Thinking Out Loud

Férias de verão quem não gosta né? Eu estava adorando, enquanto Clove e Cato montavam o apartamento na Califórnia e meus pais viajavam okay, eles vivem em viagem, eu ficava aqui dentro de casa jogando vídeo-game.

Meu Deus do céu, Annie jogando vídeo-game?

Pois é, foi Finnick que me ensinou, era divertido e passava o tempo, Finnick e Cato não tinham feito as pazes totalmente, voltaram a se falar, antes de Cato ir para Califórnia bem, eles saiam, mas os dois tinham muita magoa um do outro.

Estava eu jogando Call Of Duty* enquanto ouvia uma música do Fall Out Boy, I Don’t Care, era a música preferida de Katniss deles.

Katniss havia se afastado um pouco, e eu sabia que isso tinha algo a ver com Gale, ele era muito possessivo às vezes, mas não era uma má pessoa.

Ouvi minha campainha tocar e pausei o jogo para ir abrir a porta.

–Olá querida. –Disse Finnick Odair parado em minha porta com seu sorriso completamente devastador, uma regata branca e calça jeans.

–Oi Finn. –Disse depois de finalmente parar de secá-lo. Ta eu ainda tenho uma queda por ele.

Talvez um precipício coisa básica.

–Então... Posso entrar? –Perguntou sorrindo e eu assenti dando espaço para ele. –Jogando pelo que eu vejo né? –Perguntou se jogando no meu sofá.

–Sim, é uma maneira de passar meu tempo né? –Me sentei ao lado dele.

–Podia passar ele lá em casa. –Murmurou, mas eu ouvi e corei.

–Então... –Fiz uma pausa e ele me encarou. –O que faz aqui? –Perguntei.

–Se quiser que eu vá embora só me falar.

–Não é isso. –Sorri.

–Vim te pedir uma coisa. –O que? Às vezes o Finnick tem umas coisas muito estranhas.

–E o que seria? –Perguntei intrigada.

Ele não respondeu, apenas avançou sobre meus lábios e me deitou no sofá, meu retribui o beijo que há tanto tempo desde que perdi minha virgindade queria, agarrei em volta do seu pescoço e ele parou de me beijar, Finnick me encarou e desceu os beijos para meu pescoço e colo.

–Finn... –Chamei e ele me olhou.

–Eu acho que não te dei uma primeira vez legal. –Sorriu para mim, não pude negar sorrir de volta.

(...)

Eu e Finnick estávamos deitados no meu quarto, fomos até lá depois de ficarmos um pouco no sofá nos beijando, enfim, estávamos ambos nus e posso dizer dessa vez ele foi bem mais carinhoso comigo.

–Entendeu o que eu vim fazer aqui? –Perguntou ele.

–Transar comigo? –Ele entrelaçou nossas mãos.

–Fazer amor com você é completamente diferente. –Sorriu do jeito que eu mais gostava.

–É... hum... Ah... –Ta eu não sabia o que fala.

–Namora comigo Annie? Por favor. –Falo beijando meu rosto.

Como eu poderia negar ninguém tinha sido tão fofo comigo como Finnick foi, e nós tivemos momentos tão bons ultimamente.

“Estávamos eu e Finnick vendo televisão, eu o obriguei a assistir Friends comigo, ele não gostava, preferia ver algo envolvido a investigação policial, mas eu queria e acabou.

Comecei a rir de uma piada boba que eles falaram e Finnick me encarava com um sorriso no rosto.

–Que foi? –Perguntei ainda rindo.

–O seu sorriso é muito bonito Annie. –Droga ele sabia que o dele era mais? Eu odiava quando ele sorria do jeito que estava fazendo agora para mim. –O que foi querida? –Falou e eu corei, como se eu já não estivesse corada antes né?

–Nada... –Falei e voltei a olhar para a televisão.

Senti Finnick chega bem do meu lado no sofá e ele beijou meu ombro e me abraçou e ai começou a tortura.

Ele começou a me fazer cócegas, e eu ria sem parar.

–Para! –Gritei, e ri ao mesmo tempo.

–Agora você vai rir de verdade. –Falou com um sorriso irônico.

Eu consegui sair dos braços dele com muita dificuldade devo de falar e comecei a correr feito uma retardada, e ele veio atrás de mim, o único problema é que estávamos na casa dele e eu só conhecia a sala.

Subi escadas e me meti dentro de um quarto, que parecia ser dele, pois tinha pôsteres de vídeo-game’s, várias fotos com os amigos uma que eu não gostei alias porque era com Glimmer.

–Annie... –Chamou ele abrindo a porta e eu voltei à realidade.

Finnick veio para cima de mim e me jogou na cama, e nem, pois a mão em mim, mas eu já ria sem parar.

–Cara... “Ele falou rindo e se deitando ao meu lado, assim me deu um beijo no rosto.”

–Annie. –Me chamou percebendo que eu não tinha respondido e olhava para cima estática lembrando aquela tarde. –Se não quiser... –Eu não deixei ele terminar e beijei ele.

Foi calmo diferente do beijo que tivemos na hora que... Okay, okay, parei.

–Você aceita então? –Perguntou sorrindo.

–Sim Finn. –Sorri para ele também.

Odeio quando a gente ta apaixonado e fica dando sorriso bobo para pessoa toda hora, mas é inevitável, e bonitinho.

–Por que demorou tanto para me responder? –Eu corei, ia falar o que para ele.

“Tava pensando na gente.”

E foi exatamente o que eu falei, me amaldiçoei depois disso, ele provavelmente ia rir da minha cara, mas ele não o fez.

–Pensando no que amor? –Meu coração bateu mais forte quando ele me chamou de amor.

–Nada demais. –Falei.

–Você fica com vergonha de tudo é normal assim mesmo? –Eu dei um tapa no braço dele.

–Finnick. –Falei me virando de costas para ele.

Ele me deu um beijo no ombro e depois um chupão no pescoço que eu gemi, sabe aqueles chupões que deixam marca? Então.

–Marcando território. –Falou ele e eu comecei a rir.

–Daqui a pouco vai fazer igual gato. –Ele começou a rir.

–Okay, se você prefere que eu mije em cima de você em vez de dar um chupão, vamos nessa.-Finnick tirou o lençol do corpo e ficou como veio ao mundo.

–Não. –Falei e tampei os olhos.

–Qual é? Você já viu tudo. -Disse no meu ouvido.

–Você é um idiota. –Falei rindo e ele me abraçou.

*Call Of Duty: Video-game de tiro em primeira pessoa lançado para Xbox 360, PS, Wii e Windows.