Anjos Guardiões escrita por Reid


Capítulo 16
Capítulo 16




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Marcela ficou sem jeito com o que Sarah disse. Sará que poderia ser verdade? Será que Sarah queria algo a mais, queria o que ela queria? Como ela queria beija-la, fazer o que elas tinham valer mais a pena ainda, mas como ela saberia, como?

Sarah adormeceu no peito de Marcela. Ela depois de dias, teve sonhos.

Ela estava sozinha, estava num castelo, as paredes douradas e as cortinas brilhavam como o sol poente. Estava tudo lindo. Logo ela viu o homem do sonho que ela tinha tido, deduziu que ele era seu pai. Ele usava uma coroa e falava com uns quatro homens trajados como Gregor e Felipe.

– Vocês tem que impedir eles de chegarem aqui, aja o que houver - ordenou o homem - matem a pequena se for preciso, mas ela não pode de jeito nenhum chegar aqui - concluiu.

O homem que era na verdade seu pai, estava querendo mata-la? Sarah não entendia o significado daquilo. Estava assustada. Ela nunca teve um pai, e quando descobre que tem um, ele quer mata-la? Isso não fazia sentido, não podia ser real.

Marcela sacudia a garota. Sarah não acordava. Todos estavam desesperados, e nada da menina acordar. Estavam com medo, o que tinha acontecido com ela?

Sarah acordou gritando. Seus olhos estavam arregalados. Marcela que estava em cima da garota não entendeu, mas tinha medo. Sarah não viu mais ninguém além da garota. Se tacou no colo da menina e chorava em desesperos, seu coração estava acelerado e sua pele fria.

Gregor não tinha reação, estava com receio. O que ela tinha visto nos sonhos?

Bruno se sentia estranho, pela primeira vez ele não podia fazer nada, nem ao menos abraçar Sarah, não sentia raiva por isso, ele não sabia de fato o que fazer, não sabia se seria bem vindo se fizesse algo, e preferiu não fazer nada, ficar parado como se não se importasse, talvez fosse melhor. O ruivo ainda gostava muito dela.

Marcela sentia a garota abraçada em seu pescoço, e segurou na suas costas. Tentava aperta-la o quanto podia. Odiava quando ela chorava, se sentia culpada e não evitava o sentimento de culpa. Ela devia protege-la, era sua missão, era seu dever e era o que o seu coração mandava ela fazer.

Sarah permanecia agarrada a Marcela.

– Ei, Sarah - disse Marcela - calma, estamos aqui, o que houve?

– Meu... meu pai quer me matar - disse Sarah chorando em prantos.

– Seu pai? Ele está a anos procurando por você, como iria querer te matar? - perguntou Felipe.

– Não sei, mas ele queria me matar - disse Sarah.

A garota contou o sonho.

– Mas, não tem como ser seu pai - disse Gregor - se fosse ele, ele teria te visto.

– Verdade, o sangue de sua família permite isso - completou Marcela.

Todos se entreolharam e Marcela tomou a frente.

– Vamos logo, se há alguém no lugar dele, temos que desmascara-lo e achar o verdadeiro - disse a garota.

Marcela segurou a mão de Sarah, deixou os garotos irem na frente.

– Meninos, esperem na próxima curva, vou falar um coisa com a Sarah, papo de garota - disse Marcela.

Os garotos foram andando e Marcela puxou Sarah pela mão pra ir andando atrás deles. Quando viraram na curva no corredor, Marcela empurrou Sarah contra a parede.

– Eu... eu não sei o que quis dizer com eu não lutar por você, mas estamos em meio a tanta confusão que... que eu não sei o que dizer, não sei o que você quer, mas sei que quero estar ao seu lado Sarah - disse a menina.

– Marcy, eu não quis te por em uma situação difícil, só queria que entendesse o que eu sinto por você e o que eu quero - disse a menina assumindo uma cor rosada nas bochechas - eu só quero que não me abandone, que esteja do meu lado, e que seja minha - disse Sarah, enquanto ficava na ponta dos pés e com os braços entorno do pescoço de Marcela.

– Você me deixou preocupada - disse Marcela enquanto pressionava o corpo de Sarah contra a parede - quando isso tudo acabar, seremos só você e eu, eu prometo - conclui Marcy.

Sarah sorriu, encostou a testa na de Marcela. Marcela passou o nariz no de Sarah e te deu um selinho.


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