Só fiquei olhando para ele (Zeus), com muita, muita vontade de rir. Mas me segurei.

– Filha. – Ele disse entrando.

– Roupa legal! – Disse Nico. Olhei para ele, em censura.

– Tive que me vesti assim para poder vir ate aqui sem avisarem vocês. Queria vir de um jeito normal.

– Logico, muito normal. – Eu murmurei.

– Vou direto ao assunto. – Ele disse mais serio do que estava antes. Tirou uma mini bolsa dourada de dentro da roupa. – Aqui estão as perolas. E se amanha, não estiver no acampamento...

– Nós estaremos. – Eu respondi, destacando o ‘’nós’’.

Abri o bolsa, lá estavam as perolas... Mas havia faltado uma perola.

– Ei! – Falei. – Falta uma!

– Achei que já estavam com o resto. - Ele falou.

– Ual! Ele é um deus, e errou. – Nico disse.

– Cala a boca Di Angelo. – Eu falei. Nico não percebia a besteira que estava fazendo?

Zeus o lançou um olhar de desprezo.

– Afrodite ira trazer então. – Depois de falar isso, se virou para Nico. – Coloque uma camisa.

Ao falar isso, ele saiu pela porta, e a bateu com muita força. Ele tentando ser normal, não é normal. Qual a necessidade disso?

Nico e eu ficamos olhando para a porta.

– Afrodite? Serio? – Eu perguntei a Nico.

– Sim. – Ele respondeu com um suspiro sonhador.

– HM. – Falei e me deitei na cama.

Nico subiu na cama, e me deu um beijo.

– Está com ciúmes? – Ele disse.

– Porque eu estaria?

– Porque você gosta de mim?

– Convencido. – E ao falar isso, o beijei.

Sentimos um cheiro forte, mas bom, de perfume, e paramos o beijo. Nico parecia um drogado por causa do cheiro, chegava até a babar.

Logo depois, uma mulher aparecera em nossa frente, ela era bonita. Não, bonita não, ela era absurdamente linda.

– Oi meus lindinhos! – Ela falou, e logo após surgiu um batom rosa bem chamativo em uma das mãos, e na outra, um daqueles espelhos portáteis, e retocou o batom.

Enquanto eu e Nico ficamos a encarando. Ate que ela olhou para mim.

– Você deve ser a fofinha da Thalia. – Disse ela, sorrindo para mim.

– Sim, sou Thalia, mas, por favor, sem o fofinha.

– Desculpe-me fofinha.

Senti uma imensa vontade de socar a cara daquela deusa irritante, mas contive a vontade. Nico estava babando, a olhando, e ela sorria pra ele.

– Nico, - Eu disse irritada. – vai lá embaixo na recepção ver se esta tudo certo.

Ele nem se mexeu.

– VAI LÁ AGORA!

Ele pareceu acordar de um transe, olhou para mim e depois para Afrodite, e depois foi.

– Bom... – Disse ela, tirando a perola de uma bolsa que não estava com ela antes. – Aqui está.

– Obrigada. – Peguei a perola.

– Gostaria de falar com você, e foi ótimo ter mandado Nico descer.

– Pode falar senhora.

– Oh! Senhora não, por favor! Estou parecendo estar velha?

– Na-não. –Respondi. Ela era meio... Doida.

– Voltando ao assunto. É sobre você e Nico.

– O que tem? – Fiquei curiosa.

– Vocês não podem ficar juntos. Já esta programado, Nico terá outro amor, e se você estiver com ele, poderá se machucar. – Quando ela disse isso, a fiquei encarando. – Não precisa responder, preciso ir. Mas pense no que falei. Até logo flor.

O que ela quis dizer com isso?

Ela se evaporou deixando um aroma de perfume francês.