Angel whitout wings escrita por Ká Agron
Notas iniciais do capítulo
Bom, então ne... (autora coça a nunca sem jeito) Não tenho mais desculpas a dar. A não ser minha falta de tempo. Por este motivo... Estou procurando um (a) beta. Por favor, quem tiver interesse me manda uma mensagem privada. Prometo cooperar e fazer as postagens muito mais rápido. Mas de verdade, to precisando de um HELP.
Enfim, depois de toda a suplica rsrs Quero agradecer IMENSAMENTE CalPessoa pela recomendação incrivelmente linda e comentário mais fofo ainda. Esse capítulo é dedicado a você.
Rachel estava deitada em sua cama encarando o teto, sem conseguir dormir. Tantos pensamentos ao mesmo tempo a estava deixando zonza.
Tinha desistido de sair para jantar depois de passar aqueles momentos no quarto de Quinn. Desculpou-se com todos e se trancou no quarto, pedindo para que os três fossem sem ela.
Já estava lá deitada fazia horas, sem conseguir chegar a uma conclusão satisfatória sobre tudo o que sentia. Só queria poder fechar os olhos e calar seu coração até o dia seguinte. Mas não conseguia, por mais força que fizesse.
Quando se convenceu de que a noite seria longa, ouviu alguém batendo em sua porta, e sem sair do lugar pediu que entrasse. Viu Mercedes colocar a cabeça para dentro do quarto dois segundos depois.
– Posso entrar? - pediu. Rachel apenas concordou com a cabeça - Você está se sentindo bem, Rach?
– Estou. Obrigada por perguntar - respondeu simplesmente.
– Tem certeza? Você fez falta na hora do jantar.
– Desculpe por isso. Enxaqueca... Sabe como eu fico - a morena tentou se explicar.
– Eu te conheço, Rach. Quando está com enxaqueca você apaga todas as luzes, cobre a cabeça e dorme logo depois de tomar seu remédio - Mercedes sorriu solicita - Tem alguma coisa te incomodando e deixando seus pensamentos a mil por hora -Conclui satisfeita.
– Como pode me conhecer tão bem? - Rachel sentou na cama, vencida pela amiga.
– Anos de convivência, baby - Explicou - Agora me diz o que está acontecendo.
– Não sei explicar. - A morena tinha o olhar perdido, tentando achar as palavras certas - Me diz como uma desconhecida pode ter me deixado tão confusa em tão pouco tempo...
– Quinn - Mercedes olhava para a amiga com ternura - Ela mexeu mesmo com você. Isso dá pra notar de longe. - Comentou - Ela é realmente uma pessoa incrível. A gente teve a chance de conversar bastante hoje à noite.
– Que bom. Ela estava chateada por causa da filha e das amigas. Sente bastante saudade de casa. Ainda bem que puderam distraí-la - Sorriu satisfeita para a amiga.
– Ela não demonstrou nada. Pelo menos não enquanto estávamos jantando. E sabe... Acho que ela está te fazendo bem, Berry - Mercedes sorriu de lado, marota - Percebeu que desde que a conheceu não saiu para caçar? - Brincou, correndo até a porta do quarto.
Rachel pegou o travesseiro e jogou na amiga, rindo junto com ela.
– Besta. Nem tinha parado para pensar nisso - Sorriu.
Mercedes voltou, deu um beijo no rosto da amiga desejando boa noite e saiu. Rachel deitou novamente, se ajeitando na cama. Respirou fundo e fechou os olhos forçando-se a dormir.
–x-
Quinn estava ansiosa. Passou a manhã inteira sem conseguir prestar atenção às aulas, não conseguiu almoçar e desistira de assistir as duas ultimas aulas. Estava parada na porta do prédio dos laboratórios onde iria trabalhar. Tinha combinado com Hiram de se encontrarem lá, para que ele apresentasse o resto da equipe.
Às três horas, pontualmente, o neurocirurgião chegou.
– Hei, Quinn. Como passou o dia? - Perguntou simpático.
– Nervosa - Respondeu sorrindo.
– Imagino. Vem comigo.
Quinn o seguiu porta a dentro, agarrada a mochila. Subiram até o terceiro andar. O corredor era longo. Entraram na segunda porta à direita e a menina se deparou com um amplo laboratório, equipado com o que tinha de mais moderno. Os olhos da loira brilharam de excitação. Sentados na bancada mais próxima à entrada tinham quatro jovens a olhando sorridentes.
– Boa tarde, pessoal - Hiram os saudou - Como tinha lhes contado, temos uma nova estudante para nos ajudar com o trabalho. Está é Quinn Fabray. Ela está no primeiro ano.
O rapaz da cadeira de rodas se aproximou dela, lhe estendendo a mão animado.
– Arthur Abrams. Mas pode me chamar de Artie. É um prazer te conhecer - O menino balançava sua mão - Seja bem vinda, Quinn.
– Devagar Artie. Ou vai acabar arrancando a mão da garota - O outro rapaz do grupo foi até eles - Mike Chang, muito prazer.
As duas meninas sorriram para Quinn, porém não se aproximaram. A loira notou que os quatro já vestiam jalecos e parecia estar trabalhando em algo.
– Eu sou Marley Rose - a morena de olhos esmeralda apresentou-se sorrindo - Vem até aqui, nós já começamos.
Quinn estava aliviada. As pessoas com quem iria trabalhar eram gentis e a primeira impressão que teve de cada um foi a melhor possível.
– Tina Cohen-Chang - a asiática falou simpática, pegando um avental debaixo da bancada e entregando para Quinn - Seja bem vinda.
– Obrigada.
Quinn juntou-se aos colegas e passou o resto da tarde trabalhando. O ambiente era agradável e todos a sua volta pareciam tão apaixonados por tudo aquilo quanto ela.
Antes de ir embora Hiram a levou até o outro lado do laboratório. Só então a loira notou que cada um tinha um espaço pessoal, além das bancadas, para trabalhar. Em cima de sua mesa tinha um bloco de folhas, um microscópio e uma luminária. E na parede em frente um quadro de avisos vazio.
– Você pode trazer o que quiser para a sua mesa. Fica a seu critério - Hiram explicou - Se achar que precisa de mais algum equipamento é só falar com o Mike que ele providencia.
– Obrigada, Hiram - Quinn sentiu vontade de abraçar o homem a sua frente, mas se conteve - Por tudo que você e sua família tem feito por mim.
– Você merece, menina. Não duvide disso - Hiram lhe sorriu - Eu já estou indo. A Rachel pediu pra te avisar que vai passar aqui pra te buscar em meia hora - falou antes de sair.
Quinn ficou ali parada, olhando em volta. Notou que na mesa de seus colegas tinham fotos e algumas coisas pessoais além do material de trabalho. Anotou mentalmente o que levaria no dia seguinte.
– Hei, Quinn. Nós vamos tomar um suco na lanchonete. Quer vir com a gente? - Marley convidou.
– Minha carona já está chegando. Mas obrigada pelo convite - Quinn agradeceu.
– Hum, fica pra próxima então - a morena deu de ombros - Até amanhã.
Quinn os acompanhou até a saída. O carro de Rachel já estava parado na porta a sua espera. A loira não conteve o sorriso ao vê-la. Despediu-se de todos e andou apressada em sua direção.
Rachel a recebeu com um abraço. Tinha pensado o dia todo na loira e percebido o quanto ela lhe fazia bem.
– Oi princesa - falou ainda a abraçando - Como foi seu dia? Quero que me conte tudo - pediu.
– Oi morena. Que bom que veio.
As duas entraram no carro. Quinn foi o caminho todo contando sobre seu dia a Rachel. Cada detalhe contado com ainda mais empolgação.
– E seus colegas são legais? - Rachel questionou.
– São sim. Achei que iriam me tratar diferente. Mas eles foram super gentis e receptivos. Acho que vai ser muito interessante essa experiência.
– Eu não os conheço bem, mas uma vez eles foram com o meu pai lá pra casa trabalhar. Parecem ser divertidos - Rachel comentou.
– Por que não me disse que já os conhecia? - Quinn perguntou exasperada - Sabe o quanto fiquei ansiosa o dia todo?
– Desculpe. Mas você não perguntou - Riu da cara séria da loira - Ah, não fique zangada comigo, princesa - Pediu manhosa - O que posso fazer para me redimir desse erro gigantesco que cometi? - Perguntou, fazendo drama.
Quinn desfez a cara amarrada diante da expressão boba da morena. Mas não se fez de rogada.
– Me leve até o shopping. Preciso comprar algumas coisas. - Respondeu em tom de ordem.
– Sim senhora. Você quem manda. - Rachel bateu continência, mudando a direção que estavam seguindo.
–x-
Quando as duas chegaram em casa já passava das dez horas da noite. Encontraram Hiram e Leroy sentados na sala, os semblantes sérios. Kurt e Mercedes pareciam um pouco agitados.
– Boa noite - Rachel falou, deixando as sacolas de compras em cima de uma poltrona -Tudo bem?
– Rachel Barbra Berry - Leroy levantou, a voz ecoou na sala como um trovão - Onde diabos vocês se meteram?
Quinn congelou, assustada. Rachel parou de andar, ficando em frente à loira protetoramente.
– Nós passamos no shopping depois que peguei a Quinn em Columbia. Por que o drama? - Questionou, sem se preocupar em soar displicente.
– Já viu que horas são? Por que não atenderam o celular?
Quinn pegou o celular dentro da mochila. Estava desligado. Rachel fez a mesma coisa e viu que tinham vinte chamadas perdidas. Encolheu-se, tímida, sorrindo culpada para os pais e os amigos.
– Desculpe ter deixado vocês preocupados. A Quinn precisava comprar algumas coisas e nos distraímos no shopping.
– Você sabe que nós não nos importamos que saia depois da aula, Rachel. Mas da próxima vez, lembre pelo menos de avisar - Hiram falou em um tom mais calmo, indo até Quinn e lhe abraçando pelos ombros - Está tudo bem, Quinn. Não estamos zangados com você.
– Hei, porque só eu levo bronca. Ela estava comigo até agora. - Rachel ralhou com o pai.
– Não contrarie seus pais, diva - Kurt argumentou - Você sabe como eles são.
– Ela tem razão, Kurt. Peço desculpas também. A gente perdeu a noção do tempo. Não vai mais acontecer - Quinn defendeu a morena, sorrindo meiga.
– Tudo bem - Leroy jogou os braços para cima, vencido - Como ficar irritado com um sorriso desses - falou, abraçando a filha.
– Nós trouxemos comida chinesa. Alguém com fome? - Quinn ergueu as sacolas que ainda segurava.
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E então, ainda mereço algum comentário?
Espero que tenham gostado.
Até a próxima.
Bjin,
Ká Agron