American Horror Story: Circus escrita por MikeJ


Capítulo 7
01x07: The Girl Who Can't Love!


Notas iniciais do capítulo

Depois de duas semanas sem atualizar, eis aqui o capítulo 07. Espero que gostem ^^



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—-- 2005 – Auburn, Nebraska (EUA) ---

O Circo Fannark estava na cidade; pelo fato de ser uma cidade pequena, o circo acabou chamando a atenção de muita gente.

O circo já estava no meio do show, quando Alessy chamou a próxima apresentação.

Alessy: E com vocês, Keylla e Dani nos tecidos acrobáticos!

A plateia grita e vibra de euforia. As garotas surgem caindo do teto, rodando em alta velocidade, mas quando estavam a poucos centímetros do chão, o tecido as prende, impedindo a queda. A plateia suspira em conjunto. As garotas continuam o show, dando voltas e fazendo acrobacias enroladas em seus tecidos. Em alguns momentos parecia que elas balanceavam nos tecidos, às vezes parecia que elas iriam cair. A performance termina e toda a plateia vibra.

Alessy: Como esperado, Dani e Keylla nos fizeram ficar sem ar, não é mesmo? Mas continuando o show...

Alessy chama a próxima apresentação e assim sucessivamente até acabarem todas as apresentações da noite. As pessoas saíam da tenda principal. Uma dessas pessoas era um homem. Alto, cabelos e olhos castanhos, forte, olhar sedutor. O mesmo, ao olhar para o lado, vê Keylla passando rapidamente e sumindo em meio às outras tendas. Ele a segue. A moça estava parada enquanto o olhava; com um piscar de olho, o homem mudou a expressão, como se estivesse fora de si. Ele rapidamente a seguiu até a tenda em que ela se encontrava.

Keylla: Ora ora, olha quem veio me visitar.

Homem: Você... Você... Me encantou. Tô apaixonado por você!

Keylla: Novidade! Todos ficam apaixonados por mim, querido.

Antes que o homem pudesse dizer algo, ela o beija, um beijo quente e profundo. Em questão de alguns minutos, ambos estavam numa cama trocando beijos e amassos. Um minuto depois, o homem estava sem camiseta e Keylla estava sem sutiã.

Keylla: Não não, sem pressa, meu querido. Preciso fazer algo antes.

Ela sobe e senta sobre o homem, ele sorri. Keylla o beija, mas dessa vez era um beijo diferente, pois enquanto ela o beijava, os olhos do homem reviravam, e uma áurea vermelha começa a circular pelo corpo de Keylla. O homem relutava na cama, tentava sair, mas garras brotam das mãos de Keylla e ela as finca na cama, impedindo que ele saia. A moça continua beijando-o até que ele para de lutar; ele estava morto. Nesse exato momento Dani chega na tenda.

Dani: O que você fez?

Keylla: Estava fazendo um lanche.

Dani: Você é louca? Se o HappyEater souber disso, ele irá te mandar embora.

Keylla sorri, um sorriso sarcástico.

Keylla: Eu acho que não, minha querida, nenhum homem pode contra mim.

Dani: Claro, você é um demônio!

Os olhos de Keylla ficam vermelhos, asas negras brotam em suas costas.

Keylla: Demônio não! Uma succubus!

Dani aparentava estar apavorada, então em questão de segundos, Keylla volta à sua forma original.

Keylla: Ok, se você não quer encrenca pro seu lado, me ajude a me livrar dele.

Diz a moça apontando com uma cara de nojo para o corpo do homem sobre a cama.

Dani: Ok ok, eu te ajudo. Vamos logo.

—-- Tempos atuais (Texas, EUA) ---

HappyEater estava em seu escritório, quando Alessy adentra.

Alessy: Com licença senhor, mas com os fatos que ocorreram no circo, você acha que é seguro continuarmos aqui?

HappyEater: Claro que sim, se formos embora a polícia irá desconfiar. Não quero policiais aqui novamente.

Alessy: Tá, mas a Nilla e o Mike estão mortos.

HappyEater: Não importa, nunca ouviu aquele ditado? “O show deve continuar”. É isso que iremos fazer.

Alessy: Tudo bem, avisarei os outros para se organizarem.

HappyEater faz um sinal de positivo com a cabeça, Alessy sai e vai de tenda em tenda passando o recado. Finalmente estava na última tenda, era a tenda de Gustavo, o domador de animais.

Alessy: Prepare-se, hoje teremos show normalmente e você fará o número de encerramento.

Gustavo: Eu posso usar ele?

Diz Gustavo olhando para a jaula do Homem-Urso.

Alessy: Acho que o publico irá gostar dele.

Ambos sorriam. Antes de Alessy sair, a criatura rosna para ele.

Alessy: É melhor você domar ele direito, senão eu farei isso.

Após dizer isso, o apresentador sai da tenda. Já era noite, o show havia acabado de começar.

Alessy: Senhoras e senhores, sejam todos bem-vindos ao Circo Fannark! Onde os sonhos se realizam!

A plateia grita eufórica.

Alessy: Para começar o show, com vocês... Marcel, o engolidor de espadas!

Marcel adentra e faz seu número, e assim todos, sucessivamente, até que o show já havia acabado. Logo após acabar o show, Alessy vai de imediato até o escritório de HappyEater.

HappyEater: Bem, segundo minhas fontes, o policial que fugiu com o Mike está preso num hospital, ele levou toda a culpa pelo desaparecimento daquelas pessoas.

Alessy: Sim... E você quer que eu faça o quê?

HappyEater: Mate-o!

Alessy: Eu posso “brincar” com ele?

HappyEater: Mate-o rapidamente, mate-o de um modo que faça parecer que foi suicídio.

Alessy: Tudo bem, amanhã irei lá e...

HappyEater: Não! Faça isso hoje!

Grita HappyEater encarando Alessy com um olhar sombrio.

Alessy: Tudo bem, tudo bem. Já estou indo lá.

Após dizer isso, Alessy se retira. Enquanto isso, na tenda de Madame Samy, ela fazia alguns encantos quando tem uma visão, na verdade foram só algumas imagens “quebradas”, que mostravam Mike vivo. A mulher rapidamente levantou-se da cadeira e foi ao encontro de Alessy que estava quase na saída do circo.

Madame Samy: Alessy, Alessy!

Após gritar algumas vezes, o mesmo a escuta.

Alessy: O que houve, para estar tão eufórica?

Madame Samy: O Mike...

Alessy: Sim, ele está morto.

Madame Samy: Não, não... Você se enganou, ele está vivo!

A expressão no rosto de Alessy muda, era uma mistura de preocupação e medo.

Alessy: Você está blefando!

Madame Samy: Acredite no que quiser, mas diga-me quantas vezes eu vi alguma mentira?

Alessy fica calado.

Madame Samy: Foi o que eu pensei.

Logo em seguida ela vira-se e adentra na escuridão do circo. Alessy fica ali, parado, pensando por alguns minutos, até que sacode a cabeça e finalmente sai do circo.

A cena muda e mostra Mike caminhando em uma calçada da cidade. Ele passa por um beco escuro. Logo após passar por ele, alguém sai de lá. Mike rapidamente vira e prensa a pessoa contra a parede com uma faca. Mas logo ele percebe que não tinha ninguém.

Mandy: Deveria ser mais rápido.

Diz Mandy de pé atrás do rapaz.

Mike: O que você quer?

Mandy: Percebi que está pensando naquele policial, como ele se chama mesmo? Stevan? Stuart?

Mike: Stive! O nome dele é Stive!

Mandy: Isso, Stive...

Mike: Sim, tô pensando nele. O fato dele ter me largado lá, para morrer, me chateou bastante.

Mandy: Tem certeza que ele fez isso?

Mike: Como assim?

Mandy: Pessoas em hospitais gostam de receber visitas.

Mike caminhava ao lado de Mandy.

Mike: O quê? O que você quer dizer com isso?

Ao olhar pro lado, Mike percebe que a mesma não estava mais ali.

Mike: Droga, odeio isso!

O rapaz continua andando e pensativo. “Ele não me abandonou lá?”, “Hospitais? Ele está internado?”, “Eu devo ir atrás dele?”

Perguntas como essas ficavam ecoando na cabeça do rapaz, até que ele vira em uma rua e a cena muda para Alessy caminhando por um dos corredores do hospital.

Alessy: Odeio hospitais, cheios de gente doente, por que não matam tudo? Eu faria com prazer.

Alessy continua caminhando e resmungando quando encontra uma sala. Pela pequena janelinha da porta, ele consegue ver Stive, que por sinal estava dormindo, amarrado na cama.

Alessy: Finalmente.

Logo após dizer isso, ele adentra a sala. O barulho da porta acorda Stive, que muda a expressão do rosto para medo.

Alessy: Ora ora, olha quem está preso.

Stive: Você deveria estar aqui, não eu!

Alessy: Eu discordo, se isso fosse verdade, eu não estaria aqui, não é mesmo?

Alessy retira uma arma de sua cintura.

Alessy: Mas eu posso resolver isso!

Stive: O que você tá fazendo? Por favor, não!

Alessy dispara, mas algo inusitado ocorre. No momento em que Alessy disparou seu tiro, uma bala passou por sua cabeça e ele tombou próximo à cama de Stive, que por sinal estava ileso. No momento em que Alessy cai, Igor estava de pé na porta, com uma arma apontada para a direção em que Alessy se encontrava.

Stive: Ai, meu Deus! Obrigado, tenente!

Igor: Vejo que estávamos errados, você não merece estar aqui.

Igor rapidamente retira uma chave do bolso e solta Stive da cama.

Stive: Sorte que chegou a tempo, senão eu estaria morto e o culpado de tudo estaria solto por aí.

Igor: Exatamente.

Stive: Mas ele não é o único culpado.

Igor: Como assim?

Stive: Ele veio do circo, existem outros como ele por lá.

Ambos trocam olhares. A cena muda para Madame Samy.

Madame Samy: Alessy! Não!

Samy grita, Dani aparece na entrada da tenda.

Dani: Samy, o que houve?

Madame Samy: O Alessy... Ele está morto!

Dani fica boquiaberta.


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