Não é o fim, é apenas o começo! – 1ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 7
Mudando o Mundo


Notas iniciais do capítulo

Eu pulei o capítulo Midnight porque ele é perfeito, na minha opinião. Aconteceu do jeito que era pra acontecer... Aqui são citações de Turn Left. Aproveitem! ;)



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O Doutor e Donna Noble passeiam pelo mercado do planeta Shan Shen. Tudo parece tranquilo e divertido para eles. Donna decide se afastar do Doutor para explorar mais o lugar, mas é abordada por uma cartomante.

“Quer saber sua sorte, senhora? O futuro previsto, sua vida desvendada?” Perguntou a simpática cartomante.

“Oh, não. Obrigada!”

“Não quer saber se vai ser feliz?”

“Sou feliz agora. Muito obrigada.” Respondeu Donna.

“Você é ruiva! A leitura é de graça para quem é ruiva!” A cartomante a convenceu.

Donna entrou na barraca, sentou e estendeu as mãos abertas para a cartomante. A mulher começou a leitura. “Oh, você é fascinante! Eu posso ver... um homem. O homem mais admirável! Como o conheceu?”

“Deveria poder me dizer!” Donna era esperta.

“Eu vejo o futuro! Conte-me o passado. Quando suas vidas se cruzaram?”

“É um pouco complicado!” Donna começou. “Eu acabei em uma nave espacial no dia do meu casamento. História longa.”

“E o que a levou a esse encontro?”

“Um monte de coisas!” Ela riu um pouco. “Mas acho que foi o meu trabalho. Estava na Terra. Um planeta chamado Terra, muito longe daqui. Mas eu tinha esse emprego. Eu era uma estagiária. Era uma secretária no HC Clements.” Donna de repente sentiu uma pressão em seu corpo e em sua mente, e imagens de sua memória veio em sua cabeça forçadamente. “Desculpe.” Ela disse ao se recuperar.

“É o incenso. É só respirar fundo. Esse seu emprego... Que escolhas a levaram até lá?”

“Houve uma escolha, seis meses antes. Ofereceram-me um emprego no HC Clements e tinha outro, um que minha mãe conhecia.” Donna sentiu-se estranha novamente e imagens de sua mãe e ela no carro azul apareceram em sua cabeça.

“Sua vida poderia ser de um jeito ou de outro! Qual escolheria?” A cartomante anunciou.

“Eu já escolhi!”

“Mas quando foi o momento? Quando você escolheu?” A cartomante insistiu.

As imagens apareceram de novo como um filme. Agora ela estava em um cruzamento discutindo com sua mãe sobre qual caminho seguir.

“Vou virar à esquerda! Se não gosta, vá à pé.”

“Se virar à direita, vai ter uma carreira!...”

Mãe e filha estavam em desacordo que, certamente, não faria Donna mudar de ideia. Infelizmente, a cartomante não pensava assim. “E se tudo mudasse? E se virasse à direita? Vire à direita e mude o mundo!”

“Pare com isso!” Donna retrucou. Algo estava em suas costas e ela percebeu. “O que é isso? O que tem nas minhas costas?” Imediatamente sua mente ficou confusa, fazendo-a voltar ao momento de sua decisão e, concordando com sua mãe, virando à direita.

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Era Véspera de Natal e Donna Noble estava em um pub comemorando com suas amigas, afinal, ela foi recém-promovida à assistente pessoal de Jival Chowdry. Alguém entrou no pub gritando feito um louco, mas empolgado.

“Venham e vejam! Olhem para o céu! É uma estrela! É uma estrela de Natal!”

Todos se levantaram e foram para fora. Claro que Donna percebeu que não era uma estrela de Natal de verdade. Algo dentro dela dizia isso. Principalmente quando essa “estrela” começou a atacar as pessoas. Donna sentiu um impulso e começou a correr em direção ao Tâmisa. Viu quando um canhão derrubou a “estrela”, que parecia uma enorme teia em sua visão, causando muitos estragos. Chegando ao Tâmisa, um soldado falava pela rádio sobre uma enorme aranha vermelha e que “ele” explodiu a base. Donna viu um corpo coberto sendo levado na maca e ouviu o soldado dizer que o Doutor está morto! Bom, Donna não o conhecia, mas algo lhe dizia que ele era importante.

Donna caminhava lentamente para longe da confusão enquanto que uma mulher loira corria em direção a ela. “O que aconteceu? O que acharam? Acharam alguém?” Ela perguntava desesperadamente.

“Eu não sei. Chamaram-no de Doutor ou algo assim.” Donna respondeu.

“Onde ele está?”

“Levaram ele embora. Ele está morto.” Quando respondeu, a expressão da loira mudou e Donna percebeu que se tratava de alguém sim importante, o suficiente para arrasar o coração daquela jovem loira. “Lamento! Você o conhecia? Quer dizer, não disseram o nome dele. Poderia ser qualquer doutor.”

“Vim de tão longe!” A loira disse tristemente.

“Poderia ser qualquer um.”

“Qual é o seu nome?”

“Donna. E você?”

“Oh, eu estava só... passando por aqui. Nem deveria estar aqui. Isso está errado!” Ela estava olhando as costas de Donna. “Isso está tão errado! Perdão, o que foi isso, Donna?”

“Por que olhou para as minhas costas?”

“Não olhei!”

“Sim, você olhou! E continua olhando. Está olhando agora.” Donna virou a cabeça para tentar olhar também. “O que foi? O que tem aqui? Tem algo nas minhas costas?...” Quando Donna virou de volta, a jovem loira tinha sumido misteriosamente.

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“Você não pode me despedir! Sou sua assistente pessoal!” Donna gritava para todo mundo ouvir.

“Não precisa fazer uma cena! Acalme-se e poderemos conversar.” Disse o chefe de Donna.

“Oh, irei fazer uma cena, na frente de um tribunal. E a primeira coisa que direi é ‘mãos bobas’!”

No meio da discussão, um tremor ocorreu e todos correram para ver o que era. “É como um terremoto!” Alguém gritou. Donna estava apenas preocupada com sua demissão.

Enquanto Donna arrumava suas coisas para ir embora, todos os outros estavam ao redor da televisão assistindo a um noticiário importante. Era sobre o desaparecimento do principal hospital de Londres. Muitos disseram que a misteriosa chuva ‘abduziu’ o hospital. Donna não estava nem ligando para isso, apenas resmungava.

“Chega Donna, mostre algum respeito! Há 2.000 pessoas naquele hospital. E estão desaparecidas!” Seu ex-chefe gritou.

“Vou mostrar um desaparecimento! Obrigada por nada!” Gritou de volta.

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Agora Donna assistia o noticiário com seu avô. Dessa vez o Hospital Royal Hope estava de volta. Havia apenas um sobrevivente e ele falava de rinocerontes falantes.

“Rinocerontes?”

“Rinocerontes podem ser aliens!” O nome do avô de Donna era Wilfred e ele acreditava imensamente em aliens. Para ele, aquela confusão toda era causava por aliens que querem dominar a Terra.

Donna não sabia o porquê, mas ela não estava feliz. Não por causa da demissão, nem das tragédias que estavam acontecendo. Mas ela sentiu-se como se faltasse alguma coisa, ou alguém, em sua vida. Sentia um vazio que não conseguia explicar.

Ela pegou seu casaco e saiu para caminhar um pouco, a fim de pensar e meditar sobre sua vida inútil. Durante a caminhada, Donna viu um clarão que vinha do beco logo em frente. Por esse beco saiu uma pessoa correndo, surpreendendo Donna por ser a mesma mulher que vira meses atrás.

“Nossa, você está bem?!?” Donna perguntou. “O que foi isso? Fogos de artifícios ou...?”

“Eu não sei. Eu estava só... caminhando! Isso é estranho!” A mulher loira respondeu.

“Você é aquela da véspera de Natal. Encontrei você na cidade.”

“Donna, não é?”

“Qual era seu nome?”

“Como está? Parece ótima. O que tem feito?” A loira perguntava com um sorriso no rosto e um olhar para as costas de Donna.

“Você continua fazendo isso, olhando para as minhas costas. As pessoas fazem isso.”

“Que tipo de pessoas?”

“Pessoas nas ruas. Estranhos. Eu os vejo às vezes, me encarando! Eu procuro, mas não encontro nada!” Donna sentia-se desconfortável enquanto falava.

“O que vai fazer no Natal?” A loira de repente perguntou.

“O que eu vou fazer quando?”

“Próximo Natal. Algum plano?”

“Eu não sei! Está muito longe ainda! Por quê?”

“Apenas acho que deveria sair. Você e sua família. Não fiquem em Londres... Só deixem a cidade.”

Aquela mulher continuava sendo um mistério para Donna. “Para quê?”

“Férias de Natal?”

“Não posso pagar uma viagem.”

“Tem aquele bilhete de rifa.”

Como ela soube disso? Donna pensou.

“Primeiro prêmio. Férias de fim de semana luxuosas. Use-o, Donna Noble.”

O quê? Ela também sabe meu sobrenome? Donna pensou de novo. “Por que não me diz seu nome?” A loira ficou calada. “Eu acho que você deveria me deixar em paz!”


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