Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 23
O início do terror - parte 2




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Depois de perceber que de fato o irmão estava morto, Sango foi sucumbida pelo ódio e por isso largou o corpo de Kohaku e sacou sua arma para ir para a janela. SANGO – O tiro veio do prédio ao lado. (ela engatilha a arma) – Seja quem for vai pagar. Sango estava com tanto ódio que queria fazer justiça com as próprias mãos contra o assassino de Kohaku e por isso passou pelas pessoas que se aglomeravam para ver o que tinha acontecido e enquanto isso, o atirador, vestido de preto e com um capacete, desceu o prédio pela saída de incêndio e quando chegou ao chão, já tinha uma moto esperando por ele, o atirador montou nela e saiu do local e Sango, já no prédio, viu o atirador e não teve dúvidas, começou a atirar nele, mas não conseguiu acertá-lo e por isso o atirador conseguiu escapar ileso. SANGO – Droga! Mas ele não vai escapar. Sango usou seu celular para dizer o que aconteceu e também para chamar reforços e enquanto isso, Miroku chegava ao local e estranha a aglomeração em torno da loja de Kohaku. MIROKU – O que está acontecendo? Miroku estaciona o carro em qualquer lugar, descendo dele em seguida para entrar correndo no estabelecimento, passando no meio da multidão e quando finalmente consegue isso vê o corpo de Kohaku estirado, ele estava com um tiro na cabeça. MIROKU – Kohaku! (ele chega perto do corpo e percebe que estava morto) – O que foi isso? De repente um enorme medo tomou conta dele devido à ausência de certa pessoa que devia estar no local. MIROKU – “Sango!” (pensando) Miroku já estava pronto para ir atrás da detetive, mas não foi preciso, pois ela já estava de volta, passando no meio da multidão, ela se aproximou do corpo do irmão e se ajoelhou em sua frente para abraçá-lo e derramar rios de lágrimas. SANGO – Me perdoe, maninho! Eu não consegui defendê-lo! Perdoe-me! Sango continuava a chorar e nem tinha percebido a presença de Miroku, que preferiu ficar olhando e vendo aquela cena ele percebeu como sua bronca com Sango era pequena e irrelevante e enquanto isso o atirador entra, com sua moto, em um beco para em seguida tirar o capacete e aí ficamos sabendo que era Juroumaru, que usa o celular para falar com Jakotsu. JAKOTSU – Como foi a missão? JUROUMARU – Um sucesso! JAKOTSU – Então você o matou? JUROUMARU – Claro que sim! (sorrindo) – Foi um tiro bem no meio da testa entre os olhos, a irmã viu tudo. (ele olha ao redor e vê um carro preto se aproximando) – O meu transporte chegou. JAKOTSU – Me encontre no local combinado. JUROUMARU – E quanto aos outros? JAKOTSU – Já estamos cuidando disso! Sua vingança será completa. Juroumaru da um sorriso maligno e desliga o celular para em seguida tirar as roupas pretas, deixando-as ali mesmo, e indo para o carro, que já o aguardava e enquanto isso, depois de receber o telefonema de Juroumaru, Jakotsu foi até a sala de espera falar com InuYasha. INUYASHA – E quanto á missão? JAKOTSU – Ela foi cancelada, querido InuYasha! INUYASHA – Como assim cancelada? JAKOTSU – Foi um alarme falso! Isso as vezes acontece... parece-me meio decepcionado. INUYASHA – Um pouco! (ele respira fundo) – Mas o bom é que vou poder voltar mais cedo para casa. JAKOTSU – Faça isso! (ele da um tapinha nas costas dele) – Eu te acompanho até a saída. InuYasha e Jakotsu saíram do QG indo até á uma saída que dava acesso às ruas de Tóquio e lá se despediram. INUYASHA – Até a próxima, Jakotsu! JAKOTSU – Até! InuYasha sai andando tranquilamente e ao perceber que ele já estava longe, Jakotsu fala com uma moça que estava ali por perto. JAKOTSU – Eiko! EIKO – Sim, senhor Jakotsu? JAKOTSU – Mande o pessoal limpar esse lugar imediatamente! Não quero digitais, rastros de nossa presença! Não quero que deixem nada! Vamos esvaziar tudo! EIKO – Sim senhor! Depois de dar essa ordem, Jakotsu entrou em um carro com chofer e saiu dali e enquanto isso, a polícia já tinha cercado o local do assassinato de Kohaku, havia vários policiais, entre eles estava Gatenmaru, que estava conversando com Sango, Miroku estava ao seu lado tentando consolá-la. GATENMARU – Você tem idéia de quem poderia fazer isso? SANGO – Eu não sei! (meio chorosa) – O Kohaku não representava perigo a ninguém! Eu não entendo o que aconteceu. GATENMARU – Mas você sabe que isso foi uma execução! Foi um tiro na cabeça. (ele olha para Miroku) – O que faz aqui, Miroku? MIROKU – A Sango falou que ia se encontrar com Kohaku! Eu precisava falar com ele. GATENMARU – Poderia falar-me sobre que assunto? Talvez seja relevante. MIROKU – Ok! Já que Kohaku estava morto, Miroku acaba contando para Gatenmaru que o irmão de Sango era a fonte de Sesshoumaru sobre uma investigação de contrabando de armas que tinha associação com alguém do Grupo Naraku. GATENMARU – Tem certeza? MIROKU – Foi o que Sesshoumaru me contou. SANGO – Agora me lembro! A última coisa que o Kohaku falou antes de morrer foi ‘Onigumo é’. MIROKU – Onigumo é o que? SANGO – Talvez ele fosse esse contato dentro do Grupo Naraku, o Kohaku estava muito nervoso quando me chamou, ele queria falar algo de grave. GATENMARU – Não vamos nos precipitar, Sango! SANGO – Como ousa falar assim comigo? O meu irmão acabou de ser assassinado. (Miroku segura a mão dela) MIROKU – Ele sabe disso, Sango! Mas vocês têm que investigar isso com calma. (ele olha para Gatenmaru) - E por falar em Grupo Naraku, alguém deveria avisar Kanna do ocorrido. SANGO – Eu me esqueci completamente de Kanna. MIROKU – Deixa que eu aviso. Miroku se afasta para usar seu celular e naquele momento um policial se aproxima de Gatenmaru para lhe entregar um rifle. POLICIAL – Isso foi achado no prédio ao lado. (ele entrega a arma para o detetive que a segura) GATENMARU – Deve ser a arma do crime. SANGO – Tem razão! Só um rifle com mira para acertar daquela distancia com tanta precisão, o atirador deve ter deixado cair quando eu o persegui. GATENMARU – Leve para o laboratório e mande colher as digitais. POLICIAL – Sim senhor. (o policial se afasta) GATENMARU – Não se preocupe, Sango! (colocando as mãos no ombro dela) – Com as digitais, nós vamos encontrar o assassino e saberemos o motivo do crime. SANGO – Obrigada, mas eu queria fazer um pedido. GATENMARU – Eu sei o que vai pedir! Você não pode participar da investigação! Você é irmã da vítima. SANGO – Ok! Ok! Mas eu quero pelo menos ser informada de todos os passos da investigação, eu acho que mereço isso depois dos anos que dediquei a esse departamento. GATENMARU – Certo! Manterei você informada, mas é só isso. SANGO – Obrigada de novo! Sango se afasta de Gatenmaru e fica olhando para o corpo de Kohaku, que os peritos estavam examinando, ela ainda não podia acreditar que seu irmão não estava mais nesse mundo e enquanto isso, Miroku, que não conseguiu falar com Kanna na casa dela, estava ligando dessa vez para Rin e ela, em sua sala, atende o telefonema. MIROKU – Alô, Rin! Sou eu. RIN – Miroku?! Já conseguiu a lista? MIROKU – Ainda não! Isso vai demorar mais do que pensei, mas não foi para isso que te liguei. RIN – O que houve Miroku? (percebendo o nervosismo na voz dele) – Aconteceu algo com Sesshoumaru? MIROKU – Não! O seu marido está bem na medida do possível. (ele respira fundo) – Você viu a Kanna por aí? RIN – Não! Ela disse que ia tirar um dia de folga e por isso ela deve estar na casa dela. MIROKU – Não está! Eu tentei ligar para lá, mas cai na secretária eletrônica. RIN – O que quer falar com ela? MIROKU – Rin eu quero que preste muita atenção no que vou falar. (ele faz um pouco de suspense) – O Kohaku foi assassinado na loja dele. RIN – O que? (se levantando) – Mas como? O que houve? MIROKU – Eu não entrar em detalhes agora, mas preciso que encontre Kanna e avise do ocorrido. RIN – A Kanna adorava o Kohaku! Ela não vai resistir. MIROKU – Por isso é que liguei para você! Você é amiga dela! Ela vai precisar mais de você do que nunca. RIN – Claro! Claro! Obrigada por me avisar, Miroku! Rin coloca o telefone de volta no gancho, depois se levantou para tentar reordenar as idéias para em seguida sair da sala e quando pensava em ligar para o celular de Kanna, eis que a própria presidente da empresa aparece por lá, para surpresa de todos, já que ela tinha dito que iria folgar naquele dia, assim Rin vai direto para a amiga. RIN – O que faz aqui? KANNA – Eu queria passar um dia de folga com o Kohaku, mas ele teve que sair, disse que ia fazer algo importante e... RIN – Precisamos conversar. Rin pegou a mão de Kanna e a estava guiando para sua sala para falar do ocorrido quando naquele exato momento Kagura apareceu diante delas. KAGURA – Senhora presidente! Precisa ver algo. RIN – Ela está comigo agora! KAGURA – Seja o que for, isso que vou mostrar é mais importante. KANNA – Ok! Kanna segue Kagura até a sala dela onde o televisor estava ligado e passava um noticiário já falando sobre o assassinato de Kohaku, com muitos detalhes e ao ver aquilo Kanna olhou arregalado. KANNA – Kohaku! Não! Ao ver aquilo Kanna desmaia, desabando no chão diante de Rin e Kagura, as duas se agacham para tentarem reanimá-la. RIN – O que pensou que estava fazendo em mostrar isso á ela? (colocando a cabeça da amiga em seu colo) KAGURA – Ela tinha que saber que o marido foi assassinado! (ela se levanta) - Queria esconder isso dela? RIN – Não! (ela acaricia o rosto da amiga) - Eu já ia contar á ela, mas de um jeito melhor. KAGURA – E acha que do seu jeito ela não iria desmaiar. RIN – Eu não vou discutir isso agora! (olhando para Kagura) – Vá pedir ajuda. Kagura olha torto para Rin, mas mesmo assim sai da sala e no meio do caminho ela avisa uma funcionária e pede a ela que leve água com açúcar para onde estava Rin e Kanna e depois de fazer isso, Kagura vai para sua sala, tranca a porta e liga para Jakotsu. KAGURA – Alô! JAKOTSU – Se está me ligando é porque deve ter visto os noticiários. (também vendo a TV) KAGURA – Excelente trabalho! Mas resolvemos apenas a metade do problema. JAKOTSU – Isso já foi providenciado! Está tudo dentro do cronograma! Já estou esvaziando a instalação, não tem erro! KAGURA – Espero mesmo! Sabe muito bem o quanto estou investindo nessa operação. Kagura desliga seu celular, saindo da sua sala em seguida para se juntar a Rin e Kanna, que naquele momento já estava consciente, mas ainda aparentemente muito abalada. KANNA – Eu quero ver o Kohaku! RIN – Você primeiro precisa se acalmar e... KANNA – Eu não quero me acalmar! Eu quero ver o Kohaku! Agora! KAGURA – Eu já tinha imaginado isso! O carro oficial da empresa está esperando, eu irei com a senhora. KANNA – Obrigado Kagura! Vamos então. (ainda muito abalada) RIN – Eu vou com vocês! O Kohaku era meu amigo. As três saíram daquele andar para irem ao estacionamento, onde o carro da empresa, com um chofer, já as aguardavam e enquanto isso, Shippou estava chegando em casa e logo notou as presenças de Kouga, Ayame e Genku. KAGOME – Finalmente chegou, mocinho! SHIPPOU – Olá a todos! (meio chateado) – Vou para meu quarto. KOUGA – Shippou! Soubemos do fim do seu namoro com Soten! Não quer falar sobre o assunto? SHIPPOU – Não há nada para se falar! (seguindo em frente) – Estou indo. Shippou sobe para o quarto dele enquanto os outros presentes na sala o observam. KAGOME – Acho que ele não quer falar no assunto. KOUGA – Isso é coisa dos jovens! Eles se entendem. KAGOME – Mas eu queria saber o que houve! (olhando na direção do quarto de Shippou) – Eu fazia tanto gosto nesse namoro. AYAME – Nós percebemos isso! A Soten fazia o Shippou se esquecer da Satsuki, não é? KAGOME – Sim. (ela voltar a olhar para o casal) – O meu medo é que o sentimento que Shippou tem por Satsuki tenha sido o responsável pelo fim do namoro. AYAME – Como o Kouga mesmo disse! Eles se entendem! (ela entrega Genku para Kagome) – Agora vá com a tia Kagome. KAGOME – Ele está mais lindo a cada dia! Kagome segurava alegremente Genku, aquilo fazia ela se esquecer um pouco do seu problema em não poder ter filhos e enquanto isso, o local onde Kohaku foi assassinado, já havia vários repórteres de todas as mídias, isso deixou a polícia surpresa, que estava tendo dificuldade de isolar a área, mas alheia a isso, Sango, encostada na parede, olhava o corpo inerte do irmão e não parava de chorar. SANGO – “Eu vou me vingar, maninho! Quem fez isso com você irá pagar, isso é uma promessa!” (pensando) Algumas lágrimas percorriam o rosto da detetive, Miroku observava tudo de longe, ele não queria ser inconveniente, pois naquele momento Sango precisava ficar sozinha e por isso ele foi falar com Gatenmaru. MIROKU – Eu não consegui falar com Kanna, mas falei com Rin, espero que ela a encontre e fale do ocorrido antes que Kanna saiba pelos noticiários. GATENMARU – Espero mesmo! (ele olha os vários flashes de câmeras ao redor do local) – Não sei como esses urubus do jornalismo ficaram sabendo tão rápido da morte de Kohaku. MIROKU – Ele é marido de uma mulher que é presidente de uma das mais importantes empresas desse país e essa loja é dele, não foi muito difícil juntar as coisas. GATENMARU – E Sango? (olhando para a detetive) – Como está? MIROKU – Mal! (também olhando para ela e depois olha para ele) – Sabe que terá que deixá-la fora dessa investigação, não é? GATENMARU – Sei, mas tenho outra preocupação. MIROKU – Que ela faça justiça com as próprias mãos? Eu já pensei nisso! (ele volta a olhar para Sango) – Ela vai querer vingança. GATENMARU – Eu sei que é pedir muito, pois vocês dois não tem mais nada! (ele olha para o advogado) – Fique ao lado dela nesse momento! Ela não tem mais ninguém, os amigos serão importantes nessa hora. MIROKU – Claro! Miroku voltou a olhar para Sango, que ainda estava na mesma posição de antes, só observando o corpo do irmão e enquanto isso, Kagome, Ayame e Kouga brincavam alegremente com Genku quando de repente, Shippou desce as escadas, chamando a atenção de todos. KAGOME – O que foi, Shippou? (segurando Genku no colo) KOUGA – Parece que viu um fantasma! (sorrindo) AYAME – Ou resolveu falar sobre Soten? (sorrindo também) SHIPPOU – Não é nada disso! KAGOME – Então fale de uma vez! SHIPPOU – Eu não vou falar! Vou mostrar! Shippou liga a televisão da sala onde todos estavam e na TV estava passando o noticiário do assassinato de Kohaku, esse mesmo noticiário estava sendo visto por Sesshoumaru na penitenciária de Tóquio. SESSHOUMARU – “Essa não! Kohaku! Isso está ficando perigoso! Não se meta nisso, Rin! Por favor!” (pensando) No meio dos outros detentos, Sesshoumaru sabia que aquilo tinha uma ligação com o que ele investigava e a armação contra ele e por isso temia pela segurança da esposa e enquanto isso, depois de ver as imagens da TV, Kagome estava de boca aberta. KAGOME – Mas esse é o irmão de Sango! SHIPPOU – Foi por isso que liguei a TV para que vocês vissem. KAGOME – A Sango deve estar arrasada, ela adorava o irmão, foi ela quem praticamente cuidou da educação do irmão, já que a mãe morreu muito nova. Enquanto Kagome, segurando Genku no colo, conversava com Shippou, um pouco afastado deles, o casal, Kouga e Ayame, conversava sobre o que tinha passado na TV. KOUGA – Você sabe o que isso significa, não é Ayame? AYAME – Precisamos apressar as coisas! Temos que ir agora. KOUGA – Vá na frente e ligue o carro, eu vou logo depois. Ayame sai da casa enquanto Kouga vai falar com Kagome e Shippou. KAGOME – Onde Ayame foi? KOUGA – Ela foi ligar o carro! Nós temos que ir. KAGOME – Mas eu pensei que iam ficar mais um pouco. KOUGA – Não vai dar! Nós lembramos que esquecemos de levar algo urgente a um cliente, mas pode ficar com o Genku por enquanto. SHIPPOU – Você me parece assustado, Kouga! (notando o nervosismo dele) – E isso foi depois de ver a TV. KOUGA – Não é nada, Shippou! (ele coloca a mão na cabeça do menino) – Isso é só estresse. (sorrindo amarelo) KAGOME – Eu cuido do Genku então! KOUGA – Obrigado, Kagome. Kouga se afasta dos dois e sai de casa, indo direto para o carro, onde Ayame já o estava esperando. AYAME – Vamos logo, Kouga! Deixa que eu dirijo. Ayame, que já estava do lado do carro, já ligado, Kouga foi direto falar com ela. KOUGA – Não precisa vir comigo! Isso está ficando perigoso demais. AYAME – Mas é por isso mesmo que vou com você. KOUGA – Mas é que... AYAME – Não tem mas! Eu sou sua esposa e estou com você para o que der e vier. KOUGA – Eu te amo! (ele a beija) AYAME – Claro! Por que ficar casado por cinco anos? (sorrindo) KOUGA – Sei. Kouga beija novamente a esposa, aquela cena era vista por Kagome e Shippou, que sorriam também diante da felicidade do casal, mas essa alegria foi brutalmente interrompida pela explosão do carro deles, fazendo-os voar para longe. KAGOME – Meus Deus! SHIPPOU – Kouga! Ayame! (ele ia até ao local, mas é impedido por Kagome) KAGOME – Não vá! SHIPPOU – Mas por que não? KAGOME – Vá chamar os médicos! SHIPPOU – Mas... KAGOME – Vá de uma vez, Shippou! (gritando) SHIPPOU – Sim senhora! Shippou atendeu as ordens de Kagome, que ainda segurando Genku no colo, olhava para os corpos de Kouga e Ayame o que a obrigava a esconder essa cena de Genku encostando a cabeça do menino contra seu peito. KAGOME – Não olhe isso querido! O Shippou foi pedir ajuda, seus pais ficaram bem! (ela novamente olha para os corpos dos amigos) – “Pelo menos eu espero que sim.” (pensando) Genku estava assustado devido a explosão, mas como era muito novinho, não compreendia o que tinha ocorrido e enquanto isso, Kanna, Rin e Kagura finalmente tinham chegado ao local do assassinato de Kohaku e ao ver a cunhada, Sango logo foi abraçá-la. SANGO – Nós perdemos o nosso Kohaku! KANNA – Como isso foi acontecer? (Rin se junta ás elas no abraço) RIN – Mas que dia trágico para todas nós. KANNA – Kohaku! (ela deixa de abraçar ao ver o corpo do marido ser coberto pelos peritos) – Eu quero ver o rosto dele. RIN – Melhor não, Kanna! KANNA – Isso não podia acontecer. (ela se agacha e começa a chorar e Sango tenta consolá-la) SANGO – Não se preocupe, Kanna! Eu garanto que acharei o responsável por isso. RIN – Mas quem poderia ser? SANGO – Você conhece o principal suspeito! O Kohaku só tinha um inimigo. RIN – Onigumo?! Acha que foi ele? (Kanna e surpreende ao ouvir aquilo) KANNA – O Onigumo não fez nada, Sango! Ele nem está na cidade hoje! Ao perceber a presença de Kanna no local, Gatenmaru vai logo falar com ela. GATENMARU – Meus pêsames, senhora Kanna, mas preciso fazer algumas perguntas. KANNA – Claro! (ela enxuga as lágrimas) – O que quer saber? GATENMARU – Primeiro queria sua permissão para que nossos homens entrem em sua casa. KANNA – Para que? SANGO – Isso é um procedimento padrão da polícia! Eles querem saber se o Kohaku tem algo que quisesse alguém querê-lo ver morto. KANNA – Claro! Tudo bem, podem entrar na minha casa. GATENMARU – Agora vou fazer algumas perguntas. Enquanto Kanna respondia ás perguntas de Gatenmaru, observando tudo de longe Kagura dava um leve sorriso com a situação e ao olhar ao redor do local, ela vê Miroku presente e vai falar com ele. KAGURA – O que faz aqui, Miroku? Achei que você e Sango não estavam mais juntos. MIROKU – E não estamos! Mas mesmo assim estou aqui para dar um apoio. KAGURA – Soube pelos noticiários? MIROKU – Não! Na verdade já estava a caminho, que queria falar com Kohaku sobre algo. KAGURA – E posso saber o que seria? MIROKU – Como todo respeito Kagura! Não! (ele se afasta dela) KAGURA – “Como se eu precisasse de você para saber disso.” (pensando) Kagura estava feliz, estava ocorrendo tudo do modo como ela tinha planejado. MAIS TARDE Sem saber de nada, InuYasha estava chegando em casa, mas nota a multidão perto da casa dele, fazendo-o descer do veículo e ao se aproximar percebe que se tratava de um cerco da polícia. INUYASHA – O que houve, policial? POLICIAL – Uma explosão em frente aquela casa. (ele aponta a casa) INUYASHA – Mas eu moro ali. Com a permissão do policial, InuYasha passar pelo cerco e indo imediatamente para o interior da casa, onde ele encontra somente Shippou, que se surpreende com sua presença. SHIPPOU – Já voltou InuYasha? INUYASHA – O que houve por aqui? Shippou contou para InuYasha sobre tudo que tinha acontecido por ali, dizendo que Kouga e Ayame foram levados para o hospital e que Kagome foi para lá carregando Genku. INUYASHA – E por que você ficou aqui? SHIPPOU – A Kagome queria que eu continuasse a ligar para seu trabalho e dizer o que aconteceu, mas eu não consegui falar, o numero só dava ocupado. INUYASHA – “Mas que estranho! O Jakotsu ainda devia estar por lá! Por que será que ele não atendeu?” (pensando) SHIPPOU – O que vai fazer, InuYasha? INUYASHA – Já que estou aqui, vamos para o hospital. InuYasha e Shippou saíram de casa para em seguida entrarem no carro dele para irem ao hospital e enquanto isso, depois de responder ao questionário da polícia, Kanna, na Cia de Sango e Rin, observava os funcionários do IML levarem o corpo de Kohaku. KANNA – O que vou fazer agora sem o Kohaku? (com as mãos no rosto enquanto chorava) SANGO – Temos que ser fortes, Kanna! (abraçando a cunhada) – Por Kohaku. RIN – Todas nós estamos com você nessa hora de dor. (colocando a mão no ombro da amiga) KANNA – Eu quero ir para casa. SANGO – Claro! Eu vou falar com o Gatenmaru. Sango deixa a cunhada sob os cuidados de Rin e vai falar com Gatenmaru, que naquele momento estava no celular falando, ao que parece, algo importante, pois assim que Sango se aproximou dele, pediu para ela aguardar um pouco para que ele confirmasse uma informação, que depois de confirmada, ele deu atenção a Sango. SANGO – A Kanna quer voltar para casa, ela deve descansar um pouco. GATENMARU – Isso infelizmente não será possível! SANGO – Por quê? O que houve? GATENMARU – A pessoa com quem eu estava falando era um dos policiais que estavam na casa de Kohaku e Kanna, ele estava olhando as coisas de Kohaku e ao mexer no computador particular dele, ele encontrou algo interessante. SANGO – O que? Seria algo contra Onigumo? Pois se for isso, posso dizer que ele estava investigando ele e... GATENMARU – Não era sobre Onigumo, mas sim sobre um possível envolvimento do Motoqueiro Noturno com o contrabando de armas. SANGO – O que?! Ela se surpreende já que ela sabia que o Motoqueiro Noturno era InuYasha, mas que ele já tinha deixado essa vida de super herói para trás depois que se casou com Kagome. GATENMARU – O computador de Kohaku foi levado para o departamento, mas isso não é tudo. SANGO – O que mais? GATENMARU – Ele também achou uma ligação do seu irmão com um homem chamado Kouga, um ex. ladrão que recebeu perdão imperial. SANGO – Eu sei quem é Kouga! Está dizendo que ele e Kohaku se falavam? GATENMARU – Eles trocavam e-mails com certa regularidade há uns dois anos, nessas conversam o Kohaku relata que esse Motoqueiro Noturno estava envolvido em contrabando de armas e pediu que Kouga o ajudasse a provar. SANGO – Isso não é possível! O Motoqueiro Noturno sempre esteve no lado certo da justiça, por que faria isso? Qual a justificativa? GATENMARU – Eu não sei, mas precisamos saber quem ele é. SANGO – Ok! GATENMARU – Desculpe perguntar, mas se não me engano você teve um envolvimento com esse sujeito em um caso que quase custou sua carreira na polícia, não é? SANGO – Sim! Ele também ajudou a provar a inocência do Kohaku contra a armação de Onigumo. (ela nota o olhar desconfiado do parceiro) – O que foi? GATENMARU – Por acaso sabe a identidade secreta dele? SANGO – Não! Eu não sei! GATENMARU – Acho bom que não saiba mesmo, porque se ele for culpado pelo que aconteceu, você fará parte da morte de seu irmão. SANGO – Eu já disse que não sei! Gatenmaru se afasta de Sango para voltar a falar com outros policiais, já Sango, que ainda não acreditava que InuYasha estava envolvido, estava curiosa em saber dessa ligação do irmão com Kouga e vendo que de todas as pessoas presentes no local, Miroku, á princípio, era a única além de ela a saber do segredo de InuYasha e por isso foi falar com ele, que naquele momento tinha acabado de desligar o celular e estava com uma cara nada boa. SANGO – Desculpe Miroku, mas eu preciso falar algo com você. MIROKU – Claro! (meio distraído para depois dar atenção a ex. namorada) – O que foi Sango? SANGO – Eu quero que isso fique entre nós. (ela olha ao redor para ver se não tinha ninguém por perto e depois de confirmar isso resolveu falar) – A polícia mexeu no computador de Kohaku e descobriu que ele estava investigando uma suposta ligação do Motoqueiro Noturno com um contrabando de armas. MIROKU – Isso é impossível! Sabemos quem é o Motoqueiro Noturno e sabemos que ele não faria isso. SANGO – Eu também acho isso, mas o que mais acho estranho é que Kohaku tenha pedido ajuda para Kouga. MIROKU – Kouga?! SANGO – Isso! Temos que falar com ele agora e saber o que está acontecendo, talvez ele saiba quem fez isso realmente com Koha... (ele a interrompe) MIROKU – Sango! O Kouga está no hospital nesse momento. SANGO – O que?! Como assim no hospital? MIROKU – Ele e Ayame foram vítimas de um atentado. Sango se espanta com aquela revelação de Miroku, ela ainda não podia imaginar que os dois atentados estavam ligados. Próximo capítulo = O início do terror – parte 3

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