Isabella não se importou se poderia machucá-lo, assim que terminou de recitar os versos do poema de Gonçalves Dias, e o viu de olhos abertos, ela o beijou ardentemente.

─ Bella...

─ Shiii... Estás muito fraco. Não se esforces, Estou aqui. – ela sussurrou para ele. – Desculpe pelo beijo, não me contive.

Ele deu um sorriso. Os lábios rachados e ressecados. Isabella sentiu um aperto no peito e pegou água para ele. Ele bebeu dois copos.

─ Não devias estar aqui... – ele falou com dificuldade.

─ Como não? Não posso ficar longe de você. Assim que meu pai chegar vou contar tudo a ele. Já escrevi uma carta para minha mãe. Ela está melhor, só não tem mais saído do quarto. O doutor Caius veio vê-la hoje e consegui trazê-lo até aqui para ver você. Você vai ficar bom. – os olhos de Isabella se encheram de lágrimas quando Edward tentou levantar a mão para tocá-la.

Ela abaixou o rosto e pegou a mão dele, apertando contra ela.

─ Meu único remédio... você. –

Isabella olhou para o corpo dele, os ferimentos cobertos por unguentos e folhas. Renée fez questão de cuidar de tudo pessoalmente. E então uma protuberância na calça dele chamou sua atenção. Ela franziu o cenho e sorriu de lado olhando para ele com curiosidade.

─ Edward, não creio... – ela riu.

Ele sorriu também. Edward buscou sua mão e a conduziu até a protuberância que era seu membro totalmente e cruelmente excitado. Isabella arfou ao apertar. Havia duas noites que ela o sentira e a necessidade que ela tinha dele era insaciável. Ela começou a massagear de leve, ele gemeu. Um som gutural e erótico.

Isabella sabia que ninguém iria ali, Edward fora colocado num galpão de café, pouco usado naquela época. Estavam sozinhos. Ele resmungou quando ela parou de massageá-lo. Ela sabia que não poderia fazer nenhuma estripulia pois os ferimentos dele ainda estavam em carne viva. Edward estava de lado, pois não conseguia pôr as costas no chão. Ela se ajeitou ao lado dele e libertando seu membro ereto, o abocanhou com vontade. Edward deixou um gemido escapar que era quase um urro.

Isabella chupou, beijou, lambeu, sugou com toda vontade, desejo e amor que tinha por ele. Quando ela sentiu que sua liberação estava vindo, não tirou a boca, ficou ali aguardando o néctar do prazer por ela proporcionado e isso a excitava e muito. Edward estremeceu e gozou forte na boca de Isabella que chegou quase engasgar com a quantidade do sêmen. Ela sorriu com a boca cheia, foi até ele, que a observou engolir e mostrou sua garganta, caindo na gargalhada depois.

─ Isabella, eu te amo com toda a força de meu ser.

─ Eu também te amo, Edward e para sempre vou amar.

Os dois ficaram ali, abraçados no silencio. Edward estava muito cansado e após a felação de Isabella, sentia o corpo mole e relaxado. Pegou no sono novamente. Isabella ainda ficou alguns minutos pensando em como faria para se livrar de Mike e nestes pensamentos, pegou no sono.