Deixe-me Entrar escrita por Fran Barros, Esthefanny Bezerra


Capítulo 6
Capitulo 6 - Let Me Talk About Me


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas que não aparecem ! Mais um capitulo para vocês, Cybella obrigada gata e Maria Clara, bem vinda amigaaa.
Aproveitem nosso cadeirante lindo e nossa Clarinha.
Beijos



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POV Bella
O apartamento era simples, mas era o que eu podia pagar por enquanto.
A pouca mobília, junto com a pouca decoração era o que tínhamos agora. Pelo menos, a coisa mais importante numa família, que era o amor, nós tínhamos e bem, tínhamos de sobra.
– Filha, vamos dormir, vamos? – falei para Clarisse, já era tarde. Quer dizer, relativamente tarde.
– Vamus dulmi junta? – ela perguntou. Seus olhinhos brilhavam.
– Vamos, pequena. Mas, antes, temos que tomar um banho. – a peguei, que estava brincando no chão da sala de estar, e a levei para o banheiro.

Tirei suas roupinhas e a coloquei sentada debaixo do chuveiro. Dei banho nela enquanto ela me molhava. Ao terminar, minha blusa azul clara, estava toda molhada.
Sentei ela na nossa cama e coloquei um pijama de flores com bichinhos nela. Penteei seu cabelo e a deixei ali brincando com uma boneca e fui tomar o meu banho.


E foi ali que eu pensei mais uma vez em Edward. Esse homem não saia da minha cabeça. Ver ele quase todos os dias ajudava nesse quesito também.
Ele sempre ia para a clínica sozinho, tinha um apego com Clarinha e era muito gentil e educado. Tinha aqueles cabelos lindos e os olhos mais lindos ainda. Suas mãos eram másculas e estava aprisionado naquela cadeira, mas isso não era um problema. Seu jeito e tudo o mais, passavam a vassoura nessa cadeira.


“Ele tinha tudo o que um homem deveria ter para me atrair.” pensei, desligando o chuveiro. Sequei-me e voltei para o quarto, Clarinha havia andado um pouco na cama e estava bem mais perto da beirada dela.


Peguei-a e a coloquei no meio da cama. Dei um beijinho na sua testa e ela deu um sorriso gostoso. Eu amava esses sorrisos simples dela, sem motivo algum. Era bem melhor do que ver aquelas lágrimas salgadas descendo pela face dela, igual no dia que eu vi o que aquele monstro fazia com ela.

Peguei-a e a coloquei no meio da cama. Dei um beijinho na sua testa e ela deu um sorriso gostoso. Eu amava esses sorrisos simples dela, sem motivo algum. Era bem melhor do que ver aquelas lágrimas salgadas descendo pela face dela, igual no dia que eu vi o que aquele monstro fazia com ela.


Sacudi a cabeça para tirar esses pensamentos de lá. Graças a Deus, não havia tido nenhum problema no tratamento da minha filha. Porque se tivesse, eu juro que eu voltaria naquela casa para matar aquela mulher, e eu não estaria nem ai se ela era minha mãe ou deixava de ser. Minha filha era meu bem mais importante e eu não deixaria que nada nem ninguém a machucasse.


Vesti um conjunto de short e blusa para dormir. Eles eram cor de rosa e na blusa, havia uma estampa de um urso marrom. Era bonito.
Guardei a boneca de minha filha e me deitei para dormir. Puxei ela para perto de mim e dei um beijo carinhoso e demorado na sua bochecha.
– Boa noite, meu amor. Sonhe com os anjos. – dei outro beijinho. – Mamãe ama você.
– Eu amu vuxê, mamãe. – e então eu fiquei velando seu sono.
Mal consegui dormir naquela noite, e quando consegui, o sol já estava perto de nascer. Eu dormir pouco, já que tinha que ir para a clínica.
– Acorda, linda. – dei beijinho por todo o seu rosto. – Acorda ou eu vou fazer cosquinhas. – eu já sabia que ela estava acordada, pois eu havia visto seus olhinhos abertos.

– Mamãe. – ela abriu os olhos e eu pude mergulhar ali. Ela parecia muito comigo, e eu agradecia isso. Ainda não sei o que ela puxou do pai, e se ela não tiver puxado nada, eu vou agradecer muito mais.
Tomamos um banho rápido e fomos para a clínica.
Ao entrar lá quem eu vejo? Isso mesmo, Edward. Ele estava lindo, como sempre. Ele sorriu quando me viu.
– Bom dia, Bella. – eu me sentei ao seu lado. – Anna, tudo bem? – Clarinha deu um sorriso e sacudiu a cabeça.
– Bom dia, Edward.
Ele se inclinou e nos deu um beijo na bochecha. Sorri. Ele sempre nos tratava assim.
–Então, como anda a vida de vocês ? – perguntou como se nunca mais tivesse nos visto.
–Tirando o fato de que nos vimos ontem a tarde e você sabe como estamos, nada demais aconteceu – respondi divertida.
–Tem razão, mas pergunto para não perder o hábito – riu.
Sua risada era tão gostosa que dava vontade de passar o dia ouvindo e ainda assim eu iria querer ouvir mais.
–Tudo bem, gosto de responder – assenti.
–Anna Clarisse, pode entrar – Kate falou.
Levantei e peguei Clarinha no colo.
–Dê até já para o Edward filha – falei pra ela.
–Té logo tio Eward – soprou um beijo pra ele que abriu um enorme sorriso.
–Até linda, espero você aqui viu ? – beijou a mãozinha dela.
–Viu.
–Até já Edward – falei.
–Até Bella.
Entrei na sala da doutora Mel, mas não sem antes dar duas batinhas na porta.
–Bom dia minhas lindas,, oi princesa – Mel se aproximou e nos abraçou.
–Bom dia Mel – cumprimentei.
–Como vocês estão ? – perguntou pegando Clarinha nos braços e indo sentá-la na cadeira para tirar as botinhas.
–Bem na medida do possível – respondi.
–Como assim Bella ? – arqueou a sobrancelha
–Aconteceu algumas coisas mas nada que eu j não tenha resolvido – respondi sem graça.
–Sabe que se precisar é só falar não é ? Sou mais que médica da Clarisse, sou sua amiga – falou séria.
–Sei ,não se preocupe, Edward já me ajudou – falei sem querer.
–Edward ? Hum! – sorriu maliciosamente pra mim.
–O que? – se fingi de tonta.
–Não adianta, to sabendo que vocês andam conversando muito e bem felizes – deixou no ar.
–É melhor cuidar da Clarinha não ? – mudei de assunto.
Gargalhou.
–Você não me escapa Bella.
A consulta passou rápida. Clarisse estava indo muito bem e tive a ótima noticia de que em alguns meses ela poderia andar sem aquelas botas.
–Tchau Mel, até amanhã – me despedi e Clarinha deu um xauzinho.

Sai da sala e dei de cara com Edward saindo da dele também.
–E ai como foi a consulta ? – perguntou esticando os braços pra mim.
Um pedido mudo que queria segurar Clarisse.
–Ótima, ela em alguns meses poderá andar sem essas botas – falei contente.
–Que maravilhoso ! – sentou ela em sua perna e ela logo se aconchegou em seu peito.
Sempre era assim, ela a pegava e ela se escorava nele.
Saímos da clinica e fomos em direção ao carro de Edward.
–Bom ,até amanhã – fiz menção de pegar a Clarisse mas ele não deixou.
–Vamos almoçar ? – perguntou fazendo uma carinha linda.
–Hoje não Edward, eu to cansada e Clarinha também, deixa para a próxima , pode ser ? – neguei sem jeito.
–Ah claro – assentiu triste.
–Mas se você quiser pode ir almoçar lá em casa – falei sem pensar.
–Sério ? Posso mesmo ? – perguntou com um sorriso.
–Claro.
Entrei no eu carro com Clarisse e partimos, como ele já sabia o caminho e trajeto foi feito em silêncio.
Chegamos e esperei ele sair do carro.
–Desculpa a demora – falou sem graça.
–Sem problemas Edward, besteira – fiz pouco caso.
Ele ficou calado. Sabia que estava com raiva e triste por depender da cadeira.
Fomos para meu apartamento pequeno.
–Não repara muito, é muito simples – falei sem graça.
–Sem problemas Bella, besteira – repetiu o que falei.
–Vou dar um banho na Clarinha ,volta jaja ,se importa ?
–Claro que não, vai lá.
Dei banho nela, botei sua frauda, uma calcinha de babados lilás por cima e uma blusinha regata, estava fazendo muito calor.
Voltei para a sala e Edward estava do mesmo jeito, só olhando para uma foto minha e dela no centro da sala.
–Voltamos – anunciei .
–Que bebê cheirosa – falou pegando Clarinha de volta e cheirando sua cabeça.
–É tetune tio Eward, gotou ? – perguntou fofa.
–Gostei, ta linda pequena, uma princesa – sorriu – uma princesa que vai ter essas perninhas mordidas .

Ele prendia as coxas dela com os lábios se fazendo que estava mordendo e ela bolava de rir. Deixei os dois na sala e fui para a cozinha preparar algo rápido para comermos, optei por macarrão com almondegas e verduras que já estavam cortadas, facilitando minha vida.

Começamos a almoçar. Clarisse estava sentada ao meu lado e eu a alimentava.
– Edward, você já sabe tanta coisa sobre mim... – comecei e ele levantou a cabeça. – Eu posso fazer algumas perguntas?
– Claro, Bella. Faça-as. – ele sorriu.
– Você ainda trabalha?
– Não, não. O tratamento não deixa.
– Por que? – perguntei curiosa.
– Torna-se difícil. Às vezes eu tenho que ir na clínica pela parte da tarde e tudo mais. Sofro de dor crônica também, o que não ajuda.
– Mas você sente falta do trabalho?
– Sinto. Era bom estar no escritório. – ele disse escritório? Minha mente traidora começou a imaginar um Edward engravatado e de paletó. Ele ficou mais bonito do que já era.
– Escritório?
– Sim, Bella, escritório. – minha expressão deve ter me denunciado, já que ele continuou depois. – Eu era advogado, Bella.


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Notas finais do capítulo

UHUUUUUUUUUUUUUU! Bella já está na casa nova e longe daquela maldita monstra. Até nosso Edward já foi lá *cof cof*.
Descobrimos a profissão desse homem mordível, hahahaha. Advogado



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