Deixe-me Entrar escrita por Fran Barros, Esthefanny Bezerra


Capítulo 3
Capitulo 3 - Let Me Help You


Notas iniciais do capítulo

Oi gente,tudo bem ?
Mais um capitulo fofo para vocês. Cybella e SraMasen, muito obrigada pelos comentarios. Cybella, você nos deixou em extase com suas palavras e SraMasen, está conosco desde Agente Masen, muito obrigada por continuar com a gente.
Pessoas, vi que 8 pessoas acompanham a fic, apenas duas favoritaram e 149 acessaram. Por favor, apareçam e digam o que vocês acha, se continuamos ou paramos, a opinião de vocês é tudo pra gente.
Bom, é só isso, boa leitura e até sexta.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/464622/chapter/3

Pov Bella

Aqueles dias que conversei com Edward foi muito bom, principalmente para Clarisse, que está mais feliz e não faz mais manha para ir para a fisioterapia.

Aqui em casa as coisas andam mais ou menos. Meus pais ainda não aceitam muito o fato deu ter fugido aos dezenove com um namorado e ter voltado com uma criança no colo e um divorcio na bagagem.Eles tem até um motivo bom para não ir muito com minha cara,mas a partir do momento em que tratam minha filha com falsidade ai é outra história.

Mas isso é por pouco tempo, assim que der eu me mudo e ai sim, eu e Clarinha seremos felizes, eu , ela e sem ninguém que nos olhe com discriminação.

–Mamãe, hoje vamu ver o tio Eward ? - perguntou ela esquecendo sua boneca de pano.

–Não filha, hoje não tem consulta – falei e ela me olhou triste.

–Maisi eu quelo vê ele mamãe, vamu na casa da mamãe dele ? Selá que ela dexa ele blincá com eu ? – me perguntou com expectativa.Foi até bonitinho.

–Não princesa,hoje é dia do Edward descansar, ele brinca quase todo dia com você na clinica, até mudei os dias na semana de dois dias para quatro, só para você ver ele – expliquei e ela fez bico.

–Ta celto - ficou com os olhos marejados . -Não fica triste linda – beijei sua bochecha e voltei a arrumar suas coisas e as minhas que não tive tempo na semana. Ela nada falou , voltou sua atenção a sua boneca , o que achei bom ,assim ela esquecia um pouco o Edward, o difícil era eu esquecer.

Passou o dia e a noite jantamos todos juntos, o mesmo silêncio de sempre e alguns olhares e sorrisos falsos em direção a minha filha, acho que ta mais que na hora de agilizar um lugar pra ficar e irei fazer isso assim que o dia amanhecer, chega de ficar em ambientes que não somos bem vindas.

–Como anda o tratamento Bella ? – minha mãe perguntou .

–Bem, estamos progredindo – falei.

Ela sorriu fraco e voltou a comer. Olhei para Clarisse e como se me entendesse esticou os bracinhos. A peguei no colo ,levei os nossos pratos para a cozinha, lavei e depois subi para nosso quarto que na verdade era o meu do tempo de adolescência.

Dei banho na minha pequena e aproveitei tomando um também. Vesti seu pijama, uma camisolinha lilás com nuvens e luas e meu baby doll na mesma cor que o dela. Amanhã seria um dia de buscas. Sete da manhã e eu já estava em pé com minha filha. Lhe alimentei e arrumei e saímos em buscas de uma casa ou apartamento. Sem saber pra onde ir decidi ir em uma banca de jornal para ver anunciados de casas e apartamentos de aluguel.

Cumprimentei o dono da banca, peguei o jornal, paguei e sai com minha filha pelas rias olhando os anúncios. Achei um apartamento que parecia ótimo para nós duas. Dois quartos, dois banheiros, sala, cozinha, área de trabalho e uma pequena varanda. Graças a Deus eu tinha como pagar o preço que era pedido.

No tempo que eu estava casada ,trabalhei e juntei todo meu dinheiro e hoje tenho como me sustentar e minha filha sem muito esforço, claro que nada com luxo ou extravagância.

Cheguei ao local ,que não era tão longe da casa de meus pais, falei com o porteiro e ele disse que os donos do apartamento estavam se mudando ,mas não queria se livrar do imóvel, assim, optaram por alugar. Falei com o casal muito simpático e fechamos um contrato, logo poderíamos nos mudar, mesmo sem muitos móveis, só os que eu tinha por direito depois da separação que estavam na casa dos meus pais, depois compraria mais. Estávamos voltando felizes .

Olhei para a Clarinha por um estante e não vi a pessoa a minha frente, esbarrando nela e me arrependendo profundamente de não ter prestado atenção no caminho.

–Ora ora se não é Isabella e essa coisinha – ele sorria debochado.

–Não fale assim com minha filha, desgraçados – falei entre dentes.

–Que é isso Bella ? Cadê sua educação ?

–Sumiu assim que olhei para sua cara nojenta.

–Irritadinha – botou a mão em meu rosto.

–Não me toca – bati em sua mão.

–Mamãe quem é ele ? – Clarinha perguntou baixinho.

–Não é ninguém princesa, vamos – fui dar um passo e o traste segurou meu braço.

–Me solta Jacob !

–Não to afim – sorriu descarado.

–Não quero saber ,me solte – puxei meu braço.

–Calma nervosinha.

–Você não está ouvindo ela ? – uma voz grossa e rouca falou, olhei e não acreditei em quem estava ali.

POV Edward

– E você vai fazer o que? Chamar a polícia? Eu posso te jogar no meio da rua sem essa porcaria de cadeira de rodas e você morre lá mesmo.

– Eu vou fazer você soltar a mão dela agora. – eu olhei para ele, minha raiva me consumia. Ninguém chegaria perto daquelas duas. Não em quanto eu estivesse por perto.

– E você vai fazer isso? – levei minha cadeira para perto da mão dele que segurava o braço da Bella.

Segurei sua mão e fiz um movimento simples mais rápido que eu havia aprendido em alguma das muitas aulas de defesa pessoal que eu havia feito quando era mais novo. A dor que eu provoquei em seu punho foi tamanha que ele, rapidamente, largou o braço da Bella.

– Nunca mais se meta com ela, está ouvindo? – eu olhei feio pra ele. – Agora suma da minha frente antes que eu faça isso com seu pescoço. Ele correu sem olhar pra trás.

– Eward! – Anna falou.

– Oi, pequena. – acenei e sorri para ela.– Você está bem, Bella? – falei olhando em seus olhos.

– Estou sim. Obrigada. Não sei bem o que seria de mim sem você. – ela sorriu fracamente.

– Será que você quer sair e falar um pouco sobre isso? – eu perguntei e dei aquele sorriso torto.

– Hum, se não for te atrapalhar...

– Claro que não. Eu conheço um lugar maravilhoso bem aqui do lado. Sigam-me, por favor. Eu ia na frente, mas a todo tempo eu olhava para ver se as duas estavam me acompanhando.

Entrei em uma rua e logo vi o restaurante.

– É aqui. - A fachada é muito bonita. - Espero que você esteja com fome.

– Só um pouco. – ela deu uma gargalhada.

– Então vamos logo. Entramos e fomos acolhidos como eu sempre era. Aquele lugar era um dos melhores da cidade, principalmente a noite. - Então, peça o que você quiser.

– Eu não sei bem o que pedir, pra falara verdade. Eu peguei a sua mão.

– Confia em mim?

– Sim, se não confiasse nunca teria deixado você brincar com o meu bem mais precioso. – fiz uns círculos na sua mão.

– Então espero não te desapontar, porque vou pedir pra nós.

– Tudo bem. – ela sorriu e eu lhe sorri de volta.

Chamei o garçom e pedi alguma coisa leve.

– Certo, agora você pode começar a falar.

– O que você quer saber? – Anna estava quietinha ao seu lado.

– O que você estava fazendo nessa parte da cidade?

– Vim ver um apartamento. – achei estranho, mas resolvi não segui nesse rumo. Não era ai que eu queria chegar.

– Quem era aquele homem?

– Meu ex.

– Ainda bem que ele era seu ex, porque ele não presta.

– Eu descobri isso há algum tempo.

– É ele o pai de Anna?

– Pai, pai, não. Ele nem ao menos chegou a registrar ela. Nem carinho deu, pra falar a verdade. Ele foi mais quem a fez. Eu costumo dizer isso.

– E o que ele queria?

– Eu não sei, Edward. Pra falar a verdade, eu tenho medo do que teria acontecido se você não tivesse chegado lá.

– Ele já havia te batido alguma vez? – vi que seus olhos marejaram. – Não precisa responder, esquece o que eu falei, está bem? – ela balançou a cabeça.

Ah se ele tiver feito alguma coisa com Bella e com Anna... Ele irá me pagar. Comemos falando sobre Anna e Bella deu de comer a filha também.

– Bella, se eu te chamar para ir a um parque comigo, você iria? – perguntei. A ideia já estava martelando mesmo na minha cabeça. – Clarisse poderia vir junto também. Nós poderíamos brincar...

– Shiu! Eu vou sim. Só me diz quando. – ela havia colocado o dedo em meus lábios para me parar.

O cheiro da sua pele e a maciez me levou ao céu. Ao céu que nenhuma mulher nunca me levara com apenas um simples toque.

– Quando você quer?

– Poderia ser amanhã?

– Sim.

– Ótimo então. – ela olhou o seu celular em cima da mesa.

– Droga, já está tarde. Preciso ir, Edward. – ela levantou-se.

– Eu já ia esquecendo, aonde nós iremos?

– Podemos nos encontrar de frente a clínica? Eu levo vocês no meu carro.

– Podemos sim. – ela levantou-se da mesa. – Você pode pedir a conta? – o que? Ela está achando que vai pagar?

– Pode deixar, eu vou ficar aqui por mais um tempo.

– Não, Edward, eu divido com você.

– Eu te chamei. Vá pra casa. Eu pago tudo aqui. – ela percebendo que eu não cederia, balançou a cabeça e pegou Anna em seus braços.

– Dá tchau pro Edward, filha.

– Tchau, Eward! – Anna balançou suas mãozinhas gordinhas no ar e eu fiz o mesmo. Minutos depois que elas saíram eu resolvi ir pra casa.

POVBella

Cheguei em casa e minha mãe já estava arrumando o almoço. Droga, era meu dia hoje.

– Onde você estava, Bella?

– Eu fui procurar por um apartamento.

– Por que, posso saber?

– Porque eu não me sinto confortável aqui. – falei, eu estava parada na sala e ela na cozinha.

Clarinha mexia em meus cabelos.

– Nós não fazemos nada demais.

– Claro! Nada a não ser tratar minha filha com falsidade. Vocês são os avós dela, okay? E ela não tem culpa dos erros que eu cometi. Eu tento criar ela em paz, mas parece que vocês querem infernizar mais ainda a já infernizada vida que eu tenho. – eu respirei fundo.

Não poderia chorar, não agora.

– Eu estarei me mudando logo mais, então vocês não terão que me aturar e aturar a minha filha. Podem parar com essa falsidade toda, porque já está me enjoando. Desculpa, mas essa é a verdade. – respirei novamente. – E não precisa me chamar para o almoço, eu não faço questão de comer da sua comida. – eu subi correndo para meu quarto e me tranquei lá.

Coloquei Clarinha em cima da minha cama e peguei o meu telefone no bolso da calça. Só havia uma pessoa que eu poderia ligar agora.

POV Edward

Eu havia chegado no meu quarto a poucos minutos quando o meu telefone tocou. Era Bella, o que ela queria?

– Bella. – falei e escutei seu choro do outro lado. Alarmei-me. – Bella! O que houve?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sim, eu chorei mesmo escrevendo esse cap. Doeu lá longe na minha alminha.
Essa briga delas duas, acho que meu coração e o coração da Fran partiu mesmo.
Gente, que Edward é esse? ALGUÉM ME AJUDA PORQUE NÓS DUAS ESTAMOS NOS APAIXONANDO E ISSO NÃO É LEGAL.
Clarinha é um amorzinho *vou ali chorar no cantinho, porque essa menina



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Deixe-me Entrar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.