Anjos Guardiões escrita por Reid


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

desculpem pelo capítulo anterior ter sido curto, fiquei numa correria em casa mas prometo compensar vocês >.



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Sarah corou e apertou com força a mão de Marcela, a garota não sabia o que responder.

– Na realidade não estamos namorando - disse Marcela. A garota não sabia o que falar e achou que isso seria o mais apropriado para o momento, mas viu que talvez não tenha sido a melhor resposta.

Sarah soltou a mão de Marcela, ela queria que a menina tivesse dito que sim, para dar uma certeza para ela em algo, mas não havia sido assim, ela tinha negado e será que tudo que ela havia te dito tinha sido apenas da boca para fora? Ela estava desolada, queria chorar só para poder chorar uma vez em dias. Estava com saudade da mãe. Sua mãe... será que os Perriots tinham feito algo com ela? Ela não pensou nisso nos outros dias...

– Marcela - disse a garota.

– Sarah... - disse Marcy.

– Minha mãe... - tentou dizer Sarah - sabe... se ela... está bem? - perguntou ela.

– Podemos verificar - respondeu a outra garota - alguém se voluntaria?

– Eu vou - respondeu Felipe. Em seguida Gregor parou o carro, Felipe saiu pôs a mão na testa, e sumiu.

– O que ele vai fazer? - perguntou Sarah.

– Vai ver sua mãe - disse Gregor.

– Mas ele ta parado - disse Sarah.

– Marcy... - disse Gregor.

– Ele precisa relaxar e concentrar para poder se teleportar, digamos assim, ele reduz a velocidade do tempo em seu corpo, e corre, com talvez, o triplo da velocidade - tenta explicar Marcela.

Sarah concordou com a cabeça, e tentou achar Felipe, mas não o encontrou.

Marcela segurou a mão de Sarah, a garota olhou em seus olhos e Marcy derretia por dentro, sabia que precisava leva-la para seu pai, mas queria leva-la para longe, pra um lugar só delas.

– É aqui - disse Sarah - pare o carro, rápido!

Gregor obedeceu e parou o carro. Sarah desceu do carro passando no colo de Marcela, com quem estava abraçada, soltou sua mão e correu para uma árvore antiga.

– Aqui não tem portal - disse Gregor.

– Sarah, tem certeza? - perguntou Bruno.

– Tenho - conclui Sarah.

– Sarah... é só uma árvore - diz Marcela.

– Me dá uma faca - diz Sarah para Marcela.

Marcela entrega o canivete que carregava em sua calça. Sarah pega o canivete e retira a faca. Força a lâmina por cima de um galho retorcido. Sarah sabia que era ali, não sabia como sabia, mas via uma porta, e ela era nebulosa em sua visão, acreditava então ser do outro lado. Forçou a lâmina e retirou um pedaço da casca da árvore. Fazia desenhos que via em sua visão distorcida. Os desenhos formavam círculos e contornos como uma língua antiga, por mais que não soubesse o que estava fazendo, sabia o que significada, "sombras decididas pelo caos das luzes".

Todos observavam a garota enquanto ela decididamente talhava a árvore. Marcela não entendia, mas sabia que se a menina dizia que havia algo ali deveria ter.

O portal se abriu, todos caíram para trás sentados, Sarah tinha seus olhos arregalados. Ela havia aberto um portal antigo, que provavelmente se fecharia em estantes.

– Podemos entrar? Acho que isso não durará muito tempo - disse Sarah.

Gregor foi o primeiro, Bruno logo depois, Sarah e Marcela em seguida. Eles mal passaram e Sarah quebrou galho, já na outra dimensão. O portal se fechou.

– Agora podemos falar com Felipe? - perguntou Bruno.

Marcela puxou o cajado e o apontou para o chão. Uma onda negra cobriu o chão, e ouvimos a voz de Felipe.

– Alô - disse Felipe.

– Oi - disse Marcela rindo - já passamos, Sarah achou um portal bizarro.

– Essa menina é fenomenal, avisa que a mãe dela está bem, vou procurar vocês, vão para os campos seguros - falou Felipe.

– Ok - disse Marcela.

Marcela retirou a energia negra e eles seguiram andando. Bruno se mantinha com sua arma na mão. Ele esta nervoso.

Sarah sentia um tanto de medo, e não hesitou em segurar a mão de Marcela e aperta-la. A garota não sabia o que fazer e estava com medo do que estava por vir.

O medo estava justificado, os Pirriots estava à frente dos campos neutros, impedindo-os de ir para os campos seguros. Sabiam que a batalha devia começar, só não queriam que fosse aquela hora.


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