Erro escrita por Sweet rose


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi !!!
No capítulo passado eu acabei nem comentando a aparição do Batman?
Mas vocês gostaram?
Algumas pessoas haviam me pedido pelo morcego, que é o meu personagem favorito na DC, então eru resolvi coloca-lo.
Mas vamos a o capítulo 12... espero que vocês gostem.



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Já no carro, enquanto John se espremia entre os carros de Gothan, eu virei para Oliver e o encarrei. Ele me olhou de volta e perguntou:

–Alguma coisa que você queira dizer?

–Na verdade uma pergunta. E ai Gothan é mais perturbada que Starling?

–Na verdade tanto quanto Starling, apesar de estarmos em pontar opostas do país, é como se os problemas que assola nossa casa estivessem se multiplicando por todos os lugares. – Ele falou em um tom preocupado. – São poucas as pessoas que se arriscam contra esse mau.

O carro parou em frente ao prédio Wayne, Diggle abriu a minha porta, subimos juntos pelo elevador. Quando chegamos a ante sala do senhor Fox, a sua secretaria pediu que aguardássemos alguns instantes pois seu chefe estava em uma reunião extraordinária com Richard Grayson. Aguardamos e em poucos minutos, saiu da sua sala um rapaz de vinte e poucos anos, cabelos negros e olhos azuis, alto e bem alinhado, aparentava estar irritado com algo, mas ao ver que eu reparava de imediato colocou uma mascara de um falso sorriso zombeteiro, eu sabia distinguir muito bem esse sorriso, era o mesmo que Oliver sempre colocava em seu rosto quando algo lhe incomodava e não podia deixar que notassem. Eu via o Sr. Grayson carregava algum segredo.

Fox apareceu logo atrás dele.

–Perdão pela demora, mas Dick já esta de saída. – Richard deu um aceno para Oliver uma piscadela para mim e saiu em direção ao elevado.

–Tchau Paty. –Disse virando-se para a secretaria.

Eu e Oliver nos levantamos, Oliver foi em direção a Fox, já eu, fiquei parada, seria uma reunião entre CEO, não havia motivos para fazer parte dessa reunião.

–Senhorita Smoak, vejo que sobreviveu a o embate de ontem.

–Não sem cicatrizes, Sr Fox.

–Sr. Queen, pode me acompanhar? Senhorita Smoak, por favor, queira se juntar a nós. – Fiquei surpresa, mas os segui.

Foi uma reunião típica de negócios, o que para nossa estadia em Gothan significa muito. Sr. Fox e Oliver fecharam alguns contratos que beneficiaram as duas empresas.

Nos despedimos do senhor Fox e entramos no elevador, mas quando chegamos a recepção da empresa o segurança nos barra e pede que aguardemos em uma sala lateral. Esperamos desconfiados, até que o segurança entrega uma carta selada a Oliver e nos libera.

Entramos no carro Oliver abre o envelope, lê e guarda no bolso interno do blazer.

–Para onde? –Diggle pergunta em meio ao transito caótico de Gothan.

–Para o Hotel. –Oliver responde.

Durante metade do percurso todos ficamos quietos, um silencio muito desconfortável, ai lembro do jantar de hoje.

–John, eu e Oliver vamos jantar com os meus pais hoje, você poderia nos acompanha?

–Um convite para entrar na boca do leão? Não, mas obrigado. – Ele ria, como se fosse algo muito engraçado.

–John, por favor, eu não quero que meus pais vejam eu e Oliver e pense que sou uma dessas malucas que quando começam a namorar se fecham no relacionamento.

–Felicity, serio, fica para uma próxima, nessa ocasião é melhor que seja uma coisa mais em família.

–Você faz parte da minha família, para mim é como o Caio ou o Daniel, como meus irmãos.

–Felicity, agradeço, você nem imagina o quanto, mas essa noite fica para o Oliver conhecer as feras, da próxima quem sabe.

Eu emburro no meu canto, e me dou por vencida. Eu estou prevendo esse jantar não vai ser nada agradável. Oliver me olha de esgueira de olho e posso ver, ele esta preocupado com o jantar, e eu não posso culpa-lo.

John pegou o carro que eu havia alugado e resolveu dar um passeio pela cidade, enquanto eu e Oliver iriamos ao jantar. Ele coloca um terno e gravata, um perfeito empresário. Eu dou risada do traje social dele.

–O que foi?

–Ai Oliver, eu não quero que ele conheça o C.E.O, eu quero que eles conheçam você.

–Mais eu sou assim. – Vou até ele e beijo sua bochecha, solto a sua gravata e coloco sobre a cama, minhas mãos percorrem a omoplata dele e retira o paletó. Eu o olho por um momento, e para arrematar, tiro as abotoaduras e dobro a sua camisa até virar uma manga três quartos.

–Pronto, você esta perfeito. –Ele me olha.

–Mas você esta só de roupão. Não que eu esteja reclamado. –Ele ri.

Vou até as minhas roupas e enquanto me arrumo faço a pergunta que vinha me intrigando:

–O quê tinha no envelope?

–Eu estava me perguntando quando você iria me questionar? – Ele diz me olhando.

–Pois bem?

–Um comunicador, em caso de necessidade para ambos os lados.

–Interessante. –Erra algo realmente importante, afinal era a prova de que o morcego confiava no arqueiro, Bruce e Oliver em uma parceria, quem poderia imaginar?

Escolho uma saia rodada dois dedos acima dos joelhos, preta com um laço da mesma cor na lateral da cintura, uma blusa bege, uma sapatilha também preta, deixo meus cabelos soltos, faço um delineado longo nos olhos e coloco um batom vermelho, uma coisa simples, mas bonita.

Pego a minha jaqueta jeans e a de Oliver. Olho no relógio e vejo que ainda esta muito cedo.

–Você já quer ir?

–Quero, vou passar na floricultura e vou comprar uma flor para sua mãe, acho que é assim que se faz, não é?

Eu dou um beijo e penso que isso seria apenas um jantar comum se a família em questão não fosse a minha.

As sete horas Oliver estaciona em frente de casa, eu olho para ele e pregunto:

–Você sabe que podemos ir embora, né?

–Isso é para mim ou para você?

–Não sei bem, mas é sempre bom saber que existe uma rota de fuga.

Saímos do carro, Oliver segurava um boque de rosas brancas, na minha opinião, muito grande, mas ele não aceitou nada menor. Pego minha chave e abro a porta.

As luzes estavam todas acesas, mas eu pude ouvir algumas vozes vindas da sala. Pelo corredor pude ver minha mãe sentada em frente ao piano, minha irmã estava sentada no sofá mexendo em seu ebook, e meu pai não estava à vista.

–Vai tocar ou vai só olhar para o piano?- Eu tentei cortar um possível clima tenso logo de cara.

–Ah, filha eu estou muito enferrujada. – Minha mãe veio até mim e me deu um forte abraço e um grande beijo, que quase afundou um lado do meu rosto. Já Kate me deu um grande abraço.

–Então esse é o amigo ou o namorado?

Oliver estava dois passos atrás de mim, quase em uma posição protetora.

–Kate, Mãe esse é Oliver Queen, meu namorado.

–Senhora Thompson essas flores são para você. –Oliver estende as flores como que com isso ganhasse um pouco de espaço.

–Obrigada querido, mas por favor me chame de Leonor. –Ela dá um leve sorriso a Oliver.

–E o pai? –Eu procuro com o olhar para ver se ele sai de algum lugar.

–Bom o seu pai.- Ela dá uma pausa e procura por Kate, como se pedisse apoio.

–O pai, ele teve um inconveniente...- Eu olho espantada para as duas.

–Como assim inconveniente?

–Ele ficou preso no trabalho, filha, ele teve que sair da cidade hoje.

–Como assim? Eu marquei esse jantar ontem à noite, e ele não tinha nada marcado.

–Foi de surpresa. - Minha mãe olha para mim com uma cara de piedade, mas eu já estou espumando de raiva.

–Kate, ele levou a mala hoje cedo, ou alguém veio aqui busca-la?

–Claro que alguém veio aqui buscar a ...

–Mãe eu perguntei para Kate.- Olhei para Kate, e ela pode ver que eu notaria qualquer mentira que ela inventasse. – Kate não ouse mentir para mim.

Kate olha para mãe, e depois para mim. Eu não precisava de resposta, não depois daquele olhar.

–Eu só pedi um jantar, só isso, não é pedir muito. Em sete anos a única coisa que eu queria era apresentar o meu namorado à minha família, não é de nenhuma maneira possível muita coisa, e nem isso ele deixou. – Oliver segurava os meus ombros, e eu me controlava para não chorar.

–Filha vem vamos jantar.

–Você só pode estar de brincadeira? – Eu estava furiosa.

Ela me olha, e eu não aguento e explodo de vez.

–Sabe mãe, me diz, eu estou curiosa, você falou alguma coisa para o General?

Ela ficou sem entender.

–Dizer o quê?

–Qualquer coisa, alguma coisa, que impedisse ele de sair por aquela porta e me deixasse aqui, desse jeito?

–Eu pedi que ele ficasse, que não fizesse isso, para vir ao jantar. –A voz era baixa e chorosa.

–Falou dessa maneira.

–Licity, calma.

–Kate, não se mete. – Eu estava quase aos berros.

–Vocês querem a verdade, já que me dão tanto valor assim. –Minha voz era cheia de ironia. – Lá vai: mesmo que Alex não tivesse morrido eu teria saído dessa casa, eu já estava atrás de um apartamento do outro lado da cidade, e sabe por quê? Por causa de você mãe, sempre disse que me amava, mas nunca me defendeu. Foi preciso a Kate ficar doente para você se impor sobre ele, mas você nunca notou o quão perdida eu estava. E depois quando finalmente paramos aqui vocês não tinham tempo para mim, a ponto de eu preferir conviver com os problemas dos outros do que os meus próprios. Eu nunca pedi nada a vocês, sabe por quê? –Eu olha fixamente para ela. – Por que eu esperava que minha própria mãe soubesse quando eu estava pedindo ajuda. E eu percebo aqui, agora, que mesmo que se eu tivesse pedido ajuda não teria adiantado nada, porque você não teria me ajudado. – Eu pego o meu chaveiro e arranco as chaves daquela casa, coloco sobre uma mesa qualquer.

–Felicity? – eu vejo lagrimas nos olhos da minha mãe, mas elas não são mais dolorosas que as minhas, porque o que eu acabo de despejar sobre ela era uma verdade que eu mesma recusava a acreditar.

–Vamos Oliver.

Oliver dirigia ao meu lado em silencio, por uma Gothan que começava a nevar. Desde que tínhamos saído da casa dos meus pais não havíamos trocado nenhuma palavra, e eu agradecia, porque eu não queria ouvir nada. Eu trazia minha cabeça encostada no vidro da janela que era fria, e aquilo me ajudava a pensar, eu soltei todas as minhas tristezas sobre a minha mãe, não era justo, ela só era culpada por parte daquilo tudo, mas na hora eu não tinha pensado, eu era só um emaranhado de dor, e aquela dor agora tinha se transforado em pesar.

Chegamos ao quarto e John nos olhou, vi que Oliver fez um sinal para que ele não perguntasse nada. Passei por ele e fui para o meu quarto, tirei meu sapato e deitei na cama. Oliver deitou ao meu lado e me puxou para seu peito. Não aguentei e voltei a chorar.

Quando acordei ainda estava escuro, Oliver não estava nem na cama nem em nenhum lugar do quarto. Ouvi um barulho lá fora, peguei meu celular, e vi que era meia noite e quarenta. Lá de fora o barulho começava a se torna vozes exaltadas, eu conseguia ouvir a do Oliver, mas a outra não era do John, eu reconhecia aquela voz. Ai meu Deus. Coloquei o roupão e sai.

Meu pai estava em pé com o dedo apontado para Oliver, que sentado mostrava toda a serenidade possível para aquela situação. Os dois olharam para mim, Oliver me olhou e levantou-se dando indicação para eu tomar seu lugar na poltrona.

–Vejo que voltou da sua ‘viagem’ de negócios, espero que tenha se saído bem. –Eu não pude evitar o sarcasmo na minha voz. –Algo que possamos ajudar? Algum ponto que tenha ficado obscuro na sua ultima visita as Starling City?

–Não me venha com esse tom profissional? – O tom dele estava uma oitava mais alta que o normal.

–Perdão General, que tom desejaria que eu usasse? –Ele ficou quieto. Eu olhei para Oliver que estava encostado em uma mesa quieto.

–Sou seu pai e não vou adim..

–Perdão, mais você veio até o meu quarto de hotel, nos acordou por que acha que temos que ouvi-lo? A oportunidade que tinha para ser ouvido passou a cerca de cinco horas atrás, a única conversa que podemos ter de agora em diante e sobre negócios, se não é o caso peço que se retire, estamos cansados e queremos voltar a dormir.

–Vocês estão juntos.- Isso não foi uma pergunta.

–Como disse a oportunidade de esclarecer tudo já passou, mas sim estamos juntos. – Oliver veio para o meu lado e pegou minha mão direita.

–Você se vende muito barato. –Eu me levantei de um salto, ele agora tinha passado dos limites.

–Se você não soube como amar a sua filha não significa que outras pessoas não possam me amar, eu criei uma família que vai muito além de toda a compreensão de amor que o senhor possa ter. Eu tenho o Caio, o Danie, - Olhei sobre o ombro dele e vi Diggle me dando forças. – tenho o John, a tia Vitoria e até Ivan, mas além deles todos tenho o Oliver que me ama por quem sou e eu o amo e o amaria sem nada do que ele tem, porque o conheço. Não me compare a você, já que nunca soube demonstrar amor a ninguém, e preferiu a sua carreira a sua família, você nunca foi um pai para mim, eu não sei porque eu esperava que talvez agora as coisas tivessem mudado. Agora se nos der licença? –Ele estava mudo, virei às costas e fiz o caminho para o meu quarto. Virei para ele mais uma vez. - Uma dica: se não quiser ouvir tudo isso de novo, seja um pai melhor para a sua filha que ainda te da uma chance, por que aqui você não tem mais vez.

Entrei direto para o banheiro e não ouvi quando o General foi embora, só ouvi Oliver entrar de baixo da cascata de água e começa a massagear minhas costas. Viro para o seu peito e me aconchego nele.

–Você me surpreende.

–Eu me surpreendo. –Admiti.

–Vamos dormi um pouco vamos ter um dia longo. – Eu olhei para ele.

–Como assim dia longo? Não tem nada marcado na sua agenda.

–Estamos bem longe de casa, pensei que talvez pudéssemos sair por ai e dar uma de namorados, só para variar. – Ele desligou o chuveiro e fomos para cama.

Oliver e eu passamos toda a manhã andando por Gothan e foi realmente interessante fazer um programa de namorados, aqui não daríamos tanto na vista quanto em casa, mas a manhã passou muito rápido, rápido de mais e duas da tarde estávamos voltando para Starling, e voltando para casa tínhamos três problemas de caráter imediato para ser resolvidos, e apesar das informações que conseguimos não seria nada fácil.

Cheguei em casa e coloquei minha mala em um canto qualquer no meu quarto, peguei meu celular, quatro ligações não atendidas, duas mensagens na caixa postal. Eu iria lidar com isso mais tarde. Liguei a teve, Oliver estava na cozinha mexendo na geladeira, mudava de canal tão rápido que nem ao menos conseguia perceber o que estava passando. Oliver sentou ao meu lado com um copo de suco nas mãos.

–Então?

Eu olhei para ele, e perguntei:

–Então o quê?

–Sua família, jantar interessante!


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Notas finais do capítulo

Então?
A nossa Felicity está ficando muito forte, não é?
Enfrentou o General, Enfrentou a mãe, no capítulo passado enfrentou o próprio Batman, ela esta criando uma fama respeitada entre o meio heroico (rs).
No último capítulo eu esqueci de comentar a declaração do Oliver, o quê vocês acharam, eu lembro que quando eu escrevi eu fiquei tão feliz... e nesse o modo que ela enfrenta o General, quando escrevi me lembrou um animal preste a da o bote...
Me diz ai o quê vocês acharam?
Bjs e até o próximo capítulo...



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