Deixe-me Entrar escrita por Fran Barros, Esthefanny Bezerra


Capítulo 5
Capítulo 5 - Let Me Feel You Hate


Notas iniciais do capítulo

OMG! Capitulo dificil esse de hoje, não estou em condições muito aceitáveis depois dele, então obrigada pelos comentários e pelas fantasminhas boa leitura. ;( ;(



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POV Edward

Eu deixei Bella em casa e voltei para a minha pensando no selinho que havíamos trocado. Eu realmente não deveria ter virado o meu rosto, mas agora, já era tarde.

Sai do carro e entrei em casa, Emmett, meu irmão, estava largado no sofá.

– Pra onde você foi? Precisei falar com você e você não estava em casa.

– Eu sai. – falei, simplesmente.

– Foi pra onde?

– Sai com uma amiga. – eu estava parado no meio do caminho para o meu quarto.

– Uma amiga? – ele se levantou. – Você saiu com uma garota? – ele riu. – Ela era cega ou o que?

– Ela é linda e enxerga. – falei, já enfurecido. Ninguém falaria mal da minha Bella.

– Como ela pode ter saído com você? Você é aleijado, não se toca? Não deveria estar vivendo, ainda mais estar saindo com uma garota. Você é uma vergonha, Edward. – seu dedo estava apontado para mim.

– Eu posso ser assim, mas eu também tenho o direito de ser feliz.

– Você não tem o direito de nada.

– Então você também não tem.

– Eu não sou aleijado, sou normal. – nossos tons de vozes já estavam acima do normal.

– Mas você já desgraçou tantas vidas de tantas moças, que sua felicidade já foi pro ralo. Você tem noção de quantas moças você já acabou? Só fodeu elas e deixou pra trás. Acredito que isso não é atitude de homem, e sim de moleque, não Emmett? – ele ficou calado. – E é realmente isso que você é. Um moleque. Um idiota também, que sai julgando sem saber de nada. E eu realmente não sei qual dos dois você é mais. – ele estava parado na minha frente e eu fui manobrando a minha cadeira até meu quarto. Entrei, deite-me e dormi.

Pov. Bella

– Bom, acho melhor voltarmos, está tarde e a Clarinha pode acordar – relembrei ele mas com o pretexto de acabar com o clima estranho que pairava.

–Claro .

Sorriu e empurrou um pouco sua cadeira.

Fui para trás da mesma e tentei empurrar ,mas ele me parou, segurando minha mão.

–Não Bella, não precisa – falou baixo.

–Mas eu quero ajudar – falei olhando para ele, interrogativa.

–Já disse que não precisa!

Bufou e saiu empurrando sua cadeira rapidamente.

–Edward!

Gritei para que ele parasse, mas não o fez.

–Edward, por favor, o que foi ? – perguntei sem entender.

–Eu não quero pena dos outros, principalmente de você – falou me olhando.

–Mas não estou com pena de você, dá onde tirou isso ? – fiquei surpresa.

–Só não quero ser dependente de alguém mais do que já sou dessa maldita cadeira – falou entredentes

–Mas eu só queria ajudar .

–Você não entende, Bella – ele balançou a cabeça em negativa .

–Então explique – supliquei.

–Eu tive que aprender a conviver com essa cadeira, eu tive que me virar sozinho porque ninguém estava lá por mim e não é agora que eu vou precisar. Posso estar em uma cadeira de rodas, mas ainda não sou inválido... Não completamente.

–Edward...

–Vamos embora, a Anna pode acordar.

Virou sua cadeira e foi em direção ao carro. Segui atrás dele pensando em suas palavras. Como assim ninguém estava lá por ele? E a família? Ele não tinha ninguém ou ninguém se importava com ele?

Diversas perguntas rondavam minha cabeça em busca de uma resposta coerente, mas nada vinha, pois uma pessoa tão maravilhosa como Edward nunca ficaria sozinho, mas parece que as coisas não são bem assim.

Entre no carro e esperei ele se acomodar no banco e sua cadeira ser guardada por um sistema que ele ativou assim que entrou no carro, logo ela estava sendo suspensa e sendo guardada no teto do carro.

Ele deu a partida e saiu, em completo silêncio.

Em poucos minutos chegamos. Eu sinceramente não sabia como me despedir.

–Ér, obrigada por ter saído da sua casa para ir me escutar e desculpa qualquer coisa... Tchau – falei sem jeito e fui abrir a porta do carro.

–Bella espera – ele segurou meu braço. – Desculpa a forma como falei com você, mas um dia você vai entender... E não precisa agradecer, sempre estarei aqui, para você e para Anna .

Falou e sorriu no final, não tive como não retribuir.

–Eu que agradeço. Já vou indo, até amanha na consulta – e tomando toda coragem do mundo, beijei sua bochecha rapidamente e sai do carro corada.

Fui chegando perto da porta e ouvi uma movimentação estranha, andei mais rápido e logo abrir a porta e não acreditei no que estava vendo.

Levei minha mão até a boca espantada.

Renée segurava os bracinhos de Clarinha com força e a sacolejava brutamente.

–Você é um estorvo na minha vida e na de sua mãe, peste. Eu preferia que você tivesse morrido, mas como isso não aconteceu veio com um problema nas pernas não é, docinho ? Espero que nunca fique boa - falava sorrindo pra ela.

–Ma... Mãe ? – balbuciei não querendo acreditar naquilo.

–Bella? Calma não é isso que você está pensando! – falou assustada.

–Como ‘’não é o que vocês está pensando ‘’? Você está machucando e falando coisas horríveis minha filha! Como você pode fazer isso com uma criança? E ela é sua neta, ainda por cima! Você é um mostro, um mostro!

Gritei com todas minhas forças enquanto soluçava. Corri e abracei minha filha que se acabava de chorar.

–Calma, meu amor, nunca mais você vai passar por isso, mamãe tá aqui - beijei seus cabelos e ela chorou mais.

–Bella!

–Não fala meu nome! Esquece que eu existo, você não é minha mãe. Eu tenho pena de você, pena porque você vai arder no quinto dos infernos por fazer isso com uma criança. Nunca mais, entendeu? Nunca mais você vai fazer isso com minha filha, comigo e com qualquer outra pessoa, porque o que você vai sofrer por ter feito isso vai ser muito pior Renée – cuspi as palavras sem nenhuma compaixão, ali na minha frente eu só via um monstro, monstro que eu esperava nunca mais olha pra cara.

Subi as escadas correndo com Clarisse em meus braços.

–Você vai pra onde ? – ela perguntou.

–Pra bem longe de você, só vou pegar nossas coisas que é nossa por direito, já que fui eu que comprei.

Entrei no quarto com tudo, botei Clarinha na cama e abri umas malas jogando tudo que poderia dentro, principalmente as coisas de Clarinha.

–Você está bem princesa ? – voltei até onde minha filha estava.

–Dói mamãe , machucou Clarinha, no baço – soluçou. –E na pelninha.

Se possível, fiquei com mais ódio.

–Vai passar amorzinho, vamos embora para nossa casa – beijei seus cabelos.

A partir de agora nada e nem ninguém iria fazer mal a minha filha ou eu não me chamo Isabella.


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Notas finais do capítulo

Só digo uma coisa: VOU. MATAR. A. FRAN.
Vou pegar uma faca e tacar no coração dela *mentira, vou não. Te amo, gata*. Porque, olha, pra me fazer sofrer é mais caro. Eu quase num escrevi, e disse: ah, mulher, minha mente num tá boa hoje, faz aquilo que a gente tinha combinado, beleza? AI ELA ME VEM E FAZ ISSO DE UM JEITO QUE ME DÁ UMA VONTADE DO CARAMBA DE MATAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR *pega as tochas*
Bom, obrigada a todo mundo que leu e deixou sem comentário e obrigada também aos fantasmas *apareçam, please*
Bye, bye
Até sexta :D



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