Na Noite mais Escura escrita por TreinadorX


Capítulo 24
O início do terror - parte 3




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Depois da revelação de Miroku lhe fez, Sango pegou no braço do ex. namorado e o puxou para um canto ainda mais isolado, onde eles poderiam falar mais livremente. SANGO – Como soube disso? MIROKU – A Kagome me ligou! Ela está no hospital nesse momento, o atentado foi em frente a casa dela. SANGO – Está indo para lá? MIROKU – Já estava a caminho. SANGO – Eu posso ir junto? MIROKU – Claro que pode! Vamos no meu carro, mas antes temos que falar com Gatenmaru sobre o que houve com Kouga. SANGO – Está bem. Sango e Miroku vão em direção a Gatenmaru e contam para ele tudo o que aconteceu com Kouga e Ayame, como já era de se esperar, o detetive logo viu uma ligação com os dois crimes. GATENMARU – Eles estão vivos? MIROKU – Eu acho que sim! Se estivessem mortos a Kagome me falaria. GATENMARU – Por que ela te ligou e não para o marido? MIROKU – Ela disse que não conseguiu localizar InuYasha nesse meio tempo, por isso me pediu ajuda, estou indo para lá agora. SANGO – E eu vou com ele. GATENMARU – Ok! Eu estou indo para o departamento, acho bom levar Kanna comigo, Rin e Kagura vão vir também, depois a gente se fala. SANGO – Está bem! Miroku e Sango saem do local, chamando a atenção de Rin, já que eles estavam separados e enquanto isso, InuYasha e Shippou finalmente chegaram ao hospital e antes mesmo que pedissem alguma informação de uma enfermeira, Kagome os viu antes. KAGOME – InuYasha! (ela segurava Genku no colo) – Aqui! InuYasha foi em direção da esposa ao vê-la e deu um beijo rápido, pois estava muito preocupado com aquela situação. INUYASHA – Eu vim assim que o Shippou me informou de tudo. KAGOME – Ainda bem que está aqui do meu lado! Eu até liguei para o Miroku. SHIPPOU – E como eles estão? KAGOME – Estou esperando o médico me dar alguma informação e... Naquele exato momento, o médico que cuidava do casal atingindo apareceu diante deles e não estava com uma cara nada boa o que deixou Kagome mais apreensiva ainda. KAGOME – Os meus amigos ficaram bem, doutor? MÉDICO – O senhor Kouga teve traumatismo craniano e está em coma induzindo, o estado dele é gravíssimo. INUYASHA – E quanto a Ayame? MÉDICO – Sinto dizer que infelizmente ela não resistiu! Morreu na mesa de cirurgia. Diante daquela notícia, os três ficaram profundamente abalados, mas Kagome era a pior, ela se senta em um banco e começa a chorar enquanto abraçava Genku, o menino acabara de ficar órfão de mãe, InuYasha e Shippou tentavam consolá-la. MÉDICO – Eu sinto muito, eu vou cuidar do amigo de vocês! INUYASHA – Obrigado, doutor! O médico se afasta enquanto InuYasha abraçava a esposa, que continuava chorar pela morte da amiga e temia pelo futuro de Genku. KAGOME – O que será do Genku? A mãe dele morreu. INUYASHA – Ele ainda tem o pai! O Kouga é forte, vai se recuperar. KAGOME – E mesmo que se recupere, como viverá sem a mulher que ama? INUYASHA – Kouga e Genku precisarão um do outro nesse momento. (ele deixa de abraçá-la para se levantar) – Mas por que isso? Por que matá-los dessa maneira? Será que era algum antigo rival? Isso é coisa de profissional. SHIPPOU – Eu só espero que o Kouga se recupere logo! INUYASHA – Ele vai! (ele coloca a mão no ombro do menino) – Você vai ver! (em seguida abraça o menino) – Quem quer que tenha feito isso, irá pagar! Isso é uma promessa! Shippou não entendeu bem aquelas palavras de InuYasha, era como se ele pudesse fazer algo a respeito, mas InuYasha achava que podia fazer e por isso se afastou de Shippou e Kagome para ir para fora do hospital e usar o celular. INUYASHA – “Vamos Jakotsu! Atende!” (pensando) InuYasha ficou esperando e esperando, mas ninguém atendia o telefone o que deixou InuYasha muito intrigado, já que ele queria a ajuda de Jakotsu para resolver esse caso, mas já não tinha ninguém no local. INUYASHA – O que será que estão fazendo e... InuYasha desiste de falar no celular depois que vê Miroku e Sango saindo do mesmo carro, aí ele se lembrou que Kagome tinha ligado para o amigo, mas isso não explicava a presença de Sango e ainda mais eles juntos, que logo que viram InuYasha, foram em sua direção. MIROKU – Você não estava no trabalho? INUYASHA – Eu saí mais cedo, vieram pelo que aconteceu a Kouga e Ayame? MIROKU – Sim. SANGO – Precisamos falar com eles! O assunto é urgente e... INUYASHA – Não vão poder falar com eles! Kouga está em coma induzido e Ayame... MIROKU – O que tem ela? (ele vê a tristeza no rosto do amigo) – Ela morreu? (InuYasha confirma com a cabeça) SANGO – Isso é terrível! INUYASHA – A Kagome e o Shippou estão arrasados! A explosão foi na frente de casa! Uma tragédia. MIROKU – Temos que conversar InuYasha. INUYASHA – Sobre o que? SANGO – Eu não sei se sabe, mas meu irmão também sofreu um atentado! (ela respira fundo) – Ele morreu na minha frente. INUYASHA – O que?! Isso é sério? MIROKU – Claro que é! Acha que brincaríamos com algo assim? INUYASHA – Me desculpe, mas o que tenho com isso? SANGO – A polícia achou no computador de Kohaku uma ligação do Motoqueiro Noturno com contrabando de armas. INUYASHA – “Contrabando de armas? Será que sabem das minhas atividades? Isso não é possível!” (pensando) – O que tem isso? MIROKU – A polícia descobriu que Kohaku tinha ligado para Kouga para que este ajudasse a solucionar esse caso. INUYASHA – Olha, vocês sabem que sou o Motoqueiro Noturno! Acham que eu contrabandearia armas? Eu deixei essa vida de motoqueiro há muito tempo. SANGO – Então você não sabe de nada? INUYASHA – Eu já disse que não! InuYasha mentia para os amigos sobre suas atividades concluindo que talvez Kohaku tenha se enganado, mas como não tinha feito nada de errado, não temia por nada. SANGO – Eu vou falar com o médico responsável para saber quando Kouga pode voltar a ter consciência. Sango entra no hospital deixando Miroku a sós com InuYasha. INUYASHA – Vocês voltaram? MIROKU – Não! Eu estava perto do local onde aconteceu o atentado, eu também fui falar com Kohaku, mas cheguei tarde, ele já estava morto. INUYASHA – O que ia falar com ele? MIROKU – Você sabia que Kohaku era fonte de Sesshoumaru em uma investigação de uma matéria jornalística que ele queria mostrar? INUYASHA – Nem tinha idéia! Mas que matéria era essa? (Miroku se certifica que ninguém estava por perto) MIROKU – Era exatamente um contrabando de armas, mas Sesshoumaru achava que tinha alguém do Grupo Naraku ligado á isso. INUYASHA – Alguém do Grupo Naraku? Só pode ser o Onigumo. MIROKU – Acho que seu irmão pensou a mesma coisa e também acho que armaram para ele ser preso por estar perto da verdade. INUYASHA – Isso faz sentido... fiquei sabendo que está cuidando do caso de Sesshoumaru, verdade? MIROKU – Sim. INUYASHA – Mas e quanto à Sango? Não vai perdoá-la? MIROKU – Isso é assunto meu! (ele fica meio irritado) – Mas é você que deveria ficar preocupado. INUYASHA – Eu?! Mas por quê? MIROKU – De algum jeito a polícia achou uma ligação sua com esse contrabando e vai querer saber sua verdadeira identidade, aposto que vão pressionar Sango para que ela conte o que sabe. INUYASHA – Mas a Sango não vai dizer nada! MIROKU – Não se esqueça que o irmão dela morreu! Se fosse você levaria Sango até a seu emprego misterioso para que ela confie totalmente em você. INUYASHA – Por que está falando assim, Miroku? Meu emprego não tem nada de misterioso! MIROKU – Você é quem sabe, InuYasha! (ele se afasta dele) – Mas não sou eu quem está escondendo coisas. (InuYasha vai atrás ao ouvir o último comentário do amigo) INUYASHA – Do que está falando? (o encarando) – Pois eu não sei. MIROKU – E eu também não sei! Esse é o problema! Miroku vai para o interior do hospital deixando InuYasha intrigado com aquele comportamento, mal InuYasha desconfiava de que Miroku tinha investigado o trabalho dele a pedido de Kagome. MAIS TARDE Já no departamento de polícia de Tóquio, Kanna aguardava, junto de Rin e Kagura, a autorização para a liberação do corpo de Kohaku e naquele momento Jinenji aparece diante delas. JINENJI – Desculpem pela demora! Os peritos já examinaram o corpo de Kohaku e retiraram a bala da cabeça dele. (mostrando um papel) KANNA – E agora? (ela pega o papel que era a tal autorização) JINENJI – Vamos fazer uma comparação com o rifle que encontramos perto da cena do crime, se a bala saiu desse rifle saberemos com certeza. RIN – Isso vai demorar muito? JINENJI – Não vai não! (ele nota Gatenmaru gesticulando para ele) – Podem retirar o corpo de seu marido, senhora Kanna. KANNA – Obrigada. Kanna, Rin e Kagura saem do local enquanto Jinenji foi falar com Gatenmaru, que estava em uma sala, onde técnicos examinavam o conteúdo do computador de Kohaku. JINENJI – O que foi Gatenmaru? GATENMARU – Acho que consegui algo interessante! De uma olhada, capitão! Os arquivos no computador de Kohaku mostravam um banco de dados com várias informações cruzadas, os policiais concluíram que esses dados foram fornecidos por Kouga, os dados indicavam que InuYasha era o Motoqueiro Noturno e que ele participava de uma rede de contrabando de armas. JINENJI – InuYasha?! (ele olha para Gatenmaru) - Ele é o Motoqueiro Noturno? GATENMARU – Não sabemos ao certo, mas é o que indica os dados. JINENJI – Há cinco anos Sango pediu licença da polícia e depois pediu ajuda a esse justiceiro para encontrar provas contra um policial corrupto. GATENMARU – Ela quase foi expulsa! Eu sei da história capitão! JINENJI – Mas se tudo isso for verdade, ele tem participação nos dois crimes. GATENMARU – Isso mesmo senhor! Ele é o culpado. JINENJI – Precisamos de provas! Isso tudo é circunstancial, não prova coisa alguma. GATENMARU – Mas acho que tenho como provar. Gatenmaru se afasta de Jinenji, que ficou curioso com as palavras tão seguras do parceiro de Sango e quando ele voltou, deu ao capitão uma folha de papel, que Jinenji olhou com atenção. JINENJI – Isso aqui são os resultados das digitais encontradas no rifle. GATENMARU – Eu sei! (ele indica para onde ele lê) – Como pode ver, as digitais são de InuYasha. JINENJI – Mas ele nunca foi preso! Como é que temos as digitais dele. GATENMARU – O departamento de polícia não tem, mas a Agência Imperial tem, isso porque ele foi testemunha do governo em uma ocasião. JINENJI – Mas é claro! Foi quando ele conheceu Sango! Foi ela que fez a proteção dele. GATENMARU – Mas de falarmos com InuYasha, é melhor aguardarmos o resultado da balística para saber se a bala saiu daquele rifle. JINENJI – Concordo! Veja isso Gatenmaru! Gatenmaru obedece as ordens do chefe e vai até a sala da balística para saber se saiu o resultado e enquanto isso, já do lado de fora do departamento de polícia, Kanna entrava no carro da empresa junto com Rin, mas Kagura resolve ficar, o que chama a atenção das duas. KANNA – Você não vêm, Kagura? KAGURA – Eu tenho que resolver algumas coisas da empresa. RIN – O marido da dona da empresa morreu! Esse não é momento para trabalho e... KAGURA – Quem perdeu alguém foi a senhora Kanna, é ela quem precisa descansar, mas a vida continua! Temos responsabilidades! Estamos perto de inaugurar um grande hospital. KANNA – Ela está certa, Rin! RIN – Ok! Tem razão! KAGURA – Rin, você é mais próxima dela! Fique com ela nessa hora, eu cuido do resto! RIN – Claro! KANNA – Obrigada, Kagura! Você tem sido de grande ajuda! O chofer do carro fecha a porta para em seguida entrar no carro e tirá-lo dali sob os olhares de Kagura, que dava um sorriso diante da situação e depois usa o celular para falar com sua parceira Tsubaki. KAGURA – Tsubaki, está vendo os noticiários? TSUBAKI – Estou sim! (ela abaixa o volume da TV para poder conversar) – Parece que seu plano deu certo! KAGURA – E quando um de meus planos deu errado? Tsubaki! Estamos perto de nossa conquista, é tudo uma questão de tempo. TSUBAKI – Então até o dia da inauguração do hospital. KAGURA – Até lá! Kagura foi pedir um taxi para voltar para casa e conversar com Satsuki e enquanto isso no hospital, Kagome, junto de InuYasha e Shippou, aguardava notícias sobre Kouga, eles eram observados de longe por Miroku e Sango. SANGO – Miroku, é impressão minha ou o clima entre você e InuYasha ficou tenso lá fora? MIROKU – Mais ou menos! (ele não queria tocar no assunto) – Eu não quero falar nisso agora. SANGO – Eu sei que ao temos mais nada! Não precisa me dar satisfação. MIROKU – Obrigado. (ele olha bem para ela) – Por que não vai para casa? Ou ficar junto de sua cunhada? Ela certamente precisa do seu apoio como você precisa do dela. SANGO – Ela tem a Cia de Rin! Vai ficar bem! Enquanto eu? Eu sou forte. MIROKU – Você sabe quem tem amigos que te querem bem, não é? (ele coloca a mão no ombro dela) - Apesar do nosso rompimento, pode contar com minha amizade. SANGO – Eu sei. (ela segura a mão dele que estava no ombro dela) – Obrigada por estar ao meu lado nessa hora. Mesmo naquele dia trágico, havia momentos bons, como essa cena de Sango e Miroku juntos e se entendendo, essa cena era vista de longe por Kagome, InuYasha e Shippou. KAGOME – Olha só aqueles dois! Parece que voltaram a se entender. INUYASHA – Mas foi preciso uma tragédia para fazer o Miroku perder a humildade. KAGOME – Por que está falando assim, InuYasha? O Miroku nunca deixou de ser humilde. INUYASHA – Eu não sei não! Ele está meio estranho comigo, dizendo que escondo algo. KAGOME – Mas você não esconde, não é? (olhando desconfiada para ele) INUYASHA – Claro que não! (ele se afasta dela) – Eu vou pegar um café, você quer? KAGOME – Não! Obrigada! InuYasha estava meio irritado com toda aquela desconfiança sobre ele, Kagome não conseguia deixar de achar que o marido escondia algo dela. SHIPPOU – O que foi isso, Kagome? KAGOME – Não é nada! SHIPPOU – Não me trate como criança, Kagome! Se não quiser me contar, não me conte, mas não me trate assim. Meio irritado, Shippou ia se afastando até que Kagome, ainda com Genku no colo, se manifesta para ele. KAGOME – Espere mocinho! (ela se levanta indo até ele) – Você tem razão! Não tem mais oito anos, então já pode entender certas coisas. SHIPPOU – Então o que está acontecendo? KAGOME – Eu acho que o InuYasha não está sendo muito sincero conosco nessa história de novo emprego. SHIPPOU – Mas eu acredito nele e você também deveria acreditar, é esposa dele! KAGOME – Mas eu... SHIPPOU – Eu vou no banheiro! Shippou se afasta de Kagome, ele também parecia irritado com a desconfiança de Kagome sobre InuYasha e percebendo isso Miroku se aproximou da amiga. MIROKU – Tudo bem? KAGOME – Infelizmente não! (ela se senta no banco) - O Shippou está do lado de InuYasha. MIROKU – Olha Kagome, eu falei que isso podia ser uma má idéia. (ele se senta ao lado dela) KAGOME – Mas eu não gosto de mentiras! Eu já pedi várias vezes para ele me deixar visitá-lo no trabalho, mas ele sempre arranja alguma desculpa e nunca me deixar ir, agora quero saber o motivo. MIROKU – Você não acha que ele tem haver com o que aconteceu com Kohaku, Kouga e Ayame, ou acha? KAGOME – Claro que não! Mas você tem que concordar que esse trabalho dele é muito estranho. MIROKU – Você ainda quer que eu investigue essa empresa? KAGOME – Sim! E obrigada por tudo. MIROKU – Vai dar tudo certo. Miroku segura a mão de Kagome como um sinal de apoio naquele momento de confusão e Sango, de longe, viu aquela cena e até virou o rosto por sentir ciúmes, ela nunca tinha percebido, mas agora viu como Kagome e Miroku eram muito próximos, mas para interromper aqueles pensamentos o seu celular toca e ela imediatamente atende. SANGO – Alô! GATENMARU – Sango, você ainda está no hospital? SANGO – Sim! Estou esperando a volta do médico para saber por quanto tempo Kouga ficará de coma induzido. GATENMARU – A Kagome já conseguiu entrar em contato com InuYasha? SANGO – Nem precisou, ele já veio para cá! Por que essa curiosidade? GATENMARU – Escute com atenção, Sango! Saiu os resultados da balística! A bala que matou seu irmão saiu mesmo do rifle que achamos perto do local do crime. SANGO – Ótimo! Com as digitais saberemos quem atirou nele! Você já identificou as digitais, não é? GATENMARU – Sim! SANGO – E de quem são? GATENMARU – Foi por isso que perguntei do InuYasha! As digitais são dele, Sango! Sango fica atônita com a revelação de Gatenmaru, ela fica sem falar por alguns segundos até que finalmente consegue pronunciar algumas palavras. SANGO – Certeza? GATENMARU – Tenho sim! As digitais deles estão em um banco de dados da Agência Imperial de quando você fez proteção dele. SANGO – Isso não é possível! O InuYasha não pode ter matado o Kohaku. GATENMARU – Sango! Ele é o Motoqueiro Noturno, não é? SANGO – Eu não sei. GATENMARU – Tem outra coisa, Sango! Os técnicos verificaram os e-mails que Kouga trocou com seu irmão, eles relatam que Kohaku queria contar a você que InuYasha era o verdadeiro Motoqueiro Noturno. SANGO – Sério? GATENMARU – Sério! Eu já estou indo para aí com um mandato de prisão. SANGO – Ainda não, Gatenmaru! Deixa-me falar com ele primeiro. GATENMARU – Não faça isso, Sango! Pode ser perigoso! SANGO – Mas eu preciso fazer isso! Para ter certeza! GATENMARU – Sango! Espere... Sango desliga o celular e vê InuYasha chegando junto de Kagome, assim ela começa a andar na direção deles, passando por Miroku e finalmente chegando em frente de InuYasha. SANGO – Podemos conversar, InuYasha? INUYASHA – O que foi agora? SANGO – Eu preciso que me tire algumas dúvidas! INUYASHA – Fale! SANGO – Eu quero que fale de seu novo emprego. INUYASHA – Eu só sou um mero representante de vendas, o que tem isso de errado? SANGO – Você esteve no seu emprego hoje na hora do assassinato de Kohaku? INUYASHA – Eu estava no trabalho sim! SANGO – Então não se importaria de dar o telefone do seu patrão, não é? Apenas para ter certeza. InuYasha estava meio nervoso com a situação, pois se desse o numero de telefone de Jakotsu para Sango, ela certamente iria descobrir suas atividades secretas e Kagome estranhou o silêncio do marido. KAGOME – De o telefone para Sango! INUYASHA – A minha palavra não basta? SANGO – InuYasha! (ela o encara) – Acabei de receber a notícia de que encontraram digitais suas em um rifle que foi usado para matar meu irmão. KAGOME – O que?! (se levantando diante da surpresa daquela revelação) INUYASHA – Isso é impossível! SANGO – Isso já seria o suficiente para te levar para a cadeia, mas sei que te devo muito nesses anos e só por isso estou dando a você o beneficio da dúvida. INUYASHA – Ok! Já que não tem jeito mesmo, eu vou contar tudo. Diante de Kagome, Shippou, Sango e Miroku estava um InuYasha bastante abatido, ele contou para eles toda a verdade sobre seu ‘trabalho’, as missões secretas, as mentiras que se sentiu obrigado a contar, ou seja, contou tudo mesmo e as reações eram diversas por parte dos presentes. KAGOME – Então era isso? Mentiu para mim esses meses todos. INUYASHA – Mas Kagome... (ela se afasta dele) KAGOME – Não me toque! Eu já estava desconfiada de algo, foi por isso que pedi ao Miroku investigar a empresa que trabalha. INUYASHA – Você pediu para que ele me investigasse? Como pode? KAGOME – Não tente inverter as coisas! Eu só fiz isso porque não estava sendo sincero comigo, estava me escondendo as coisas. INUYASHA – Eu não podia te contar! Era um trabalho sigiloso, mas eu fiz isso por nós. KAGOME – O que?! Por nós? INUYASHA – Sim! Por nós sim! Estamos passando por dificuldades financeiras enormes, não havia solução em curto prazo! Eu como chefe da casa tinha que tomar minhas providências. KAGOME – Então você fez isso por dinheiro? INUYASHA – Eu não queria que nada faltasse a você e ao Shippou! Vocês são a minha família. KAGOME – Ótimo InuYasha! Você conseguiu! Não nos falta nada! Temos carros, temos moveis, temos uma bela casa, temos tudo o que o dinheiro pode comprar, mas não temos a verdade! Era isso que eu esperava de você. INUYASHA – Então você queria que nós continuássemos naquela dificuldade? Eu fiz isso muito mais por você e... InuYasha não consegue terminar a frase porque é acertado por um tapa desferido de Kagome, que derramava algumas lágrimas em seu rosto, de tanta raiva que estava sentindo do marido. KAGOME – Você não fez isso por mim! Fez isso por você mesmo! Eu quero que olhe para dentro dos meus olhos e me diga que estou mentindo quando digo que fez isso pela saudade dos tempos de Motoqueiro Noturno. Diante daquelas palavras duras da esposa, InuYasha percebeu que ela estava certa, ele tinha entrado naquela história mais por ele mesmo do que pensando na família, por isso não disse mais nada para Kagome. KAGOME – Eu sabia! Carregando Genku no colo, Kagome se afasta de todos, Shippou a segue e nesse momento Sango se aproxima de InuYasha. SANGO – Preciso que me leve a esse QG que o tal de Jakotsu montou para você. INUYASHA – Claro. (ele olha meio torto para Miroku) MIROKU – Por que está me olhando assim? INUYASHA – Por que fez isso comigo? Investigando-me, pensei que fossemos amigos. MIROKU – Mas eu sou seu amigo, mas acontece que sou amigo também de Kagome. INUYASHA – Espero que seja só amigo mesmo e não algo mais! MIROKU – Quer saber de uma coisa, InuYasha? (ele o encara) – Já estou cheio dessas insinuações! Vai para o inferno! Miroku sai irritado com aquelas insinuações, deixando InuYasha sozinho com Sango. SANGO – Vamos? INUYASHA – Vamos! Diante daquela situação chata, InuYasha e Sango saíram do hospital para que fossem ao local onde era o QG montado por Jakotsu. MAIS TARDE No departamento de polícia, Gatenmaru comentava com o capitão Jinenji o comportamento de Sango diante da acusação contra InuYasha. GATENMARU – A Sango não pode continuar a agir desse jeito. JINENJI – Eu sei Gatenmaru, mas Sango é uma das melhores policiais desse departamento. GATENMARU – Ela deveria ser afastada desse caso! Está emocionalmente envolvida, afinal se trata do irmão dela. JINENJI – Vamos confiar em Sango! Ela não fará nenhuma besteira. GATENMARU – Mas se InuYasha for mesmo esse Motoqueiro Noturno? E também se ele participou de tudo que Kohaku estava investigando? Sango corre perigo! JINENJI – Ok! Vá ao hospital. Gatenmaru pega o mandato de prisão contra InuYasha e sai do departamento e enquanto isso Sango e InuYasha estavam no carro dele indo em direção ao QG de Jakotsu. INUYASHA – Você vai ver que estou falando a verdade. SANGO – Ok! Ok! Eu sei que não faria mal ao meu irmão. INUYASHA – Deve estar sendo difícil para você! Trabalhar na investigação do assassinato de seu irmão. SANGO – Muito, é muito difícil mesmo! Eu fecho os olhos para fingir que estou dormindo na esperança de acordar de um pesadelo. INUYASHA – Chegamos! Finalmente chegaram ao local e assim InuYasha estaciona o carro e ele e Sango descem para entrar no lugar. INUYASHA – As pessoas aqui me conhecem. SANGO – Então vamos lá! InuYasha e Sango entram no local que era uma espécie de repartição publica, mas InuYasha estranhou que não eram as mesmas viam quando era chamado. SANGO – Onde está a passagem secreta? INUYASHA – Nos fundos! Quando eles estavam indo para os fundos da repartição foram interceptados por um homem chamado Beji, que ao que parecia, era o chefe daquela repartição. BEJI – Em que posso ajudá-los? INUYASHA – Queremos falar com Jakotsu. BEJI – Não tem ninguém com esse nome trabalhando aqui, então pedirei que saiam e... (Sango mostra a ele o distintivo dela) SANGO – Vamos ficar! BEJI – Ok detetive! Podem ficar, mas não tem nenhum Jakotsu. INUYASHA – Como não?! Ele trabalha em uma base de operações que fica nos fundos daqui. SANGO – Vamos até lá! InuYasha corre para os fundos e abre a porta que dava acesso á base de operações, mas ao abrir a porta, InuYasha vê apenas um deposito de caixas. BEJI – Encontraram o tal Jakotsu? INUYASHA – Cadê a base de operações? (segurando no colarinho de Beji) BEJI – Me larga! (Sango intervêm) SANGO – Já chega, InuYasha! (soltando Beji) – Não tem nenhum Jakotsu. INUYASHA – Isso não é possível! O desespero tomou conta de InuYasha, ele percorreu toda a repartição na busca de achar alguém conhecido, mas não encontrou ninguém e desistindo da busca ele e Sango saíram do local. INUYASHA – Eu ainda tenho uma idéia. (ele pega o celular) – Vou ligar para Jakotsu. SANGO – Então faça! InuYasha digita o numero de Jakotsu, mas ele apenas escutava que o numero não constava na lista, depois ele tentou de novo e novamente deu o mesmo resultado e tentava de novo e de novo e de novo até cansar Sango. SANGO – Chega InuYasha! INUYASHA – Não é possível! Deve haver algum engano e... SANGO – Não há engano InuYasha! Quando persegui o atirador vi que ele estava de roupa preta e andava de moto, como você! Encontraram digitais suas no rifle que matou Kohaku! Kohaku descobriu que você era o Motoqueiro Noturno e ele queria me contar. INUYASHA – Sango. InuYasha percebeu que tinham armado para ele, pois o rifle que Jakotsu deu para ele examinar era o mesmo que foi usado para matar Kohaku, não adiantava InuYasha argumentar, pois as provas estavam contra ele. SANGO – Vamos acabar logo com isso, InuYasha! INUYASHA – Faça seu trabalho, mas acredite! Eu não matei seu irmão! SANGO – InuYasha! Tem o direito de ficar calado! Sango tira as algemas das costas e as usa em InuYasha, ele sabia que a detetive não tinha escolha, ela já tinha feito muito em acompanhá-lo até lá. Próximo capítulo = O início do terror – parte 4

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