Erro escrita por Sweet rose


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal.
Sem ficar de mimi hoje... Bora para a leitura...
Bom capítulo.



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Fui acordada na sexta-feira com o meu celular tocando, era a minha irmã, eu desliguei, não estava com paciência de lidar com dramas. Olhei para Oliver, ele dormia tranquilamente.

Levantei e fui até o banheiro, escovei meus dentes, quando volto Oliver ainda dormia. Meu telefone volta a toca. Aquilo estava tirando a minha paciência. Resolvi atender e acabar com aquela palhaçada.

–Alô?

–Oi Licity.

–Oi Kate.

–Você esta ocupada?

–Eu estava dormindo.

–Precisamos conversar.

–Desculpa Kate, mas não estou com animo para brigas.

–Kate, é só uma conversa.

–O quê na nossa família significa a mesma coisa. Além do mas, eu já estou em Starling City.

–Ah, mana eu sito saudades de você.

–Kate, - Eu paro respiro, o que eu vou dizer para ela, que também sentia, não sei se seria sincero.- eu te amo.

–Mas...

–Mas?

–Você não sente saudades da nossa família?

–Não. Eu nunca fui feliz ai, mas espero que os nossos pais consigam melhorar, nem que seja só por você, já que por mim nada nunca mudou.

–Felicity?

–Kate, eu tenho que ir.

–Espera, não desista ainda.

–O trabalho dos pais é criar os filhos para ser pessoas dignas, direitas. Bom, eu já estou criada, para o bem ou para o mau o trabalho deles já está feito. E no mas, nosso pai acha que eu sou uma qualquer e eu não tenho a menor intensão de mudar o que ele pensa sobre mim.

–Você o ama?

–Quem?

–Oliver.

–Espero que um dia você possa sentir algo assim.

–Isso é um sim?

–Sim. - Eu olho em volta e vejo Oliver, ele esta me olhando. –Sim, sem a menor duvida.

–E agente?

– O quê tem?

–Você nos ama?

–Kate, não fui eu quem traçou uma linha.

–Licity, você nos ama?

–Sim.

–Então agente dá um jeito no resto.

–Queria que fosse fácil assim.

–Ninguém disse que era fácil, mas se fosse fácil não valia apena.

–Ninguém disse que era difícil assim.

–A gente vale a pena, nossa família vale a pena.

–Kate, você vale a pena, no mas, não tenho tanta certeza.

–A mãe te ama, mais que você pode imaginar.

–Ela nunca lutou por mim.

–Nosso pai te ama.

–Ele nunca deixou de lutar comigo.

A ligação fica muda por um tempo. Nenhum de nós sabe o que dizer.

–Kate, eu realmente tenho que ir.

–Licity, eu te amo.

–Eu também.

Eu estava colocando os pratos na lavadora, depois do café, Oliver me olhava encostado no balcão.

–Alguma coisa? – Eu o indaguei.

–Nada.

–Como esta o machucado?

–Tranquilo. – Ele me olha por algum tempo. –Eu quero ver você treinando.

–A não! Nem pensar!- Digo exasperada.

– Por quê?

– Por que não!

–Não entendo, você lutou ontem do meu lado, mas deixar eu ver você treinando não pode?

–Isso! – Ele me olha e da risada. – Oliver eu ficaria encabulada, sei lá, você deve dominar pelo menos umas seis tipos de lutas diferentes...

–Oito.

–Além de ser super modesto. –Faço uma careta. – Eu sei male e male a defesa pessoal e o Kong Fu, isso porque meu pai me forçou a ir as aulas, então não absorvi nem metade do que deveria.

–Mas um motivo para que eu saiba em que nível você está, assim eu posso te ensinar alguma coisa.

–Depois vemos isso, vamos trocar esse seu curativo. – Vou até Oliver e ele abre os braços, em um convite. Eu vou ate ele e encosto as minhas costas em seu peito.

–Você sabe que não vou desistir, não é?

–Eu sei.

–E já que você resolveu se meter nisso...

–Oliver eu não vou fazer isso todo o dia, não vou fazer como você que sai as noites, de telhado em telhado a procura de criminosos.

–Nem deixaria.

Eu levanto a sobrancelha, em sinal de espanto para o que ele disse.

–Como disse, EU não vou fazer isso, por que EU não quero, não por que você deixa ou deixa de deixar.

–Ai!

Eu o ignorei.

–Foi uma situação atípica.

–Mas mesmos assim, me sentiria mais tranquilo se você treinasse comigo.

–Vou pensar no seu caso.

Era meio dia e entravamos no prédio Queen Consolidation, tecnicamente eu estava de folga e Oliver não iria voltar para o escritório até segunda feira, mas depois que tivemos provas concretas que Isabel esta realmente envolvida com a Liga, ele achou melhor ficar de olho, pois sabíamos que a Liga queria nos eliminar, e Isabel tinha um ódio por todos os Queen, então era melhor ficar alerta, só faltava saber se ela sabia que Oliver é o Arqueiro, ou se a liga a tinha apenas com um fantoche.

Quando chegamos a ante sala de Oliver, podemos ver Thea e Isabel quase se atracando, entramos correndo e Oliver segurou Isabel e eu tentei segurar Thea, o que foi uma tarefa difícil, ela era mais pesada que parecia.

–O que esta acontecendo aqui? – Oliver soltou Isabel, eu com receio segui seu exemplo.

–Essa mulher me impediu de fechar um negocio que iria beneficiar dois hospitais da cidade, sendo que um deles é no Glades.- Thea apontava freneticamente para Isabel.

–Não era nem um pouco interessante para a nossa empresa.

–Essa empresa era do meu pai, e dos pais deles antes, essa empresa não tem nada de sua, essa empresa é um legado da minha família.

–Uma família que não soube administra seus próprios bens.

–Chega. - Oliver deu um grito.

–Thea seja o que for eu vou revisar, e se puder vou faze-lo.

–Você não tem esse direito, não é o senhor todo poderosos, e eu já o engavetei.

–Nada foi escrito em pedra, e há mais de uma maneira de angariar fundos para esse tipo ação. E ate onde sei sou o C.E.O dessa empresa, e em minha falta Thea e a minha sucessora, por tanto tem todos os direitos que eu tenho aqui.

–Ela não sabe o que faz. O lugar dela não é aqui. – Eu vi como aquilo afetou Oliver.

–A única pessoa que não tem lugar aqui é você. Nunca teve! – Onde eu estava com a cabeça quando disse isso.

–E você o que é uma secretaria? Acha que tem direito sobre o que?

–Ela tem mais direito aqui que você. – Thea diz em minha defesa.

–Só porque ela tem um casinho com o seu irmão, pensa que tem direito a alguma coisa?

–Não é um caso. E da próxima vez que pensar em falar assim com a minha assistente e minha namorada vai se arrepender, não me importa que você tenha o deixe de ter direito aqui dentro, você sai. – Oliver faz uma ameaça que até eu me encolho em resposta.

–Você não pode. –Ela diz em desespero.

–Você não vai querer me testar?

Ela bateu a porta ao sair.

–Agora todo mundo sabe. – Cai sem animo no sofá da sala de Oliver.

– Ótimo, assim podemos oficializar tudo.

Olhei com cara feia para ele.

–Estou impressionado Thea, você foi além de qualquer expectativa enquanto estava a frente da companhia. - Tinha um orgulho de irmão em sua voz.

–Teria me saído melhor se aquela mulher não tivesse me atrapalhando. A cada reunião ela me desacreditava perante o conselho, os investidores, os funcionários, todos. –Ela estava furiosa. – E hoje foi à gota d’água.

–É questão de tempo até ela sair dessa empresa. Conseguimos uma parceria com as Industrias Wayne, e se fecharmos com o exercito em menos de um ano ela estará fora. Hoje o que eu mais quero e ela fora das nossas vidas, Thea você não imagina o quanto.

–Oliver você sabe alguma coisa que não sei?

Eu resolvi interferir.

–Eu estava pensando, poderíamos juntar alguns dos nossos investidores e tentarmos fazer um jantar para angariar fundos. Não é nada fora do comum, mas isso também pode servir para publicidade, tanto nossa como dos investidores e poderíamos estreitar laços com alguns novos investidores. Se mostrássemos uma faceta diferente de Starling podemos atrair diversos fundos para a cidade no geral.

–Deus sabe que precisamos, vocês viram o blecaute de ontem? Praticamente metade da cidade ficou sem luz.

–Foi horrível. – Ouvi um tom debochado na voz de Oliver. A única coisa que pude fazer foi abaixar a cabeça.

– Mas sabe de uma coisa? O bom é que agora todos podem saber que vocês dois estão junto. – Eu não me contive e revirei os olhos. – O quê foi?

–Aquela mulher vai fazer da minha vida um inferno, e se todas já davam em cima do seu irmão antes, agora vai ser pior.

–Medo de concorrência? – Oliver me olha brincalhão.

–Deveria? –Digo debochada.

–Eu já vi meu irmão com varia garotas, mas nunca ficou como esta agora, então a resposta é não, você não precisa ter medo da concorrência. – Thea sentou-se ao meu lado no sofá. –Diria até que você tem torcedores fanáticos.

Era sábado de manha, eu rolava na cama de um lado para outro, Oliver havia ido dormi na casa dele, e era difícil admitir, mas eu já estava totalmente acostumada a dormi em seus braços, eu acordei umas quatro vezes essa noite e automaticamente batia a mão no seu lado da cama.

Eu cansada de não consegui dormi me levantei e comecei a dar uma geral na bagunça. Quando terminei, ele ainda não tinha aparecido. Tomei um banho e decidi ir visitar o Caio e Daniel. Mandei uma mensagem para Oliver só para evitar desencontros.

Caio e Daniel tinham um flat em cima do Vinil, um lugar muito bonito e bem decorado, tinha o ar despojado do Caio e o ar centrado do Daniel, era a mistura perfeita dos dois.

Passamos uma tarde agradável, Daniel fez um almoço delicioso e eu e Caio limpamos a bagunça do almoço, conversamos, assistimos um filme, mas já estava ficando tarde e nada do Oliver dar noticias, aquilo estava me preocupando.

Quando disse tchau os meus amigos, decidi por ir direto ao clube. Chegando lá o clube estava lotado, Thea sabia lidar com aquilo ali, ela transformou o clube em algo realmente rentável. Mas no porão nem sinal do Oliver e nem de Diggle.

Meu celular começa a tocar, e para o meu alivio e Oliver.

–Alô?

–Onde você esta?

–Oi para você também, Oliver. Não é para eu perguntar isso? Afinal foi você que ficou fora do radar o dia todo.

– Serio Felicity, a onde você está?

Eu bufo. Mas desisto.

–Eu estou no clube, pensei que vocês estariam aqui.

–Eu tive algumas coisas para resolver hoje.

–Oliver, esta me assustando. Você pode ser um excelente mentiroso para todo mundo, mas nunca conseguiu me enganar.

–Eu sei! Não é nada de mais. Você pode vir em casa? Quer dizer, na mansão.

–O que está esta acontecendo.

–Vem aqui, ou vou ter que ir te buscar?

–Me dá vinte minutos.

Eu estava com uma calça jeans uma bota cano longo preta, uma blusa azul marinho de alça e tinha casaco, também preto, até a altura do joelho que estava jogado em meu carro. Amarrei meu cabelo em um coque alto. Não estava uma modelo de passarela, mas não estava ridícula. Quando parei o meu carro em frente a porta da mansão, passei um batom nude, era o máximo que poderia fazer hoje.

Sai do carro e pude ver Oliver em um terno preto e camisa branca sem gravata me esperando na porta, eu estava morrendo de saudade dele, eu cheguei perto e me joguei em seus braços, e dei um longo beijo, que ele respondeu sem nenhuma hesitação, estava claro que ele também tinha sentido minha ausência.

–Oi. – Oliver me olha com olhos brincalhões.

–Oi, sentiu minha falta? –Ele me pergunta.

–Você nem pode imaginar o quanto.

Quando olho para dentro vejo algo que me tira completamente o ar, Moira, Thea, Roy e John me olhavam com um leve sorriso, o que foi a parte legal, já que o restante das pessoas não eram tão de casa assim, minha mãe, Kate e o General estavam parados me encarando.

Olhei acusadoramente para Oliver. Eu pude ver como isso o afetou, ele deu um passo para traz.

–Com licença, mas preciso conversar com a minha namorada um estante. – Oliver me arrasta para o seu quarto. Eu o sigo só para evitar uma briga em público.

Quando estávamos fechados em seu quarto, eu respiro fundo tentado não pular no pescoço dele, sento em cima da sua cama e abraço meus joelhos.

Ele me encara e espera que eu comesse a falar.

–Como você pode?

–Só isso? Três palavras? Eu esperava uma explosão e você me vem com três palavras?

– Um, dois, três, quatro...

–O quê você esta fazendo.

–Estou contando quanto tempo para eu levantar dessa cama e ir dessa casa sem olhar para uma pessoas lá em baixo. Vinte e oito, vinte e nove.

–Felicity você ama os seus pais, a sua família, e eu queria que vocês se entendessem. Eu sei o quanto é difícil ficar longe das pessoas que amamos, e é uma dor horrível, eu não quero que você continue passando por isso.

–Primeiro: não fui eu quem fiz as regras; Segundo: nada que aconteça aqui vai mudar o que ele me disse lá no hotel; Terceiro: isso não tem nada haver com você.

– Eu concordo com o primeiro e o segundo ponto, mas tudo que tem haver com você também tem haver comigo.

– Você esta dando passos muito largos, Oliver.

– Se esses são os passos para ficarmos juntos, eu dou com todo o prazer. – Ele agachou-se na minha frente, abaixou os meus pés e puxou minhas mãos para as dele. – Você tem suas escolhas: pode ficar aqui a noite toda, e eu vou ficar com você, ou pode descer e juntos mostra ao seu pai que você é muito superior ao que ele pensa. – Eu fico quieta. – Felicity?

–Você não entende. Eles já me machucaram de tantas maneiras, eu não sei se poderia aguentar mais uma vez.

–Eu estou com você e nada vai te machucar, eu prometo.

Eu desci as escadas, e por um momento pude sentir como era ser Moira Queen, por que eu assim como ela escondo tudo o que sentia em uma mascara de serenidade, e era horrível. Oliver estava ao meu lado, me deu seu braço e seguimos tranquilamente, pude ver os olhares se virando para nós. Aquilo era um show, nós éramos a atração e minha família era a plateia.

Quando estávamos todos reunidos novamente, Kate se jogou em meus braços.

–Oi mana.

–Oi Kate.

Minha mãe veio mais contida e me deu dois beijos, um em cada lado do rosto.

–Oi querida.

–Olá mãe.

Meu pai veio até mim, e ficou quieto. Moira vendo o constrangimento, deu um leve cutucam em Thea, que rapidamente criou um situação em comum com minha irmã.

–Sabe Kate, eu descobri que é muito legal ter uma irmã. –Thea veio e segurou meu braço direito. Como assim irmã? Nunca passamos muito tempo juntas.

–Kate não sabe o que é isso a muito tempo. –Meu pai entrou na conversa.

Eu olhei para meu lado e pedi desculpa com o olhar para Thea, ninguém merecia passar pelo que estávamos passando.

Resolvi ignorar os comentários desagradáveis do general.

–Thea não sei se Kate comentou mas ela esta estudando Direito, e Kate a Thea tem um talento nato para os negócios, acho que ela deveria fazer uma faculdade relacionada a isso, Gothan tem uma faculdade muito boa não tem?

–Thea você deveria conhecer o nosso campos, é incrível, tem o melhor biblioteca possível. A universidade sempre esta engajando os alunos em ações sociais.

–Sério? Eu acabei de aprovar um projeto que ira ajudar dois hospitais aqui em na cidade.

Thea largou o meu braço e agarrou o braço de Kate, e foram junto para a sala de jogos. Roy revirou os olhos e sorrindo as seguiu.

–Leonor.- Era Moira quem chamava agora.- Soube que tem um piano em sua casa, sabe tocar?

–Sim, ela sabe, meu avô era musicista. Ela sabe tocar muito bem. –Eu intervi.

–Então você não gostaria de dar uma olhada em nossa sala de musica? Meus filhos, nesse ponto, são uma decepção.

–Mãe, você também não toca nada! – Pode ouvir o grito de Thea.

Moira balançou a cabeça em sinal de negação, mas não pode conter o sorriso.

–Vamos até a sala de musica, enquanto o jantar não esta pronto.

Oliver me conduz mas é impedido pelo General.

–Precisamos conversar. Só eu e minha filha. – Fala encarando Oliver e John.

Oliver me olha para ver minha reação. Eu dou um sinal positivo.

–Utilizem o escritório.

Oliver e John vão a sala de musica. E eu conduzo meu pai até o escritório. Passamos pela porta e a fecho.

–Pronto.

–Você esta se sentindo em casa?

–Moira me trata muito bem, impossível não se sentir parte da família. –Deixando bem claro que existe pessoas que se importam comigo.

Em um canto do escritório/biblioteca há duas poltronas viradas, uma de frente para outra com uma mesa ao centro, me sento e faço sinal para que ele me acompanhe, percebo que há um livro na mesa, e não posso evitar de esboçar um sorriso com o titulo do livro ‘A Arte da Guerra’.

– O quê o senhor quer falar comigo?

–Direta!

–Aprendi com o melhor.

–Você não era assim, não pelo menos quando criança.

–Eu não sou assim com todo mundo.

–Então é um tratamento especial?

–Para pessoas especiais. – Não posso evitar o sarcasmo.

–O quê eu disse no hotel, foi...

–Cruel, sem proposito, vergonhoso e uma mentira.

–Eu não devia ter ido lá. – Sua voz era baixa, pela primeira vez eu o via cabisbaixo, ele não era o General. – Mas quando cheguei em casa, a sua mãe começou a despejar tudo em cima de mim, eu fiquei irritado e achava que você era culpada. –Meu olhar era impassível, enquanto ele estava derrotado a minha frente. – Ai eu fui ao hotel, você estava dormindo no mesmo quarto que ele. Você não pode imaginar o choque que foi para mim. E ai, para colocar o ultimo prego no cachão, você disse tudo aquilo. Foi mortífero.

Ele ficou em silencio, sinceramente não tinha certeza se queria tira-lo daquela depressão. Mas ele quebrou o silencio.

–Hoje eu estava no meu escritório, quando sua mãe apareceu e me falou que Oliver Queen estava na nossa sala de estar, eu queria, sinceramente, expulsa-lo, mas antes que eu pudesse, ele me desarmou. Ele falou que te amava e que nada iria separa-los, mas que ele poderia tentar juntar a nossa família de novo.

–É ele acha que é o meu protetor e tem sempre que me salvar. Aquele dia eu tinha ido a sua casa disposta a esquecer toda a mágoa que eu vinha carregando desde sempre, e eu só pedi um jantar, não era nada de mais...

–Eu sei.

–Não me interrompa! Eu queria apresenta-lo oficialmente, era algo que eu e Oliver vínhamos discutindo desde que começamos a ficar juntos. Ai você apareceu no escritório e eu vi ele quase enfartar. – Lembrar da sena me fez sorrir.- Ele não sabia da minha ligação com você, ou com qualquer parte do exercito, porque eu queria andar por minhas próprias pernas, muitos pais ficariam orgulhosos, mas você só viu eu servindo café. Você não viu as reuniões e arrecadação de fundos para a reconstrução de parte da cidade que estou diretamente envolvida, você não viu as coletas de informações, ou os trabalhos junto as maiores organizações do mundo. Você viu uma maldita xicara de café, que eu o servi porque a copeira iria colocar açúcar na sua xicara, e sei, apesar de todo o tempo, que você odeia café com açúcar.- Eu parei e respirei. Olhei em volta, e pude ver as câmeras ainda instaladas no ambiente.- Como eu dizia, quando finalmente decido levar meu namorado para que você possa conhece-lo, você inventa uma reunião que fazendo com que o senhor ‘tivesse’ que sair da cidade. General, eu o conheço muito bem, e esse tipo de desculpa não me enganaria, e o senhor sabia muito bem disso. Você queria que eu soubesse que minha vida, a vida da sua filha, não significava nada para você. Pois bem conseguiu.

–Não é isso. Eu só percebi que não tinha mais nenhum controle sobre você, foi um choque.

–Você não tinha mais controle nenhum sobre mim desde que resolveu colocar sua carreira acima de tudo.

–Me perdoe?

–Não sei se conseguiria.

–O que posso fazer para que me perdoe?

–Não tem o que fazer, eu cresci, você perdeu a minha infância, minha adolescência, a faze que eu mais precisava de você, você não estava lá para mim. – Eu vi lagrimas correndo dos seus olhos, ele nunca tinha chorado antes. Eu paro e respiro, não era isso que eu queria, mas foi assim que ele me fez sentir a vida toda. – Vamos começar com esse jantar, e com ele a chance de mostrar que realmente quer fazer parte da minha vida. É o melhor que eu posso fazer hoje.

–É a minha chance?

–É a sua chance.


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Notas finais do capítulo

Então?
Um capítulo mais tranquilo hoje.
Espero que tenham gostado.
Bjs e espero comentários...



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