American Horror Story: Circus escrita por MikeJ


Capítulo 11
01x11: Invasion pt. I


Notas iniciais do capítulo

Gente, perdoem-me pela demora, mas depois daquele bug no site, acabei entrando em semana de provas e fiquei super ocupado, mas tá aí :3



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Depois da morte de Gustavo em pleno palco durante um show, toda a plateia entra em desespero. Pessoas corriam em todas as direções, gritos, desespero, medo. Muita gente caía, outras se machucavam em meio à multidão. Em um canto próximo da entrada da tenda principal, estava Thassi e Mark.

Mark: Thassi, pare de brincadeira! Como aquele monstro pode ser o Viktor?

Thassi: Eu sei que é ele! Eu vi nos olhos dele.

Mark: Sério, você está louca, mulher.

Thassi: Não, eu não estou louca e irei provar. Venha comigo.

Mark fica receoso, porém aceita ir com ela.

Mark: É melhor não estar enganada.

Thassi puxa Mark pelo braço, e os dois somem em meio à multidão que saía desesperada da tenda principal. Enquanto isso, em uma espécie de parte secreta da tenda principal, estavam HappyEater, Dani, Keylla, Elon e Samy conversando.

Samy: Este circo entrou no último estágio de decadência.

Dani: Concordo! Agora todos sabem que esse não é um simples circo. Logo logo tudo estará acabado.

Keylla: Sem vários membros e as pessoas sabendo da verdade, o que iremos fazer?

HappyEater: Calados! Nós iremos dar a volta por cima! Amanhã iremos partir em uma caravana em busca de um novo lugar e de novos talentos.

Elon: Será mesmo essa a solução?

HappyEater: Essa foi a solução há muito tempo e será agora!

Elon apenas encarava HappyEater enquanto rodava uma faca. Depois disso, ele simplesmente se virou e saiu.

HappyEater: Vamos, avise a todos que estamos de partida!

Keylla: Avisaremos, mas corrija-me se eu estiver errada: depois do incidente com Gustavo, seu filho, Walmor sumiu.

Dani: Keylla está certa, não o vejo desde que esse alvoroço todo começou.

HappyEater fica pensativo por um momento e depois retruca.

HappyEater: Primeiramente, o nome dele é Funner e, em segundo lugar, vocês não precisam saber da vida de meu filho. Agora vão! Façam o que eu mandei!

Keylla, Dani e Samy saem da tenda e espalham a mensagem de HappyEater. Enquanto isso, na delegacia da cidade, Igor e um grupo de policiais já estavam no estacionamento aguardando a chegada de reforços.

Igor: Onde está o Stive? Ele nunca se atrasa.

Ninguém responde, até que um policial chega.

Policial: Stive não virá.

Igor: Como assim? Ele ligou? Ele está doente?

Policial: Não... Stive está morto!

Igor: Não, isso não pode ser verdade, não, não!

Policial: Mas é, achamos o corpo dele agora a pouco.

Igor abaixa a cabeça e quando volta a levantar, uma lágrima rolava em seu rosto.

Igor: Quer saber? Não devemos ficar chorando e perdendo tempo com isso. Stive foi morto e não havia ninguém para ajuda-lo. O mínimo que devemos fazer é continuar a missão que ele não finalizou.

Todos os policiais concordam com um aceno de cabeça.

Igor: Tudo bem, chega de conversa. Vamos acabar de vez com aquele circo!

Todos os policiais gritam e, em seguida, entram em suas viaturas. A cena muda e mostra os artistas circenses arrumando suas coisas e desmontando suas tendas enquanto o resto das pessoas que havia ficado no circo saíam pela entrada principal. De repente, cinco viaturas, com cinco policiais em cada uma, param em frente à entrada principal. Ao ver os policiais adentrando no circo, os artistas correram em todas as direções.

Igor: Separem-se em cinco grupos de cinco, vamos acabar com todos os artistas desse circo. Esse é o ultimo dia do Circo Fannark.

Dito isso, os policiais se separaram e partiram em direções diferentes. Um dos grupos adentra na tenda principal, onde dezenas de tecidos estavam dependurados por todo o teto. Em meio a eles, Dani e Keylla faziam sua performance.

Policial: Devemos atirar ou não?

Policial 2: Também estou confuso.

Antes de eles perceberem, já estavam em meio aos tecidos.

Dani: Vocês fizeram errado em não atirar.

Os policiais tentam disparar, porém Keylla surge em meio aos tecidos e usa suas habilidades de Succubus, encantando a todos, deixando todos eles apaixonados por ela.

Policial 3: Ela é tão linda.

Policial 4: Nós te amamos Keylla!

Keylla: Todos me amam meus queridos, esse é o problema.

De um segundo para o outro, Keylla passa de uma mulher bela e encantadora para um demônio com asas, olhos negros, dentes e garras afiadas.

Dani: Como eu disse, deveriam ter atirado.

Dani sobe e some em meio aos tecidos, deixando os policiais com Keylla. Enquanto subia, Dani apenas ouvia os gritos agonizantes dos policiais.

Keylla os atacava com suas garras e dentes. Em um momento, ele utiliza sua cauda para asfixiar um dos policiais enquanto degolava outro policial com suas garras. Keylla acaba sozinha em meio à tenda toda ensanguentada, com os corpos dos policiais ao seu redor.

Keylla: Trabalho feito.

A moça abre novamente suas asas e em um único bater de asas pega impulso o suficiente para subir e sumir em meio à escuridão da tenda.

A cena muda e mostra o segundo grupo de policiais no labirinto de espelhos.

Policial 5: Devemos mesmo procurar alguém aqui?

Policial 6: Você se surpreenderia com os lugares que eu já achei criminosos escondidos.

Policial 7: Ele tem razão. Além do mais, aqui é o ambiente deles. Pode ter um daqueles circenses em qualquer lugar.

Enquanto isso, HappyEater observava, em uma televisão no seu escritório, os policiais perdidos no labirinto. Ao seu lado, estava Funner com uma expressão de preocupação em seu olhar.

HappyEater: Sabe, filho, acho que é a hora de nós agirmos.

Funner: O que você quer dizer com isso?

HappyEater: Eles invadiram nossa casa. Vamos mata-los ora essa.

Funner: Não diga “nós”, quando não há um “nós”.

HappyEater: Eu digo sim, porque você vai me ajudar com isso!

Funner: Não, eu não vou!

Antes que Funner desse as costas para seu pai, HappyEater o agarra pelo braço.

HappyEater: Só não irei discutir com você agora porque eu preciso reagir. Se você não se importa com sua família, eu me importo.

O palhaço solta seu filho que sai pisando pesadamente rumo à saída do escritório.

HappyEater: Vamos agir então.

HappyEater abre uma porta secreta e adentra no labirinto de espelhos.

Policial 8: Odeio todos esses reflexos, parece que estamos sendo vigiados, sei lá.

Policial 9: Que paranoia cara.

Até que de repente os policiais escutam uma voz, era a voz de HappyEater.

HappyEater: Eu não chamaria de paranoia o que é verdade.

Policial 6: Quem disse isso? Apareça!

HappyEater surge de dentro de uma porta secreta que estava logo atrás do grupo de policiais e, com uma corda colorida, enforca o policial que estava atrás dos outros.

HappyEater: São lentos demais para policiais.

Quando o grupo se vira, encontra o policial morto no chão e HappyEater já não estava mais ali. Mais uma porta se abre ao lado do grupo e HappyEater aparece no meio dos quatro policiais.

Policial 7: Você está cercado agora.

HappyEater: Eu acho que não!

O palhaço joga uma bomba de fumaça colorida no chão. Feito isso, aproveita a oportunidade e enfia uma faca no pescoço de um dos policiais. Logo em seguida, abre outra porta, mas, antes que pudesse entrar, outro policial acerta um tiro em seu ombro esquerdo. Mesmo machucado, o palhaço entra na porta secreta.

HappyEater: Mesmo machucado, ainda estou em vantagem.

Policial 8: Não por muito tempo, palhaço demoníaco.

HappyEater: Eu não sou demoníaco, só estou defendendo minha casa. Aliás, vocês não sabem brincar, então não vou brincar mais.

Ao dizer isso, HappyEater abre outra porta e joga uma esfera colorida no chão. Antes que os policiais pudessem correr ou fazer qualquer coisa, a esfera explode, liberando um gás do riso, fazendo os três policiais caírem sentados no chão de tanto rir.

HappyEater: Só pra constar... Não é um gás do riso comum. É uma mistura de gás do riso com gás mortífero. Aproveite as ultimas risadas das vidas de vocês.

A cena muda e mostra algumas cenas que ocorreram durante todo esse período da invasão. Vários artistas foram mortos, tendas foram destruídas, outros artistas se renderam e foram presos, outros se esconderam. Além disso, vários outros policiais morreram também. Dos vinte e cinco policiais que haviam chegado ao circo, restaram apenas sete.

Igor: Não tenho noticia dos outros três comandantes. Sem contar que mataram dois dos meus. Cambio.

Dizia Igor para outro comandante através de um WalkTalk.

WalkTalk de Igor: “Perdi apenas um dos meus e não tenho noticia dos outros comandantes também. Cambio”

Igor: Entre em contato sempre que possível. Cambio, desligo.

Não houve resposta, Igor apenas ignora o ocorrido e continua a busca. A cena muda e mostra o que estava acontecendo com o segundo grupo de policiais que havia sobrado.

Os quatro policiais estavam dentro de uma tenda afastada de todas as outras, a tenda de Elon, o atirador de facas. Mas o chão rodava, e do chão brotava vários espetos de metal, lanças e, de alguns buracos, saíam facas, em uma velocidade absurda, como foguetes.

Policial 9: Cuidado, prestem atenção! Além desse chão giratório maluco, ainda corremos o risco de morrer cortados ao meio.

Quase que de imediato, uma lança super afiada brota do chão e entra em um dos policiais, e, assim, ficou espetado e morto enquanto o chão girava.

Policial 10: É mais fácil a gente tentar sair daqui.

Antes que eles conseguissem sair do circulo giratório, brotaram vários espetos de metal ao arredor do circulo, mantendo-os presos ali.

Policial 11: Tem que haver um jeito da gent...

Antes que pudesse completar o que estava dizendo, um espeto de metal surge do chão e espeta o pé do policial, prendendo-o. Ele gritava desesperadamente de dor.

Policial: Rápido, devemos tirar ele dali antes que a hemorragia o mate.

O policial gritava muito; o chão estava vermelho de sangue. Ele inclina a cabeça para olhar o ferimento no pé, mas, ao fazer isso, uma faca sai de um buraco em alta velocidade, entra na boca do policial e sai do outro lado da cabeça, ele tomba no chão com o pé ainda preso.

Policial 9: Já morreram dois de nós quatro e ainda não sabemos quem está fazendo isso.

Dito isso, Elon surge de um dos cantos da tenda.

Elon: Achei que nunca iriam perguntar. Eu sou Elon, o atirador de facas.

Policial 10: Tire-nos daqui seu monstro.

Elon: Não, não, não. Eu não sou um monstro meu querido. Eu sou um artista.

Policial 9: Qual a arte? Matar pessoas?

Elon: Você mesmo acabou de responder sua própria pergunta. Matar é uma arte.

Policial 10: Você é um doente, isso sim!

Elon: Quer saber? Cansei de você. Por que não cala a boca?

Ao dizer isso, Elon tira uma faca da cintura e joga no policial, atingindo seu olho. O ferimento foi tão grave que acabou o matando.

Elon: Parece que só sobrou você e eu.

Policial 9: Por que não me mata logo? O que eu ganharei em saber que meus companheiros morreram, e eu ainda continuei vivo?

Elon: Quem disse que você vai sair daqui vivo?

Elon aperta um botão de um controle remoto que estava em sua mão e o circulo giratório inteiro se abre e revela um buraco com varias facas e objetos afiados girando, como se fosse um triturador gigante. Todos os policiais, tanto os mortos quanto o vivo, caem no buraco e são triturados pelas lâminas. Elon aperta o botão novamente e abre um sorriso no rosto.

Continua...


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