Anjos Guardiões escrita por Reid


Capítulo 17
Capítulo 17




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Sarah ficou sem jeito, ela esperava a muito tempo por isso, sentiu seu coração acelerar e ficou sem chão, segurou na nuca da Marcela e acariciou com as pontas dos dedos seu seus cabelos. Marcela segurava na cintura de Sarah e sentia a respiração acelerada da garota.

– Melhor irmos - disse Sarah - eles estão nos esperando.

– Ah é, verdade - disse Marcela rindo.

Elas deram as mãos e saíram andando até os garotos. Sarah tinha um tom rosado e um sorriso imenso no rosto, o que fez Bruno desconfiar do que havia acontecido.

– Podemos ir agora? - perguntou Gregor.

– Podemos sim - disse Sarah.

Eles chegaram na entrada, estava repleta de guardas e todos muito bem armados e equipados. Gregor ficou chocado quando eles começaram a atacar o grupo com bombas de luz, mesmo sabendo que luz não os afetava. Eles lutaram.

Gregor fechou a barreira frontal de joelhos, utilizava o que podia de sua força, Felipe pulou por cima dele e lançou uma rajada de vento para frente, derrubando todos os soldados. Bruno avançou correndo atrás de Felipe. Sarah corria com Marcela de mãos dadas, e Gregor atrás, fechando a retaguarda. Chegando no saguã tiveram uma surpresa, uma legião de Perriots e guerreiros de luz que estavam aguardavam para mata-los. Sarah gelou, apertou a mão de Marcela, seus olhos estavam arregalados. A menina não sabia o que fazer. Sentia medo. Marcela agarrou a mão da menina, sentia a felicidade momentânea de te-la ao seu lado. Ela tinha medo de invocar seus poderes, não fazia isso a muito tempo, não queria errar, não podia. O poder dos guardiões, eles eram ao todo quatro. Felipe o ar. Gregor a terra. Lucas a água. Marcela era o fogo. Na última missão deles como guardiões, Lucas morreu. Foi pego por um Perriot, teve seu nariz tampado com a mão e a fumaça inalada. Aquela asquerosa e grudenta fumaça. Felipe e Lucas eram irmãos gêmeos, e Felipe antes da morte do irmão, era alegra, carismático e alto astral, depois se tornou mais fechado. Os guardiões eram escolhidos novamente só após a morte de todos os guardiões. Eles eram treinados juntos com os alunos normais e aos poucos, descobriam seus dons.

Gregor não hesitou, subiu uma muralha e travou as portas. Felipe batia um Perriot contra o outro, eles caiam no chão.

– Fica com o Bruno - disse Marcela para Sarah.

A garota correu e ficou ao lado de Bruno.

– Cuide dela! - gritou Marcela.

– Pode deixar - respondeu Bruno.

Marcela então virou, digamos que um pequeno demônio de fogo. Seus braços pegavam fogo do cotovelo até as mãos. Ela chutava a cara dos Perriots e queimava os soldados. Eles se contorciam e desmaiavam inconscientes. Felipe olhou para Marcela e Gregor percebeu o que tinha que fazer. O rapaz subiu uma parede aonde estavam Sarah e Bruno. Felipe girou o ar formando um redemoinho e Marcela disparou fogo, o ciclone de fogo baixou e queimou todos os soldados e Perriots. Sarah e Bruno estava abraçados, Sarah agarrada nas costas do amigo e Bruno segurando com força a arma em suas mãos. O fogo baixou, o trio havia destruído o exército. Sarah correu na direção de Marcela e a garota a pegou nos braços.

– Como vocês fizeram isso? - perguntou a garota.

– Nós somos os guardiões - disse Gregor - se o homem parecido com seu pai fosse seu pai, ele não teria tentado nos matar se fosse ele mesmo.

– Isso é... precisamos achar seu pai logo - disse Felipe olhando pra Sarah.

– Então vamos - disse Sarah.

– Precisamos ir juntos, se nos separarmos iremos, possivelmente, nos foder - disse Gregor.

– Nossa, que direto - disse Bruno - ok, vamos juntos então.

Os meninos seguiram juntos, com as meninas andando atrás e Gregor continuou na retaguarda. Marcela sabia o quão difícil seria para acharam o pai de Sarah rápido, mas sabia que precisavam fazer isso o quanto antes.

Sarah puxou Marcela e passou na frente dos meninos, foi seguindo nos corredores como se tivesse vivido a vida toda ali, ela seguia com confiança, Bruno não entendia a velocidade daqueles passos, eles corriam para acompanha-la.

Sarah não sabia porque estava fazendo aquele percurso, mas sua mente a guiava dentro daquele lugar. Sabia exatamente aonde ir, não entendia porque, mas seguia os seus instintos. Deram de cara com uma porta, ela estava trancada. O trio tentou o fogo, terra e ar, mas não conseguiam passar, não conseguiam quebrar aquela porta. Sarah também não sabia como passar, mas tinha uma ideia.

– Marcela - chamou Sarah.

– Oi - respondeu a menina.

– Me abraça - disse Sarah.

– Sarah, acho que isso não é hora - falou a garota.

– Anda logo e me abraça por favor - pediu Sarah.

Marcela chegou perto da menina e abraçou-a, Sarah estava fria, e Marcy sentia seu coração acelerando conforme ela ia apertando mais o corpo contra o dela. Sarah estava ficando vermelha, o corpo dela esquentava e ela passou as mãos pelo pescoço de Marcela. Sarah ficou de costas e Marcela segurou em sua cintura.

– Juntas - sussurrou Sarah.

– Juntas - repetiu Marcela.

Sarah estendeu as mãos e as fecho com força. A porta amassou e formou um amassado por onde eles conseguiriam entrar.

Todos ficaram surpresos, até mesmo Sarah. A garota abraçou Marcela e beijou sua bochecha.

– Juntas - disse a menina sorridente.

– Você conseguiu meu anjo - disse Marcela.

– Consegui porque estava comigo, eu só preciso de você comigo pra ter forças - disse completamente sem jeito e com o rosto em chamas de tão sem graça.

– Sarah... - disse Marcela sorrindo.

O grupo entrou na sala. O pai de Sarah estava preso em uma cadeira e amordaçado.


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