Erro escrita por Sweet rose


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal...
Eu estava aqui sem fazer nada e decidi postar um capítulo...
Espero que gostem.



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Oliver e eu passamos toda a manhã andando por Gothan e foi realmente interessante fazer um programa de namorados, aqui não daríamos tanto na vista quanto em casa, mas a manhã passou muito rápido, rápido de mais e duas da tarde estávamos voltando para Starling, e voltando para casa tínhamos três problemas de caráter imediato para ser resolvidos, e apesar das informações que conseguimos não seria nada fácil.

Cheguei em casa e coloquei minha mala em um canto qualquer no meu quarto, peguei meu celular, quatro ligações não atendidas, duas mensagens na caixa postal. Eu iria lidar com isso mais tarde. Liguei a teve, Oliver estava na cozinha mexendo na geladeira, mudava de canal tão rápido que nem ao menos conseguia perceber o que estava passando. Oliver sentou ao meu lado com um copo de suco nas mãos.

–Então?

Eu olhei para ele, e perguntei:

–Então o quê?

–Sua família, jantar interessante!

Era nove horas e eu estava na minha cadeira no porão embaixo de um clube que estava lotado. Oliver fazia sua ronda e John treinava em algum canto do porão. Eu estava monitorando as câmeras por onde o Arqueiro passava, entre uma e outra vi um movimento suspeito.

–Oliver?

–Pronto.

–A duas ruas a trás à sua direita, uma movimentação suspeita.

Vejo Oliver voltar e entrar na primeira rua, em menos de um minuto ele volta a entrar em foco, agora lidando com os suspeitos, entre eles há uma mulher. A luta se prolonga mais que o esperado.

–Diggle? – Eu o chamo, mas ele já esta na metade das escadas. Iria levar pelo menos dez minutos para John o alcançar, e ali eu vejo quão pequena eu era. Não havia nada que eu pudesse fazer.

–Oliver. –Ele esta em um embate com quatro pessoas, mais uma sobra escondida em um canto, seja quem for não era amigo, e poderia a qualquer momento fazer alguma coisa contra ele.

Procuro uma saída, vejo um transformador a pelo menos dois quilômetros de distancia do Oliver, se eu pudesse desviar energia suficiente para aquele gerador poderia causar uma grande explosão e um blecaute, eu ficaria sem o visual, mas ele poderia usar daquela artificio e virar o jogo a seu favo.

–Oliver.- Eu o chamo novamente, mais agora talvez pudesse fazer alguma coisa. –Posso causar uma explosão e um blecaute, isso pode te ajudar?!

–Faça!

Desvio a energia e em trinta segundo a explosão acontece.

–Felicity.- É Diggle que me chama.

–John, eu causei essa explosão.

–Ok!

Eu tento procurar alguma câmera com energia auxiliar, e consigo uma com uma imagens um pouco destorcidas. Eu tento melhora-la mas não consigo muita coisa. Mas consigo ver uma luz vindo de encontro a imagem de uma mulher, e eu a conheço.

–Oliver? – Eu espero e nada. Aquilo vai me desesperando. –OLIVER!

– Aqui.

–Nunca mais faça isso! Oliver a pessoa que saiu...

–Eu não consegui enxergar.

–Era a Isabel.

–O quê?

–Isabel entrou em um carro ao norte de onde você esta. John?

–Estou ouvindo. Me dê a localização.

Eu passo a localização para ele, ele conseguiria alcança-la.

–Oliver?

–Aqui. –A voz dele era fraca.

–Você esta bem?

–Estou. Felicity eu preciso entrar nesse prédio mas não estou conseguindo abrir.

–Como o blecaute eu não posso hackear remotamente. Oliver você tem certeza que está bem?

–Estou. –Ele responde, mas eu não acredito. –Eu preciso ver o que tem dentro desse prédio. –Ele insiste ofegante.

–Me dá dez minutos.

Pego uma jaqueta com capuz, abro minha bolsa, coloco o silenciador e a munição que John havia conseguido para mim.

Pego o meu carro e saio correndo pela cidade, eu percebo que a sobrecarga no transformador causo varias sobrecargas em outros pontos da cidade, causando assim varias explosões e blecautes por toda ela. Com a cidade praticamente às escuras, foi fácil passar em alta velocidade sem ser percebida. Em sete minutos eu estava parando em uma rua que dava acesso ao prédio onde Oliver estava.

Visto a jaqueta, pego o revolver e instalo o silenciador, pego a munição reserva e vou até o prédio. Procuro mas não vejo Oliver, só um bando de capangas amarrados em um canto.

–O quê você esta fazendo aqui? –Ele é grosso.

Eu viro-me e posso ver que ele esta ferido.

–Meu Deus.

–Calma, eu vou ficar bem. Esse caras não são bandidos comuns são da Liga. O quê veio fazer aqui?

–Eu falei que não podia hackear o sistema de fora. Precisava estar aqui.

–Eu dava o meu jeito.

Eu o olhei.

–Estamos perdendo tempo.

Comecei a mexer no sistema de segurança da porta e em três minutos estava liberado. Mesmo assim não fiquei tranquila, se aquele lugar fosse mesmos da Liga das Sombras quanto tempo levaria para aquele local estar totalmente sitiado?

Oliver virou para mim.

–Volte para a base.

–Não, você esta machucado e se precisar invadir algum sistema ai dentro eu não vou conseguir remotamente.

Eu não esperei por uma resposta e entrei na frente dele. Eu olhava todos os perímetros, assim como minha tia havia me ensinado, minha mão estava dentro do bolso da jaqueta, bolso que escondia a minha arma.

Em dois minutos encontramos uma central que poderíamos invadir, torci para que o local houvesse geradores independentes. Apertei alguns botões e a tela acendeu, bom um milagre atendido, só falta mais alguns.

Levei cinco minutos para acessar todos os dados e passar para um HD esterno. Quando estava terminando Oliver ficou rígido ao meu lado. Tinha certeza que havia ouvido alguma coisa, fiquei preparada e em segundos pude ver três pessoas vido a direita. Um ataque frontal? Não poderia ser assim tão simples? Olhei e mais dois vinham pela a esquerda, dois à frente, e o três as nossas costas. Estávamos cercados.

Oliver me olhos, eu via que ele estava desesperado por que eu estava ali, e além disso ele também estava machucado. Eram dez contra nós dois, se é que eu pudesse contar para alguma coisa. Eles começaram a avançar em nossa direção. Era agora ou nunca, ou eu lidava com o medo, ou eu e Oliver seriamos mortos.

Oliver disparou uma flecha me tirando do devaneio, eu puxei o meu revolver e acertei o ombro do que vinha a minha esquerda. Oliver me olhou assustado, mas não tínhamos tempos para espanto, ele acertou um a nossa esquerda e eu seguindo ele acertei outro no peito, tínhamos um lado aberto, começamos a correr, mais Oliver estava muito ferido e não conseguiria ir muito longe, um membro da liga deu um salto e caiu sobre Oliver, outro veio em minha direção. Por puro instinto dei um soco no nariz do homem, que foi pego de surpresa, mas quando fui tentar o segundo ele já estava alerta, pegou minha mão esquerda e virou nas minhas costas, deixando minha mão direita, que ainda segurava o revolve livre, dei um tiro em seu pé, e uma cabeçada com a parte de traz da minha cabeça, que mesmos coberta com o capuz pode sentir o restos dos ossos do nariz do sujeito sendo espatifados, ele caiu no chão gritando de dor. Pude ver Oliver lutando com dois ao mesmo tempo, e devido ao machucado ele estava perdendo, dei um chute de qualquer maneira em um dos bandidos que vinha em minha direção, quando estava mais próxima atirei no bandido a direita de Oliver, mas não reparei que havia um a minhas esquerda foi quando Oliver disparou uma flecha que passou a poucos centímetros de mim o atingindo do lado direito do peito, Oliver deu um soco em seu outro oponente. Estávamos de costa um para o outro, eu pude sentir como ele esta exausto, era questão de tempo até que ele caísse, mas agora só faltavam três. Oliver disparou um flecha mas seu oponente desviou, eu pude ver que ele estava preparado para qualquer ação do arqueiro, mas não estava preparada para as minhas, dei um sinal para Oliver na esperança que ele entendesse, passei por debaixo do seu braço esquerdo e dei um tiro que incapacitaria o oponentes de Oliver encontra partida ele deu duas flechada nos dois sujeitos que vinham em minha direção.

Oliver caiu de joelhos ao meu lado. Eu juntei todas as minhas forças e consegui carrega-lo para fora do prédio, não demoraria para a Liga manda mais alguns dos seu para lá. Não tinha jeito de Oliver ir pilotando a sua moto até o porão. O coloco no banco de traz do meu carro, quando entro no banco da frente, vejo como que a sena é tão parecida com aquela de mais ou menos um ano atrás. Aquilo me gela.

Aperto o comunicador, já faz mais de meia hora que não temos noticias de John.

–John?

–Fala Felicity.

–Onde você esta?

– Estou voltando para o porão.

–Isabel?

–Ela entrou com o carro em seu prédio. Oliver como esta?

–Ele esta ferido, no banco de traz do meu carro. Eu estou levando ele para o porão.

–Vou arrumar o quite de primeiro socorros.

Oliver estava apagado a mais de duas horas na maca, eu estava a ponto de enlouquecer, queria leva-lo para o hospital, mas John foi enfático, disse que não podíamos leva-lo, que o melhor a fazer era esperar. Oliver tinhas dois cortes um no abdômen, esse era superficial, mas havia outro no ombro esquerdo e esse era profundo, havia perdido muito sangue.

Diggle pôs a mão em meus ombros.

–Confia no Oliver, ele é muito teimoso para morrer. -Devido ao blecaute, o clube já estava vazio. –Vou sair para buscar a moto. Se você precisar é só me chamar pelo comunicador.

Eu estava sentada ao lado da maca, com as minha mão sobre a do Oliver, esperando. Os sinais dele estavam estável, eu tinha que ficar calma, mas não conseguia, vê-lo desacordado sem poder fazer nada para ajuda-lo era um martírio, eu não pude evitar, minhas lagrimas começaram a descer sem que eu nem notasse, e aquele choro silencioso foi se prolongando, minha cabeça estava baixa encostada na lateral de seu abdômen.

–Oliver, acorda, por favor, acorda, você não pode me deixar.

–Eu, não vou a lugar nenhum. – A voz dele era fraca, um sussurro. Eu me levantei e pude ver os olhos dele ainda meio embaçado, peguei o rosto e comecei a beijar os olhos a bochechas, os lábios, eu estava tão feliz, Oliver estava acordado. –Ai.

–Me desculpa. –Eu tentei dar um pouco de espaço, mas ele segurou minha mão para que eu ficasse junto a ele. - Eu quase enlouqueci de preocupação Oliver, nunca mais faça isso de novo.

–Precisamos conversar.

–Você precisa se recuperar, tempos todo o tempo para conversar. –Mas não adiantou ele já estava se levantado. –Cuidado, você vai acabar abrindo os pontos.

–Não tente mudar o foco da conversa, Felicity.

–Vamos ter todo o tempo para conversar, mas se você não tomar cuidado, Oliver, por favor! – Minha voz já falhava com as lagrimas que estavam prestes a voltar.

–Ok. Vamos para casa e lá podemos conversar melhor.

Eu dou um beijo e ele responde o sem hesitação. Ativo meu comunicador:

–John?

–Pronto.

–Oliver acordou.

–Eu te disse.

–Estamos indo para casa.

–Ok, qualquer coisa me chame. E Felicity, boa sorte em explicar para o Oliver como a TI se transformou em agente secreta.

–Obrigada.

Desligo os computadores, e ajudo Oliver a se vestir. Quando estamos no carro ele me olha.

–Podemos começar?

–Por onde? –Eu falo sem desviar o olhar da estrada.

–Pode ser por como minha namorada nerd se transformou em uma Sarah Connor.

–Nossa uma citação nerd? Estou impressionada. - Tentei fazer com que o clima ficasse mais ameno.

–Não tente mudar de assunto.

– Eu sei atirar desde os meus doze anos. Aos dezesseis minha tia Vitória me deu a minha arma, que até hoje não tinha sido utilizada.

–E como você fez tudo aquilo hoje?

–Eu venho treinando desde que, bom desde que agente começou a sair.

–Então você acredita que eu não sou capaz de te proteger?

Eu parei meu carro no estacionamento do meu prédio. Virei para ele fazendo com que ele visse os meus olhos.

–Nem por um minuto eu pensei que você não pudesse me defender. Mas eu não queria ser a donzela indefesa para sempre. Oliver, quando entrei nesse relacionamento eu queria ser igual a você, e não ser o elo mais fraco. Eu queria que você soubesse que eu estaria segura e portanto você só precisaria se preocupar com você e voltar inteiro para mim, durante esse mês eu vim tentando trazer a minha memoria muscular de volta, e vim treinando enquanto você e o John não estavam no porão.

–Eu não quero você correndo riscos. - A voz dele era quase manhosa, foi impossível evitar de sorrir com aquilo. Coloquei minha mão em sua face, ele a levou até sua boca e beijou a minha palma.

–Oliver, eu não vou sair por ai salvando o mundo, prefiro fazer isso da comodidade do porão, mas até você tem que admitir que fica mais tranquilo sabendo que a próxima vez que um maluco qualquer tentar me atacar eu saberei me defender.

–Como assim da próxima? – Eu ri da cara de espanto dele.

–Que contar: teve a coleira, o vertigo, aquela vez depois da festa, o cara da boneca, isso só os que eu me lembro agora.

–Eu estou sempre te colocando em perigo.

–Ei para com isso. Você viu hoje que não sou mais uma bonequinha indefesa.

–Eu gosto de te salvar.

–Você gosta de ser o herói. Você é, nem imagina o quanto. – Dei um beijo. – Vamos descansar, hoje foi um dia e tanto.

Oliver tinha tomado banho e agora estava deitado, ele tinha se machucado bastante, mas iria se recuperar, ele sempre se recupera. Agora eu estava me despindo enfrente ao espelho do banheiro e conforme minhas roupas iam caindo junto descia minha adrenalina, e eu conseguia ver o que eu tinha feito, fleches da luta vinham a minha cabeça, o sangue daqueles homens, como vou saber que não matei nenhum deles? Aquilo começou a mexer comigo, minhas mãos tremiam, e eu comecei a chorar convulsivamente. Fui até o chuveiro e liguei, sentei-me de baixo da cascata de água, minhas lagrimas vinham como se fosse água que saia do chuveiro. Eu olhei para os lados e foi como se a água que escorria pela parede do boxe tivesse transformando-se em sangue, eu sabia que não fazia sentido, mas mesmo assim aquilo me apavorava. Eu fechei meus olhos e tentei tirar tudo da minha cabeça, eu não sei quanto tempo eu passei ali, só sei que quando dei por mim Oliver estava sentado ao meu lado e me puxou para que encostasse minha cabeça em seu ombro. Não resisti, mesmo sabendo que ele estava ferido, eu precisava do conforto de estar com ele. Ficamos por tanto tempo, meus dedos estavam todos enrugado, Oliver levantou e fechou o chuveiro, pegou meu roupão e me vestiu, levou-me para cama e eu fiquei sentada em um canto.

–Você não precisa esconder o que sente de mim. O que você fez hoje é um choque para todo mundo, eu me lembro quando tive que usar um arama pela primeira vez. Não é fácil. – Ele pegou uma toalha e começou a secar meus cabelos. – Mas quando você levantou a sua arma você fez uma escolha, escolheu viver, escolheu me defender e defender as pessoas que estão a sua volta, então, Felicity, apega-se a isso, ao sentimento de proteção.

Oliver levantou-se, pegou uma toalha e começou a secar-se, eu só via perifericamente, eu esta em choque. Quando voltou tirou o meu roupão e vestiu-me com a minha camisa de hockey, apagou a luz e me puxou para o seu peito. Aquilo me tira do devaneio, ele estava ferido.

–Oliver, eu vou te machucar.

–Nunca.


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Notas finais do capítulo

Então?
A Felicity mostrou o que sabe fazer...
Foi um choque para ela e para Oliver, mas ela esta crescendo.
E ela vai ter que mostra muito mais coisas.
Espero que tenham gostado, espero comentários, se sim ou se não.
Bjs e até o próximo.



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