Não é o fim, é apenas o começo! – 1ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 8
O Mundo Está Errado




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Anteriormente

“Apenas acho que deveria sair. Você e sua família. Não fiquem em Londres... Só deixem a cidade.”

Aquela mulher continuava sendo um mistério para Donna. “Para quê?”

“Férias de Natal?”

“Não posso pagar uma viagem.”

“Tem aquele bilhete de rifa.”

Como ela soube disso? Donna pensou.

“Primeiro prêmio. Férias de fim de semana luxuosas. Use-o, Donna Noble.”

O quê? Ela também sabe meu sobrenome? Donna pensou de novo. “Por que não me diz seu nome?” A loira ficou calada. “Eu acho que você deveria me deixar em paz!”

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Meses depois, Donna e sua família foram passar as férias em um luxuoso hotel fora da cidade.

“Oh, nossa! Isso que é elegância!” Wilfred disse alegremente enquanto tirava as malas do carro. “Eu disse que era sortuda! Disse que era minha estrela da sorte!”

“Pelo amor de Deus, não mencione a rifa. Seja chique!” A mãe de Donna sussurrava.

No dia seguinte, Wilfred se levantou preguiçosamente do sofá para atender a porta, enquanto sua filha permanecia na cama assistindo à TV e sua neta escovava os cabelos. “Hey, é hora do café da manhã!”

Uma mulher entrou no quarto e pôs o café da manhã em cima da mesa. De repente, ela olhou para Donna com um olhar muito estranho e pronunciou as seguintes palavras: “Tienes algo en tu espalda.”

“O quê?”

“Donna, olhe a TV!” Sua mãe gritou em desespero.

“Isto é genuíno! O objeto está caindo no centro de Londres! Repito, não é uma farsa. Uma réplica do Titanic está caindo do céu direto para o Palácio de Buckingham.” Imagens apareceram na TV. Era mesmo uma réplica do Titanic. “Capturamos essa filmagem dos satélites Guinevere.”

“Isso é... um filme ou algo assim?” Donna parecia não acreditar.

“A Força Aérea Real declarou estado de emerg...” O repórter não conseguiu terminar a frase e o canal ficou fora do ar. Donna e sua família sentiram um tremor, com certeza foi por causa do impacto do ‘Titanic’ no Palácio.

Wilfred foi até a janela e olhou para fora. “Oh, Deus, guarde suas almas.” Ele exclamou. Todos saíram para ver a explosão de longe. “Eu deveria estar lá, vendendo jornais! Todos nós... estaríamos mortos!” Wilfred exclamou mais uma vez.

“Não pode ser!” Donna também exclamou.

“Mas se foi! Londres se foi!” Sylvia, a mãe de Donna, gritou atônita.

“Se você não tivesse ganhado aquela rifa...” Wilfred começou, mas não terminou a frase.

Lá atrás, tinha uma mulher apontando para as costas de Donna. Ela desconfiou ainda mais.

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Os três agora estavam em uma pequena sala em busca de licença para a mudança, já que toda a cidade foi destruída, tudo que tinham e todos que conheciam destruídos. Donna discutia com a mulher da papelada que não ia se mudar para Leeds.

“Leeds!?! Não vou me mudar para Leeds!”

“Receio que seja Leeds ou podem esperar em um albergue por mais 3 meses.”A mulher respondeu.

“Tudo o que eu quero é uma máquina de lavar roupa.” Sylvia disse casualmente.

“E quanto a Glasgow? Ouvi que tinha empregos em Glasgow.” Donna perguntou.

“Não pode pegar e escolher. Todo o sul da Inglaterra está inundado de radiação, sete milhões de pessoas precisam de recolocação e agora a França fechou suas fronteiras. Então é Leeds ou nada! Próximo!” A mulher disse friamente.

Receberam a papelada e foram para Leeds de ônibus. Donna não acreditava que aquilo estava acontecendo e que ela poderia estar morta! Como aquela loira sabia? O mundo está totalmente errado e aquela loira sabe de alguma coisa!

Chegando em Leeds, receberam um bilhete que indicava em que residência iriam ficar. Foram chamados. Chegando à sua nossa residência, eles descobrem que é compartilhada com outros moradores. “É o lar de muitas pessoas! É maravilhoso!” Disse o cara que abriu a porta para a família Noble. Fizeram uma espécie de tour pela casa, apresentando cada morador em cada pedaço de espaço que tem na residência. Por fim, eles iriam ficar na cozinha.

“Vamos nos arrumar, então! É um pouco de espírito dos tempos de guerra, não é?” Wilfred disse para alegrar um pouco. Obviamente que não funcionou.

Assistindo a mais noticiários, eles viram que a América não poderia ajudar financeiramente, pois, estranhamente, milhões de pessoas morreram dissolvidas em gordura. Gorduras que andavam e iam em direção a algumas naves espaciais. É isso! Eram aliens! É o fim do mundo!

Ao anoitecer, todos os moradores estavam reunidos na pequena sala cantando canções alegres, como se nada estivesse acontecendo. Até que escutam sons de balas sendo disparadas pelos soldados. Estavam atirando nos carros.

“Ei, por que está atirando no carro? Você é louco ou o quê?

“É um ATMOS, não vai parar! É como gás, é tóxico!” Respondeu o soldado.

“Bem, então desligue-o!”

“Já desliguei e ainda funciona! São todos os carros! Cada carro com ATMOS! Eles estão ficando loucos...” De repente o soldado para de falar e muda a expressão em seu rosto. “Você... senhora! Vire-se!” Ele começou a gritar para Donna.

“Está maluco, soldado?”

“Vire-se! Mostre suas costas! Vire-se!”

Donna lentamente se virou e soldado pôde ver que não tinha nada em suas costas. “Desculpe, pensei que tinha visto...” Ele se desculpou.

“Se acha um soldado?!?” Wilfred tomou a frente. “Apontando armas para mulheres inocentes! Você é uma desgraça...”

Enquanto seu avô falava, Donna viu um raio de luz azul vindo do beco em frente. Ela decidiu ir até lá, ignorando o chamado de sua mãe. Chegando lá, encontrou a tal loira.

“Olá!”

“Oi!”

Cumprimentaram-se sem emoção, já que as coisas que vêm acontecendo são estranhas mesmo! As duas decidiram conversar em um lugar mais isolado. Sendo assim, elas sentaram num banquinho qualquer longe de todos.

“São os dispositivos ATMOS.” A loira começou a falar. “Demos sorte, não está tão ruim aqui. Os britânicos não têm muito petróleo. Mas no resto da Europa... estão morrendo sufocados pelo gás.”

“E ninguém pode parar isso?” Donna perguntou.

“Sim, estão tentando nesse momento! A qualquer segundo...”

Uma explosão atingiu o céu e fogo proveniente dessa explosão serviu para queimar todo o vestígio de gás. Donna ficou boquiaberta por vários segundos.

“Era Torchwood! Gwen Cooper, Ianto Jones... Sacrificaram suas vidas! E Capitão Jack Harkness... Não sobrou ninguém!” A loira contou.

“Está sempre vestindo as mesmas roupas!” Donna observou. “Por que não me diz o seu nome?”

“Nada disso era para acontecer. O mundo está errado. Havia um homem. Um homem maravilhoso. Ele impediu tudo isso. O Titanic, os Adipose, o ATMOS... Ele impediu tudo de acontecer!” Ela tinha lágrimas nos olhos enquanto falava nele. Será que ele realmente era muito mais do que um herói para ela? Donna pensou.

“Esse... Doutor!”

“Você o conhecia!”

“Conhecia? Quando?”

“Sonha com ele de vez em quando. É o homem de paletó. Alto e magro com um cabelo lindo! Com um cabelo muito lindo mesmo!” Seus olhos tinham emoção ao lembrar-se dele.

“Quem é você?” Donna perguntou, mesmo sabendo que não teria a resposta que queria.

“Eu era como você! Eu costumava ser você, porque você viaja com ele, Donna! Você viaja com o Doutor em um mundo diferente.”

“Eu nunca o encontrei! E ele morreu!”

“Ele morreu no Tâmisa na véspera de Natal e você era pra estar lá! Ele precisava de alguém para controlá-lo, e essa era você! Você o fez deixar o local, salvou a vida dele.”

Imagens foram aparecendo na mente de Donna. Ela não aguentou. “Pare! Não sei do que está falando! Deixe-me em paz!”

“Tem algo vindo, Donna! Algo bem pior!”

“O mundo todo é uma droga! Como algo pode ser pior que isso?”

“Confie em mim! Precisamos do Doutor mais do que tudo! Eu fui... Eu fui retirada do Universo paralelo porque cada universo que existe está em perigo! Está vindo, Donna! Está vindo pelas estrelas e nada pode pará-lo!”

Donna não pôde conter as lágrimas. “O que é isso?”

“A escuridão!”

“Pra quê está me contando isso? O que eu posso fazer? Eu não sou especial!”

“Donna Noble, você é a mais importante mulher de toda a história da criação.” A loira disse sorrindo.

“Oh, não! Não mesmo! Estou cansada! Estou tão cansada!” Donna disse em descrença.

“Você precisa vir comigo...”

“Bem, o cabelo loiro pode funcionar com homens, mas não tem poder sobre mim, senhora!”

“É sempre assim!”

“Tem sempre mais!” Donna se virou para ir embora.

“Você virá comigo, mas só quando quiser! E não vai demorar muito, só três semanas. Me diz uma coisa, seu avô ainda tem o telescópio?”

Ao ouvir falar de seu avô, Donna a encarou de novo. “Ele nunca o deixou de lado!”

“Daqui a três semanas, você virá comigo... mas só quando tiver certeza. Porque quando vier comigo, Donna... Sinto muito! Sinto muito mesmo, mas... você vai morrer!”

Donna se assustou com as palavras da loira e a viu desaparecer feito um fantasma.


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