O Mistério da Deusa do Destino - Hiatus escrita por Vicky Black


Capítulo 6
Capítulo 06




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BOOM!

Isso foi a primeira coisa que Victória ouviu quando Fred, Jorge, Julia, Lily, Harry, Ron e Gina colocaram os pés no salão principal naquela manhã.

A primeira coisa que ela fez foi procurar os prováveis alvos. Hm... As cobrinhas estavam inteiras. Snape... Di Immortales! Era uma nuvem de sabão e água em cima de Severo Snape mesmo? Eles realmente levaram adiante a ideia de lhe lavar o cabelo.

Já a amada professora de DCAT estava com o aspecto de sapa, a cada vez que se mexia em sua cadeira, o som de seu peido ecoava pelo salão, gerando muitas risadas. E, para completar, soluços a impediam de falar.

Vic sorriu em direção aos garotos, aprovando as brincadeiras com um sorriso e aceno. Como já terminara seu café, ela se dirigia ao seu lugar favorito do castelo, a orla da floresta.

Os dias passaram em meio a brincadeiras e marotagens com Dolores Umbrigde e, às vezes, com Ranhoso Seboso e os sonserinos.

A cada dia, uma nova traquinagem. A professora de DCAT estava a ponto de explodir, o que divertia alunos, professores e Victória.

Porém, a época do recesso de fim de ano chegou e, com ele, o Natal. Os Weasley, Hermione, Harry, Julia e Lily iriam direto para A Toca. Vic, como combinado, iria apenas ao dia seguinte.

~ x ~

Novamente, os moradores e visitantes d'A Toca, isso incluía alguns membros da Ordem, irritavam e envergonhavam Carlinhos Weasley. O motivo? Simples, a convidada especial, Victória Couto.

Até Molly envergonhava o filho dizendo que ele finalmente se apaixonou por alguma garota descente, mesmo antes de conhecê-la.

Tudo bem, ele não negaria a si mesmo que sim, estava caindo de amores por aquela garota loira de passado obscuro, mas que nunca retirava um sorriso do rosto. É claro que não admitiria isso para ninguém, não ainda. Mas que tinha que se controlar cada vez que via para não agarrá-la, ah, isso sim.

Estavam todos no gramado enfeitiçado. A neve dava um ar especial ao cenário. Estava tudo calmo, calmo até demais.

Aparatações ouvidas, feitiços lançados, comensais, monstros e encapuzados surgiram.

Julia e Lily trocaram um olhar antes de pegarem suas armas e atacaram as benevolentes presentes.

Sem perder tempo, os membros da Ordem começaram a trocar feitiços com os comensais, os menores de idade os ajudavam.

Com um sorriso, os três seres encapuzados se afastaram deles e prepararam-se. A cada olhar deles, os comensais e monstros ficavam mais fortes e poderosos.

Uma das três benevolentes, Alecto, surgiu atrás de Julia para matá-la, mas foi destruída por uma lança certeira em seu peito.

Logo as outras duas viraram pó também. Victória tinha chegado.

Com essa aparição, os seres se distraíram tempo o suficiente para Vic surgir em frente a eles e os jogou longe.

Todos a olhavam. Ela tinha um olhar sério, a lança em sua mão indicava que não estava para brincadeiras e o sorriso irônico dava medo.

– Há quanto tempo garotos. - disse ela, sua voz estava carregada de ódio. - Sabia que não me surpreendi nem um pouco quando Elizabeth me disse que vocês nos traíram.

– Victória. - disse um dos três, Jhonatham. - Deveria estar no Brasil.

– Ah querido, eu deveria estar tanta coisa... Mas aqui vai uma ótima notícia, eu me formei. - ela sorriu e eles arregalaram os olhos.

– M-Mas n-não é-é p-possível! - Amélia disse assustada.

– É sim, querem ver? - perguntou a loira e, sem dar chance de resposta, os encarou raivosamente.

Não só os três, mas todos os comensais foram para os ares. Eles giravam e giravam, estavam tontos. Uma fada estava no ombro dela. Tinha cabelos amarelos, assim como seu vestido e sapatilha. Suas asas pareciam dois tornados. Ela sorria divertida.

Uma segunda fada apareceu, agora, no outro ombro. Ela tinha cabelos castanhos, vestido e sapatilhas verdes. Suas asas eram duas folhas.

Com a aparição dela, cada um dos bruxos no ar foi preso por vários galhos, presos ao chão.

– Bom, escutem bem, pois só falarei uma única vez. - ela estava à frente do terceiro e último encapuzado, Jonas, o mandante do ataque. - A partir de agora, todo e qualquer ser que possuir marca negra e estiver pretendendo fazer algum mal àqueles que aqui estão, serão mandados de volta para onde vieram. E vocês três, traidores da nossa magia, estão condenados à perda de seus poderes. Que o ritual se complete.

Duas finas auras surgiram em volta da loira fazendo um pequeno corte nas palmas de suas mãos, absorvendo o sangue derramado. Logo após isso, todos eles sumiram.

– O que, em nome de Merlin, foi isso? – perguntou Remo Lupin. – Como, por Merlin, você conseguiu fazer essas coisas?

– Magia antiga, ensinada no Instituto Brasileiro de Magia Guaramirim. – começou a explicar enquanto fechava os cortes. – Os três monstros eram Benevolentes, criaturas da mitologia Grega. Mas, sugiro nos acomodarmos antes que eu comece a explicar tudo, a história é meio longa.

Mesmo a contra gosto, todos se sentaram e se acomodaram no jardim.

– Vocês realmente querem saber o que aconteceu aqui? Como eu fiz aquilo? – perguntou ela. – Para isso, terão que ouvir minha história.

– É claro! – disseram os gêmeos impressionados.

– O que aconteceu, querida? Conte-nos. – pediu Molly, uma vez que estavam apenas os Weasley, os quatro estudantes convidados, Remo, Tonks e Sirius.

– Pois bem... – ela deu um profundo suspiro. – Sirius, pode sair de sua forma animaga.

– Como você soube? – um cão negro voltava a sua forma humana surpreso, assim como todos.

– Sabendo. – ela deu um sorriso de canto. – Com o passar do tempo, tendo a vida que tive, aprendi a reconhecer qualquer tipo de magia à distância, mas vamos lá.

A loira sentou-se a frente de todos, com ambas as fadas em seus ombros. Com um forte suspiro, pôs-se a explicar.

– Todos aqui já ouviram falar dos deuses gregos e que eles existem, certo? – perguntou Vic, ao que todos assentiram. – Pois bem, sou filha de um deus Grego com uma seguidora de Voldemort, mas como nenhum dos dois me queriam e minha “mãe” não conseguiu me matar durante a gestação, eu nasci e fui abandonada numa floresta do Brasil. Lá, conhecido Angel, uma fênix branca que “cuidou” de mim. Aos quatro anos minha mãe me procurou, ao que parece meus poderes de semideusa e bruxa interessavam Voldemort. Durante seis meses eles tentaram de tudo para me tornar uma comensal. Até que, um dia, minha magia Elemental resolveu agir. Na época, já sabia que era uma bruxa e uma semideusa diferente, Angel tinha me falado e iniciado meu treinamento.

“Então, nesse dia, eu simplesmente demoli aquele lugar e voltei para minha ‘casa’ na floresta. Os seis anos, cansada da minha recusa de estudo, Elizabeth mandou alguém do Instituto Brasileiro de Magia Guaramirim atrás de mim, precisava controlar meus poderes antes que fizesse algo errado.”.

Ela brincava com as duas fadinhas, sem olhar para ninguém. Sabia que se encarasse alguém, desabaria. Eram muitas emoções.

– Enfim... Fui para o Instituto, onde me descobri Elemental completa e perita em rituais e encantamentos complexos, porém, minha magia elemental era muito instável, motivo pelo qual, aos setes anos, me submeti ao um ritual perigoso onde criei receptáculos para cada elemento meu, minhas fadas. – seis fadas a circularam, além das duas já vistas. – Flyer, minha fada do Ar.

A fadinha loira com asas de tornados ficou a frente de todas e fez uma leve reverência.

– Flora, minha fada da Terra. – Vic sorriu para a pequena fadinha de vestido verde.

Assim como a outra, a pequenina se curvou perante os bruxos que as encaravam abismados.

– Glacis, minha fada d’Água. – uma terceira criaturinha se apresentou.

A fadinha tinha cabelos azuis, um vestido branco com gotas azuis e uma sapatilha de gelo. Suas asas eram dois flocos de neve. Repetiu a reverência das suas “irmãs”.

– Flamma, minha fada do Fogo. – uma quarta fada apareceu.

Ela tinha longos cabelos vermelhos, seu vestido parecia pegar fogo e sua sapatilha era a representação de uma chama. Assim como o resto, Flamma tinha asas em forma de fogo.

– Lux, minha fada da Luz. – só faltava uma fada agora.

Lux tinha cabelos, vestido e sapatilhas brancas. Suas asas eram tão brilhosas que não se via uma forma.

– E Dark, minha fada das Trevas.

A última fada tinha longos cabelos negros, um vestido preto com manchas roxas e sapatilhas roxas. Suas asas eram normais, mas totalmente roxas com pingos de preto. Ao contrário do esperado, entre as seis fadas, o sorriso de Dark para Vic era o mais amoroso.

– Na mesma época que as criei, iniciei minha vida no mundo trouxa. Entrei numa escola de manhã e consegui um trabalho durante a noite. Nas tardes, eu estudava magia. Um pouco antes do verão, tive um sonho. Para semideuses, sonhos, às vezes, são proféticos. Eu teria que ficar até o fim do verão no Acampamento Meio-Sangue, lugar para onde todos os filhos de deuses com mortais devem ficar para aprenderem a se defender de monstros e a controlar seus poderes. Foi o que fiz e foi assim que conheci Julia e Lily. – as duas a olharam incrédula. – Julia, uma semideusa de Apolo e Lily, filha de um filho de Poseidon com uma filha de Atena, ambas também bruxas.

– Elas duas e você... São... Metade deusas e metade bruxas? – perguntou Tonks tentando assimilar tudo.

– Sim. – quem respondeu foi Lily. – Mas não eram para descobrir Vic!

– Eram sim Lily. Os três mundos devem se unir se quisermos acabar com essa guerra. – ela estava séria.

– Três mundos?

– Sim. Eles não deixaram os trouxas ou mortais ilesos. – disse ela tensa. – Essa é minha missão como semideusa e como maga. Fazer a junção entre os três mundos e proteger os escolhidos.

– Os escolhidos? – perguntou Harry, ele não estava gostando daquele assunto.

– Escolhidos para quê? – Mione e sua curiosidade.

– Oito escolhidos, entre semideuses, bruxos e magos, serão essenciais e terão grande participação na guerra, é meu dever protegê-los até a hora da decisão deles. – Lux e Dark estavam ao seu lado, as demais, em seu ombro.

Um barulho surgiu há alguns metros de onde eles estavam fazendo todos apontarem suas varinhas para lá, menos Vic. Carlinhos, que estava já próximo da loira, tinha uma mão em seu braço, caso fosse necessário coloca-la atrás dele. Esse gesto não foi despercebido pelos visitantes e por Vic.

– Hey, calma! Viemos em paz! – disse um garoto se aproximando.

– Só queremos falar com a loira ai. – disse a garota.

– E quem são vocês? – perguntou Artur.

– Sou Anne, amiga da Vic.

– James, namorado da loira.


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