American Horror Story: Circus escrita por MikeJ


Capítulo 12
01x12: Invasion pt. II (Season Finale)


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oi, sei que peguei alguns de surpresa ja que fiquei um tempão sem postar, mas tá aí... Season Finale, espero que gostem
xoxo



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Logo após a morte dos quatro policiais na câmara de laminas de Elon, sobraram assim, somente Igor e outros dois policiais que ainda vasculhavam o circo.

Igor: O outro comandante não me informou de mais nada... Sendo assim, vamos nos separar. Um para cada lado do circo, vão!

Um dos policiais foi para o lado Oeste e o outro para o lado Leste, Igor ficou com a área central do circo.

Enquanto isso, não muito longe dali... Thassi e Mark continuavam a busca por Viktor que sumiu após toda a confusão ter começado.

Mark: Thassi... Onde estamos indo?

Thassi: À cabana da cartomante.

Mark: Fazer o que lá?

Thassi revira os olhos, vira-se para Mark e diz.

Thassi: Você se diz PottherHead e não sabe do que os bruxos são capazes?

Mark: Espera aí... Você esta querendo dizer que foi a cartomante que transformou o Viktor naquela fera?

Thassi: Diga-me... Se aquilo não é obra de bruxaria é obra do que? Alienígenas?

Thassi repete o movimento com os olhos e vira-se novamente, continuando a caminhar. Após alguns segundos pensando sobre o assunto Mark decide segui-la.

Após alguns minutos caminhando, os dois acabam achando uma cabana particularmente estranha. Era roxa, com desenhos dourados de luas e estrelas.

Thassi: Achamos o que procurávamos.

Logo após adentrarem na cabana uma senhora com roupas de cigana os param, ela tinha uma expressão de assustada em seu olhar, mas ela não podia falar.

Mark: Essa é a cartomante?

Thassi: Não... Tem algo errado aqui, essa mulher parece assustada, mas ainda assim não consegue gritar.

Antes que qualquer um dos dois pudesse dizer algo, eles escutam uma voz vinda de um dos cantos da cabana, era Madame Samy, a cartomante.

Samy: Ora ora, veja o que temos aqui Gabriela.

A feiticeira começa a caminhar lentamente em direção à dupla de amigos, a senhora muda sai do caminho, assustada.

Thassi: O que você quer conosco?

Samy: Eu que lhes pergunto isso, além do mais... Essa é minha cabana não é mesmo?

Mark: Queremos que você traga nosso amigo de volta.

Samy: Que amigo?

Thassi: O Viktor, digo, o Homem-Urso.

Samy: Eu não sei do que estão falando, digo, ele realmente é uma criatura fabulosa, deve ter sido alvo de uma magia bem poderosa.

Mark: Não brinca! Mas acontece que a única feiticeira aqui é você.

Thassi: Então traga-o de volta ao normal agora senão...

Samy: Senão o que?

Samy vira-se com um olhar furioso e com um movimento de mãos ela os arremessa contra o chão fortemente.

Thassi: Como você...

Samy: Você estava certa sabe, fui eu sim. Quem mais seria capaz de fazer o que eu fiz? Exato, ninguém!

Mark: Você é doente!

Samy: Doente não meu querido, a palavra certa é poderosa.

Thassi: Não por muito tempo.

Samy: Como assim?

Thassi aponta para trás de Samy, quando ela vira-se, Gabriela a atinge com um cálice dourado, a pancada foi muito forte, mas não o suficiente para mata-la ou desacordá-la.

Samy: Você cometeu um erro velhaca.

Samy levanta uma das mãos e uma das unhas de vermelho vivo, começa a crescer quase que instantaneamente.

Samy: Deixei você viver por tanto tempo e é assim que você me recompensa? Parabéns, aqui está a sua recompensa.

Com a tal unha que havia crescido magicamente, Samy com uma velocidade assustadora rasga a garganta de Gabriela, logo que a mulher tomba no chão, Samy curva-se sobre ela, diz algumas palavras em uma língua entranha e uma espécie de esfera azul sai do corte no pescoço de Gabriela. Samy engole essa esfera e levante-se triunfante com um enorme sorriso no rosto.

Samy: Enfim... Onde nós paramos?

Thassi: Acho que era algo sobre você ser a mulher mais repugnante que já conheci.

Samy: Ora sua... Diga adeus para seu amiguinho, porque você irá se juntar àquela policial.

A cartomante levanta uma das mãos, com as unhas a posto, Thassi e Mark estavam de olhos fechados esperando pelo pior, até que sentem algo quente e com cheiro metálico pingar em seus rostos, era sangue.

Quando ambos abriram os olhos, uma pata peluda com garras enormes, totalmente ensanguentada saía de dentro de Samy, a feiticeira olhava com um olhar incrédulo para àquela cena, enquanto uma grande quantidade de sangue escorria por seus lábios. A pata peluda retraiu-se para fora do corpo de Samy fazendo-a cair de imediato.

Thassi: Viktor!

De fato, era o Homem-Urso, que bufava de cansaço, mas de repente também cai ao lado da cartomante. Quando Samy aspirou o ar pela última vez, Viktor inspirou com força uma grande quantidade de ar, foi então que algo surpreendente aconteceu, as patas e a cabeça de urso simplesmente dissolveram-se em uma poça de liquido verde revelando a verdadeira forma do Homem-Urso, que Thassi sabia desde o começo.

Thassi: Eu sabia, eu sabia!

Mark: Com mágica ele continuava vivo nessa forma, sem ela... Ele retornaria ao normal. Impressionante Thassi, parabéns.

Thassi: Obrigada, mas ajude-me a acordá-lo, pois precisamos sair daqui o mais rápido possível.

Thassi e Mark ajoelham-se cada um de um lado diferente de Viktor, que por sinal estava sem camiseta, e começam a bater levemente em seu rosto. Até que ele acorda assustado.

Viktor: O que? Thassi? Mark?

Thassi: Oi Viktor, quanto tempo não?

Mark: Você passou por cada coisa viu...

Viktor: Pois é, pelo incrível que pareça, eu me lembro de tudo e lembro também que o circo esta um caos e precisamos sair daqui imediatamente.

Os três então, rapidamente saem da cabana da falecida cartomante e caminham em direção à saída. Enquanto isso, Igor caminhava sozinho na área central do circo por dentre as tendas ate que adentra numa cabana alta, era na verdade o escritório de HappyEater, logo após chegar ao topo, na sala principal, o mesmo estava esperando pelo policial.

HappyEater: Olá comandante. Aproveitando o show?

Igor: Só irei aproveitá-lo quando você estiver morto.

HappyEater: Um de nós realmente irá morrer hoje e não será eu.

Igor: Veremos agora quem sobreviverá.

O comandante rapidamente pega sua pistola e antes que pudesse atirar é atingido por um chicote e acaba largando a arma.

Igor: Covarde, lute como homem.

HappyEater: Não era eu que estava com uma arma.

HappyEater sorri sarcasticamente, porém ele larga o chicote no chão.

HappyEater: Aliás, você estava certo comandante... Não é justo eu ter uma arma e você nada, é por isso que eu me rendo.

Igor: Como é?

HappyEater: Isso mesmo, cansei dessa vida de assassino, sinto-me pesado por tudo o que eu cometi.

Igor: Fez bem em se render.

Igor retira um par de algemas e caminha até o palhaço que estava em pé, próximo a enorme janela que fica no fundo de sua sala, quando o policial estava prestes a algemá-lo, HappyEater vira-se e com uma agilidade incrível prende o comandante com uma chave de braço.

Igor: Como eu sou estúpido, eu deveria saber que uma pessoa como você nunca se renderia.

HappyEater: Agora você realmente está certo, eu nunca me renderei.

O comandante estava prestes a falar algo quando sente algo gelado em sua garganta, era uma faca.

HappyEater: Pense melhor em seus movimentos policial.

Mesmo com os dois braços ocupados prendendo Igor, HappyEater chuta as janelas abrindo-as.

Igor: O que pretende fazer agora? Me jogar?

HappyEater: Não seja tolo, sou um artista, vivo pelo meu público.

Lá embaixo os dois policiais restantes tentavam mirar em HappyEater e salvar Igor, além deles havia ainda os artistas circenses que haviam sobrevivido à invasão policial. HappyEater começa a falar em voz alta, chamando a atenção de todos.

HappyEater: Respeitável publico, essa noite nosso lar foi invadido e perdemos muitos dos nossos, mas não desistimos da luta. Como prova disso tenho aqui, o líder dos policiais.

Os artistas circenses gritam e celebram em sinal de comemoração.

HappyEater: Como eu disse várias vezes e repito. O show nunca para. Com isso trago até vocês um novo número que eu mesmo chamo de, “a morte do invasor”.

Mais uma vez todos os artistas celebram. Sem que HappyEater percebesse, Walmor, mais conhecido como Funner, entra na sala e pega a pistola do policial que estava caída próximo à porta.

HappyEater: Sem mais delongas, eu...

Funner: Chega... Pai!

HappyEater em um ato de descuido solta o policial e vira-se para Funner.

HappyEater: Funner, meu filho... Você me chamou de pai?

Funner: Chamei... E só pra constar, meu nome é Walmor.

Logo após dizer essas palavras o palhaço atira. Como câmera lenta a bala percorre seu trajeto até atingir a testa de HappyEater, atravessando-a, o mesmo tomba pra trás, mas a janela estava aberta. HappyEater, agora morto, cai lentamente, deixando para trás somente cacos de vidro e sangue, além de Walmor e Igor observando-o cair da janela.

HappyEater cai com tamanha força no chão que levanta uma pequena nuvem de poeira, quando a tal se dissipa, revela o rosto machucado do palhaço, com um olhar vazio e sangue escorrendo dos lábios e do buraco na testa.

Walmor: Agora está, oficialmente, acabada a era de terror do Circo Fannark.

Walmor diz com entusiasmo, mas os outros artistas aparentavam estar confusos, não sabiam se deviam ficar felizes ou tristes, estavam perdidos. Walmor vira-se e começa a caminhar rumo à porta do escritório.

Igor: Obrigado.

Walmor: Pelo o que exatamente?

Igor: Você salvou a minha vida.

Walmor: Eu não fiz isso por você... Fiz por mim.

Walmor tira a peruca de palhaço e então sai do escritório.

Logo depois que Walmor saiu da tenda, Igor ouve gritos e um cheiro insuportável de queimado. Com uma mistura de instinto de sobrevivência e treinamento policial, ele sai da tenda em busca de sinais de incêndio e para sua surpresa, não precisou procurar muito, já que grande parte das tendas estavam pegando fogo e o que havia sobrado de sobreviventes corriam em desespero.

Igor: Mais que...

Igor faz o mesmo e sai correndo em busca de uma saída. Em outra parte do circo, Mandy caminhava calmamente, Daniele caminhava à sua direita e Nilla à sua esquerda, enquanto caminhavam, Daniele com habilidades sobrenaturais que somente os fantasmas possuem, destruía algumas cabanas e Nilla com suas habilidades pirotécnicas lançava esferas de fogo contra as tendas.

Mandy: O acordo era claro, esse circo teria fama e glória enquanto o dono sobrevivesse, ele foi descuidado e acabou morrendo... A culpa não é minha.

Nilla: A propósito... Obrigada por me trazer de volta.

Mandy: Tanto faz... Eu precisava de alguém para transformar esse lugar em pó e esse alguém não seria eu mesma.

Nilla esboça um sorriso cínico e arremessa mais algumas esferas de fogo. Enquanto isso, todos que antes estavam no circo, tanto policiais quanto artistas circenses, já haviam saído do circo.

O trio continuava caminhando calmamente quando também chegam na saída do circo.

Mandy: Adeus Circo Fannark, foi um prazer negociar com todas essas almas.

Com um estalo de dedos, Mandy aumenta o poder das chamas e então as três caminham para as sombras e somem de vez.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Gostaram dessa Season em si?
To pensando em uma nova Season, aceito sugestões de temas, kisses
Vejo vocês na minha proxima Fanfic *-*