Amor Cumplice escrita por Bia chan


Capítulo 13
Dante e suas ideias


Notas iniciais do capítulo

Olá e um Feliz Natal e Ano Novo também

Bom não tenho muito a dizer além de aproveitem ^^



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** Dias Atuais**

Dante... – Consegui dizer após algum tempo o observando sem acreditar.

– Ninha, quanto tempo, você está diferente – Ele levantou e me abraçou.

– Não é ótimo meu pardal, poder vê-lo novamente?

– É... – Tentei sustentar um sorriso e parece que a convenceu – Mas como você conseguiu acha-lo? Ele sumiu depois da nossa quase fuga.

– Bom, quando você demorou a voltar naquele fim de semana o Dante foi lá em casa e disse que vocês estavam querendo fugir, para viverem juntos, porque aqui você não conseguia mais ficar com tantos problemas e também contou que vocês foram assaltados enquanto iam até o terminal de ônibus, e que se machucou, ele disse que levou você até o hospital e tomou conta de você porque eu não podia ir, e ele me disse que na segunda você estaria de volta e deixou esse número para caso precisássemos de algo, e quando você voltou estava tão arrependida com tudo que eu não falei do número para você, também nunca cheguei a ligar, mas como está tudo tão difícil eu achei que seria útil você ter alguém assim com você. – Ela deu um sorriso e fez um gesto para que eu me aproximasse. – Acho que eu já falei demais, vão almoçar. E meu pardal seja gentil com ele, foi muita gentileza ele ter vindo aqui nos ver.

– Claro vó. – Eu beijei sua testa e me virei para Dante – Vamos?

Ele se levantou e me ofereceu o braço e saímos juntos do quarto e não nos falamos até chegarmos a rua. Lá me soltei de seu braço e sai andando na frente dele.

– Nossa a encenação demorou a acabar. - Ele puxou meu braço.

– Não comece, você mais do que ninguém sabe que eu tenho motivos para te matar e que não fiz isso por respeito a minha avó.

– Você não tem pelo que me culpar, nunca teve, porque a sua desculpa era que eu havia te abandonado, mas eu não abandonei, sua avó tinha meu telefone era só ligar que eu apareceria, como sua avó fez antes de ontem, eu vim assim que pude, mas eu esperei e aquele telefone nunca tocou.

– E que tal a parte que eu fiquei presa três dias por sua causa? TRÊS DIAS DANTE! Você me deixou para morrer naquele museu.

– Você sabe que não tinha jeito, você seria pega de qualquer maneira o que eu fiz foi sair dali para poder pensar em como te tirar da cadeia, mas você foi levada para a pior delegacia da cidade...

– Então você fugiu. – Eu estava muito nervosa e agora nós discutíamos alto na rua, mas não haviam muitas pessoas na rua para ver.

– Não antes de pagar sua fiança, ou você acha que eles ti soltaram porque você estava chorando desesperada. Eu fui te soltar, mas o guarda disse que você estava muito abalada e cansada e que não queria ver ninguém. Então eu fui embora, resolvi te dar um tempo e sai da cidade.

– Por DOIS ANOS! Acho que você não calculou muito bem o tempo de recuperação que eu teria, você não sabe o que eu passei você realmente não sabe como eu chorei primeiro de raiva por tudo que aconteceu naquele fim de semana e depois eu chorei muito por ter sido abandonada, acho que eu estava até conformada, mas o que acontece. BUM você volta pra minha vida. – Algumas lágrimas desceram pelo meu rosto.

Ele ficou me olhando sem falar nada, depois pegou minha mão e me levou até o shopping.

– Vamos almoçar e depois eu dou uma desculpa para sua avó e vou embora, o que acha? – Ele procurava a praça de alimentação no mapa na entrada do shopping

– É lá em cima, no terceiro andar a praça de alimentação e você que sabe o que quer ou vai fazer da sua vida. – De novo sai andando na frente indo até o elevador e quando esse chegou subimos fomos almoçar em total silêncio. Dante pediu um hambúrguer, sua comida favorita e já que ele estava pagando eu pedi um balde de frango frito acompanhado de batatas fritas.

– E ai o que anda fazendo da vida? – Dante tentava puxar assunto.

– Estou trabalhando em uma lanchonete, aquela que íamos sempre e estou estudando em uma escola pública perto do centro.

– Interessante, e você não tem mais feito aqueles nossos trabalhos?

– Você acha que minha avó está no melhor hospital da cidade graças ao meu trabalho de garçonete e a aposentadoria dela?

– Sempre com a resposta na ponta da língua. – Ele sorriu, estava relaxado agora. Eu não podia deixar que ele se achasse o dono da situação. Mas ele já era o mais poderoso chefe daquela conversa. – Sei que talvez você não queira falar sobre isso, mas eu tenho um trabalho e recomendei seu nome para ele...

– Deu meu nome para um cliente sem meu consentimento, tinha que ser. Por isso que você veio, sempre com segundas intenções.

– Eu não vim por isso, eu nem ia te falar sobre o trabalho, pois o empregador já testou você e já está entrando em contado com você.

– Ah sim o cliente que me fez quase ser presa semana passada. Achei bem suspeito ele entrar em contato novamente e estranho ele ter meu número. Mas agora que estamos esclarecidos diga a ele que eu não quero saber de nenhum serviço que tenha o seu envolvimento.

– Mesmo que ele pague pelo que você ganha em seis meses?

– Nenhum trabalho pagaria por isso. Nem se eu assaltasse o Papa.

– Na verdade o roubo é de alguns volumes históricos num casarão aqui no centro, e calma eu sei que o você vai falar, eu também achei estranho, mas eu recebi o que foi combinado e acho que você também, então não há o que reclamar. Acho que ele deve ser meio pirado por oferecer muito dinheiro por cinco livros, mas estamos aí, enquanto houver dinheiro estamos aí.

– Sempre atrás de dinheiro, mas me fala porque eles te chamaram se o negócio é roubo?

– O sistema de segurança da casa é muito bom para um ladrão destravar sozinho, o sistema é muito bom para uma casa e o especial dela é que só percebemos onde estão os alarmes quando eles se ativam porque eles mechem a cada meia hora e eu estou estudando esse sistema a dois meses e ainda não achei uma sequência. Então é um super problema, mas acho que você pode resolver.

– Ah sim um super sistema que se move e eu posso resolver e me diga o porquê, estou achando essa história super interessante – Eu peguei seu refrigerante e tomei um gole.

– Porque a casa que temos que invadir, você já esteve dentro e o filho do dono está vindo para cá então disfarça por favor.

Antes que eu pudesse falar algo Tomás chegou por trás de mim e deu um beijo no meu pescoço.

– Você fugiu de mim essa manhã, posso saber o porquê? – Ele continuava com o rosto no meu cabelo.

– Eu deixei um bilhete para você dizendo que fui ver minha avó no hospital e lá tive uma surpresa da minha avó, uma visita de um velho amigo, esse aqui que você está vendo. – Eu me virei para Dante – Dante esse é meu colega de classe Tomás, Tomás esse é meu amigo de infância Dante.

Tomás se levantou e olhou Dante com um olhar mega ciumento do tipo cara possessivo e me fez suspirar. E pensar “O dia não tem como ficar pior, a não ser que eles briguem” O que eu não achei que fosse acontecer, mas tudo poderia acontecer...


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Notas finais do capítulo

Comentários :3

Beijos e até ano que vem =*