O Que Vem Depois da Esperança? escrita por Bianca Bittencourt


Capítulo 15
Capítulo 15 - O Passado Sempre da as Caras.


Notas iniciais do capítulo

Sorry não ter postado ontem eu esqueci de avisar que com a minha volta as aulas como bixo do ensino médio estava me ocupando, agora vou postar quando puder queridos, mas pode não ser todo dia...Espero que gostem desse capítulo, escrevi duas vezes! Quando acabei de escrever o pc deu pau e reiniciou, apagando tudo :'( Mas eu refiz para vcs!



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As duas ultimas semanas se passaram bem lentamente, estava cada vez mais insuportável ficar deitada, quita em uma cama de hospital já que isso me lembrava os péssimos dias depois do massacre, sobre os cuidados da Coin no 13, só resisti pelo meu filho. Mas hoje finalmente era o dia de minha alta, Alice estava na escola e Peeta iria pega-la e logo em seguida vir para cá. Finalmente iria para casa com a minha família, claro, sob algumas restrições mas ainda assim era minha antiga vida.

As coisas melhoraram um pouco depois que nossos hospedes foram em bora, não que eu não gostasse deles, com exessão de Gale, eu até queria que ficassem mas só estavam dando ao Peeta mais com o que se preocupar, e eu era a única que poderia se importar verdadeiramente com ele, mas como eu estava incapacitada...

Eu teria que tomar uma série de remédios e não poderia fazer esforços físicos, do tipo que exigissem mais esforço que pentear o cabelo, mas estava me sentindo melhor a sentada na cama do quarto com uma pequena mala com as minhas poucas coisas. Sentia tanta falto da Alice, minha princesinha, sentia falta de contar-lhe histórias a noite, penteá-la de manhã, das caçadas, apesar de afastar esse pesamento no maior parte do tempo já que não as faria novamente tão cedo.

O Ginecologista me avaliou com uns cinco meses, eu tinha descoberto com mais de três, e isso não me espantou, eu não percebi porque meu ciclo menstrual nunca foi dos mais regulares, e como sempre tomava pílula não menstruava mesmo. Minha barriga já estava levemente elevada o que voltava a me assustar mas de pois de tanto tempo só eu e ele, que aliás Alice tinha razão, era menino ( e ela não parava de falar nele , tenho certeza que ela esperava mais por ele do que eu ), já estava me acostumando.

Meu estado foi declarado estável ontem, e finalmente minha alta veio hoje. Peeta estaria aqui no meu quarto logo então trancei meu cabelo como antigamente e me levantei, pela primeira vez não para fazer mais exames, estava finalmente indo para minha casa, na vila dos vitoriosos, que na verdade agora se chama vila branca, sinalizando a paz e o estado que ela ficava no natal. Mal estou de pé e Alice entra no quanto se agarrando a minha cintura.

–Cuidado filha -Diz Peeta com um sorriso no rosto, como sempre se mantendo firme para que eu pudesse me apoiar nele, não que eu achasse isso justo eu não queria sobrecarrega-lo, mas eu precisava dele, precisava me apoiar nele.

–Assim você vai derrabar a mamãe! - Completo e a abraço em seguida, queria poder pega-la mas sabia que não podia.

Meu marido pega o maleta de minha mão e a carrega para mim.

–Não precisa disso querido, eu consigo carregar. -Digo

–Eu não tenho problema nenhum com isso, é serio não me incomodo! Até gosto de te ajudar meu amor. - Ele responde.

–Está bem. Vamos?

Eu saio da sala e eles me seguem, Alice já me passou antes mesmo de sairmos do hospital, mas isso é óbvio! Na garagem ela entrou no banco de trás do carro, nunca tivemos um, nem nunca precisamos de um, mas nas atuais circunstancias... O pai dela abriu a porta para mim, esperou eu entrar me deu calmamente a maleta no meu colo e fechou a porta para mim, eu me limitei a sorrir.

Quando chegamos em casa estava tudo exatamente igual, apenas bem mais limpo, e o jardim estava até mais bonito como se Peeta tivesse tentado deixar tudo melhor na nossa casa para minha volta, e sei que tentou. Logo que entro vou em direção as escadas, que são o meu trauma menor nas atuais circunstâncias, porém logo quando começo a subir sinto o peso da maleta e como estou mais fraca.

Como eu iria criar dois filhos assim? Perdi toda disposição e agilidade, como depois do meu julgamento, era como se tivesse perdido a vontade de viver, mas eu não podia simplesmente jogar tudo em cima do Peeta, até porque ele tinha que trabalhar, eramos ricos graça a desgraça dos jogos mas não trabalhar era um luxo do qual Peeta não gostava.

Eu não podia deixar de cuidar dos meus filhos como a minha mãe fez, eu tinha que voltar a viver normalmente, eu tinha que melhorar pelos meus filhos, eu devia isso a eles, é a obrigação minima de uma mãe! Não faria com eles o que minha mãe fez comigo de modo algum, muito menos jogaria tudo para cima do homem que eu amo. Nunca poderia fazer uma coisa dessas mas eu sabia que também não podia determinar o que seria de mim sem pensar no meu bebê.

Se eu voltasse a minha antiga rotina poderia dar problema para meu filho, e se eu não fizesse isso eu poderia entrar em depressão e perder o direito de cria-lo, tudo que eu podia fazer se resumia a NADA!


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