÃO MUITO POPULARES NA CASA DELE! É ISSO!” Alfred desconversou, mas na verdade tinha comprado aquilo justamente para o britânico.

“Tudo bem... Acho que vou querer um pouco...”

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Os dois paises estavam sentados num enorme sofá da sala do americano. Inglaterra se concentrava em seus pensamentos observando a xícara de chá, e estava tão entretido consigo mesmo que não percebeu a aproximação de Alfred, que lhe fez sentar em seu colo e envolveu o loiro mais velho num abraço aconchegante.

“O que está fazendo América?” Arthur ficou completamente vermelho, tentando se soltar do outro.

“Aproveitando.” O outro respondeu com um tom infantil. “Mesmo depois dessa história de casamento, nós não vamos poder morar juntos nem nada, então é melhor aproveitar o tempo certo?”

“Não podemos fazer nada, afinal somos paises, temos coisas demais para resolver.”

“Você sempre fala de um jeito tão frio, parece até que não queria morar comigo.” Disse América, soltando o britânico e levantando, ficando de costas para o outro. “Na verdade, os raros momentos que você fala como se sente é quando está bêbado. Talvez esse “amor” que tem por mim seja apenas por causa do álcool.”

“N-N-Não é isso, seu idiota!” Arthur falou, olhando para o lado com as bochechas vermelhas.

“Então o que é?” Alfred gritou, sem olhar o outro.

“É ó-ó-óbvio que eu te amo e que ia a-a-adorar morar com vo-você... NÃO QUE EU SINTA SAUDADES OU NADA PARECIDO!”

“Hehe, o Japão tem razão, você é um completo tsundere HAHAHAHA!” América caiu no sofá, sem conseguir conter as risadas.

“VOCÊ ESTAVA FINGINDO SEU MALDITO? EU VOU...” O ex-pirata foi interrompido por um beijo do mais novo. A sensação da língua do americano passeando por sua boca, explorando cada mínimo espaço sem nenhuma pressa era enlouquecedora. Depois de alguns minutos, o rapaz soltou seu futuro marido, encostando a própria testa na dele enquanto a respiração de ambos se normalizava.

“Pronto... Calado você fica muito mais fofo.”

“SEU MALDITO COMEDOR DE LIXO! EU VOU TE MATAR AMERICANO DESGRAÇADO!”

“HAHAHAHA VAI TER QUE ME PEGAR PRIMEIRO IGGY!” Alfred saiu correndo pela casa, sendo seguido por um irritado cavalheiro, que proferia insultos sem nem pensar duas vezes. E assim, a “tranquila” manhã dos dois continuou.


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo já vai ser a cerimônia de casamento. Bye bye!



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