Meu Melhor Amigo escrita por Carol Masen


Capítulo 2
Dilemas


Notas iniciais do capítulo

Eu nunca sei o que escrever nessas caixas, mas okay. Sério eu estou muito feliz com o resultado da fic, não estou acostumada em escrever estorias sem aquele toque grande de drama e pensei que as pessoas fossem estranhar, mas não 7 comentários me deixam extremamente feliz.
Prometo que responderei todos os comentários logo quando acabar de postar esse capitulo. ^-^
Sobre o capitulo bem tentei fazer algo bem normal quando o quesito é "amor adolescente" sabe aquele drama básico que todo jovem faz, porém como é pov Edward ficou sério demais e com um toque dramático ao extremo. Espero que não me matem ao final do cap.
A fic seria toda pov Edward, porém como se chama Melhor Amigo, no masculino, achei melhor fazer o último pov Bella, então aguardem e comentem :D

Próximo post na próxima terça, ou não, se eu tiver mais de 14 comentários :)

Enjoy meus anjos



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Cada promessa de "para sempre", oh. Mas você apertou o botão enviar e desapareceu diante dos meus olhos. (Ghost – Katy Perry)

Aqui é o Edward, no momento não posso atender, mas deixe um recado após o sinal.

Edward, é a Bella, hãn de novo, você não retornou as minhas ligações, nós viajamos daqui a dois dias. Por favor, me liga.

Joguei meu celular em algum canto do quarto, não suportava ignorá-la. Sim, havíamos nos beijado. Mas terminou rápido da mesma forma que havia começado, Bella logo me empurrou dizendo que devíamos ir embora e fingiu que nada havia acontecido. Foi assim até chegarmos a sua casa, foi assim quando nos despedimos e seria assim até hoje – uma semana depois – se eu não fosse um idiota que fugiu.

Olhei para minha mala encima de meu pequeno sofá. Eu tinha quer ir a New York, mas não seria fácil fingir que nada aconteceu, fingir que aquele pequeno selinho não havia mexido comigo. Eu sou um idiota.

Minha mãe entrou em meu quarto e se sentou ao meu lado passando as mãos pelos meus ombros.

– O que aconteceu? Você e Bella brigaram? - a encarei – Renné me falou que Bella está a dias querendo falar com você, que não sai do quarto e eu calculei, que já que você esta da mesma forma, vocês brigaram e ...

– Eu a beijei – soltei de uma vez vendo seus olhos se arregalarem – Na verdade nós não beijamos, foi algo como um selinho.

– Mas significou muito para você não é? – assenti – E você acha que não significou nada para ela e que ela deve estar te odiando.

– Está tão na cara assim? – perguntei incrédulo

– Não, mas você esqueceu do simples fato que você é meu filho e eu sempre vou saber o que se passa aqui – tocou em minha cabeça e logo depois em meu coração – e aqui.

– Mãe, eu estou confuso – deitei minha cabeça em sua perna – Não sei o que devo fazer.

– Primeiro tome uma atitude de homem e vá falar com ela – sorriu – E depois diga o que sente, você nunca vai saber o que ela pensa antes de perguntar. Uma coisa que seu pai me ensinou e que nunca devemos confiar em nossa intuição, ele sempre achou que eu não o amava e demorou muito a tomar coragem para contar seus sentimentos para mim, não cometa o mesmo erro.

– Você sente falta dele não é? – perguntei a encarando.

– Quando seu pai morreu eu pensei que fosse desabar, mas tive você e agora eu tenho ...

– O Carlisle – afirmei.

– Sim, eu gosto muito dele Edward, de uma forma que eu nunca imaginei gostar de alguém depois da morte de Anthony... Eu me sinto viva novamente.

– E você está, mãe – a abracei – falarei com a Bella, agora mesmo.

Levantei calçando meu tênis e beijando a testa de Esme.

– Muito obrigada.

Entrei em meu Volvo pensando em milhões de coisas para falar para Bella. A forma como eu iria dizer que a amava, desde... desde sempre. Desde o momento que a vi entrando na sala com sua cabeça baixa e grandes óculos, desde o momento que seus pés se misturaram e eu a segurei a tempo, impedindo que ela fosse ao chão. Desde o momento que ela envergonhada me agradeceu dizendo que era desastrada e que corando se apresentou com Isabella Swan, a aluna nova. Desde o momento que ela chorou pela primeira vez na minha frente, por que seus pais haviam brigado e sua mãe queria ir embora, levando-a de Forks e tirando-a de minha vida. Desde o momento que sorrindo ela correu até os meus braços e contou que estava tudo bem, que ela nunca iria me deixar. Desde o momento que eu encontrei a campina e a levei para lá batizando aquele como nosso lugar. Desde o momento que a dias atrás eu havia a beijado, pela primeira vez.

Eu estava pronto para revelar tudo isso, estava confiante que lá no fundo ela podia sentir o mesmo por mim. No caminho desci em uma floricultura e comprei um buquê de rosas brancas, suas flores favoritas.

Logo eu estava parado em sua porta, respirei algumas vezes tentando tomar a coragem devida.

– Calma Edward, é só a Bella – respirei fundo – Seja você mesmo.

Desci do carro pronto para gritar para ela todos os meus sentimentos, mas tudo foi por água abaixo quando vi a cena em minha frente. Era Bella abraçada a um garoto moreno e forte, um garoto que eu conhecia por foto, um garoto que Bella muitas vezes admitiu gostar, um garoto que havia destruído todos os meus planos.

Como se pudesse sentir minha presença Bella olhou em minha direção e sorriu, mas logo seu olhar foi para minhas mãos e o buquê que havia nela. Deixei que as flores caíssem de minhas mãos e entrei correndo em meu carro. Tudo bem, tudo vai ficar bem, eu repetia, mas a quem eu queria enganar? Nada ficaria bem, eu estava destruído. Tentei ao máximo não deixar as lagrimas que se acumulavam em meus olhos caírem, não queria parecer fraco.

Cheguei em casa com uma decisão tomada, eu sabia que Esme não aprovaria, eu sabia que eu iria me arrepender um dia, mas não podia ficar e ir para New York com Bella e seu namorado a tira colo, eu não aguentaria.

– Então meu filho como foi? – disse Esme sorrindo, porém a ignorei subindo as escadas rapidamente pegando a mala no chão e colocando minhas roupas nela – Edward? O que você está fazendo? Como foi com a Bella?

– NÃO FOI, TÁ LEGAL? – gritei um pouco nervoso – Não foi, ela tem outro, ela está feliz com ele. Eu mesmo vi. Sou um intruso nisso, e vou embora.

– Embora? Edward calma, você não está pensando direito – ela sentou na cama segurando minha mão – Vai me abandonar?

– Mãe, por favor, eu preciso ir – suspirei – Vou para New York, arrumar um novo apartamento sei lá, mas a ideia de dividir um com a Bella, depois do que aconteceu, não me agrada.

– Mas você já falou com ela? Não pode simplesmente ir – disse com lagrimas nos olhos.

Ajoelhei-me aos seus pés pegando sua mão na minha.

– Você pode falar por mim? Se ela vier aqui? – ela assentiou – e você não vai ficar sozinha, tem o professor Carlisle, sei que ele irá te fazer feliz.

Ela sorriu me abraçando forte. – Por favor, Edward, tente concertar as coisas... Vocês teriam um futuro perfeito.

– Eu tentei, mãe – suspirei – eu tentei.


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