Tu Eres Mi Vida escrita por Bia Rodrigues


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey! Vocês dever estar muito bravos pela minha demora, eu entendo, mas até o meio de abril eu estou meio enrolada.

Fiz esse capítulo as pressas, sério, nunca escrevi um capítulo tão rápido. Me desculpem se tiver algum erro ortográfico :D

Quero agradecer aos reviews, infelizmente não tive como responder, juro que respondo :D

Espero que gostem :D



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Pov’s Violetta

–Como sabia que eu estava na festa? –Perguntei novamente, com um pouco mais de raiva na voz.

–Por que a pergunta? –Ele perguntou.

–Não é obvio? Se eu perguntei eu quero a resposta. –Eu disse brava.

–Tecnicamente você fez duas perguntas, então, qual resposta você quer? –Ele perguntou. Detesto quando as pessoas enrolam para responder minhas perguntas, principalmente nesse caso, já que está claro que o Leon está escondendo algo.

–Dá para me responder? –Eu perguntei e Leon abaixou a cabeça.

–Eu respondo, mas é que você provavelmente vai ficar brava, e vai pensar besteira e....-Eu o interrompi.

–Diz logo! –Gritei, por sorte era de madrugada e as poucas pessoas que estavam na rua era bêbados piores que eu, naquele momento. Apenas havia um grupo de pessoas normais que passavam por ali, me encaram e depois voltaram a conversar.

–Então, é uma história bem engraçada, foi hoje à tarde, o dia estava lindo não é? –Leon começou a falar coisas sem sentido e eu estava prestes a esmurrar seu peito.

–Quer saber? Não vai me contar? Tudo bem. Mas eu não vou ficar aqui feito uma idiota enquanto você me enrola. –Eu disse me afastando, eu sabia que Leon iria atrás de mim.

É como uma psicologia reversa, eu sabia que ele iria atrás de mim se achasse que eu estava brava, quer dizer, eu estava brava, porém eu ainda estava sobe o efeito da bebida, ou seja, não era uma boa ideia sair sozinha pelas ruas.

–Vilu! Espera. –Leon gritou e veio correndo atrás de mim. Homens são previsíveis, nós o entendemos (Às vezes), o problema é fazer o homem nos entender.

–Me chamou? –Eu disse irônica.

–Para uma pessoa de um metro e sessenta e dois de altura até que você corre rápido. –Ele disse rindo, eu permaneci séria. –Oh, me desculpe, sei que não é hora para brincadeiras, mas eu queria descontrair um pouco.

–Oh Vargas....-Eu disse e ele fez uma careta, Leon odiava quando eu o chamava assim, ele dizia que era uma maneira estranha de chamar o namorado. –Se você não tivesse tentado me enrolar, talvez estaríamos bem agora. –Eu disse e ele soltou um pequeno riso e se aproximou.

–Hey baixinha! Você se irrita com muita facilidade. –Ele disse rindo e segurando em minha cintura. –É muito temperamental.

–O problema é meu, se eu sou estressada o problema é meu. –Eu respondi “despojando” um soco contra seu peito.

–Tecnicamente também é problema meu, ou se esqueceu de que você é minha namorada e sou eu que te “aguento”. – Ele disse em um sentido de brincadeira.

–Você que escolheu, me “aguentar”. –Eu disse baixinho.

–Escolhi, e essa foi a melhor escolha que eu podia ter feita. –Ele disse me roubando um selinho. –Vamos? Quero te levar para a sua Universidade, você precisa descansar.

–Não! Antes vai me explicar. Como sabia que eu estava na festa? E não me enrole, se fizer isso eu saio e não volto mais. –Eu disse, infelizmente minha voz saiu um tanto ameaçadora, e isso fez com que Leon engolisse em seco.

–Promete não ficar brava? –Ele perguntou.

–Não! Se você fez besteira eu vou ficar brava, e muito. –Eu disse e Leon soltou um pequeno riso.

–Foi a Anne, ela me disse. –Leon disse calmamente.

Okay. Sei que parece ridículo tanto mistério da parte do Leon, mas a Anne era tudo o que eu menos queria ouvir naquele momento. A Anne podia ser o que for, mas infelizmente eu me sentia ameaçada por ela, não que eu desconfiasse do Leon, mas a Anne tinha uma coisa que me dava uma sensação de medo.

Eu não gostava de Anne, não gostava dela perto do Leon, não gostava dela perto de mim, simplesmente detestava a presença dela, e Leon sabia. Creio que ele não quis me contar que foi a Anne, pois temia pela minha reação.

–Por favor, me diz que você não disse Anne. –Pedi.

–Me desculpe Vilu, mas foi a Anne que me cont.....-Eu o interrompi.

–E por que você “deu ouvidos” a ela? Pedi a você para não deixa-la se aproximar. –Eu disse gritando.

–Tudo bem. Eu já esperava essa reação. Primeiro não tem motivo para esse stress. Segundo ela me enviou uma mensagem. –Leon disse calmamente, provavelmente tentando me acalmar.

–E como ela tem o seu número? Você deu o seu número a ela? Deu Leon? Responde! –Gritei novamente, foi ai que percebi que talvez, só talvez, eu estivesse passando um pouco dos limites.

Afinal o que Anne poderia fazer? Roubar meu namorado, me humilhar, acabar comigo, dizer que eu sou uma fracassada, mostrar que ela conseguiu tudo o que sempre quis? Não, isso não iria acontecer, jamais.

–Não tenha medo dela, meu amor. Ela não pode com você. –Ele disse rindo. O Leon lê mente por acaso? Eu estava pensando justamente como seria perder tudo para Anne, e Leon vem e fala isso.

–Como ela conseguiu seu número? –Perguntei baixinho, Leon sorriu, e com o polegar acariciou minha bochecha pálida.

–Também não sei. Eu até pensei em bloqueá-la, porém se você decidir pirar outra vez e for a uma festa desse tipo, a Anne te avisa e eu vou socorrer. –Ele disse rindo.

–Vai bloqueá-la. –Eu disse dura, e Leon meio assustado assentiu.

–Já parou para pensar que ela pode ter pegado o meu número no seu celular. –Disse Leon.

–Impossível, meu celular tem senha. –Eu disse.

–Tudo bem então, desde que sua senha não seja “Leon123”. –Leon disse rindo e eu corei. -Fala sério. Sua senha é “Leon123”? –Ele perguntou rindo e eu fechei a cara.

–Claro que não.......minha senha é “Leon12345”. –Eu disse a ultima parte baixinho, porém ele pareceu ouvir, pois soltou uma gargalhada.

–Mude essa senha para “Leon-gatão-mexicano-amor-da-minha-vida”. –Leon disse e continuou rindo.

–Para! Não tem graça, eu estava sem criatividade e colocar “Violetta12345” iria ficar muito na cara. –Eu disse indignada.

–Claro, porque “Leon12345” ficou muito difícil. –Leon disse irônico, decidi ignorar.

–Podemos ir embora? –Perguntei.

–Com certeza. –Ele disse e me abraço de lado e assim caminhamos, muito, até chegar a minha universidade.

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–Obrigada por me trazer. –Falei apoiando meus braços em seus ombros.

–Foi um prazer. –Ele disse rindo, dei um rápido beijo nele, pois eu estava cansada, Leon queria mais, porém eu o impedi.

O campus estava praticamente vazio, de verdade, eu caminhei até meu quarto sem encontrar ninguém. Retirei meus saltos para não fazer barulho nos quartos abaixo do meu, adentrei meu quarto, eu necessitava de uma cama.

Porém antes de mergulhar no travesseiro, eu fui tomar banho. Deixei que a água fria percorresse sobre meu corpo, talvez assim, a possível dor de cabeça que viria de manhã fosse menor. Saí do banho e coloquei um pijama confortável, quando eu já iria me deitar, ouvi o soar do meu celular.

–Ótimo quem manda mensagem a essa hora da madrugada. –Pensei um pouco e: - Só pode ser o Leon.

Amor, cheguei inteiro aqui na universidade, só para avisar que está tudo bem, boa noite.

PS: Eu te amo.

Abri um pequeno sorriso. Eu deixei claro que Leon tinha que me avisar quando chegasse, parece meio possessivo, mas era bom saber que Leon estava bem.

–Agora, da licença, que Violetta Castillo precisa dormir durante umas 15 horas seguidas. –Falei sozinha e logo cochilei. Eu até poderia dizer “Vou colocar meu sono em dia” Mas se eu fizer isso, acordo só daqui a 15 anos.

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Pov’s Leon

Acordei bem disposto no domingo, impressionante o sábado passou tão rápido, sou a favor de aumentarem os dias de finais de semana. Por favor, sou um jovem adulto preguiçoso, preciso de mais tempo de descanso.

Espreguicei-me, e pude notar que estava sozinho no quarto, como quase sempre, Peter não ficava muito no quarto, duvido até que ele tenha dormido lá. Eu até que gostava, pois podia ficar livre, escutando música alta, e fazendo o que eu quisesse.

–O que vou fazer hoje? –Eu disse em voz alta, porém sozinho. Violetta iria estudar, ela até iria sair comigo, mas cancelou enquanto voltávamos para a Universidade dela ontem.

Eram apenas nove da manhã, eu não tinha nada para fazer, espero a semana inteira pelo final de semana, e quando ele chega, não faço nada. –Eu poderia jogar futebol? Ah não, faço isso a semana toda.

Como sinto falta do Andres, do Marco, do, Maxi e do Broduey, com eles eu tinha o que fazer, podia ser a maior besteira do mundo, mas eu tinha o que fazer.

Revirei meu quarto, achei uns livros e revistas, foliei algum, mas não tinha nada de interessante, bufei impaciente. Me deitei ao contrário na cama, virado para cima. Liguei o som e comecei a escutar a programação de uma rádio interessante

–Hey brother, there's an endless road to rediscover

Hey sister, know the water's sweet

But blood is thicker.

10 minutos depois....

I came in like a wrecking ball. –Eu cantava pelo quarto, a Violetta que bebe e eu que fico louco, é tipo uma conexão, ela faz e eu sinto. Está bem, era domingo, bate aquela “depressão” por estar sozinho, e penso que no dia seguinte tem aula e tem treino.

Desliguei o rádio, porque senão as pessoas da Universidade iriam ficar reclamando, e hoje estou meio estressado, não quero brigar e nem discutir com ninguém.

Meu celular começou a tocar, o número era desconhecido, mesmo assim atendi. Um grande erro, assim que ouvi a voz do outro lado da linha, me veio um certo desespero, uma angústia, temi por mim e por Violetta.

–Hey Leoncito, adivinha que saiu da cadeia?


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Notas finais do capítulo

Tá muito ruim? Escrevi correndo, não queria deixa-lo sem capítulo :C, espero que tenham gostado, irei responder os comentário, perdão não tive tempo. Peço que comentem, e até logo :D