A delegacia averiguava alguns documentos sobre a mesa. Um deles falando sobre uma assassina em série a solta:

– Detetive, veja isso. Uma assassina em série muito conhecida no exterior retornou ao Brasil. Ninguém sabe a respeito de quem seja, sabem que ela tem vício em matar adolescentes. Suas vítimas estão na faixa etária dos 12 aos 18 anos, de preferência mulheres. E se ela estiver envolvida no Caso Amanda Afonso?

– Não seja tolo, delegado! - berrou o detetive - Esqueceu que engavetamos o caso devido a falta de provas?

– E daí? Convoque os peritos na minha sala, amanhã às três horas. Preciso averiguar isso mais profundamente.

***

Eduardo decidiu sair pela cidade, para pensar. Começou a lembrar do rosto, do cheiro de Amanda. Até que ele se lembrou da primeira vez que a viu:

– Oi, menina. Quem é você?

– Amanda. E você?

– Dudu. Vamos brincar?

– De que?

– Sei lá. . . Polícia e ladrão. Eu sou a policial e você o ladrão. Vou te pegar!!!

De repente, uma lágrima desceu no rosto de Eduardo. Ele pela primeira vez na sua vida refletiu sobre algo, já que sempre foi uma pessoa prepotente que fazia tudo sem pensar.

***

Gisele observou uma menina brincando no parque. Ela tinha por volta de 12 anos. A serial killer se aproximou da jovem e disse:

– Oi. Tudo bem?

– Sim, por que?

– Me chamo Laura Macedo, sou uma pesquisadora e quero saber sobre os problemas na sua escola, pois estou fazendo esse tipo de pesquisa. Vamos ali no meu carro que você me diz.

– Deixe-me falar com minha mãe primeiro.

– Eu já falei com ela. Sua mãe adorou a ideia. Agora, vamos!

Assim que a menina entrou no carro, Gisele pisou fundo e começou a dirigir o carro em alta velocidade:

– Surpresa, sua puta! Isso é um sequestro!

– Eu vou chamar a polícia! - disse a garota pegando o celular

Mas Gisele pegou o celular da mão dela e o jogou bem longe. A assassina em série levou a garota para sua casa, onde ficou tocando no seu rosto:

– Você é tão linda. . . Pena que vai morrer.

– Mas. . . Mas. . .

Gisele apenas calou a boca da menina. A serial killer começou a cantar uma canção de ninar:

Boi, Boi

Boi da cara preta

Pega essa menina

Que tem medo de careta!

Gisele de repente deu um tiro na menina. A menina morreu na hora, pois o disparo foi na cabeça:

– Que gracinha. . . Dormiu!