Depois que o sol nasceu, Beatriz foi a primeira a acordar. Foi ao banheiro, lavou o rosto e fez sua higiene. Assim que todos estavam bem acordados, Thami perguntou para os gregos :

– Vocês tem certeza que querer vir ? Vai ser perigoso.

–Por isso mesmo, se vai ser perigoso nós podemos ajudar a derrotar Porfírion – disse Ramon.

– Sim, é claro. Mas... os gigantes só podem ser mortos se os deuses e semideuses trabalharem juntos. – comentou Feh – E... ao que me parece, nós não temos um entre nós. A não ser que eu alguém esteja mentindo.

Thami olhou para seus amigos

– Ela está certa.

– Pelo que me lembro... a dona morte, mais conhecida por Tânatos, disse para provarmos que somos dignos, resgatando Jason – Gus olhou para eles – Se a gente resgatá-lo, quem sabe os deuses nos ajudem a derrotar o grandalhão.

– Supondo que você esteja certo irmão, como vamos chegar até São Francisco? – Lucas olhou para Gus.

– Ah, isso não vai ser difícil – Beatriz falou calmamente – Vamos pegar o trem.

– Claro, o trem. Mas...alguém tem dinheiro ? – Feh indagou

– Tânatos nos deixou duas malas, com dinheiro mortal, alguns dracmas e alguns denários romanos – disse Ramon.

– Pois bem, já que temos tudo em mão, vamos salvar um filho de Zeus – disse Beatriz.

Ela, Fernanda e Ramon guiaram os romanos pelas ruas de Nova York, pegaram alguns trens, e depois de muitas horas chegaram em São Fracisco. Aquela cidade despertava memórias nos gregos, já que sua amiga Annabeth tinha ido passar um tempo com seu pai ali antes de voltar ao acampamento e ir com Leo, Jason e Piper para Nova Roma encontrar Percy, seu namorado. Mas a missão falhou, ela e Percy morreram e seu sangue foi oferecido a Gaia, Piper e Leo foram mortos pelos gigantes que voltaram do Tártaro, Hazel e Frank morreram lutando contra uma orda de inimigos. Mas Jason, o único herói que sobreviveu, estava sendo mantido refém pelo Gigante Porfírion, o anti-Zeus, no alto do monte Tam. Ele só não havia morrido ainda, porque Zeus lhe dava forças, mas todo dia Porfírion o deixava cada vez mais perto da morte. Eles tinham que ajudar Thami, Lucas e Gus a salvá-lo.

– Agora é tarde para voltar atrás – disse Gus olhando para os amigos – Vamos matar o grandalhão.

Eles subiram até o topo e o que encontraram não foi nada agradável. Jason estava no meio de ruínas, cheio de cortes e coberto de sangue, não estava morto, graças a Zeus. Gus e Lucas correram até ele, mas antes que chegassem perto foram lançados para longe por uma enorme mão. Thami correu até eles, Fernanda, Beatriz e Ramon pegaram suas armas e foram para cima do gigante. Lucas se levantou com dificuldade e pegou seu arco, preparou uma flecha explosiva e atirou na barriga de Porfírion. Thami olhou preocupada para ele e depois para o namorado.

– Eu estou bem, não se preocupe – disse Gus – Vamos atrair a atenção do grandão e você resgata Jason.

– Certo. Cuidado, amor – disse Thami.

Gus pegou seu arco e atirou duas flechas no peito do gigante. Gritou e atirou mais flechas para chamar sua atenção. Enquanto isso os gregos lutavam como se fossem uma equipe a anos, atacavam e recuavam, tomando cuidado com as flechas de Gus. Até que uma flecha sônica se cravou na testa do gigante, e Gus recebeu muita atenção.

– Venha seu bebêzão, tente me pegar – gritou para Porfírion.

Porfírion foi atrás dele, mas Gus era ágil, atacava os braços do gigante e logo depois rolava por entre suas pernas, espetava a panturrilha e dava a volta no gigante. Gus olhou para os amigos e disse :

– Vão ajudar ou não ?

Mas antes que eles se movessem, Jason, que já estava sem as correntes e se movendo normalmente, deu um grito e jogou sua lança na direção do gigante. Gus teve que ser mais ágil e desviar dela. Quando a lança atingiu a barriga de Porfírion, um raio atravessou o teto e carbonizou o gigante.

– Finalmente, a dias que quero fazer isso – disse ele calmamente e sorriu para seus amigos romanos – Que saudades de vocês. Não imaginei que viessem me buscar.

Gus, Thami e Lucas correram e abraçaram seu amigo.