American Horror Story: Circus escrita por MikeJ
—-- 1992 – Califórnia (EUA) ---
Logo após matar seus pais, Eduardo estava preso em um estado de alegria e desespero. Alegria, pois poderia ser o palhaço que sempre quis, mas desespero, pois não sabia o que fazer com os corpos.
Eduardo caminhava de um lado para outro, ele estava pensativo. Depois de alguns minutos, o rapaz decide o que fazer: ligar para seu melhor amigo.
Após ligar para seu amigo, ele sentou-se ao pé da escada, do lado de sua mãe morta e esperou por seu amigo, que depois de alguns minutos adentra a casa.
Rapaz: Eduardo! O que você fez?
Eduardo: Desculpa, Alessy! Eu não sabia o que fazer, eles não deixariam eu ser o que eu sempre quis, eles mereciam morrer.
Alessy: Tudo bem, tudo bem. Olha, vá se limpar e remover toda essa maquiagem, enquanto isso eu tiro os corpos daqui de dentro e limpo sua bagunça.
Eduardo: Ok.
Eduardo sobe apressado. Enquanto isso, Alessy tira os corpos da casa e os coloca no quintal; em seguida, retorna e começa a limpar as manchas de sangue. Enquanto fazia isso, Eduardo desce as escadas e chega onde seu amigo estava.
Eduardo: Tudo bem, e agora?
Alessy: Termina de limpar aqui e me encontre no quintal.
Alessy foi até uma pequena casinha que havia no quintal, era uma espécie de casa de ferramentas de marcenaria, jardinagem e carpintaria. Ele pega uma pá e vira-se para sair, mas para na porta e retorna. O rapaz pega um serrote e um martelo e só então sai da casa de ferramentas.
O rapaz já havia escavado um buraco enorme, em seguida pega o corpo do pai de Eduardo. Alessy sente aquela pele fria e o “cheiro de morte”. Ele gostava disso.
Sem pensar duas vezes, pega o serrote e começa a serrar a perna do homem. Sentir o sangue em suas mãos e ouvir o barulho da carne sendo cortada o alegrava. Após alguns minutos, ele já havia cortado o homem em vários pedaços. Quando ele ia começar a fazer o mesmo com a mulher, Eduardo chega.
Eduardo: Hey! O que você fez?
Alessy: Cortei seu pai em pedaços! Foi uma sensação maravilhosa!
Eduardo: Você é louco?
Alessy: Você matou seus pais! Você usou o couro cabeludo de sua mãe como peruca! Você se divertiu fazendo isso! Quem é o louco agora?
Dizia ele enquanto empurrava seu amigo.
Eduardo: Ok, ok! Só joga ela aí dentro, não temos mais tempo.
Alessy faz o que Eduardo pediu, contra sua vontade, mas ainda assim faz. Após aproximadamente 1 hora, os dois já caminhavam sem rumo em uma das ruas da cidade.
Alessy: Para onde vamos?
Eduardo: Como assim? Você vai comigo?
Alessy: Sou seu amigo, não vou te abandonar, não importa para onde você vá.
Eduardo sorri como resposta.
Eduardo: Mas, enfim, respondendo sua pergunta... Vamos para o circo.
Alessy: O circo da cidade? Funnapy?
Eduardo: Exatamente!
Os dois continuam caminhando. Após chegarem ao circo, eles conversam com um homem velho e gordo, de cabelos alvos e pele enrugada, vestido com um terno vermelho-vinho e uma cartola da mesma cor. Era o proprietário do circo, que após alguns minutos de conversa os contrata, como palhaços.
O tempo passa, um, dois, três, quatro meses. Um ano havia se passado e ambos ainda estavam no circo.
O circo estava em uma era de decadência e o dono estava despejando os artistas. Foi então que o mesmo veio ao encontro de Eduardo e Alessy.
Dono do circo: Bem, como sabem, o circo está passando por um período ruim e não posso manter vocês dois, somente um. Se decidam e venham me dar a resposta ainda hoje.
Antes que Eduardo ou Alessy pudessem retrucar, o dono do circo sai. Logo em seguida, Alessy vira-se para Eduardo e diz:
Alessy: Eu vou embora, Eduardo, seu sonho sempre foi ser um palhaço.
Eduardo: Não, Alessy! Nenhum de nós vai embora. Eu sei o que fazer.
Após dizer isso, Eduardo lança um olhar para Alessy, um olhar frio e maligno. Alessy sabia o que aquilo significava e retribui o olhar.
Já era noite e ambos adentram a sala do patrão, como o mesmo havia pedido.
Dono do circo: Então, decidiram quem vai embora?
Alessy: Sim, você!
Ao dizer isso, Alessy retira uma faca de suas costas e Eduardo faz o mesmo.
Dono do circo: O que pensam que vão fazer?
Eduardo: Não só pensamos, nós vamos fazer!
O homem caminhava para trás, até que estava contra uma janela, não havia mais para onde fugir.
Dono do circo: Por favor, não me machuquem!
Alessy: Não posso prometer nada.
Logo após dizer isso, Eduardo e Alessy giram ao mesmo tempo e cravam as facas no homem. Em um segundo giro, os dois chutam o homem. A força dos chutes combinados foi o suficiente para destruir a janela de vidro e fazer o homem cair.
Lá embaixo, o velho estava caído e ensanguentado, com duas facas encravadas em seu peitoral e centenas de cacos de vidro ao seu redor. Ele estava morto.
Os outros artistas circenses estavam ao redor do corpo, perguntando-se do ocorrido. Até que Eduardo e Alessy surgem na janela quebrada.
Eduardo: Esse é só o começo. A morte desse inútil é o marco para o começo de uma nova era. Com ele, Funnapy morreu e Fannark nasceu!
Alessy: Com o começo do Fannark, nós assumiremos tudo! Se quiserem continuar conosco, continuem. Mas saibam que os traidores sofrerão o mesmo que ele.
Os artistas se entreolham. No dia seguinte, dezenas de artistas desistiram do circo, poucos continuaram. Esses poucos eram Madame Samy, Gustavo, Dani, Keylla, Marcel e alguns outros.
Todos os artistas restantes estavam em uma espécie de reunião com seus dois líderes.
Eduardo: A partir da semana que vem, vamos partir em uma caravana em busca de novos artistas.
Alessy: Artistas com habilidades magníficas e raras, assim como vocês.
Depois de alguns minutos de reunião, todos aplaudem e saem do local.
—-- Tempos atuais (Texas, EUA) ---
Thassi e Mark estavam em uma delegacia de polícia, ambos pareciam irritados, já que gritavam e discutiam com alguns policiais.
Thassi: Olha aqui, nossos amigos estão desaparecidos há não sei nem quanto tempo. Já viemos aqui várias e várias vezes e o que vocês nos falam? Que tem uma equipe atrás deles.
Mark: Vocês perceberam que essa equipe nunca voltou? Perceberam que nossos amigos também não?
Polical 1: Isso não vem de nós, precisamos de um comando superior primeiramente.
Thassi: Quem se importa? Tem seis vidas em jogo, não sabemos se estão vivos ou mortos!
Policial 2: Voltem aqui amanhã, quem sabe terão respostas.
Mark: Não! Queremos respostas agora ou senão...
Antes que Mark pudesse dizer algo, alguém adentra a delegacia. Era Stive! Ele entrou eufórico, aparentava estar cansado, esgotado e acabado.
Stive: Socorro! Mike... Perseguição... Cabana!
Após dizer essas 4 palavras, o policial desaba no chão da delegacia.
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