How to survive escrita por Hayley Deschannell


Capítulo 23
Garota da Marlene


Notas iniciais do capítulo

VOLTEEEEIIEIEIEIEIEEII
E ja estou com todos os capítulos prontosssssss ihul!
Não perderam por esperar :*



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Ellie.

William e eu encontramos um pequeno bote branco escondido no meio de umas folhagens. Era madrugada, faltava mais ou menos uma hora para o sol nascer. Estávamos remando em silêncio, nos aproximando cada vez mais da ilha. A correnteza não era forte.

A tal Alcatraz Island parecia uma base, na terra, da Dr. Daniela Star, dos HQs Savage Starlight que eu costumava ler. Não tinha como invadirmos o local sem sermos vistos, e muito menos tentar resistir aos homens de farda branca. Nós não queremos roubar nada. Só queremos ajuda.

Então uma luz forte me atingiu nos olhos. E não era o sol. Era um holofote vindo de uma das torres de vigilância, e logo as outras 3 nos localizaram também. Uma voz amplificada por um megafone se comunicou.

– Mãos à mostra. Se houver aproximação sem autorização iremos atirar. Identifiquem-se.

– Nós não somos daquele grupo da estrela vermelha! Nós não vamos resistir, por favor, só queremos ajuda! – William gritou. Nós dois com as mãos para cima.

– Porque estão aqui?

– Precisamos de remédios, há uma epidemia, e... Nós fazemos qualquer coisa para pagar por isso! – Eu gritei. Depois de longos segundos obtivemos a resposta.

– Aproximem-se da entrada. Não façam nada estúpido, vocês estão sob nossas miras.7

Bem. Foi fácil. Fácil demais.

Quando entramos, fomos recebidos por soldados e outras pessoas vestindo uma mistura de jalecos de médicos, com uma farda do exercito. Só que o estranho era que todos se vestiam de branco, igual os soldados que vimos na batalha anteriormente. Não tinham nenhum símbolo do governo. Não havia símbolo nenhum em nenhum lugar.

Sem dizerem nenhuma palavra, nos encaminharam para um corredor. Passamos por portas que pareciam detectores de metais. Eram duas, eu passei por uma e Will por outra.

A minha apitou, o que não me deixou surpresa já que eu estava com armas e outras coisas de metal na mochila. Mas quando olhei pro lado, o sangue sumiu do meu rosto. A do Willy não apitou. Ele estava com as armas da Mable e do Brandon. E não apitou.

Aquilo não era um detector de metais. Aquilo era um detector de infectados. Como fui burra ao me esquecer que ainda tinha isso no corpo.

Imediatamente me separaram de William, levaram ele para o fim do corredor, e eu tentando me comunicar com ele através de olhares desesperados, enquanto me deitavam no chão e procuravam a mordida no meu corpo. Encontraram de primeira.

– Ela é imune! – disse um doutor com um brilho estranho nos olhos.

Outro chegou com um tipo de leitor de digitais, pegou minha mão e apertou contra a tela. Ou vi um apito semelhante ao da porta.

– Ela é a primeira que perdemos! É a garota da Marlene!

Me arrastaram e trocaram minhas roupas por um tipo de pijama branco, sem o menor respeito. Me jogaram em uma sala sem janelas, com as paredes e moveis estofados. Eu não estava sozinha lá. Haviam outras pessoas vestidas como eu, cerca de 5 delas. Mas uma delas me chamou atenção.

Um rapaz sentado no canto da sala, nem se importou comigo entrando na sala. Continuou encarando o chão. E eu continuei imóvel encarando ele.

– T-Trent?!

Ele olhou para mim. Segundos depois nossos olhos estavam cheios de lágrimas. Nos abraçamos ali mesmo, e eu não parava de chorar.

Eu contei como fui parar ali, como perdemos nossa amiga, e como me separaram do Willy.

– Eu sinto muito Ellie. Eu não consegui voltar. – Ele disse depois que eu terminei.

– Mas o que aconteceu? E os vagalumes?

Ele abriu a boca para me dizer, mas foi interrompido por um dos doutores entrando na sala. Ele passou por nos dois e pegou uma menina fraca que estava do nosso lado, pelo braço, de uma maneira nada delicada. Então eu vi. E entendi o que estava acontecendo.

Enquanto o doutor tentava colocar a menina, que relutava e tentava se soltar, de pé, eu vi algo saltando para fora de seu jaleco. Um colar prateado. Um pingente da mesma cor.

O símbolo dos vaga-lumes.


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Notas finais do capítulo

UAUUUUUUUUUUUU ADORO SUSPENSE



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