– O que? - disse Daniel

Enquanto isso, Eduardo pensava em Paola. Ele também estava apaixonado por ela. Como se a paixão que ele sentiu por Amanda tivesse transferido-se para Paola. Ele decidiu ligar para ela. Ela atendeu e falou:

– O que é, caralho?

– Queria falar com você. Sua suave voz no celular me relaxa. . .

– Você bebeu, filho da puta! Vai se foder e me esquece!

Nisso, Daniel chega e interroga Paola:

– Estava falando com quem, Paola?

– Com uma amiga!

– Nossa, ex-amigas, né?

– Ai, amigas brigam muito na minha idade!

Daniel teve uma sensação esquisita, como se soubesse que Paola estava falando com Eduardo. Ele mandou ela ficar dentro de casa. Daniel resolveu sair um pouco e tomar uma cerveja.

Chegando no bar, ele encontrou uma amiga dos tempos de colégio: Gisele. Ela sempre conversava com Amanda e Daniel, exceto com Eduardo, já que eles sempre se odiaram, ainda mais após a morte de Amanda:

– Dani! Quanto tempo! Praticamente 20 anos.

– Oi Gi. Como vai? Formou família?

– Me casei, mas ele morreu num acidente de carro há dois anos. Tenho dois filhos: Hélio e Mariana, os nomes que você mais gosta. Foi uma homenagem ao meu melhor amigo.

– Nossa, você não mudou! Ok, qualquer dia nós nos falamos.

O que ele não sabia era que Gisele não era mais a mesma. Ela havia virado uma serial killer. E que para conseguir o que queria, estava disposta a TUDO.