Não é o fim, é apenas o começo! – 1ª temp. escrita por Srta Poirot


Capítulo 22
Planeta dos Mortos


Notas iniciais do capítulo

Segunda parte do especial! Algo está vindo... E o buraco de minhoca está envolvido.



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Um alarme começou a soar na TARDIS. “Oh-oh, tem algo de errado acontecendo, e adivinha onde?”

“Doutor, o DPR deveria emitir esse som?”

“Sim, quando ele recebe um sinal. Mas é um sinal muito estranho.” Ele encostou o DPR no ouvido para ouvi-lo melhor.

“Você pode desligar essa coisa! Está fazendo muito barulho!” A mulher da frente resmungou mais alto.

O Doutor se virou para ela. “Desculpe, como é o seu nome?”

“Christina.” Ela respondeu calmamente.

“Christina, segure firme! Rose, segure firme também!”

Neste momento, o ônibus começou a balançar violentamente, jogando todos para o lado e forçando-os a se segurarem mais forte.

“Certo. Então, o buraco de minhoca. Estávamos no lugar errado, na hora errada. Foi apenas um acidente.”

“Algo... algo está vindo. Junto com o vento, brilhando. E é... a morte. A morte está vindo!”

“Nós todos vamos sair! Eu lhes prometo! Vou levá-los para casa!” Garantiu o Doutor.

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Em Londres...

UNIT chega ao local.

“Capitã, eu sou o Inspetor-Detetive McMillan...” O detetive ia dizendo para a capitã da UNIT.

“Esvazie a área, obrigada.” Interrompeu a Capitã.

“Sim, mas eu estava aqui quando... a coisa... o ônibus com a...”

“Eu li o relatório. Agora, deixe a área! Pandovski, tire estes homens daqui.” Ordenou a capitã.

“Há uma pessoa no ônibus... Ela é minha!” O detetive gritou para que a Capitã ouvisse. Ele foi contido pelos guardas da UNIT.

“Guardem o perímetro, fiquem de prontidão.” A Capitã ordenou e os soldados ficaram preparados. “Mantenham-se alertas! Qualquer atividade hostil, atirem para matar.”

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“Aqui está!” Disseram os dois rapazes levando tábuas retiradas de dentro do ônibus. Do lado de fora, encontravam-se apenas o Doutor, Christina e os dois rapazes.

“Isso, meus garotos! Podemos colocar um material entre o ônibus e o buraco, como esteiras, e reverter o processo!” O Doutor ia explicando.

“Vamos esvaziar os pneus, só um pouco. Divide mais o peso do ônibus para dar mais aderência.” Opinou Christina.

“Oh, boa ideia!” Elogiou o Doutor.

“Já passei pelo deserto de Kalahari.” Ela respondeu.

“É, mas aqueles pneus estão bem enterrados.” Disse Barclay.

“Então comece a cavar.” Disse Christina.

“Com o quê?” Perguntou o Doutor.

“Com isso!” Então Christina retirou uma pá portátil de dentro de sua pesada mochila.

O Doutor pegou a pá e entregou ao Barclay que imediatamente foi começar a cavar. “Tem mais alguma coisa aí?” Questionou o Doutor enquanto ela vasculhava a mochila.

“Use isso, pode ajudar a tirar os bancos.” Christina entregou uma ferramenta ao Nathan e este foi fazer o serviço.

Alguns segundos depois, o Doutor foi ver Angela no banco do motorista. Ela teve dificuldades para dar a partida no ônibus, mas Rose estava lá para ajudá-la. Angela deu a partida, porém o ônibus não quis funcionar.

“Oh, isso não parece nada bom.” Comentou o Doutor.

O Doutor, Rose e Christina foram olhar o motor e encontraram areia por todo o lugar.

“Será que alguém aqui entende de mecânica?” Perguntou Rose e Barclay logo se manifestou.

“Eu! Fiz um curso de 2 semanas em uma oficina. Não terminei, mas...”

“Mas você pode ir lá? Tente liberar o filtro de ar o mais rápido que puder.” Disse o Doutor. Ele acenou com a cabeça para Rose chamando-a para uma caminhada pelo deserto.

“Você acha que Carmen está certa? Sobre o buraco de minhoca estar ali de propósito?” Rose perguntou quando se juntou ao Doutor.

“Não sei, mas ela pareceu convincente.” Ele respondeu a ela de mãos dadas. “Todos os meus instintos dizem para deixarmos este planeta agora.”

“Você percebeu como Christina se encolheu quando ouviu as sirenes?”

“Que sirenes?”

“Você não percebeu mesmo as sirenes, não é?”

“É Londres, Rose! Tem sirenes por todo lado!” Quando o Doutor parou de falar, Christina apareceu ao lado dele.

“Você é o homem das respostas. Não vou te perder de vista.” Christina comentou.

“Seria mais fácil ter deixado a mochila.” O Doutor disse para Christina após alguns minutos de caminhada.

“Aonde eu vou, ela vai.”

“Uma mochila com uma pá e uma machadinha.” O Doutor retrucou.

“Eu tenho uma pergunta para você, Christina.” Rose começou a falar. “Você estava indo para muito longe e se assustou com as sirenes... Então, quem é você?”

“Vamos dizer que nós três somos os mais misteriosos. E agora, digam-me, vocês acham que conseguiremos sair daqui?”

Eles pararam de andar. “Sempre temos esperança. Principalmente Rose.” O Doutor afirmou.

“É Christina de Souza.” Ela estendeu a mão para eles. O Doutor a apertou seguido de Rose. “Para ser precisa: Senhora Christina de Souza.”

“Coincidência, pois eu sou um Senhor.”

“Sério? Senhor do quê?”

“É meio complicado.” O Doutor disse, não respondendo a pergunta.

“Não... Tem algo a mais em você. Aquele aparelho que estava carregando e o buraco de minhoca. É como se você já soubesse.” Vendo o Doutor e Rose ficarem desconfortáveis, Christina continuou falando. “E o modo como vocês dois andam por esse lugar, como se...”

“Como se o quê?” Indagou Rose.

“Como se não fossem...” Ela hesitou.

“Vamos lá! Vamos voltar, allons-y!” O Doutor interrompeu-a.

“Doutor, espera! O que é aquilo?” Rose perguntou apontando para o horizonte.

“Ah, não gosto nada disso.” Ele respondeu.

“É tempestade de areia? Deve estar a quilômetros de distância.”

“E se aproximando, Rose.”

“Se for uma tempestade de areia, como vocês acham, vai acabar conosco.” Disse Christina.

“É uma tempestade, mas quem disse que é de areia?”

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Quando chegaram no ônibus...

“Rose, você está com o seu celular?” Perguntou o Doutor.

“Sim.” Ela puxou do bolso o aparelho. “Sempre comigo.”

“Eu duvido que consiga um sinal. Estamos em outro planeta!” Duvidou Christina.

“É, mas eu dei uma melhorada no celular de Rose há muito tempo.” Respondeu o Doutor. “Agora, só preciso lembrar o número.” Ele discou um número no celular e pôs no viva-voz.

“Alô, Pizza Gerônimo.” Eles ouviram a voz responder.

“Gerônimo?!? Palavra legal... De novo! Ah! Sete, seis... não, seis, sete...” O Doutor discou outro número.

“Aqui é da UNIT. Por favor, selecione uma das seguintes opções...” Uma voz eletrônica falou.

“Oh, odeio essas coisas!” Resmungou o Doutor.

“Se você mantiver o ‘0’ pressionado passa direto para um atendente.” Angela deu a ideia enquanto a voz eletrônica continuava as instruções.

“Obrigado, Angela!”

“Atendimento UNIT, com qual departamento quer falar?” Falou uma voz feminina.

“Ouça, é o Doutor! Sou eu!”

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Em Londres...

Um soldado caminha até a Capitã levando um telefone. “Capitã! Ligação urgente, senhora, direto do quartel.”

“Quem é?” Perguntou a Capitã.

“É ele, senhora! É o Doutor!”

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No ônibus...

“Doutor, aqui é a Capitã Erisa Magambo. Se me permite dizer, senhor, é uma honra.” Falou a Capitã pelo telefone.

“Você bateu continência?”

“Não!” Mentiu a Capitã.

Rose se aproximou mais do celular. “Capitã Erisa! Senti sua falta! É sobre o ônibus.”

“Você a conhece?!?” Perguntou o Doutor à Rose.

“Sim, ela me ajudou com a Donna... Enfim, Capitã, você está no túnel, certo?”

“Sim, senhora! E onde vocês estão?”

“Você pode me chamar de Rose, Capitã!”

“Então é esse seu nome? É um prazer falar com você novamente, Rose!”

“Oh, eu sinto que ela bateu continência de novo. Capitã, nós estamos no ônibus.” Falou o Doutor. “Mas fora isso, nem tenho ideia, exceto que parece ser muito, muito perigoso.”

“Vimos um corpo aqui, houve mais alguma perda?”

“Não, mas estamos presos. Estou sem a TARDIS e preciso analisar esse buraco de minhoca.”

“Temos um conselheiro científico no local, Dr. Malcolm Taylor. Justamente o que você precisa, ele é um gênio!”

“Oh, será que é? Vamos conferir isso.”

Enquanto o Doutor esperava o Dr. Malcolm atender, os passageiros ouviam a conversa do outro da linha. ‘Você quer dizer... O Doutor, O Doutor?!?’, ‘Eu sei, todos nós sonhamos encontrar com ele um dia...’

“Eu estou ouvindo vocês!” O Doutor interrompeu por telefone. Rose sorriu com o que disseram.

“Olá, Doutor?” Falou, finalmente, o Dr. Malcolm.

“Sim, sou eu. Olá, Malcolm.”

Malcolm soltou mais risos de alegria e balbuciou sobre ter lido todos os arquivos do Doutor e alguns de Rose Tyler.

O Doutor quase se atrapalhou com a revelação e tentou se concentrar na situação. “Espere um pouco, vamos resolver logo esse buraco de minhoca. Malcolm, algo não faz sentido. Temos uma tempestade e um buraco de minhoca, e acho que há uma ligação. Preciso de uma análise completa deste buraco de minhoca, de tudo.” O Doutor explicou.

“Posso estar errado, mas conectei um integrador também. Assim, posso medir a assinatura de energia.”

“Não, não, não! Isso não vai funcionar...”

“Mas é extraordinário! Estou captando uma oscilação de 15 Malcolms por segundo...”

Malcolm e o Doutor começaram a discutir pelo telefone sobre a nova unidade de medida criada por Malcolm com seu próprio nome e só pararam quando Rose interrompeu.

“Ok, vocês dois, parem de discutir! Não interessa se Malcolm criou uma nova unidade ou não. Malcolm, continue sua teoria.” Disse Rose com voz autoritária.

“Mas Rose, o plano dele não vai funcionar. A medição de assinatura de energ...” Ele se interrompeu ao ver Rose lançando-lhe um olhar acusador. “Ok, Malcolm, continue dizendo o que você fez.”

“Certo. Eu programei o scanner para registrar o que eu não detectei e, então, inverter a imagem.”

“Você fez o quê?” O Doutor perguntou meio surpreso.

“Estou errado?”

“Não, Malcolm, isso é brilhante! Finalmente... Então você pode, realmente, medir o buraco de minhoca? Ok, eu admito, isso é genial.” O Doutor falou olhando para Rose que transmitia um sorriso que dizia: ‘Viu? Eu te avisei!’... “Agora, inicie uma avaliação completa da capacidade. Ligue-me quando conseguir.” O Doutor ficou de pé e procurou pelas outras pessoas no ônibus. “Alguém mais tem um celular?”

“Eu tenho!” Respondeu Barclay e entregou seu celular ao Doutor. Este imediatamente puxou sua chave de fenda sônica e começou a fazer uma atualização no aparelho.

“Você está pensando em vaguear lá fora de novo?” Questionou Rose ao Doutor.

“Preciso explorar mais. Sinto que deixei algo passar. No entanto, preciso que você fique aqui para mantermos comunicação, ok? Não pretendo demorar.” Ele lhe deu um beijo suave nos lábios e saiu do ônibus.

Christina estava de costas para eles, mas percebeu a fuga repentina do Doutor e não demorou em segui-lo. “Ei, espere! Eu vou com você!”

“Não precisa! Eu sei fazer isso sozinho. A propósito, você é a líder. Não deveria estar lá dentro... ahm... liderando?” Ele disse a ela.

“Eu te disse antes. Não vou te perder de vista.”

Eles caminharam pelo deserto o que pareceu quilômetros. O Doutor tirou algumas fotos para enviá-las a Malcolm até Christina tirá-lo de sua atenção. Ela ouviu um barulho estranho. “Doutor.” Ela o chamou apontando para o horizonte ao lado deles.

Uma criatura com aparência de uma mosca gigante e bípede estava lá apontando uma arma para eles e emitindo um som estranho. Sem perder tempo, o Doutor e Christina levantaram suas mãos ao verem a arma. A criatura continuava emitindo o som e, estranhamente, o Doutor fez um som parecido.

“Eu falei ‘espere’. Quando eu falo, geralmente obedecem.” Ele disse.

“Você fala a língua deles?”

“Falo todas as línguas.” Ele fez o barulho de novo. “Agora estou pedindo calma.”

A criatura fez um movimento na direção deles fazendo-os recuar. “Isso quer dizer ‘andem’” Disse Christina.

“Oh, você já aprendeu?”

Eles foram levados pela ‘mosca gigante’ até chegarem a uma nave quebrada no meio do deserto. ‘Eles devem ter caído aqui, como o nosso ônibus.’ O Doutor pensou.

“Oh, isso é bonito!” O Doutor admirou a nave ao entrarem nela. “Intacta deve ser magnífica! Uma nave ideal para ir ao espaço profundo!”

“Vou me lembrar disso na hora da tortura.” Resmungou Christina. “Ao menos vou ser torturada numa nave com ótimo design!”

Ao chegarem a um espaço da nave, eles encontraram outra criatura-mosca esperando por eles. As duas criaturas falaram entre si e depois com o Doutor e Christina.

*barulho de mosca*

“Oh, certo, bom, sim, olá!” O Doutor interagia com eles. “Estão usando um tradutor telepático. Podemos nos entender agora.” Sussurrou para Christina.

“Continuam ruídos para mim.” Ela disse a ele.

“Foi o que eu disse, eles podem nos entender. Mas não faz o contrário.”

*barulho de mosca*

“‘Vocês irão pagar pelos seus crimes, etc...” O Doutor ia traduzindo. “Vocês cometeram um ato de violência contra a raça Tritovore.’ Tritovores, eles são Tritovores. ‘Vocês vieram aqui no 200 para nos destruir.’ Desculpe, o que é o 200?”

“É o ônibus. Código 200. Eles querem dizer o ônibus.” Foi Christina que respondeu.

“Oh, não! Vejam só, acho que estão cometendo o mesmo erro que Christina. Por falar nisso, eu sou o Doutor e essa é Christina. Nós fomos puxados pelo buraco de minhoca. O 200 não é daquele jeito, normalmente. Está quebrado, assim como sua nave.” O Doutor contou-lhes.

*barulho de mosca*

“O que eles estão fazendo?” Perguntou Christina.

“Eles acreditaram em mim. Bem, eu tenho a cara de ser bem honesto.” Ele respondeu. “E o tradutor confirma que estou falando a verdade.” Acrescentou. “Acho que é mais pela cara.”

O Doutor contou às criaturas-moscas sobre a tempestade e constatou que eles estavam sem energia. Ele foi até o motor, o reativou e lançou uma sonda para investigar a tempestade.

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Após alguns minutos, o Doutor e Christina estavam sentados lado a lado assistindo imagens e informações de navegação a fim descobrir mais sobre o planeta.

“A Nebulosa de Escorpião.” O Doutor ia dizendo. “Estamos do outro lado do Universo. Justo o que você queria: ir para bem longe.” A tela mudou para a imagem de um planeta. “O Planeta San Helios.”

“Isso é outro planeta. Estamos em outro planeta!” Christina se admirava.

“Já faz um tempo.”

“Eu sei, mas vê-lo desse jeito... é maravilhoso!”

*barulho de mosca*

“Os Tritovores vieram para negociar com San Helios. População de 100 bilhões. Muito material descartado para eles absorverem.” O Doutor explicou.

“Material descartado, o que quer dizer?”

“Eles se alimentam do que os outros deixam para trás. Se reparar bem, até que é natural. Eles são moscas.”

“Encantador. Lembre-me de nunca beijá-los.”

Em seguida, eles viram imagens da cidade de San Helios, quando Christina perguntou. “Esse seu título... Senhor do quê, exatamente?”

“Do Tempo. Eu sou de uma raça chamada Senhores do Tempo.”

“Você é um alienígena?” Christina perguntou impressionada.

“Sim, mas você não precisa me beijar. Eu acharia melhor que não.”

“E quanto à Rose? A mulher que veio com você? Ela é uma ‘Senhora do Tempo’?”

“Não, na verdade não. Ela é humana... mais ou menos.”

*barulho de mosca*

“Ele estão dizendo que estamos na Cidade de San Helios. E essas imagens são da cidade no ano passado... Não pode ser!” O Doutor explicou e se agachou para pegar um punhado de areia. “Sabia que tinha algo na areia.”

“Então, onde foi parar a cidade?”

“A cidade, os oceanos, as montanhas, a vida selvagem e 100 bilhões de pessoas transformados em areia. Todas aquelas vozes na mente de Carmen. Ela estava ouvindo a morte deles.” O Doutor deduzia e deixou a areia cair de sua mão.

“Tem areia em meu cabelo. Isso é gente morta! Oh, que nojo! Oh!” Christina resmungou.

“Alguma coisa destruiu San Helios.” O Doutor estava distraído nos seus pensamentos quando o celular tocou. “Malcolm, não me dê más notícias!”

“Oh, você adivinhou! São más notícias! É o buraco de minhoca, Doutor, está ficando maior!”

O Doutor fez uma expressão de dor com a notícia.

“Já passou de 100 Bernards e eu nem inventei um nome para isso ainda!”

“Como é que pode estar crescendo?” O Doutor quis saber.

“Bem, é por isso que liguei. Você vai descobrir se eu bem te conheço, senhor! A circunferência chegou a 6,5 km e aumentando. Ah, e a Capitã quer saber se esse buraco de minhoca representa algum perigo para o planeta!”

“Oh, desculpe Malcolm. Outra chamada, tenho que ir.” O Doutor desligou o telefone sem respondê-lo e atendeu a outra ligação. “Sim? Rose, que bom ouvir sua voz!”

“Doutor, colocamos as tábuas nos pneus, mas...” Rose hesitou em dizer.

“O que houve?”

“Tentamos ligar o ônibus, mas acabou o combustível. O tanque está vazio. O ônibus não vai mexer, mesmo que consertemos os pneus.”

‘É minha culpa! É tudo minha culpa!’ O Doutor ouviu pelo telefone Angela se queixar.

“Não, não é, Angela!” Houve uma pausa até Rose voltar a falar. “Doutor... Eu sinto muito. Onde você está?... Você vai voltar logo?”

“Rose, continue mantendo todos calmos. Eu vou achar uma solução para isso, eu prometo.” Ele desligou o telefone.

Christina o observou ficar sério e ia perguntar o que Rose havia dito, mas foi interrompida por um pequeno alarme.

*barulho de mosca*

“É a sonda. Chegou na tempestade.”

*barulho de mosca*

“O que ele está dizendo agora?” Perguntou Christina.

“Não é uma tempestade.” Ele traduziu.

No painel, surgiram imagens vindas da sonda. Constataram que era um enorme enxame de criaturas metálicas gigantes parecidas com insetos. Bilhões deles. A imagem desapareceu.

“Ah, perdemos a sonda! Tudo neste planeta é devorado!” Comentou o Doutor.

“Quão longe está aquele enxame?” Christina quis saber.

“Centenas de quilômetros, mas nessa velocidade devem chegar aqui em 20 minutos.”

*barulho de mosca*

“Não! Eles não estão atrás de nós. Eles querem o buraco de minhoca.” O Doutor respondeu às moscas.

“Eles estão indo para a Terra!” Percebeu Christina.

Continua...


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